Imprevisível, porém delicioso!

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Gay
Contém 2253 palavras
Data: 31/10/2022 18:59:34

Conversando com um amigo fiquei sabendo de algo muito entristecedor; um pai, pastor evangélico e líder de sua comunidade revoltou-se ao descobrir a homossexualidade do filho e expulsou-o de casa entre gritos e protestos da mãe que também é sua esposa; o rapaz aturdido entrou em desespero e segundo esse meu amigo tentou o suicídio que, graças, não vingou. Condoído com essa situação meu amigo deu guarida ao rapaz cujo nome é Daniel (em homenagem ao profeta bíblico), que acabou assumindo sua sexualidade, conquistando autoconfiança e independência. Fiquei muito feliz com o final da história e agradeci ao meu amigo por seu apoio ao rapaz.

Dias depois, em uma fria tarde de sexta-feira, saí de casa para uma caminhada e como sempre faço realizei exercícios de alongamento na praça que fica bem próximo de minha casa; estava finalizando o aquecimento que Joel, aquele mesmo meu amigo que me contara o fato deplorável, veio ao meu encontro acompanhado de um jovem possuidor de uma beleza encantadora. “Parceiro, quero lhe apresentar o Daniel …, lembra que falei sobre ele, não é?”, anunciou ele assim que chegou bem próximo. Confesso que fiquei embasbacado com a beleza do tal Daniel que tinha uma pele branca e suave ornada com lindos olhos castanhos, nariz pequeno, lábios finos que ostentavam um batom de tom róseo bem claro, cabelos encaracolados sobre os ombros e um corpo esbelto digno de um modelo de alta-costura.

Nos cumprimentamos e pude sentir a maciez de suas mãos e o brilho de seu olhar; ficamos conversando por alguns minutos e eu me esforçava em não ficar encarando o rosto de Daniel denunciando minha atração por sua beleza incomum. Assim que nos despedimos, segui para meu exercício e com o passar do tempo a imagem daquele rapaz permaneceu em minha mente. Tudo teria ficado nessa situação não fosse uma mensagem de whatsapp que recebi dias depois do próprio Daniel. “Oi! Sou eu, o Daniel! Nos conhecemos outro dia e nosso amigo comum me deu seu contato. Espero que possamos estreitar essa amizade, se você quiser, é claro!”, escreveu ele. Não perdi tempo em responder que teria o maior prazer em desfrutar de sua amizade a partir de então passamos a trocar mensagens quase que diariamente.

Na grande maioria delas eram memes, vídeos engraçados e algumas frases de efeito obtidas na internet; eu não apenas sinalizava tê-las recebido, como interagia com figurinhas e comentários sempre discretos e elogiosos. “Hoje tô tristinho. Precisava de um ombro amigo!”, escreveu ele em uma manhã com vários emojis de lágrimas. Escrevi que se quisesse conversar eu estaria a sua disposição. Imediatamente, ele perguntou se poderia vir até a minha casa e como eu estava sozinho respondi que o aguardaria; questão de poucos minutos depois, a campainha soou; fui recebê-lo no portão e entramos onde o conduzi para a cozinha já lhe oferecendo um café expresso. Daniel estava usando uma blusinha de malha bem decotada e uma calça de tecido brilhante cuja justeza enaltecia sua silhueta esbelta.

Durante nossa conversa ele lamuriou-se que tentara ir à sua antiga casa para ver sua mãe, mas que esta recusou-se a atendê-lo, pois seu pai estava presente e não seria aconselhável; o rapaz tinha os olhos marejados e a voz embargada numa clara demonstração de sua tristeza; peguei-o pelo braço e fomos para a sala onde nos sentamos nos sofá e eu me ofereci para abraçá-lo para demonstrar o afeto que ele parecia precisar desesperadamente. Com as pernas sobre o sofá cruzadas para trás, Daniel pousou sua cabeça em meu ombro e eu o envolvi com meus braços, sentindo o delicioso e sutil aroma de jasmim que sua pele exalava.

Em dado momento, ele levantou a cabeça e olhou para mim; o que veio a seguir deu-se de forma natural e sensível com ele trazendo seus lábios até os meus para que encerrássemos um beijo alvoroçado e repleto de uma lascívia descontrolada. Os beijos sucederam-se de maneira avassaladora assim como nossas mãos nos acariciando mutuamente; Daniel era tão esbelto que eu o apertava com cuidado temendo machucá-lo por conta de minha impetuosidade. Não consegui conter um gemido abafado pelos beijos no momento em que ele acariciou meu membro rijo por cima da bermuda e tive a certeza de que os acontecimentos a seguir não poderiam ser evitados. Das carícias manuais, Daniel ousou um pouco mais, abrindo minha bermuda e expondo minha piroca rija que ele manipulou carinhosamente antes de desvencilhar seus lábios dos meus para abocanhá-la com fervor concedendo-me uma mamada monumental que logo surtiu seu primeiro efeito com meus gemidos alucinados.

