Hellraiser/Hellworld: Viúva negra

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 2909 palavras
Data: 27/09/2022 10:02:52

SeMe sigam no Instagram, D_schaves sou o de cabelos rosa.

Acordei sem saber onde estava, as dores em meu corpo e ainda mas no meu ânus se multiplicaram como se estivesse com todo meu intestino lavado na máquina secadora.

Encarei o cara que estava ao lado e quase caiu da cama, toquei nos lençóis e senti o cheiro metálico de sangue, Richard tinha sido violentado, ele não conseguiu tomar o corpo então eu tive que voltar, Benjamim tinha posto ele numa missão.

Andei até a sacada e não sabia ao certo onde estava, então por instinto comecei a vasculhar onde estava, não era no Brasil e era a única coisa que eu tinha certeza. O dia estava claro e as buzinas estavam sendo usadas naqueles dia, a cidade estava viva.

Comecei silenciosamente procurar pela carteira dele, ou algo assim, peguei no criado mudo e nada, andei nas pontas dos pés até o guarda roupa e comecei a procurar por alguma coisa.

"Está procurando alguma coisa?"

A voz subiu e me arrepiou em toda a espinha.

Me virei e ouvi as palavras em inglês, eu não consegui responder, minha voz travou, eu não sabia inglês, eu não era um bom espião, eu não sabia de nada, eu não era bom em nada, eu era apenas o Daniel.

"Eu… Eu… Ir embora…"

Tentava falar em inglês para ele que iria embora, procurava as roupas que deveria estar no chão.

"Você não vai embora, volte aqui e deitasse comigo."

Ele novamente disse em inglês e não conseguia entender nada do que ele dizia, meu corpo começou a formigar, minha garganta começou a ficar seca.

"Você não está me ouvindo?"

A voz dele começou a ficar mais impaciente.

Eu comecei a gaguejar e não saber o que fazer, eu não estava nem ao menos perto de casa e tinha um cara que poderia me matar. Rapidamente apareceu um rapaz bem ao meu lado, ele estava de olhos fechados, um sorriso amistoso estava em seu rosto redondo, seus cabelos encaracolados eram castanhos e sua pele era bronzeada, ele tinha a mesma altura que a mim, 1.83, ele estava de camisa xadrez de punho longo vermelha, uma bermuda bege e sapatos fechados.

"Me deixe te ajudar. Você sabe que eu agora sou o único que pode salvar a sua vida e da Richard."

Engoli em seco, Kris se levantou com raiva e me xingava em mandarim, antes dele apertar meus braços, eu cedo o controle para Bruno Duarte.

"Você é surdo ou o que?"

Eu sorri o mais amistoso possível, aquele cara queria ser amedrontador, eu mostraria para ele que de todo mal do mundo, ele teria que ter medo de todos nós. Eu rapidamente o beijei o virando para a escrivaninha atrás de mim.

"Eu não posso mas fazer uma surpresa ou me limpar pelo estrago que você fez ontem em mim?"

Kris engoliu em seco, seu pau estava duro como pedra, porém eu o apertei com força, e ele gemeu de dor.

"Eu preciso tomar banho, se me der licença, estarei no banho."

Kris ficou ali parado enquanto eu andava até o banheiro, disfarçando por causa de minha cegueira.

Uma coisa que eu tinha em comum com o Gerino do Richard, era os reflexos de luta, ele sabia lutar e me ensinou na Casa Grande, eu não via como Kris era bonito, não em forma física, Richard tinha me descrito como ele era bonito e como ele cheirava bem.

Eu não senti aquele cheiro, eu sentia as vibrações que ele soltava, ele andava levemente, seus pés não faziam barulho ao tocar o chão, sua respiração era calma até mesmo quando o provoquei quase rasgando suas bolas.

Kris sabia quem era, não tinha nenhuma coisa a esconder de ninguém, sua calma em caminha sem fazer nenhum barulho mostrava isso, apenas as pessoas que sabem quem realmente são e são frias, consegue andar até mesmo de salto e sem fazer nenhum barulho.

Engoli em seco, eu tinha então que descobri mais coisas, eu poderia ser o mais estrategista de todas as personalidades de Daniel, mas se eu não fosse mais esperto, ele poderia tentar algo.

Eu estava no banho e senti alguém perto de mim, as mãos encostaram em meu corpo e rapidamente peguei o braço e o torci, a pessoa não gritou e nem ao menos resmungou de nada, como se não sentisse dor.

"Eu vim aqui preocupado com você, mas acho que está se virando bem."

