Delírios e Desejos

Um conto erótico de Ana Atrevida
Categoria: Grupal
Contém 4175 palavras
Data: 27/10/2022 12:42:27

07 – DELÍRIOS E DESEJOS

Olá queridos, Sou a Ana. Ana Atrevida para os íntimos.

Aos que leram minha história desde o primeiro relato, sabem muito bem o que se passou em minha cabeça. Novas descobertas, novos prazeres e muita decepção.

Não consigo tirar da minha cabeça que depois de 22 anos vivendo com Pedro e sempre ouvindo que seu maior desejo era ver sua mulher tendo relação sexual com outro homem. E de tanto ele insistir eu ter aceitado realizar as fantasias. Sentindo minha vida mudar e minha cabeça ficar de pernas para o ar, acabei me envolvendo sexualmente com o André e não nego, confesso na verdade, sexualmente apaixonada por aquele negro, me entregava a ele em busca de prazeres que eu não imaginava serem possíveis. De fato comecei a me surpreender com toda a minha capacidade juro, não sabia que eu era capaz de tudo aquilo que fiz. Bom, como dizem, não se chora pelo leite derramado. A maior decepção que senti é saber que meu marido armou uma cilada para mim somente para realizar a tua maldita fantasia. Nunca imaginaria que ele vivendo comigo por tanto tempo, conhecendo bem a esposa que tem ser capaz de tão ardiloso plano somente em busca de realizar seu fetiche. Foi capaz de maquinar com aquele homem e me fazer envolver da forma que me envolvi. Não me senti traída, senti-me ultrajada. Havia muitas coisas ainda para explicar, uma delas é o que os quatro foram fazer no motel antes de tudo acontecer comigo. E também ainda falta esclarecer como os dois combinaram para me fazer acreditar que era um encontro para que nós conhecêssemos o André e saber se haveria interesse mútuo para que acabasse rolando o que de fato aconteceu. Eu sempre acreditando em tudo que meu falso marido e o inescrupuloso André me diziam. Pedro armou tudo e eu cai igual uma otária. Isto ainda eu precisava descobrir de fato, pois não tenho como provar que realmente aconteceu como minha cabeça esboça. Mas sinceramente eu passo a acreditar em tudo isto principalmente depois dos depoimentos da Laura.

O fato é que agora estou tentando desintoxicar minha mente desta sórdida história e como acabei de conhecer um casal muito gentil e como relatei no conto anterior, acabamos nos envolvendo na prainha. Foi uma loucura como tudo aconteceu e eu agora deitada na cama do hotel, logo após ter tomado um belo banho para tirar toda e qualquer sujeira que estava incrustrada em minha pele, penso no que rolou e não sei se me espanto ou se rio da situação.

Posso afirmar que qualquer pessoa que já tenha passado por situação idêntica deve ter sentido as emoções que senti e ainda sinto. Tem horas que me acho vulgar, outras me acho sensacional. É uma mistura de várias sensações.

Com estes pensamentos na mente, vejo as horas e me espanto. Tive tão pouco tempo para relaxar e já são 23:20. Carlos e Ana Cristina já devem estar me esperando. De um pulo revolvo minha mala e busco uma calcinha tanga, um vestidinho leve para noite e encontrei um pretinho de seda, alcinhas e as costas nuas. Vai servir. Vesti-me apressadamente, calcei umas sandálias e maquiei-me o mais rápido possível. Detesto fazer os outros esperarem por mim.

Tudo pronta, bolsinha de alça longa, documentos, dinheiro, cartões, batom, perfuminho e dois absorventes íntimos (não sei pra quê) e uma calcinha de reserva. Eu já estava pronta esperando os dois me chamarem.

Olho novamente no relógio e já se aproxima da meia-noite. Os dois não apareceram ainda. Pensei em chamar pelo celular mas achei melhor esperar. Quando já marcavam 00:15 no meu relógio, meu celular toca e Ana disse. Querida, desculpa a demora. Pode descer?

