Pai, você é só meu - 10

Um conto erótico de Guto
Categoria: Gay
Contém 4408 palavras
Data: 21/09/2022 22:43:01

Depois daquela foda, nós fomos pra um banho relaxante juntos, dividíamos aquele chuveiro juntos, espanando água um no outro, divertidos, brincando igual fazíamos quando eu era mais novo, também aproveitávamos pra namorar, eu sempre fazendo questão de dominá-lo, puxando sua cintura contra o meu corpo, apertando e sentindo sua bunda nas minhas mãos, eu não cansava de fazer isso, era meu vício e ele sempre ali, chupando a minha língua e mordendo meus lábios. Naquela noite decidimos continuar dormindo no meu quarto, segundo ele, era melhor, porque depois da separação, ainda não se sentia pronto pra dormir naquele quarto, papai disse que precisava fazer algumas mudanças ali, tirar um pouco da estética da minha agora ex-madrasta, eu nada disse em relação a isso.

Quando saímos do banho vestimos apenas cuecas, ele com a sua slip branca, marcando sua raba, ele fazia questão de se exibir pra mim, cravando bem a cueca no seu rego, e eu com a minha box preta. Fomos até a cozinha preparar algo pra comermos, afinal, nem tínhamos jantado aquela noite, tava desmaiando de fome. Era divertido, eu ajudando ele a cortar alguns legumes e temperos e ele colocando na panela, refogando, era simplesmente a vida que eu imaginara com ele, nós daquela forma, livres e felizes juntos. Meu pai era um grande cozinheiro, então eu apenas auxiliava ele na preparação daqueles pratos, ele gostava de fazer tudo, o que de certa forma me deixava meio contrariado, eu não gostava que ele fizesse as coisas sozinho, e eu ia mudar isso, eu estava ali como agora namorado dele.

- Filho, cê acha que a gente consegue esconder bem isso? Porque assim, quando formos sair na rua, muitos que nos conhecem já sabem que somos pai e filho.

- Olha pai, vamos ter que ir aprendendo, principalmente em lugares mais familiares, cê sabe que vão questionar você a respeito da separação e também vão empurrar outra mulher pra dentro dessa casa - eu engoli seco

- Breno, mas é claro que isso vai rolar, toda a família especialmente vai fazer um estardalhaço quanto a isso, pra eles é inadmissível que eu fique “solteiro”.

- Mas pai, você vai ter que criar mil desculpas pra dizer que não quer mais ninguém, e também a vida é sua, foda-se, não precisa dar satisfações pra ninguém, muito menos pra aqueles fofoqueiros. - eu ficava irritado com esse tipo de situação.

- E não só eu, garotão, você também vai, não esquece que você também tem uma vida, tem a sua mãe, seus amigos, sua rotina. Vão te perguntar sempre dos namoradinhos, e então o que você vai responder?

- Ele me lançou aquela pergunta com o meu coração apertado, seria complicado ter que ministrar nossa vida de casal com a fraterna, teríamos que mentir a respeito das nossas relações, porque nem sempre daria pra fugir do assunto.

- Pai, eu na verdade não sei, sendo bem sincero com você. Vou ter que contratar um namorado fake, é o jeito - eu disse fazendo palhaçada.

- Mas nem fodendo, e ele vai te beijar? Eu não permito!

- Pai, e tem outra alternativa? Embora eu não deva nada pra ninguém, vai levantar muitas suspeitas de eu não aparecer com mais ninguém, até porque sempre fui pegador, passava pouco tempo solteiro, você sabe disso.

- Breno, não, não sei, não consigo te ver com alguém assim, mesmo que seja falso, eu não aguento ver essa cena. - ele engoliu rápido.

- Olha, relaxa por enquanto, nada ainda aconteceu, vamos vivendo nossas vidas por enquanto, estamos sofrendo por antecipação. Nossa intimidade só diz respeito a nós mesmos. Aliás, cê acha que pra mim não seria difícil te ver com uma mulher? Já não aguentei por muito tempo?

- Eu sei filho, mas mesmo assim, ah, sei lá - ele perdeu os argumentos - fiquei confuso com esse papo, quero ficar calado, comendo em paz.