Com ele chegou aqui tão rápido? Eu não senti nem sua presença a não ser quando me encostou. A voz de Kris era macia como um ronronar de um gato ao seu dono, ele não alterava a voz, aquilo era bem pior do que eu imaginava. Kris poderia contar qualquer mentira que nem mesmo um detector de mentira poderia pegar as alterações da voz ou até mesmo do comando do corpo.

"Desculpas, eu não percebi que estava aqui. Você parece que flutua. - respondi o soltando e saindo uma risada envergonhada."

"Treinamento. Muito treinamento. - Ele chegou mas perto de mim e encostou seu corpo ao meu, a água molhava meu corpo e só dele também."

Seu hálito estava fedendo a bebida, suas pernas abriram as minhas. Seu coração batia lentamente como se estivesse dormindo. Seus toques provocavam arrepios leve ao meu corpo.

Kris era um psicopata muito pior que Benjamim Schultz, ele mordeu meu pescoço e rapidamente fingir gemer, sinceramente isso era ridículo, aquele cara tinha abusado de Richard e agora queria mas?

"Estou com fome. - Respondi para ele. A minha sorte que falava inglês o que ajudava na comunicação. - Preciso comer algo!"

"Eu também preciso comer algo, a minha sorte que minha comida está bem na minha frente. - Ele passou a língua em meus mamilos."

"Agradeço sua preferência em está a vontade comigo, mas eu preciso de comida de verdade, mesmo que seu pau seja suculento, não posso mastigar ele."

Ele se lavou rapidamente me deixando ser apalpador por suas mãos delicadas, Kris parecia que tinha sorrido, ele chegou perto de meu ouvido.

"Vou fazer isso porque também estou com fome e não quero que você pense que sou o lobo mal. Bem, eu quero que pense sim. - Ele abriu a porta do box. - Espero você lá fora, vamos tomar café juntos e vou te levar para minha reunião. Meu troféu tem que está comigo."

Apenas disse sim senhor e ele saiu andando ao trancar a porta eu rapidamente me sinto saído de um furacão, minha pernas tremeram e minha respiração acelerou.

"Somos dois contra um, a gente da conta."

A voz de Richard apareceu bem em minha frente e sabia que ele estava preocupado tanto como eu.

"Será? Benjamim nós colocou para morrer. Ele fazia ideia de quem era Kris?"

Richard deveria está fazendo algum cálculo.

"Não. - a resposta seca vindo do irônico e sarcástico Richard me preocupou."

"Aquele filho da puta fez de propósito, ele está nos punindo por ter fugido, quero dizer punindo Daniel. - Respirei fundo, e tive que colocar os neurônios para funcionar. - Não imagino porque ele está fazendo isso, mas suspeito de algo."

"Então desembucha logo Ceguinho."

"Você sabe que eu posso te trancar junto com Alison, ele ia adora tortura você. - Richard perdeu a voz e sorri, ele deveria está resmungando em silêncio. - Vamos, eu preciso está naquela reunião para…"

"Ei, ei, não não, essa missão é minha esqueceu? E outra você é cego e como vai andar por todos os locais aqui? Se nem eu mesmo andei? Não, eu assumo tudo daqui."

Bruno me deixou no comando sem nem ao menos falar alguma coisa, ele era muito virgem e eu odiava os virginianos, vocês não tem ideia, leão e virgem nunca dão certo.

Me troquei e sai, e lá estava ele na cama com uma bandeja, vestia a calça social e seus cabelos molhado encharcando a cama, tinha uma bandeja no chão e comida colocada numa vasilha para cachorro.

Rapidamente me sentei na cama e levo um tapa na cabeça.

"Mascote meu não come em cima da cama, se você não está vendo a bandeja no chão eu te apresento a ela, bandeja mascote, mascote bandeja."

"Cê só pode está brincando comigo? Eu não sou cachorro para comer assim"

Ele tomou um gole do suco e derramou o restante na outra vasilha de alumínio, meus olhos endureceram, fuzilando ele com meus olhos, rapidamente ele pegou meu pescoço e me jogou no chão. Encostando meu rosto na tigela de comida, pão, patê, e bolo sendo esfregado na minha cara.

"Você é meu mascote e assim que trato meus bichinhos, mas eu vou cortar as asas desse canário. - Ele riu e voltou a se sentar na cama. - Vai comer, agora."

Meus músculos se enrijeceram, eu queria pular e esfaquear ele com a faca de manteiga, afundar de cima para baixo em seu estômago para eu sentir o fluido do sangue saindo dele e molhando a cama.