Tive duas sensações simultâneas. Uma foi de alívio pela demora dos dois e de terem chegado. Outra foi de incerteza se realmente estaria eu fazendo o certo, saindo com aquele casal novamente depois de ter feito sexo com os dois na prainha. De toda forma pronta e perfumada, lá fui eu e ao chegar ao saguão do hotel reparei que os dois estavam muito elegantes. Ana Cristina estava enfiada em um finíssimo vestido Champanhe bem colado ao corpo o que deixava seus seios evidenciados. Sua barriga quase negativa dava o contorno ao seu belo corpo, Sua bunda ficava totalmente empinada e duvido que Carlos não percebesse se algum homem a visse. Carlos estava vestindo uma calça larga de algodão palha, uma camisa também de algodão finíssimo de cor salmão e sapatos esportivos na cor café. Ao contraste a cor que sua pele adquiriu ele estava lindo mesmo, um gato como diria minha filha e um pão como diria minha mãe.

Sinceramente tive vontade de voltar para o quarto, pois me sentia muito simplória comparada aos dois. De toda forma era muito tarde para mudar isto agora. Aproximei-me de Ana Cristina e abraçando-a a saudei e logo em seguida fiz o mesmo com o Carlos.

De imediato rumamos para o carro que ocupavam e nem perguntei aonde iríamos. Deixei que me levassem. Rodamos pela cidade e paramos em um bar com música ao vivo.

Sentamos e adivinha qual a bebida que Carlos escolheu para nós três? Exatamente vodca, limão, gelo e soda limonada.

A noite (já madrugada) estava agitada e muita gente entrava e saía deste bar. Contudo, o local estava muito barulhento e não conseguíamos nem conversar e nem prestar atenção às pessoas que estavam ali. Carlos então propõe irmos para um local mais apropriado e acabamos indo a uma boate, aliás, foi indicação de um cara que tomava conta dos carros.

Ao chegar notei que na porta não havia ninguém a não ser o pessoal da recepção. Não havia pessoas entrando e saindo e isto chamou minha atenção. A impressão que me deu era de um lugar vazio, esquecido. De qualquer forma a fachada era muito bonita, não muito iluminada e nem se ouvia qualquer ruído pelo lado de fora.

Chegamos e Carlos entregou algum dinheiro ao rapaz que recepcionava as pessoas, entramos e tive uma enorme surpresa.

A casa estava bem cheia, havia mesas em redor de uma pista de dança com um palco mais elevado, postes de metal desciam do teto até o palco. Também havia um mezanino que rodeava toda a sala e nele muitas mesas e uma espécie de balcão. Tudo muito lindo e de bom gosto. Música alta, porém não estava ensurdecedora.

Carlos nos conduziu para o mezanino e lá conseguiu uma mesa vaga. Estava meio apertado, mas era o que tinha então não dava para reclamar. Notei a presença de muitos homens no local. Mais homens que mulheres na verdade. Isto acabou me deixando um pouco desconfortável. Era como se isto pudesse causar alguma disputa, sei lá.

Nesta hora um garçom conversava com Carlos e ambos riam. Não deu para ouvir o que falavam e logo o garçom retornou com uma garrafa de espumante caro. Também havia em sua bandeja dois botões de rosa vermelha e dois embrulhinhos. O garçom serviu a bebida e ofertou um botão e um embrulhinho para Ana Cristina e para mim. Agradeci e olhei para Carlos, pois sabia que teria sito uma iniciativa sua, e agradeci com um sorriso. Não sei por que nesta hora expus a ponta da minha língua e pisquei para ele. Abri o embrulho e notei que era um bombom fino e, ao provar senti um sabor maravilhoso e inebriante em minha boca. Algo como a mais doce das cerejas misturada com alguma bebida alcoólica envelhecida. Sei que era uma delícia. Carlos logo me fez tomar um pouco da bebida e ai notei que os dois combinavam perfeitamente. Novamente agradeci e observando o que acontecia ao redor notei alguns homens dançando com algumas mulheres na pista como também homens sozinhos rodeando e observando os casais na pista.

Ana Cristina parecia alheia a tudo isto. A impressão era que eles já estiveram neste local, pareciam habituados. Mas se realmente estiveram ali por que ele buscaria informação com o cuidador de carros? Eu precisava parar de ficar analisando as coisas e tentar adivinhar os motivos e antecipadamente tentar explicar ao meu cérebro o que é e o que não é.