Daniel tinha uma boquinha gulosa e gostosa e sua mamada era delirante a ponto de me submeter a ele sem reações senão afagar seus cabelos; minha vontade era interromper aquela oralidade intensa e levá-lo para uma cama, tirar sua roupa e desfrutar de loucos momentos com ele; infelizmente eu também sabia que nosso tempo era escasso e que mais valia apenas aproveitar a situação do que perdê-la; algum tempo depois capitulei no gozo caudaloso enchendo a boquinha de Daniel com uma carga de sêmen que ele fez questão de reter e engolir. Em seguida ele levantou a cabeça, limpou os lábios com o dorso da mão e segurou meu rosto selando mais um beijo onde senti meu sabor em sua boca deliciosa.

Ficamos algum tempo naquela mesma posição até ele dizer que precisava ir, pois tinha compromissos. “E quando poderemos no ver novamente?”, a pergunta saltou de minha boca sem que eu pudesse, ou quisesse impedi-la. Daniel fitou meu rosto e sorriu beijando carinhosamente meus lábios, porém não respondeu preferindo manter-se enigmático. “Você deixou meu dia muito melhor, obrigado!”, escreveu ele em uma mensagem enviada algumas horas depois. A partir daquele dia, Daniel escasseou as mensagens, embora não parasse de enviá-las fazendo com que eu desconfiasse de um afastamento velado. Por conta disso enviei um escrito deixando-o a vontade para seguir com sua vida, pois não queria ser um empecilho, supondo que, provavelmente, ele pudesse estar de caso com alguém.

Dali em diante perdurou um silêncio de comunicação que me deixou intrigado, todavia não insisti em procurá-lo preferindo respeitar sua independência.

-Oi, tudo bom? O que você vai fazer amanhã de manhã? – perguntou Daniel assim que atendi sua ligação.

-Meu amor, sou um velho aposentado que faz bicos de vez em quando! – respondi com um tom brincalhão e suave – o que significa que não tenho nada em mente …, o que você quer de mim?

-Quero que você me leve para um lugar que possamos ficar sozinhos – respondeu ele sem titubear.

Não perdi tempo com firulas e já combinando de pegá-lo onde ele bem quisesse, afirmando ainda que conhecia um hotelzinho discreto. Acertamos de nos encontrarmos em uma rua paralela à praça onde eu praticava minhas atividades físicas e nos despedimos carinhosamente. Na manhã seguinte, Daniel entrou no carro usando uma camiseta regata e bermuda justíssima; sem rodeios parti para o hotel e a pegação com beijos já começou dentro do elevador.

No interior do quarto tiramos nossas roupas permitindo que eu apreciasse a nudez quase idílica de Daniel, cujas formas esbeltas eram tão insinuantes que despertavam o desejo de possuí-lo com carinho e sem pressa; tinha o peito destituído de pelos e os mamilos mostravam-se proeminentes, porém sem exageros, embora apresentassem uma provocação quase natural a saboreá-los intensamente; tinha ainda um lindo apêndice de uns catorze centímetros bem grossinho e assanhado de onde pendiam um par de bolas bem grandinhas, mas proporcionais ao conjunto da obra; finalizava com uma linda bundinha pequena e roliça lisinha e delicada que me deixou ainda mais doido de tesão.

Nos deitamos sobre a cama trocando muitos beijos e carícias e eu aproveitava para acariciar aquele corpinho sinuoso dotado de uma pele acetinada. “Nossa! Cê tem um bundão lindo, hein?”, comentou ele ao apalpar minhas nádegas. Eu sorri e agradeci enquanto retornávamos para mais beijos incendiários. Nos engalfinhamos em um meia nove com Daniel por cima de mim permitindo que eu saboreasse sua piroca depiladinha que já estava muito dura e pulsante. Foi um desfrute oral alucinante, em especial porque ele tinha uma linda boquinha quente e gulosa.

Ele se pôs de quatro sobre a cama e pediu que eu o enrabasse e o fiz não sem antes abrir suas pequenas nádegas para linguar seu cuzinho rosadinho e depilado arrancando gemidos e mais gemidos do meu suculento parceiro. Examinando o orifício tive a impressão de que ele estava bem fechado indicando que Daniel não costumava se enrabado com habitualidade o que me indicou que a tentativa poderia ser por demais dolorosa; e minha suspeita se comprovou quando dedei algumas vezes primeiro com um e depois com dois dedos fazendo o rapaz soltar gritinhos agudos. Voltei a linguar aquele cuzinho lindo ao mesmo tempo em que o masturbava com movimentos rápidos ouvindo Daniel gemer de tesão; prossegui até obter meu intento de fazê-lo gozar o que se deu em fartos jatos de esperma.