Peguei o pão e me sentei.

"Isso mesmo, bom garoto. - Ele sorriu de uma forma alegre, me encarando como se eu fosse um bichinho que acabou de fazer algo diferente. - Assim que você terminar, coloque essas roupas e essa coleira, que vai andar assim."

Meus lábios tremeram de raiva, sou um agente de alta patente, posso matar sem deixar rastros e estou aqui servindo de cachorro para um imbecil.

Não tinha ninguém ali, Daniel tinha sumido, Bruno tinha voltado para casa grande, Alison? Não, ele não.

Nem ao menos terminei de comer, embrulhando meu estômago, me levantei e olhei a roupa que ele tinha posto na cama, aquele filho da puta, eu ia cravar dois garfos um em cada olho dele.

A camisa era transparente cheia de furos, a coleira tinha um local onde poderia colocar a corda, a bermuda era pequena, com uma meia calça que dava aos joelhos, um sapato fechado, eu estava usando calcinha e o suspensório que gruda na meia. Meus peitos ficavam a mostra por causa da camisa preta de furos, um dos guardas costas colocou a corrente na minha coleira e algemas em meus pulsos.

Kris ao me ver sorriu como se estivesse vendo o paraíso, ele estava com um terno vinho, a camisa dentro era azul escura e usando uma gravata solta em volta do pescoço, seus cabelos estavam agora secos e arrumados, seu rosto estava mas perfeito por causa da maquiagem.

Ele pegou a corrente da mão do guarda costa e me puxou mas perto dele.

"Bichinhos não falam ou cantam, você vai comigo para a reunião que tenho e vai ficar em meu lado ajoelhado. Se fizer alguma coisa, eu mesmo mato você lá."

Engoli em seco e não respondi para ele. Kris me puxava enquanto eu o acompanhava, meus olhos esquadrinha tudo o que podia, a descida do elevador só podia 6 pessoas, o espaço era pequeno, mas poderia fazer um massacre.

Descemos e passamos pelo saguão onde mas guardas estavam, alguns com armas visíveis e outros sem elas, a porta do carro se abriu e entramos.

Percorremos a cidade em silêncio, Kris digitava muito rápido em seu celular e pelos dedos eu poderia mas ou menos saber o que ele estava digitando, olhava de rabo de olho e peguei certas palavras.

Ocidente, imperador das Américas, matar, assumir o poder, e o melhor de todos, um traidor entre eles.

Kris suspeitava que tinha um traidor entre eles e isso era maravilhoso para mim, eu poderia enfim fazer alguma coisa e mostrar para ele que sou confiável, mas isso eu precisaria da ajuda de alguém que não queria pedi.

A cidade estava luminosa, mesmo para o dia, o carro era escoltado com mas alguns e mesmo assim Kris nem ao menos mostrava alguma outra reação a não ser frieza.

"Céus, porque isso aperta tanto. - Disse em português, ele virou seu rosto a mim perguntando o que eu disse. - Eu disse apenas que as algemas apertam."

Mostrei para ele que estava ficando vermelho.

"Vou tirar então. - de seu bolso ele tira a chave e me liberta das algemas. - Não quero que machuquem meu canário."

Aquela porra era mas louca que Daniel e disso eu estava vendo, ele era bipolar, uma hora quase me batia e agora está querendo que eu não me machuque.

O carro parou bem na frente de um hotel, carros paravam ao redor e pessoas saiam, a porta se abriu e Kris saiu primeiro me puxando logo em seguida, não tive nem tempo de ver onde estava por está sendo puxado pelo garoto.

As pessoas nem ao menos me encaravam, Kris era soberano, seu andar, sua própria gravidade, subimos o elevador e entramos direto a uma sala enorme com uma mesa grande, pessoas sentadas, fumando, bebendo e até mesmo conversando sobre alguns assuntos bem pesados.

Todos se levantaram por Kris entrar, algumas pessoas que estavam perto do bar comentavam baixinho ao me ver.

"Vamos começar a nossa reunião? Bom dia a todos. - Ele puxou a corrente e me fez sentar de joelho ao seu lado, da posição em que estava consegui ainda ver algumas pessoas, mulheres e homens sentados ao redor da mesa atentos a tudo que estava acontecendo.

"Senhor, estamos enfrentando uma era de prosperidade, as drogas e tráfico estão indo bem, os governos ainda precisam de nosso ajuda, a única coisa que estamos ainda quebrando é a ida para o ocidente. - Disse um cara usando chapéu de cowboy, seus lábios eram reservados e seus dentes amarelos, uma cicatriz debaixo do olho esquerdo o fazia ser mas mal encarado."