A noite foi desenrolando sem nenhum problema e inclusive estava até um pouco chato até uma moça enfiada num vestido preto brilhante subir ao palco. O volume da música abaixou sensivelmente e ela se posicionava no centro do palco e com um microfone nas mãos parecia dar início a um show. Fiquei atenta para assistir. Nisto entra outra música, totalmente avessa ao ambiente. Era morna, macia e a moça começou a cantar com uma voz semi-rouca capaz de encantar. Sua voz era muito diferente, era sexy, terna e atraente. Eu assistia a sua performance sem entender nada do que ela cantava, era francês isto eu sabia. Ela rebolava levemente em uma dança que encantaria qualquer serpente. Sua pele branca como neve destoava do tom de seu vestido que compunha um visual marcante. Cabelos longos negros como um eclipse total, corpo esguio e magro delineado por seios marcantes sem ter tamanho exagerado e uma cintura curvilínea que chamaria a atenção de qualquer homem. Chamava até a minha. Ela acabou de cantar seu número e o público aplaudia ruidosamente. Eu tive a impressão de ser mais pela bela mulher do que pela musica em si. De toda forma foi uma bela apresentação, a qual ela agradeceu e em seguida começou a cantar novamente. Agora uma música muito sensual e sua voz era capaz de arrepiar uma parede.

De repente ela em seu delicioso rebolado, leva uma mão as costas e lentamente desce o zíper de seu vestido. Feito isto as alças de seu vestido abandonam os ombros e seu vestido desce como se fosse uma cortina de palco, exibindo um par de seios exuberantes e os assovios abarrotam o ambiente. Ela em seu rebolar frenético fez com que o seu vestido descesse até a cintura e com uma desenvoltura ímpar fez com que em seus pés chegassem. Ela então agora seminua exibia um corpo de dar inveja a muita Marta Rocha. Os assovios só aumentavam. Nesta hora até tive um pensamento. O cachê deve ter subido um absurdo agora.

Eu nunca tinha assistido um strip-tease. Por estar com Carlos e Ana não achei absurdo. Somente observava e queria ver aonde a coragem da performista ia. Ela rebolando virou-se de costas para o público, exibindo sua bem formada e redonda bunda, coberta apenas em seu minúsculo rego por uma calcinha de tamanho decimal.

Quando me virei para Carlos e Ana para comentar algo, os dois estavam se pegando num beijo colossal e Ana em total furor tinha posto o pau de Carlos para fora e segurava firme em sua volta tocando-lhe uma deliciosa punheta. Fiquei meio desconcertada por estar rodeada de pessoas e voltei a assistir o show. Não viraria meu pescoço por nada. Vai que alguém está nos olhando e flagrando todo o acontecimento? Eu de olhos grudados, agora via a moça retirar lentamente sua calcinha de frente para o público, exibindo então a sua pélvis recoberta de raríssimos pelos pubianos que faziam uma fina trilha desde a curvatura de sua barriga até o início de sua gruta. Juro que nesta hora, ao lado de um casal em plena atividade sexual, acabei sentindo minha boceta me trair e jorrar um litro de meus líquidos vaginais coxas abaixo. De canto de olhos, observei agora Ana com as pernas abertas e Carlos simultaneamente manipulava sua esposa.

Resolvi ir ao banheiro, não por necessidade mas para tentar me recompor. Aquilo poderia sair do controle e não sei bem o que poderia advir. Sentei-me no vaso, sequei ao máximo minha fogosa boceta com um absorvente. Ainda bem que os trouxe. Retoquei meu batom, arrumei meu vestido e calcei minha cara de uma pseudo-coragem e me dirigi a mesa. Ao passar por algumas mesas observei vários casais em atos libidinosos como Ana e Carlos. Então resolvi relaxar e tentar encarar tudo na maior naturalidade possível.

Ao chegar a mesa, os dois haviam dado um tempo na sacanagem. Riam e olhavam para mim como se perguntando se eu estava gostando. A única coisa que tive coragem de perguntar é se tinha vodca, limão, gelo e soda limonada. Carlos deu uma gargalhada e Ana o acompanhou. O garçom se aproximou e Carlos cochichou com ele novamente. Ele olhou para mim e voltou a olhar para Carlos. Achei super estranho mas não sucedeu em nada, somente no meu drink que veio em uma taça super esplendida porém, muito mais bebida havia ali que o de costume.

Carlos se levantou e dirigiu-se ao banheiro. Ana encostou sua boca em meu ouvido e consegui entender o que ela me perguntou. Respondi que sim, que tudo estava ótimo. Ela sorriu para mim e me beijou o rosto e me deu um selinho. Eu não saberia se conseguiria retribuir isto em público.