- Ok, pai, mas só não descarte essas possibilidades, infelizmente é a nossa realidade, jamais vamos poder sair juntos lá fora como um casal, ao menos que a gente mude de cidade e ninguém nos conheça.

Continuamos aquele jantar com aquele clima pensativo, ele decidiu não se manifestar mais a respeito daquele assunto e eu também decidi não mais pressioná-lo. Quando fomos deitar, ele foi pro celular resolver alguns assuntos do trabalho enquanto eu conversava com a minha mãe, deixando ela em dia do que estava acontecendo e como estava sendo a minha vida agora morando com meu pai. Era estranho até, eu junto com o ex-marido dela, lá no meu íntimo eu ria da situação, mas por fora eu ficava reflexivo.

- Como tá a tua mãe? - ele interrompeu meus pensamentos

- Ahnn, ela tá bem, tá me falando aqui de algumas coisas da vida dela, como por exemplo, a saudade que ela tá de mim.

- Sua mãe é uma mulher maravilhosa, uma pena que não demos certo

- Pai, posso te fazer uma pergunta? - eu sempre quis questioná-lo sobre a separação

- Já até sei do que se trata - ele me olhou irônico

- Então responde, coroa - eu mordi sua coxa

- Não foi por falta de sexo, filho, nem por traição, era mais uma questão de confiança, Breno, vou ser sincero, homens sempre chamaram a minha atenção, eu ainda tento buscar entender isso em mim, mas sempre foi assim. E sua mãe meio que percebeu, acho que a insegurança dela bateu mais forte, apesar que a todo momento eu tranquilizava ela a respeito disso, mas penso que ela achava que eu iria trai-la.

- Mas pai, você não é claro, quando você notou esses desejos, foi quanto tava junto da mamãe? Ou já vinha antes?

- De antes, eu tenho lembranças da minha adolescência olhando pra alguns meninos de forma diferente, aquele jeito masculino de alguma maneira me prendia, e não, nunca fiquei com homem nenhum, você é o primeiro, mas não minto que a vontade e a curiosidade sempre esteve aqui

- Eu apenas o olhava curioso - ele prosseguiu

- Mas meio que não fiz nada disso por medo, ou mesmo por falta de tempo acho, sempre apareceu mulher pra mim, foi algo que nunca me faltou e quando veio a sua mãe, foi aquele sentimento avassalador, que me fez esquecer por um bom tempo esses sentimentos em relação a rapazes. Então começamos a namorar sério, depois noivamos, ela ficou grávida de você e logo em seguida casamos.

- E como a mamãe notou esses seus desejos?

- Acho que durante a nossa vida enquanto casados eu era mais curioso, eu me pegava às vezes olhando pra alguns homens, até mesmo amigos nossos, e sua mãe não é boba, ela sempre foi observadora, ela notou isso bem rápido.

- Pai, mas espera, teve algo ou alguém em específico que fez com que o casamento chegasse ao fim? Segundo você mesmo, foi falta de amor, mas eu mesmo não consigo crer nisso.

- A relação foi esfriando filho, por esses motivos e também porque eu focava muito mais nessa clínica do que realmente com a sua mãe, eu chegava tarde, eu mal conversava com ela, admito que fui filho da puta com ela em alguns momentos, mas com você eu nunca faltei.

- Eu sei pai, a minha vida toda você esteve lá - eu beijei ele no rosto - teve algum homem que te fez sentir algo forte?

- Acho que o máximo que cheguei a sentir com um homem foi tesão e curiosidade, e era geralmente com um amigo da gente, Everton era o nome dele, morava perto da nossa antiga casa, acho que você não lembra dele. Era bem alto, branco e tinha alguns cabelos brancos, era quarentão já e tinha aquela esposa baixinha, lembra?

- Lembro bem pouco, só alguns flashes mesmo, então você sentia o que por ele?

- Eita como é curioso! - ele me deu um beliscão de leve - Breno, eu senti apenas vontade de fazer sexo com ele, não sentia coisa fortes não, era mais sacanagem, eu queria entender o que estava acontecendo comigo, apesar de que eu meio que já sabia e não podia mais negar pra mim mesmo.

