O Diário de Clarisse: Parte 2

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 1637 palavras
Data: 04/09/2022 20:55:57

17 de dezembro de 2000.

Querido diário,

A ida ao cinema hoje foi mais do que boa, foi fenomenal. Fomos eu, Théo e Fernanda assistir a As Panteras, uma refilmagem daquele clássico seriado que passava na televisão que o vovô tanto adorava. Compramos pipoca e refrigerante e sentamos bem lá no alto da sala, com Théo do lado de nós duas.

O filme… bem, eu não sei o que dizer sobre o filme, pois eu não assisti. Mas parecia ter muita ação, pois era bem barulhento, e que sorte que foi barulhento. Já nos trailers o Théo chegou em mim, colocando o seu braço apoiado no encosto e sorrateiramente deixando sua mão cair sobre a minha coxa. Importante dizer, diário, que eu estava de saia, então ele realmente sentiu a minha pele, como também senti os seus dedos gelados me tocando.

Depois, ele segurou de fato minha perna, e se aproximou para me beijar. Eu virei o rosto, me fiz de difícil, disse que estava com vergonha de beijá-lo em frente à Fernanda, mas a verdade é que eu queria aquilo mais do que nunca. Por sorte, esse meu movimento fez com que ele beijasse o meu pescoço, que foi melhor do que se ele tivesse beijado os meus lábios, me fez arrepiar toda, e eu me rendi ao seu gracejo logo em seguida.

Nos beijamos intensamente. Sua mão apertou com desejo minha coxa, e senti se deslizando perna adentro. Na hora, fiquei nervosa, sabia aonde ele queria chegar. Me lembrei que uma vez, há alguns anos atrás, vi um casal fazer o mesmo no cinema, algumas poltronas ao meu lado. Acho que eles não notaram que eu estava ali, ou se notaram, não ligaram. Agora, eu me sentia na pele daquele casal. Olhei para o lado e percebi que não havia ninguém na nossa fileira. Do lado do Théo só estava Fernanda, que não dava a menor atenção para nós. Então, deixei ele fazer o que queria. Abri minhas pernas e deixei seus dedos chegarem na minha calcinha.

Logo que ele me tocou, senti um choque percorrer o meu corpo. A sensação era deliciosa, diário, espero que eu faça muito disso daqui para frente. Enquanto ele me beijava, seus dedos deslizavam pelo tecido da minha calcinha. Até que ele decidiu ir mais fundo e colocou sua mão por dentro dela. Foi então que, sentindo o seu toque gelado no meu grelo, eu dei um leve suspiro, com a sua boca colada na minha, e deixei ele me dedilhar tal qual um violão.

Lembra que eu falei que foi bom o filme ser barulhento, com muitos tiros e explosões? Então, acho que isso ajudou a abafar os meus gemidos, pois eu soltei vários durante aquela uma hora e meia. Em certo momento, olhei para Fernanda, que me olhou de volta. Achei que ela ia ficar chocada ou algo do tipo, mas ela só deu um sorriso para mim e voltou a se concentrar no filme comendo a sua pipoca.

Enfim, diário, foi maravilhoso ser tocada assim por outra pessoa que não eu. Talvez tocar alguém dessa forma seja tão bom quanto ser tocada. Da próxima vez que eu ver o Théo, eu vou oferecer bater uma para ele. Mas a verdade é que eu não aguento mais esperar. EU QUERO TRANSAR! EU QUERO DAR! Sei que as pessoas falam que a primeira vez é dolorosa e tal, mas eu quero mesmo assim. Eu já não aguento mais. Se o verão acabar e eu for pra faculdade ainda virgem, eu juro que me mato.

Bem, eu já vou indo, diário, uma outra hora a gente se fala, até mais.

Beijos, Clarisse.

20 de dezembro de 2000

Querido diário,

Hoje eu vi o meu irmão pelado pela primeira vez. Bem, talvez eu já tenha visto outras vezes, quando eu era pequena, mas não me lembro. Dessa vez, eu não vou me esquecer nem tão cedo. A gente estava em casa sozinho, ele estava no banheiro tomando banho para se arrumar para sair quando eu passei em frente. A porta estava encostada, mas havia uma fresta aberta. Eu olhei pela fresta e pude ver claramente o reflexo no espelho dele se enxugando na toalha.

Eu não sei se eu já te contei, diário, mas meu irmão tem 22 anos. Nunca nesse tempo eu vi ele namorando alguém. Parece que nossa família não é muito boa em ter relacionamentos. Mas bem, se algumas garotas vissem o que ele tem no meio das pernas, talvez se interessassem.

Eu nunca vi muitos pênis na vida, apenas por foto, o do Théo e agora o do Renato. Mas devo dizer que o do Renato é o mais bonito que eu já vi. Não é questão de ser grande, mas de ser… gracioso. Ele era longo, de fato, mas parecia tão bonito. Ele é circuncidado, diferente do Théo, que tem aquela pelinha em volta da cabeça que é bem nojenta.

