PROFESSOR CRUSH (II)

Um conto erótico de ClaudioNewgromont
Categoria: Homossexual
Contém 1552 palavras
Data: 04/10/2022 23:56:02
Assuntos: Gay, Homossexual

Depois que criei coragem e pedi um beijo, assim, na lata, ao meu professor gostoso da facul, e ele me deu o maior beijaço, que me rendeu uma bela gozada quando ele foi embora e entrei no meu apartamento... Depois de tudo isso, que já contei, passei um dia de contrastes emocionais: ora me sentia nas nuvens quando me lembrava daqueles lábios maravilhosos pressionando os meus, daquela boca linda dentro da minha, daquela língua louca misturada com a minha; ora me agoniava pelos próximos passos – como seria nossa relação na sala de aula, agora? Seria o começo de um relacionamento ou foi apenas uma ficada rápida?

Foi nessa agonia louca que passei o dia. Quando chegou à noite (parece que não chegaria nunca!), fui para a aula. Terminei me atrasando (coisa que eu detesto) e quando entrei na sala ele estava no meio de uma explicação lá. Ele parou, me olhou (um olhar a mim completamente indecifrável) e deu um boa noite cheio de entonação de ironia, como ele faz sempre com quem chega atrasado.

Eu, todo erradão, balbuciei umas desculpas inaudíveis e fui para uma carteira no canto da sala. Coração aos pulos, eu não escutava uma palavra do que ele falava. Eu focava na boca que tinha experimentado algumas horas antes e no volume discreto entre suas pernas, que eu queria experimentar um dia...

A aula terminou, ele juntou as coisas, conversou com um ou outro aluno, deu boa noite e saiu. Não percebi sequer um olhar diferenciado para mim. Entendi: tinha sido só uma ficadinha mesmo. Estava bom, também. Eu queria mais, óbvio, mas claro que aquele deus grego não iria me dar essa importância toda.

A semana foi passando e as coisas foram se normalizando. Eu fui me acalmando. Chegamos a trocar algumas palavras nos corredores ou na lanchonete, mas parecia que nada havia acontecido. Compreendi o recado e recolhi minhas fantasias e desejos. Uma ou outra punheta ainda tinha Cláudio como inspiração, mas também isso foi rareando. Até fiquei com outro carinha no final de semana, e foi legal.

Ontem, oito dias depois de nosso beijo, rolou outra carona. Eu estava no bendito ponto de ônibus, quando ele passou, parou o carro e me chamou. Meu coração só faltou parar de vez. Catei ele no chão e fui até o profe, procurando demonstrar sobriedade. Entrei e a conversa logo se estabeleceu, como da outra vez, a partir de assuntos gerais. Mas, com os antecedentes, as cartas já jogadas, eu me senti mais à vontade e parti para o ataque:

– Cláudio, eu tô a fim de tu, cara! Não vejo a hora de ultrapassar a fronteira do beijo...

Falei e senti o rosto pegando fogo, esperando a reação. Como sempre, veio na maior tranquilidade, mas não indiferença:

– Tudo bem, Raul. Também fiquei com muita vontade de você, depois do nosso beijo.

Infantilmente, bati palminha e dei um gritinho fresco. Logo quis me arrepender dessa presepada, mas o sorrisinho dele me deixou de boa. Notei que seu pacote estava maior. O meu, então, estava para romper a calça... Mas continuamos a conversar bobagens até chegar ao meu prédio. Não havia ficado muito claro para mim se aquela vontade era para ser satisfeita algum dia, indefinidamente, ou para aquela noite mesmo. Resolvi esperar.

Quando chegamos em frente ao prédio e ele estacionou, desligando o carro, tirando o cinto e abrindo a porta, compreendi que minha felicidade explodiria em minutos. Caralho, fiquei feliz demais!

No caminho até a entrada, os segundos sozinhos no elevador – aquele perfume penetrando pelas minhas narinas e o desejo imenso de agarrá-lo ali mesmo – não davam trégua ao meu coração disparado. Mas consegui me conter até conseguir fechar a porta, tremendo mais que tudo.

Enquanto passava a chave, ele se aproximou por trás de mim, e me abraçou. Nossa! Senti uma fraqueza nas pernas. Deixei-me ficar, de costas para ele, sentindo a dureza de seu pau pressionando minha bunda. Ele me deu uns cheirinhos no pescoço e aí me arrepiei geral; virei-me para ele e me pendurei em sua boca. Ele me imprensou contra a parede enquanto nos beijávamos e se esfregava com energia.

Assim mesmo, nos beijando e agarrados, fomos nos dirigindo para o quarto, onde começamos a nos despir. Nossas mãos, ao sentir a pele do outro, acariciavam e se crispavam levemente sobre nossos corpos. O tesão rescendia no ar. Até que ambos estávamos nus, nossas picas terrivelmente duras, e nós dois misturados num abraço intenso. Seu corpo lisinho, com poucos pelos; suas axilas completamente depiladas (a laser – ele me diria depois)... tudo isso foi me enlouquecendo...

Foi então que ele, gentilmente, foi me empurrando para a cama e se pôs sobre mim, voltando a me beijar. A seguir, foi deixando minha boca e a sua desceu novamente pelo meu pescoço e mamilos. Eu não estava acreditando! Ele iria me chupar?! Ai, será que eu aguentaria...?! Não tive muito tempo para conjecturas. Em segundos senti o molhado de sua língua envolvendo meu pau e sua boca o engolindo.

Eu gemia e gania de prazer, fazendo de tudo para não gozar. Mas ele sabia fazer direitinho. Sugava-me somente até o suportável, depois variava, enquanto eu retomava o poder sobre meu gozo. Em seguida, voltou a subir até minha boca e senti o gosto da minha rola na sua boca. Ele, então, foi erguendo o tronco e deixando-me entre suas pernas – em segundos estava sentado sobre mim. Minha rola roçava seu entre nádegas, ele rebolava os quadris sinuosamente.