- Então… você é o que, pai? Como você se identifica? - eu já tinha compreendido que ele era possivelmente um homem bi, mas eu queria que ele dissesse.

- Suponho que gosto dos dois, filho, ou melhor, tenho absoluta certeza, afinal, te amo como homem e sinto tesão em você, não é mesmo? - ele foi doce dizendo essas palavras.

- E você ainda tem medo, pai? Sei lá, de se assumir ou até mesmo dos seus sentimentos?

- Agora bem pouco, no começo quando você tentava me seduzir e fazia aquelas coisas comigo foi como se eu voltasse a ter 20 anos de novo e estivesse naquela mesma situação de confusão mental. Por um lado, meu próprio filho e pelo outro sentindo aquelas mesmas sensações antigas.

- Me desculpa se peguei pesado com você, pai

- Não meu príncipe, você fez certo, eu pude finalmente me abrir pra esse tipo de desejo e poder sentir o que eu já senti anteriormente e eu compreendi que é maravilhoso e aliado ao meu último casamento falido, foi como se tudo se encaixasse, talvez me relacionar com mulheres não seja tão minha praia assim, apesar de eu amar mulheres.

- Você nunca vai deixar de sentir o que sente por mulher pai, só tá experimentando agora um novo tipo de relação, e eu fico feliz que eu tô te dando essa experiência, somos dois homens, claro que é bem mais pesado, pela nossa condição, mas mesmo assim, uma relação gay tem seus contras, que é infelizmente o preconceito de algumas pessoas na sociedade.

- Por isso sempre tive medo em relação a você, eu ficava apreensivo com você sofrendo algum tipo de agressão ou sendo julgado na rua, jamais iria aceitar que você se machucasse por ser quem é.

- Eu me assumi na hora certa pra vocês, tive um pouco de receio em relação a você, mas quando cê abriu seus braços pra mim, foi como se eu tivesse finalmente no meu conforto e ali eu comecei a me apaixonar por você.

- Entenda, eu em hipótese alguma seria contra você, ainda mais sendo quem eu sou, eu até esperei você me apresentar algum namorado, mas você nunca fez isso.

- Porque todos os meus ex’s eu não me apaixonei 100%, sempre foi você o meu foco - beijei suas coxas

- Estávamos ali batendo aquele papo tranquilos, eu finalmente conhecendo mais um pouco dele, ele finalmente se assumindo pra mim, eu ainda tinha mais algumas dúvidas, mas eu deixaria pra depois. Eu me sentia um pouco cansado daquele dia e com ele ali pertinho de mim, tudo o que eu queria era aproveitá-lo

- Pai, se você ainda tiver dúvidas a respeito da sua sexualidade, não se pressione, se descubra, você ainda tem muito tempo, eu sempre vou estar aqui do seu lado, te ajudando nesse processo - beijei seus lábios macios e chupei sua língua

- Eu sei, meu amor. E muito obrigado por isso - ele retribuiu meu beijo - mais alguma pergunta?

- Tenho várias, mas deixa pra depois, vem aqui agora e me deixa te abraçar

Ele virou pro outro lado deixando eu o abraçar por trás, eu sempre encoxando ele safadamente, apertando meu pau já duro contra sua bunda, fiquei ali roçando nele e beijando seu pescoço enquanto apertava seus mamilos durinhos

- Você sempre consegue o melhor de me provocar né garoto - ele disse me apertando mais contra ele

Hmmm, é? Gosta disso, meu amor? - eu beijava sua nuca

- Eu amo cada coisa que você faz, Breno - ele disse de forma sensual

Tirei sua cueca e ergui sua perna direita, tirei a minha também, cuspi no meu pau e espalhei, depois cuspi na minha mão e passei no cuzinho dele e fui enfiando devagarinho.

- Vou te penetrar bem devagar, tá bom? - eu lambia sua nunca e mordiscava sua orelha

- Simm, vaii - ele mordiscava os lábios

Comecei a estocar naquele rabo guloso toda a minha pica, eu fazia os movimentos bem lento, um sexo carinhoso e cheio de toques, enquanto eu macetava ele, não parava de toca-lo, eu apertava seus mamilos durinhos, mordiscava sua orelha e dizia sacanagens no ouvido dele, eu olhava seu pau durasso ali, babando, eu sorria vendo aquele membro daquele jeito, indicava que ele tava sentindo prazer ao máximo. Eu sussurrava no ouvido ele.