Carlos chegou e arrastou sua cadeira, posicionando ente nós duas. Passou os braços por sobre nossos ombros, e de forma dominadora disse em alto tom. A noite promete.

Estremeci ao ouvir isto. Se ela teve coragem de masturbar o marido em publico o que mais reservado estava?

A maravilhosa cantora strip-teaser no palco já não estava. Rolava uma música lenta e que convidava casais a se enroscar na pista.

Carlos puxa Ana e mesmo no mezanino começam a dançar, Olho atenta para os dois, talvez com medo de outra performance sexual ao meu lado. Noto que diversos casais agem igual e parecia combinado, todos se beijando, se pegando. Muitas mulheres com suas blusas ausentes ou levantadas exibiam seios de todas as formas e tamanhos. Era um ambiente sexual e era perceptível o aroma que no ar estava. Era cheiro de sexo, promiscuidade e exibicionismo claro.

Me senti deslocada vendo tudo isto. Ainda mais por estar desacompanhada de um parceiro.

Notei que havia um casal na pista se esfregando de tal maneira que a mulher parecia ter um orgasmo ali mesmo de tanto que se contorcia nas mãos de seu parceiro.

Nisto, Ana me retira do meu recolhimento e me puxando pelo braço fez-me levantar da cadeira e me disse:

- Vem, quero dançar abraçadinha a você. Carlos sentou-se e ficou assistindo sua mulher me conduzindo em um dança erótica. Ela passava as mãos pelos meus cabelos e bem no meu ouvido sussurrava que não conseguia esquecer o prazer que eu proporcionei quando lambia seu corpo e a comia com meus dedos.

Aquilo me fez recordar do ato e novamente minha calcinha poderia ser torcida. Ana então beijou-me longamente, só pude retribuir ao beijo e abri minha boca para que ela a penetrasse com sua língua. Eu agora nem me importava se alguém via nossa cena quente. Ana roçava seus incríveis seios aos meus, trazendo-me um desejo incontrolável. Quando mais ela me instigava mais eu chupava sua língua. Ela então forçou uma coxa contra as minhas enfiando-a entre minhas coxas e simulando uma cópula esfregava desavergonhadamente minha boceta com sua perna.

Creio que alguém tenha assistido e duvido que na hora não tenha ficado excitado com desejo de participar. Olhei de relance e vi Carlos pouco se importando com os ocupantes do mezanino e com seu pau em riste, tocava furiosamente uma punheta magistral. Isto vendo sua mulher quase me comendo em público.

Nesta putaria sem limites, tomei coragem e enfiei minhas mãos nas alças do vestido da ana e o puxei abaixo, exibindo seus seios. Não pensei em nada a não ser em chupar aqueles melões magníficos. Se havia espetáculo no palco, este acabou de ser transferido para o mezanino.

Lambia e chupava os seios de minha xará, seus mamilos ficaram turgidos de imediato ao contato de minha língua. Ela respirava ofegante denunciando o tesão que sentia.

Enfiei minha mão por baixo do vestido e deparei com uma desnuda boceta. Ela não vestia calcinha e sua boceta estava tão quente e molhada que meus dedos facilmente penetraram seu canal vaginal. Nisto, Ana desabou a gemer e rebolar sob meus carinhos. Agora eu faria aquele espetáculo de mulher gozar forte em pé, com um publico ao redor, assistindo ou não a nossa transa. Não demorou muito e Ana desabou a gemer e dizer ais e ahs. Gozou deliciosamente em minha mão e meus dedos que fodiam sua boceta em menos de 5 minutos.

Resolvi prestar atenção ao ambiente e para minha surpresa, ninguém se importava com o que estávamos fazendo. Isto me causou alívio e trouxe um pouco de realidade para minha mente. Estava indo longe demais. Alguém poderia fotografar, filmar e expor isto ridicularmente.

Mas nada disso aconteceu. Ana ajeitou seu vestido, olhou para mim e disse:

- Nossa amiga, que fúria você tem hein?

- Foi você quem começou lembra-se? Repliquei.

Ainda com gosto da boca de Ana em minha própria boca e o cheiro doce de sua boceta em minhas mãos não pude deixar de pensar em tão promíscua em estava me tornando. Coisas que até pouco tempo atrás me colocaria em situações embaraçosas ou mesmo eu não aceitar o fato de duas mulheres se beijando. Para mim beirava o absurdo. Agora me vejo envolvida com um casal que ao seu bel prazer se uniram a mim e em mim buscam um tipo de prazer variado. Eu estava envolvida e sem mesmo saber como deixei tudo isto acontecer, agora os admirava e os desejava.