Enquanto descansávamos abraçadinhos expliquei a ele a razão de não tê-lo enrabado como desejava e já propondo um encontro para que isso se consumasse. “Mas, você promete isso? Que vai me fuder gostoso?”, perguntou ele sem esconder a sua ansiedade. Respondi que se tratava de algo mais que uma simples promessa e que ele não se arrependeria em esperar. Aproveitamos o resto da manhã com beijos e mais pegação, inclusive com direito a mais um meia nove bastante guloso. Na despedida perguntei a ele se a nossa próxima vez poderia ser em minha casa e nem precisei esperar por uma resposta quando vi o enorme sorriso que iluminou seu rosto; combinamos que eu entraria em contato.

Na semana seguinte, em uma manhã de quinta-feira, enviei uma mensagem a ele pedindo que ele viesse até mim. “Sim, tenho. Venha preparado para ser todinho meu!”, digitei em resposta quando ele perguntou se eu queria algo especial de sua parte. Em resposta ele me enviou muitos emojis de coração, beijos, piscadelas e sorrisos. Não demorou mais que quinze minutos para que a campainha soasse anunciando a sua chegada. Daniel vestia uma bermuda florida bem larga e uma camiseta branca de mangas curtas e trazia estampada em seu rosto toda a sua ansiedade por aquele momento. Nos beijamos muito antes de eu levá-lo para o quarto que ficava na garagem onde a cama que eu montara nos esperava.

Nos despimos e inicialmente ele se deitou de barriga para baixo permitindo que eu linguasse seu buraquinho sem rodeios; massageei suas nádegas com óleo de amêndoas e depois lancei mão de uma bisnaga de gel lubrificante untando o rego que ele próprio incumbira-se de manter exposto. Dei algumas dedadas antes de lambuzar meu pau com o gel e pedir que ele se mantivesse naquela posição enquanto eu o cobria com meu corpo guiando a piroca na direção do brioco. Os primeiros golpes foram incisivos, porém sem conseguirem seu intento.

Respirei fundo antes de arremeter com força fazendo minha glande irromper torando as pregas que lacearam impondo uma reação imediata de Daniel que soltou um grunhido agudo o que me obrigou a interromper o avanço. “Ahnnn! Argh! Não …, não para! Vai! Mete! Mete com vontade na tua putinha!”, balbuciou ele com a voz embargada quase suplicando. Tomei folego e prossegui enfiando a rola aos poucos até conseguir senti-la inteiramente dentro dele que tinha a respiração arfante. Aproveitando o momento para atenuar a dor, comecei a mordiscar seu pescoço e lamber sua orelha ao mesmo tempo em que dava início a uma sequência de golpes pélvicos erguendo minha cintura e depois projetando-a para baixo; não sei como isso aconteceu, mas depois de algum tempo fodendo o rabinho de Daniel percebi que suas reações não eram mais de dor, mas revelavam um prazer incontido.

A medida em que socava mantendo a intensidade inicial sentia o suor prorromper em meus poros gotejando sobre a pele branquinha de Daniel que também suava da mesma forma; nos esfregávamos como animais dominados pelo cio e eu não queria que aquele momento tivesse fim e pelos gemidos e suspiros de meu parceiro tinha a impressão de que também ele almejava o mesmo. Continuamos por muito tempo e eu cheguei e me surpreender com meu desempenho já que não era mais um jovem cheio de testosterona para queimar; seguimos por algum tempo até que um espasmo funcionou como um alerta de que meu gozo sobrevinha.

“Goza, meu macho gordinho! Enche o cuzinho da tua putinha com sua porra quentinha!”, murmurou ele quando lhe anunciei a chegada do meu clímax; atiçado pelas palavras doces de Daniel lancei mão de minhas parcas energia para desferir golpes ainda mais violentos até sentir um estertor seguido de contrações musculares involuntárias que culminaram em um gozo profuso e impetuoso; desfrutei da sensação dos jatos de esperma lançarem-se nas entranhas de Daniel que por sua vez gemia e soltava gritinhos de prazer. Nos minutos seguintes estávamos prostrados sobre a cama tomados por uma exaustão quase infinita em especial para mim que lançara mão de reservas de energia que sequer sabia existirem dentro de mim.

Pouco depois, Daniel me beijou longamente deu um salto da cama correndo para vestir-se alegando que tinha um compromisso inadiável. Nos despedimos na sala de estar e eu o levei até a porta. Dias depois, por intermédio de meu amigo fiquei sabendo que o pai decidira acolhê-lo de volta ao lar exigindo apenas que ele se comportasse desfrutando de uma vida dupla longe dos olhos da vizinhança, o que me fez concluir que jamais teria a oportunidade de estar com ele mais uma vez.

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Comentários

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Um misto de tesão, desejo puro e afetividade. Devo confessar que também sou muito atraído pelo poder da beleza e ousadia juvenil... Delícia de texto queridão! Sempre uma alegria ler seus contos.

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Seus comentários são sempre deliciosos de ler meu amigo querido! Obrigado!

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Como sempre, muito excitante, está sendo a razão das minhas muitas punhetas.

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Muito obrigado e sabe que isso me deixa cheio de orgulho meu querido!

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