Realeza

Um conto erótico de DGT
Categoria: Heterossexual
Contém 912 palavras
Data: 13/09/2022 14:10:11
Assuntos: Heterossexual

Cléo amanheceu sentindo-se xoxa, capenga, anêmica e tantos outros mais adjetivos negativos que poderia citar de cabeça. Mal havia acordado e já sentia que seria um dia tão estressante que mal teria tempo para lamentar-se diante do espelho do quarto, marcando todos os detalhes ruins possíveis de si e de seu redor que sua mente trazia ao não-admirar-se.

Saiu de casa para mais um costumeiro dia de trabalho emendado ao estudo, sentindo falta daquela sensação de sentir-se uma rainha: poderosa, (capaz de resolver qualquer pepino que surgisse) estilosa, (colocar uma roupa capaz de atrair os olhares vulgares pelo seu charme e seu bom gosto), intocada pelos problemas e pelas pessoas do cotidiano. Enfim, mimada por um dia que não ousava em contrariar nem mesmo o mais simples de seus desejos.

Mais tarde, uma mensagem aleatória do namorado no meio da tarde a tirou brevemente da correria.

“Olha a rainha que apareceu nos meus destaques do mês!”

Era uma foto dela de quatro, com o quadril empinado e as pernas bem abertas, mostrando bem o bumbum, usando apenas a parte de baixo de um conjunto de lingerie rendada azul-marinho.

“Tô tão parecendo tão gostosa! Nem parece que tô detonada agora”

“Besteira! Você é linda de todos os jeitos, mesmo exausta.”

“Af! Eu sei que sou. Mas hoje não tô me sentindo”

“Quando chegar em casa, toma um bom banho, cuida da pele! Você vai se sentir melhor!”

Cleo estava terminando de secar o rosto dos últimos cremes com leves batidinhas. Marco a abraçou por trás diante do espelho, tocando-a por cima de sua calcinha, sussurrando atrás do pé do ouvido dela como era gostosa, como estava cheirosa. Mesmo exausta, o besta sabia como a acender.

— Me faz me sentir rainha! — Sussurrou em resposta.

Ele ajoelhou-se lentamente em sua frente, sua boca descendo pelo tronco arrepiado dela, as mãos macias e quentes seguindo o mesmo caminho dos beijos-lambidos até a altura de sua tensa cintura. Abaixou o short do pijama acetinado rosa-claro, encarando o olhar afetado dela. Atrevido, abriu suas pernas, tirando a calcinha preta apenas com a boca, inebriando-se com o seu gosto-provocante, a incendiando por completo. Como num ritual, ele beijou carinhosamente suas coxas e virilhas, sob o olhar atento dela.

— Eu não tive tempo para depilar hoje.

— Eu não me importo. — Ele respondeu, fazendo questão de beijar (e cheirar) o púbis peludo dela, arrancando um sorriso da companheira.

Ele encolheu-se, encaixando-se no meio de suas pernas, começando a chupá-la, recheando suas mãos ora com a bunda desnuda, ora com as coxas macias, puxando-a para si. Fez questão de erguer o olhar, assistindo o sinuoso corpo dela iniciar a ceder diante das ondas de tesão que espalhavam-se pelo seu corpo. Com uma das mãos, Cléo massageava os peitos, apertando os bicos duros e libertando-os da blusa folgada.

Cléo pôs uma de suas pernas no ombro dele, dando mais espaço para que se encaixa-se no meio dela. O seu quadril subia e descia, rebolando sua boceta no rosto barbudo, conforme a língua dele brincava habilidosamente com o clitóris duro e os lábios inchados. Quando sentiu um dos dedos de Marco a penetrando devagarinho, apertou-o instintivamente, o sorriso estampado em seu rosto transformando-se em um gemido de um prazer parcialmente aliviado.

Sob a luz fraca de seu quarto, Cléo encantou-se com sua imagem refletida pelo espelho; o cabelo preto escorria ainda parcialmente úmido do banho por seus ombros, sua testa franzida arqueava as sobrancelhas, enquanto a boca, entreaberta, congelou-se entre um sorriso e um gemido. Ela puxava a cabeça raspada dele para si, garantindo que nenhum dos dois sairia dali. Admirava o movimento dos músculos das costas e braços de Marco, que esforçava-se entre manter aquela posição e masturbá-la, e o bumbum arredondado dele, escondido na cueca preta que Cléo adorava arrancar.

A vontade de sentar no rosto de Marco a dominou por completo. Ela o derrubou no chão, prendendo o seu rosto com suas coxas grossas e macias, apoiando as mãos perto da cabeça dele. Marco sorriu, enquanto Cléo posicionava a boceta da melhor forma, admirando-a por completo.

O medo de machucá-lo mais a precaução em acertar o movimento a fez começar o requebrado lentamente. O início lento a fez perceber os detalhes; os músculos do quadril queimavam além do mero esforço, podia sentir o nariz grande dele tocando em seu clítoris, a sensação engraçada que a barba crespa amaciada contrastava com sua boceta. Ousou olhar Marco por baixo de suas pernas; o rosto moreno levemente avermelhado e apertado estampava um olhar pidão, implorando por mais intensidade.

Para Cléo, soou mais como um desafio. Começou a alternar o rebolar com o sentar. Sorriu ao sentir a sensação da sua boceta batendo no rosto de Marco, enquanto ele encontrava um jeito de a penetrar com os dedos ao mesmo tempo que a chupava. Quando finalmente achou o encaixe certo, Cleo sentiu o aproximar do gozo tomando-a por completo, sua boceta apertando os dedos dele, a cintura clamando por soltar o que quer que estivesse provocando aquela sensação de ardor latente.

— Posso gozar na sua boca? — Ela indagou, o encarando.

A resposta de Marco veio com um sorriso extremamente contente. Cleo gemeu afetadamente alto diante do alívio prazeroso, em meio à respiração parcialmente quebrada pela falta de fôlego, sem receio de que a ouvissem.

Enfim, ainda se recuperando, Cleo primeiramente admirou Marco e o sorriso bobo estampado em seu rosto barbudo e molhado de Cleo e de suor. Então, admirou-se no espelho. Sentia-se finalmente rainha.

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