Largando meus torpes pensamentos voltei a prestar atenção no ambiente. O que na entrada se mostrava uma bela casa noturna agora se transformara num verdadeiro prostíbulo. Casais se misturavam e não raro parceiros eram trocados num frenesi enlouquecido. Eu acabara de descobrir que aquilo ali não passava de uma casa de prazeres e seus frequentadores simplesmente eram swingers. Trocavam seus parceiros sem a menor cerimonia mesmo com desconhecidos. Não raro vi várias mulheres aceitarem parceiros diferentes e transavam sem a menor proteção. Definitivamente para tudo isto eu não estava preparada. Acabei me levando por uns devaneios e até provoquei um orgasmo em Ana sem o menor pudor expostas publicamente. Não nego que foi gostoso mas caindo na realidade achei melhor abandonarmos o barco e em um bote salva-vidas procurar abrigo em um local mais seguro e discreto.

Secretamente falei a Ana Cristina que desejava ir embora dali e se eles não se opunham podíamos ir a outro local. Ela cochichou com Carlos que veio me perguntar se não gostou da experiência. Eu disse que sim, que havia gostado, mas o ambiente estava ficando muito carregado para o meu gosto e caso eles ainda quisessem continuar ali eu também não me oporia. Só não estava muito a vontade ali.

Carlos me pediu para aguentar a barra mais um pouco por que tinha ouvido no banheiro que haveria um show ainda. Então pedi que me servisse mais um drink, eu precisava mesmo de um. Quando o garçom veio servir-nos, ele conversou com Carlos e olhando para a Ana Cristina e para uma mesa no fundo do mezanino, continuou a conversar com Carlos. Quando o garçom abandonou nossa mesa, Carlos conversou ao pé-do-ouvido com Ana que soltou uma sonora gargalhada e continuaram a conversar. Eu nada sabia do assunto e tratei apenas de observar o que poderia estar acontecendo.

Carlos conversava com ela e ela buscava enxergar na penumbra quem ocupava a dita mesa no fundo do mezanino. Ela então se levantou e encaminhou para lá. Eu já sabia que algo iria rolar. Não iria lá para nada. Carlos então veio me contar que alguém se interessou pela mulher dele e que se nós não importássemos ele gostaria de conhecê-la.

- Carlos, você simplesmente deixou a Ana ir falar com um estranho? Indaguei-o.

- E o que tem demais? A Ana é dona do próprio nariz e sabe muito bem lidar com este tipo de situação.

Notei que Ana havia passado no banheiro antes de chegar a mesa. E logo ela já estaria sentada em frente a um homem. Dava para ver que era um homem só e mais nada. Não conseguia distinguir rosto ou mais alguma coisa. Só uma sombra de um homem alto.

Ela estava sentada ao seu lado e dava para perceber que o sujeito conversava bem junto ao seu ouvido. Ele também se aproximou e dava claramente para ver que ele alisava sua coxa esquerda desde o joelho até embaixo da saia de seu vestido. A Ana estava me surpreendendo a cada minuto que passava em minha companhia. Realmente esta loira estonteante faz a cabeça de muita gente. Carlos observava mais discretamente como tentando não mostrar muita preocupação. Então ele me pediu para sentar ao seu lado e como eu estava sentada bem em direção a mesa, ele veio em meu ouvido perguntar o que dava para ver.

- Você quer que eu lhe conte o que os dois fazem? Perguntei

- Sim e não me esconda detalhe algum. Ele respondeu.

- Ele está falando ao ouvido dela e alisando sua coxa lentamente. Disse a ele.

- Nossa! Sério? O que mais fazem? Novamente me perguntou.

- Ana se aproxima para falar com ele e ele claramente olha os peitos dela. Ainda alisa as coxas dela só que agora a mão dele entra mais embaixo do vestido.

- Nossa que tesão! Rasgou Carlos numa clara demonstração de desejo.

- Você gosta de ver sua mulher com outro homem? Isto é normal para vocês? Perguntei a ele com se eu nunca tivesse cometido os mesmos pecados.