- Gosta da minha rola né, safado? Você é um gostoso, pai, um gostoso do caralho, cada vez que eu te como é como se fosse a primeira vez. Esse rabão é delícia demais, sente, olha, sente como eu pulso dentro de você.

E eu continuava comendo ele bem sensual e lento.

- Cada pedaço desse corpo é perfeito, você perfeito, meu amor - mordiscava sua orelha - delicioso pra caralho, eu te amo até o infinito, meu homem, meu namorado, meu paizão tesudo.

E eu metia, mais e mais, sua perna direita levantada, suas costas coladas no meu peito, ele só gemia e se punhetava concordando com o que eu dizia.

Ficamos ali naquela posição mais um tempinho, eu não tinha pressa de gozar, então foi mágico estar fazendo amor daquele, porque era isso que estávamos fazendo, amor. Tirei meu pau dele e pedi que ele subisse em cima de mim e me mamasse, com a bunda virada pro meu rosto, queria fazer um 69 bem gostoso. Ele subia e ficou sentando no meu rosto rebolando, eu me senti no paraíso, aquela rabona toda na minha cara, eu chupava seu cuzinho e lambia, ele abria as nádegas com as mãos e pedia que eu sugasse seu cu.

- Chupa, filhão, aiii, delícia, não para - ele pedia e rebolava, um verdadeiro puto.

E eu obedecia, afinal era pra isso que eu vim a esse mundo, fode-lo e obedece-lo, eu chupei ele ali um bom tempo, até que ele se apoiou na cama e enfiou meu pau na sua boca, ficamos naquele 69 delicioso nos mamando, o barulho da mamada dele era sexy demais, ele usava muita saliva e deixava meu membro todo babado, eu particularmente adorava isso. Quando mamava, ele cuspia e chupava tudo, engolindo ao máximo, eu ouvia ele se engasgando e voltando a engolir, eu trabalhava no seu buraquinho e ele na minha rola, dois verdadeiros putões. Ele lambia a minha glande, e sugava o buraquinho da rola, tirando aquela babinha que saía e engolia ela toda, senti ele colocando as bolas na boca, não resisti a apenas gemer com sua bunda na minha cara, ele batia a rolona na sua cara e depois voltava a engolir, interrompi o cunete

- Pai, assim vou gozar

Tentei pará-lo

- Vai gozar na minha boca hoje, quero nem saber

E engolia tudo de novo, saí daquela posição e ajeitei os travesseiros na cabeceira da cama, pra que eu me encostasse. Ele virou agora pra mim, deitando seu corpão na cama, voltando a chupar meu pau, deixei que ele ficasse me mamando até que eu gozasse, fazia carinho nos cabelos dele e observava a forma dele me dar prazer ali.

Papai me mamou um 15 minutos até que eu esporrei na boca dele toda o esperma que eu ainda guardava, eu me tremia todo sempre que gozava, ele fiz questão de sorver toda a porra, engolindo cada gota

- Vem, agora é a minha vez de te fazer gozar

- Coloquei ele no meu colo e comecei uma punheta deliciosa nele, mamando seus peitões agora, eu enfiava dois dedos no cuzinho dele e com a mão direita eu punhetava sua rola. Quando ele gozou, 5 jatos de porra voaram até o meu peito e rosto, ele revirava os olhos e gemia grosso quando gozava, levei as minhas mãos até aquele esperma e engoli, coloquei em sua boca também, depois beijei ele, compartilhando a porra em nossas salivas.

Aquela semana passou tranquila, meu pai e eu saímos cedo de casa, ele pra trabalhar e eu pra faculdade, eu geralmente voltava mais cedo pra casa, ao meio dia, cuidava do almoço e da faxina, depois descansava e estudava um pouco. Já ele, só voltava à noite, cansado e suado, eu fazia questão sempre de recebê-lo com um beijo e um abraço, deixava tudo pronto pra ele, só no ponto dele comer e relaxar. Eu queria que ele finalmente se sentisse valorizado, depois de todo aquele estresse causado pelo casamento falido, ele merecia esse tratamento.