Num desses movimentos pélvicos, ele subiu um pouco o corpo e foi baixando, encaixando a cabeça da minha pica no seu buraquinho... E foi sentando suavemente sobre meu pau. Eu sentia nitidamente minha rola penetrando seu cu, sentia suas rugas se abrindo e engolindo meu mastro. Nossa, cara, que delícia!

Ao chegar no final, quando suas nádegas estavam sobre minhas coxas, ele começou o sobe e desce que fazia minha pica entrar e sair. Ele também gemia tão gostosamente que aumentava ainda mais meu tesão, quando eu achava que isso não seria mais possível. Sua rola, duríssima, balançava-se em minha frente.

Em seguida, ele elevou o corpo, retirando-me de dentro, e deitou ao meu lado de costas. Entendi seu recado: subi em suas costas e minha rola já encontrou, espontaneamente, o caminho da caverna onde estivera até então. Passei a estocar com avidez, mordendo de leve sua nuca. Ele remexia a bunda, como a mastigar minha rola, e isso fez com que eu não conseguisse mais segurar e sentisse o prazer do gozo de aproximando e explodindo em fortes raios dentro daquele cu maravilhoso. Eu gania desesperadamente, enquanto ele pedia mais e mais pica, e ratificava que eu estava gozando lindamente.

Desabei sobre suas costas, arfando. Mas meu cu piscava descaradamente e eu precisava ser fodido imediatamente. Por isso, quando deitei ao seu lado e o beijei mais uma vez, sua mão se deslocou até minha bunda, acariciando-a, e os dedos descendo pelo rego, até chegar no cu, que ele ficou bolinando, enquanto nos beijávamos.

Libertando-se de meus lábios, dirigiu sua boca até minha bunda e sua língua começou a lubrificar minhas pregas e a penetrar meu buraquinho. Eu gemia e me arreganhava escrotamente a cada investida de sua língua.

– Ai, Cláudio... me fode, vai! Por favor...

Ele compreendeu o nível de minha ansiedade e se deitou sobre mim. O que eu senti ao perceber a cabeça de seu falo na minha porta de entrada... é indescritível. A técnica que ele utilizou, de ir me penetrando aos pouquinhos, entrando e saindo suavemente, é de enlouquecer de tesão qualquer um. Em pouco tempo senti-o inteiramente dentro de mim. Seus movimentos levavam-me às nuvens. Eu nunca me sentira tão bem, numa transa. Nunca um pênis me completara tão plenamente.

Então senti-o retirar-se de mim e deitar-se de costas – aquele mastro pulsante para cima. Imediatamente sentei-me sobre ele e prossegui a frenética movimentação. Foi aí que conheci a grande novidade da minha vida sexual: ele sentou-se, agarrou-me e me beijou, enquanto fazia movimentos com as coxas, que me elevavam e me baixavam sobre sua pica.

Nossos corpos suados e quentes estavam colados um no outro, da boca ao cu. Nossos gemidos eram uma sinfonia em completa sintonia. Até que ele acelerou em demasia os movimentos e pude sentir sua rola crescer dentro de mim, jatos percorrerem o corpo de seu falo e explodirem líquidos dentro de mim, enquanto ele me apertava freneticamente e rugia obscenidades maravilhosas...

Depois daquele orgasmo maravilhoso, sua pica deixou meu cu e seu líquido foi saindo aos borbotões, mas não nos largamos. Deitamo-nos abraçados e unidos, nossas pernas entrançadas; sentíamos nossas respirações apressadas, misturando nossos suores e perfumes. Em nossos rostos, a mais nítida expressão da felicidade.

Acordei no meio da madrugada, com um homem lindo, maravilhoso, competente e cheiroso, dormindo ao meu lado. Fiquei olhando para ele, com tanto carinho, que ele sentiu e também abriu os olhos. Sorrimo-nos e trocamos selinhos. Apertamo-nos de novo num abraço demorado e adormecemos outra vez, somente acordando com a luz do dia brincando em nossos corpos nus e semi-saciados.

Banho rápido, beijinhos trocados às pressas; café engolido também correndo, e saímos apressados. Ele tinha aula naquela manhã e eu, uma sessão de fotos, que – eu previa –seriam as mais luminosas e felizes de toda a minha breve carreira até então.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 26 estrelas.
Incentive ClaudioNewgromont a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil genérica

Uma das melhores postagens que leio aqui,nesse gênero . . . Reciprocidade total

Nota dez e três merecidas estrelas.

(rubilaser@yahoo.com )

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei o conto e a leveza de sua escrita...

Que professor é esse hein??? Bonito, gostoso, simpático, tesudo e que sabe o que quer.... Delícia!!!!!

0 0
Foto de perfil genérica

Que presente, fomos agraciados com um capitulo II tão raro isso. E como sempre perfeito, impecável. Despertando em nós um tesão maravilhoso com essas palavras tão bem colocadas. Definitivamente apaixonado pelos seus contos e sua forma de escrever. Obrigado.

0 0
Foto de perfil genérica

[ÇEXCELENTE CAPÍTULO, ASSIM VALE A PENA LER UM CONTO. A CDC ESTÁ CARENTE DE BONS CONTOS E ESSE É UM DELES. PARABÉNS. CONTINUE.

0 0
Foto de perfil de ClaudioNewgromont

Tenho dezenas assim, e só este mereceu tanto entusiasmo... Você ´´e mesmo estranho, Valtersó... rsrs

0 0

Listas em que este conto está presente

Amor de picas
Contos com temática gay.