- Nunca a vi com outro, mas era um sonho dela e meu também. Não sei se vai rolar algo a mais, pois ela nunca viu o cara e sabe como é. Ele me disse isto e tudo me levava a crer que minhas desconfianças eram justas. Todo homem sonha em ver sua mulher com outro homem. Não estou generalizando. Já li muitos relatos em revistas, sites e tudo mais. Não pode ser só uma fantasia, um fetiche. E algo mais arraigado.

Voltei a olhar para Ana e o cara agora estava com a mão em sua cintura e tentava beijar a boca dela. Ana delicadamente o desencorajou do beijo mas não retirou sua mão da cintura.

Continuaram a conversar e de repente se beijam mesmo. Ela com certeza fez isto para ter algum domínio da situação.

Contava ao Carlos que andava rolando lá e ele simplesmente pega minha mão e põe em cima do pau dele, sobre as calças.

- Olha só como estou. Disse segurando minha mão em cima do seu pau que faltava estourar as calças.

- É. Você realmente está excitado em saber o que sua mulher está fazendo. Retruquei.

Ana agora estava beijando a sujeito abraçada a ele e ele nitidamente alisava seus seios com uma mão e a outra enfiada entre suas coxas. Não consigo imaginar a surpresa dele ao sentir suas carnes molhadas por estar sem calcinha. Ficaram assim por vários minutos e Ana levanta-se da cadeira abandonando o sujeito manda um beijo no ar e volta em nossa direção.

Aquilo foi algo inesperado, inusitado e pavoroso. Eu não teria coragem para tanto. Mas quem sou eu para julgar alguém?

Ana chegou, sentou-se ao meu lado e notou que eu estava com a mão sobre o pau de Carlos. Ela então se aproximou e com a cara mais sem-vergonha que possui nos disse:

- Gostaram do espetáculo não é? Estão até se divertindo sem mim.

Falando isto disparou a rir sem controle e até fiquei sem graça.

- Acho que você gostou de conhecer o cara não é? Perguntou Carlos.

- Ué. Sim. Não foi você quem me disse que tinha alguém me querendo e para eu ir até lá para conhecê-lo? Fiz o que me pediu amor.

Ana então se virou para mim e disse. Acho que você está muito a fim de transar agora não é? Não larga o pau do meu marido.

Eu desconcertada tratei de largar o pau dele e resolvi disparar uma para ver se quebrava a energia que ela sentia agora.

- Se for com você eu quero muito. Vou te comer inteirinha e enquanto você não desmaiar te tanto gozar na minha boca eu não vou parar. Vamos para outro local?

Ao dizer isto a ela, ela me encarou como que surpresa com minha atitude. Cochichou algo no ouvido do Carlos e ele chamou o garçom. Dispensou algum dinheiro na mão do garçom sem mesmo perguntar o valor da nossa despesa. Começamos a nos levantar e já de saída fomos cercadas pelo mesmo homem que Ana havia se atracado na mesa escura.

Ele se dirigiu até a Ana, nem olhou para o rosto de Carlos ou o meu. Era como se não estivéssemos ali. De frente para Ana ele disse:

- Não acredito que vai embora e não vai se despedir de mim, gostosona. Achei que a gente ia curtir gostoso hoje.

Disse isto e se se aproximou dela e descaradamente a beijou na boca de forma sôfrega. Ana não esboçou reação e aceitou seu beijo naturalmente sendo observada por mim e Carlos.

Ao terminar o beijo, ela fala para ele:

- Fica para uma próxima. Tchau gostoso.

E saímos dali.

E a história Continua....

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Foto de perfil genéricaPaola RamosContos: 28Seguidores: 70Seguindo: 2Mensagem Casada e com muitos sonhos

Comentários

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Uaaauuuu ! Delícia de relato . . . Nada como essa sadia cumplicidade entre amigos!

Nota dez com louvor e três estrelas merecidas . . .

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Inventou a traição para justificar toda putaria feita com ele vc.ficou indignada com querer fazer a 3 agora com o pilantra tudo certo te fuder com outro e outra cadê independência devolve o cartão do cara faz o teste pede separação tu perde 50 porcento já que do jeito que seu tesão vai na nuvem por trai já que em momento nenhum você fez o que foi pedido já que era junto e seu amante do mesmo jeito ele tem mas tara em sentir superior ao seu marido e ou tra você sai de casa pra ser puta e ele pra ti fazer de puta e tu deixa de ser ipocrita

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