Já o sexo, era toda noite, sempre que tínhamos tempo, era hora, o meu quarto já tinha a aura do nosso sexo, além de estrearmos outros cômodos da casa também, como a mesa da cozinha, onde eu deitei ele completamente nu e o comi até que ele gozasse toda a gala daquele saco. Se não era sexo completo, era apenas uma chupada no meu pau, ou no dele, até mesmo o cunete, que ele já tinha gamado, ficava horas naquele cu chupando e beijando enquanto ele só gemia pedindo mais. Também aproveitávamos como casal, cuidando um do outro, assistindo filmes abraçadinhos, namorando, conversando assuntos aleatórios e saindo pra jantar, sempre em lugares discretos onde a gente podia se beijar e trocar carinhos sem que alguém nos conhecesse.

A papelada do divórcio já avançava bastante, estava quase chegando o momento dos dois assinarem aquele papel e então finalmente, meu pai estava oficialmente livre pra mim. Depois daquele último acontecimento, Lilian não tentou manter nenhum contato, ela apenas mandava mensagens pra ele avisando dos passos da separação, e ele respondia apenas o necessário, deixando claro que não haveria mais volta. Os dias passavam calmos e tranquilos e nós apenas reforçamos nosso vínculo familiar e agora amoroso, certo dia, eu saí pra comprar algo que simbolizasse nosso relacionamento, fui à diversas lojas mas acabei não encontrei nada que me agradasse.

Foi então em uma que me chamou atenção, uma loja meio chique que vendia algumas joias bonitas e chiques, quando eu adentrei aquele local, eu procurei por algo que fosse bonito e que ele gostasse, uma moça gentil veio até mim me ajudar, ela mostrou diversas joias de vários modelos, decidi que não iria no tradicional, queria algo que fosse interessante e não demonstrasse muito que agora éramos um casal. Ela me mostrou um lindo colar, fiquei automaticamente apaixonado naquele objeto, era a cara dele, tinha certeza que ele iria adorar. Decidi levar, pedi que ela embrulhasse pra presente e paguei no meu cartão, parcelando é claro.

Quando voltei pra casa, ele ainda não estava, decidi então arrumar as minhas roupas na bolsa pra aquele fim de semana. Eu estava tão ansioso que só falava disso pra ele, às vezes deixando ele de saco cheio de tanto que eu mencionava o assunto, eu planejava fazer tanta coisa que era capaz de não acontecer nenhuma delas. Escondi bem o presente na mala e organizei tudo, iria dar pra ele durante aquela estadia no hotel, eu estava clamando por esses dias.

POR WAGNER

Definitivamente eu não esperava que a minha vida desse esse giro maluco que está acontecendo agora, depois de dois casamentos falidos com duas mulheres totalmente distintas, eu descobri o verdadeiro amor em uma pessoa que esteve a vida toda do meu lado, meu próprio filho. Quando Breno nasceu eu fui a pessoa mais feliz desse mundo, aquele menininho branquinho e chorão era o meu maior tesouro.

Assim que ele nasceu eu tinha dado esse nome pra ele, “Breno”, significa chefe, líder, eu acho lindo porque define exatamente como ele é, um líder, sempre foi, sempre se impôs, sempre deu tudo de si onde tinha que dar. Era um garoto de atitude, nunca escondeu quem ele era pra ninguém, sempre batalhou pelas coisas que queria e defendia as que acreditava. Breno era assim, era justo, bravo e corajoso, ele nunca tinha demonstrado jamais um certo interesse além do fraterno por mim, então saber dos seus sentimentos foi um misto de emoções avassaladoras que me deixaram atormentado. Durante sua vida eu sempre o apoiei, sempre dei suporte em tudo que ele precisava, mesmo de longe, ele morando com sua mãe, eu aconselhava, dava instruções básicas da vida, de como sobreviver à vida na escola, ao preconceito por ser gay.