Eu só fiquei alguns segundos observando, mas pelo o que eu pude ver, era bem bonito, e de dar água na boca. Ai meu Deus! Eu estou realmente imaginando eu chupando o pau do meu próprio irmão!? Que nojo! Não acredito que eu estou pensando nisso. E agora, quanto mais eu tento esquecer, mas eu me lembro. Eca.

Eu preciso ir, diário, ficar falando disso aqui tá me deixando maluca.

Beijos, Clarisse.

22 de dezembro de 2000

Querido diário,

O natal está chegando. Minha mãe já está preparando a casa para receber os meus tios e avós. Eu não espero receber presentes esse ano, já estou muito grandinha para receber atenção do Papai Noel. Mas hoje eu recebi um presentão, não do Papai Noel, mas do Théo.

Hoje fui na casa da Fernanda hoje, queria pegar com ela o meu livro do Harry Potter, e também fazer uma visitinha para o Théo. Quando eu cheguei lá, para a minha surpresa, só ele estava em casa. Eu poderia pedir para que ele pegasse o livro pra mim e ir embora, mas disse que preferia esperar a Fernanda chegar. Ele me convidou para entrar e fomos direto para o quarto da Fernanda.

Eu então me sentei na ponta da cama dela, enquanto ele deitou encostando a cabeça na parede e começou a ouvir música no seu mp3. Na hora, não entendi o porquê dele não ter me dado atenção, então fui tentar conversar com ele. Perguntei como ele estava, o que tinha feito desde a nossa ida no cinema e outras coisas. Todas as perguntas tiveram respostas secas e curtas. Fiquei com medo, será que ele não gostava mais de mim? O que será que eu fiz de errado?

Então, decidi chamar a atenção dele de forma mais direta. Me aproximei e beijei os seus lábios. Ele estava de olhos fechados, e se assustou quando eu o beijei. Perguntou o que eu estava fazendo, e eu só disse que estava entediada e queria fazer algo.

Então eu fiz algo, abri a sua bermuda, coloquei o seu pau pra fora e comecei a chupar. Ele estava mais quente do que naquele dia na piscina, e também parecia maior, mas mesmo assim, era gostoso chupá-lo. Olhei para o Théo, que me observava chupando ele enquanto ouvia a sua música. Chupei ele até sentir seu pau ficar completamente rígido, mas não deixei que ele gozasse novamente na minha boca.

Nervosa, com o coração a mil, me levantei e disse: – "Você pode me comer, se quiser.". De resposta, ouvi um singelo: – "tá bom.". Foi insensível, eu sei, mas era tudo o que eu queria ouvir.

Ele tirou os fones de ouvido. Tirei minha bermuda e calcinha e me deitei na cama, com as pernas abertas, esperando ele vir. Théo colocou o mp3 na escrivaninha ao lado e veio por cima de mim. Sentia o meu coração na boca, pois sabia que aquele momento tinha finalmente chegado. Fiquei orgulhosa de mim, pois isso tinha acontecido por minha iniciativa, mas eu sei, diário, que mesmo que eu tenha falado que não ligasse se perdesse minha virgindade com alguém que não fosse especial, na hora eu senti falta de um pouco de romantismo.

Não vou dizer que foi ruim. Bom, foi um pouco doloroso até, quando Théo enfiou o seu pau dentro da minha imaculada boceta, senti dor, como se tivesse me abrindo por inteira, mas fiquei feliz de finalmente não ser mais virgem. Mesmo assim, senti falta de… algo mais. Eu não sei, talvez quisesse que ele tivesse me beijado. Talvez quisesse que ele tivesse durado mais. Eu não sei dizer.

Só o que eu sei dizer, é que depois de cinco minutos, tudo já tinha acabado. Théo gozou em minha coxa. Não foi muito, apenas algumas gotas, e quando tirou o seu pau, ele estava um pouco ensanguentado. Ele falou para eu esperar, que ele ia pegar algo para eu me limpar, e então saiu do quarto. Na hora, senti um pouco de culpa. Como eu iria contar para a Fernanda que tinha acabado de perder a virgindade na cama dela? Mas logo fiquei eufórica ao lembrar que finalmente tinha perdido a virgindade.

Théo voltou com um rolo de papel higiênico, e eu limpei o seu gozo de mim, junto com a minha boceta antes de colocar a minha roupa de novo. E então, ele voltou a ouvir sua música. Pouco tempo depois, Fernanda chegou em casa, peguei com ela o meu Harry Potter e fui embora, praticamente dançando pela rua tal qual uma protagonista de musical. Vim para casa correndo para poder contar tudo para você, diário.

No natal, o melhor presente que eu poderia ter ganhado, era um belo peru dentro de mim. É, soou melhor na minha cabeça do que no papel. Mas enfim, preciso ir agora, mamãe tá chamando para eu ajudar ela. Nos vemos amanhã.

Beijos, Clarisse.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 11 estrelas.
Incentive J. R. King a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente

Histórias boas demais para serem contadas de uma vez só
Coletânea de contos divididos em capítulos de J. R. King