"Devemos enviar alguém para o ocidente e matar de ver o imperador das Américas. - Resmungou uma senhora de seus 50 anos. - a família Schultz está nos atrapalhando a tempos, temos que mandar um recado."

"Schultz são a família principal, estão fazendo praticamente tudo para poder nos aniquilar. Senhor Wu temos força o bastante agora para poder acabar com ele. - disse o último cara a sentar na mesa. - Mas acredito que isso não seja o que você queira agora, conhecendo vossa excelência."

Por um momento eu fiquei sem reação, meus olhos encararam os olhos dele e por um momento eu senti um desconforto vindo, seus olhos negros me encarou disfarçadamente, sorriu enquanto falava, ele colocou sua arma em cima da mesa e ascendeu um cigarro.

Ele era mas troncudo que Kris, a mesma altura que o garoto, sua pele era acobreada, seu rosto era triangular e seu queixo pontiagudo, seus cabelos eram ondulados, usando uma camisa entre aberta amarela, dentro eu pude ver umas tatuagens.

"Benjamim é o filho mas velho da família Schultz, podemos matar ele e toda sua família? Sim, nós temos fogo para isso, mas não vamos atacar ainda, o que vamos fazer é algo bem pior, vamos acabar com as suas ligações ao exterior, destruir cada e qualquer ligação com ele, matar o deus dinheiro deles."

"Isso não vai dar certo, temos que fazer algo como um espião para ver sobre o que eles tem. - Comentou um dos cara que estava perto do de chapéu."

"Nós já temos um espião na casa dos Schultz, recebemos notificações direto sobre o que eles estão fazendo, tanto que tem alguns projetos que ele quer fazer, um bem específico como Black Pearl. - Kris começou a passar a mão em meus cabelos. - uma certa jogada que ele pretende fazer."

O ar ficou gelado, meu corpo se enrijeceu, mas não poderia mostrar nenhum indício, eu estava no mar onde qualquer gota de sangue eu poderia morrer pelos tubarões a mesa.

"Se o senhor já tem um espião dentro da casa deles, porque não o fazer mata-lo? - a pergunta de uma jovem mestre ressoou na mesa."

"Seria muito simples fazer isso, com um estalo de dedos do senhor Wu e toda a família principal estaria morta, mas o senhor Wu não seria tolo ao bastante em fazer isso."

"Sim, Yixing. - respondeu Kris ainda afagando minha cabeça. - Minhas ordens são de não mata-lo e sim receber toda a informação que eles vão fazer. Não tenho pressa em matar ou atacar a família principal, essa briga de gato e rato é interessante."

"Você realmente vai fazer isso senhor Wu? Brincar com eles?"

"No jogo de xadrez, os peões vão primeiro. Nessa guerra que estamos enfrentando, não podemos dar nenhum passo errado. - Ele se levantou e andou até a janela, me deixando ali sentado. - Isso é uma guerra senhores, se eu for precipitado, todos nós podemos morrer. A reunião de hoje que temos aqui nada mas é para discutir o que vamos fazer."

"Você está calmo? Calmo? Você tem tudo e não vai atacar? A que ponto chegamos, um frou……"

Kris pegou um canivete e rapidamente fincou a mão esquerda do cara na mesa. Ele puxou o cabelo do mesmo e sorriu.

"Já ouviu aquele ditado de que boca calada não entra mosquito? - Ele tirou o canivete e rasgou o pescoço do cara, sangue jorava na mesa e as pessoas ficaram caladas. - O chefe da família principal precisa sentir dor em ver todo seu império esvaziar da sua mão. A um tempo atrás ele destruiu um cartel nosso, perdemos dinheiro e quase fomos a falência. Benajmim merece ser destruído aos poucos, para todo o mundo souber que a Família Wu é a soberana dentre todos.".

"Serei sempre fiel a família Wu, a toda sua soberania, meu amor e lealdade será e estará com a família principal."

Yixing levantou e disse isso fazendo com que todos os outros fizessem, a reunião continuo e percebi que precisava falar com Benjamin o quanto antes.

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Comentários

Foto de perfil de Viktor Gabriel

Duque Chaves, um dos melhores autores que eu já li nessa casa. Espero que vc esteja bem.

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Acabei de ler os capítulos desta história e achando muito interessante.

Espero que você continue contando porque está muito maravilhosa...

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