Além de que sempre fomos parceiros um do outro, éramos amigos, eu o levava para passear, para jantar, ao parque, quando estava ficando mais velho já até cheguei a levar ele em um encontro com um menino que ele gostava, ou seja, eu sempre estive ali por ele. Mesmo que eu e a mãe dele não estivéssemos mais juntos em um casamento, o nosso combinado era fazer com que deixássemos ele o mais à vontade possível, sempre consciente de que ele tinha dois pais que o amavam mais que tudo. Minha vida sempre foi regada a trabalho, eu dava duro para trabalhar em um consultório que eu e mais alguns sócios abrimos com muito esforço, eu amava a minha profissão e era com esse dinheiro que eu me mantinha, minha casa e o amor da minha vida.

Eu fui bem pouco feliz durante o meu último casamento, aliado a minha curiosidade de ficar com homens, a falta de sexo com a minha agora ex-esposa foi me dando um gás pra ir atrás de finalmente experimentar esse desejo, só não imaginei que seria com o meu filho. Admito que ficar com Breno jamais esteve nos meus planos, mas quando ele fez tudo aquilo, se declarou inteiramente pra mim, eu não me contive, eu era um homem carente de afeto, atenção, amor e sexo e meu filho estava disposto a me dar tudo isso, principalmente em uma sociedade onde todo mundo virou descartável, meu filhote queria um romance a moda antiga com o próprio pai.

Nitidamente eu não tinha nenhum vivência em relacionamentos com outro homem, pior ainda, com meu filho, era estranho estar beijando ele, pra mim ainda era o meu garotinho ali, mas quando ele mostrou seus reais interesses em mim, eu fiquei chocado, eu jamais em hipótese alguma fui passivo, chupei rola ou fui chupado por um homem. Breno passou a me atrair, eu passei a vê-lo com outros olhos, eu fui me adaptando a ele, a seu corpo, seu beijo, passei a ver ele como um verdadeiro macho, o que ele se tornou de fato, seu físico lisinho e musculoso na medida certa de novinho me deixava às vezes sem fôlego, quando ele me abraçava por trás, quando me puxava pro seu corpo, quando me colocava no seu colo, tudo isso me deixava surpreendentemente excitado, eu amava ser submisso a ele.

Minha bunda era o que ele mais amava, seus carinhos e tapas ali naquela área eram frequentes, o que eu deixava porque eu passei a amar também, eu ficava horas delirando de prazer com ele chupando meu cu, era algo que meu filhão fazia com maestria. O nosso sexo sem dúvidas era espetacular, quando ele me pegava de jeito me fazia sentir sensações incríveis no meu corpo, quando ele me colocava de quatro e me deixava tão submisso a ele ou até mesmo quando ele me comia forte, arrancando suspiros e gemidos fortes de mim, ele delirava no meu corpo e no meu cu, isso me dava mais gás pra continuar a agradá-lo porque ele fazia o mesmo por mim.

Agora éramos namorados, filho e pai tendo um relacionamento que para muitos nessa sociedade é abominável, pra gente era a mais pura e singela forma de expressar esse novo e excitante sentimento. Eu queria ter mais momentos românticos e prazerosos com ele, então agendei uma reserva em um hotel que eu particularmente adorava, a vista era linda, além do ambiente agradável, calmo e perfeito para casais. Quando descobri que Lilian tinha abdicado do nosso casamento, eu me senti pela primeira vez livre, minha vida toda passou pelos meus olhos e foi se finalmente eu pudesse dar vazão a novas sensações.

Como eu era passivo para o meu filho, eu ainda estava aprendendo como me cuidar, eu passei a pesquisar como relaxar aquela área e como deixar limpo para que não houvesse outros tipos de constrangimentos, o que para mim seria extremamente horrível, eu amava me cuidar, então saber que de certa forma sujei ele, me broxava. Eu via vídeos no Youtube de como ter uma alimentação mais balanceada, além de cuidar da saúde daquela área, eu era meio neurótico, então sempre queria estar limpinho.

Eu também via maneiras de como dar em posições que fossem mais prazerosas, eu queria descobrir um mundo novo e definitivamente eu estava gostando. Eu percebia que meu filho gostava dos meus pelos, então resolvia sempre apará-los pra deixar uma coisa bem sensual, eu também me amava daquela forma, sempre fui meio peludo, então eu me empoderava quanto a isso. A minha bunda estava meio peludinha, até cheguei a perguntar a ele se ele não se importava o que fez com que ele revirasse os olhos e desse uma chupada no meu cu até as minhas costas “isso faz parecer com que eu não goste?”, ele me disse no ouvido, me arrepiando todo.

Eu estava meio em dúvida, queria raspar para fazer uma coisa nova, mas tinha medo de que ele não fosse gostar, como eu era neurótico e pesquisava tudo, fui atrás de como fazer uma depilação correta. Eu queria fazer para o nosso fim de semana no hotel, queria fazer uma surpresa pra ele, eu estava disposto a isso, naquela tarde eu fui atrás de uma clínica que fizesse isso, pesquisei em diversos lugares, vi avaliações, e marquei, consegui um horário. Saí mais cedo do consultório e fui, assim que cheguei naquele lugar a atendente branquinha de cabelos curtinhos me olhou simpática.

- Pois não, senhor? No que posso ajudar? - ela me cumprimentou alegre mostrando seus dentes meio tortinhos

- Eeer… é que… - eu estava muito nervoso, provavelmente minha cara estava ruborizada ao máximo

- Você é acompanhante de alguém? Sua esposa talvez? - ela perguntou curiosa

- Não… quer dizer… eu… eu marquei horário, sabe.. pra mim - eu não conseguia terminar uma frase sem mexer nos meus dedos

- Opa, compreendo - ela foi dócil - seu nome, por favor?

- Wagner, Wagner Britto - eu disse olhando pro computador dela

- Ah sim, encontrei, horário pras 16:00, certo?

- Sim - eu estava tão nervoso que queria sumir dali o mais rápido possível

- Não se preocupa, senhor, homens são comuns aqui, principalmente homens mais velhos, eu particularmente acho o máximo homens que se cuidam - ela disse tentando me deixar mais calmo

- Obrigado - eu disse respirando fundo

- A doutora está apenas finalizando com a última paciente e já já vai atendê-lo, pode ser? Você pode ficar a vontade - ela disse apontando para um banco macio atrás de mim

Naquele dia, eu faria algo que jamais em meus 44 anos de vida pensei que faria, respirei fundo e aguardei.

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Comentários

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TÁ EXCELENTE. GOSTEI MUITO DO DIÁLOGO FRANCO ENTRE PAI E FILHO. DAS DÚVIDAS DE CADA UM. A ÚNICA COISA QUE NÃO GOSTEI MESMO FOI O LANCE DA DEPILAÇÃO. PÊLOS É UM SINAL DE MASCULINIDADE E NÃO CREIO QUE VC SINTA A VONTADE DE SE FEMINIZAR. EU DETESTARIA ISSO. MAS VEREMOS.

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Estou gostando muito desta história mas, ao mesmo tempo, também vejo algumas questões nesta relação. A diferença etária é gritante mas não é essa a questão, o que vejo é que quando este momento de deslumbramento passar e a realidade cair sobre as cabeças deles isso poderá ser um grande empecilho, tendo em vista a diferença cultural e a possível falta de uma relação ativa por parte do pai. Além disso, eles vão precisar concluir a conversa que começaram sobre a vida social. Como será??? Como eles vão se comportar tendo em vista não ser possível assumir está relação??? Como será quando estiverem entre familiares e a cobrança sobre amores começar??? Enfim, isso tudo será preciso conciliar para que esta relação tenha êxito...

Mas vamos aguardar...

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Estou achando o máximo mas tenho umas anotações, filhinho é novinho todo machao e está se sentindo mas acho que está deixando a desejar em alguns pontos, nunca ouvi falar em lubrificante, nunca vi um boquete no pai e como já disse papai é bi e sempre comeu e não vai aguentar ser só passivo pra sempre, é fisiológico, acho que o filhinho tem que começar a se adaptar a nova realidade até porque a vida a dois não é só flores e ele ta muito deslumbrado na capa de macho alfa. Desculpe e obrigado.

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