Na Calada da Noite

Um conto erótico de O Bem Amado
Categoria: Heterossexual
Contém 1298 palavras
Data: 02/09/2022 12:43:40

Era madrugada e o silêncio reinava; mesmo assim pude ouvir os passos se aproximando do meu quarto; eu quase podia sentir sua presença e minha respiração tornou-se célere. A porta foi entreaberta apenas o suficiente para que um facho de luz se derramasse pelo interior rompendo a penumbra que se fazia presente; a silhueta desenhou-se no vão entreaberto e avançou em direção a mim; sua nudez era por mim percebida e ainda mais o calor de seu corpo quando deitou-se ao meu lado colando seu corpo ao meu.

Senti o hálito quente e adocicado soprando em meu pescoço causando descontrolados arrepios que me faziam tremelicar de cima a baixo. Não resisti e soltei um suspiro ao sentir algo duro roçando minhas nádegas e gemi quando uma mão apertou meu seio com a ponta dos dedos brincando ao redor do mamilo durinho; tinha uma vontade incontrolável de levar a mão para trás e sentir o calibre daquela coisa dura e rombuda que lentamente se alojava no rego entre as nádegas, mas retive o ímpeto deixando-me conduzir por ele.

Sem aviso, aquela mão grande e um pouco áspera largou o mamilo e desceu pela barriga, passando pelo ventre chegando até a grutinha quente e encharcada que verteu chorosa ao primeiro toque dos dedos esfregando-a suavemente; não contive um gemido mais ousado quando dois dedos me invadiram sem cerimônia iniciando movimentos sincronizados com o polegar que roçava meu clítoris acabando por provocar um primeiro orgasmo cheio de intensidade; e depois dele outros sobrevieram me levando a beira da loucura.

E mais uma vez o arroubo vicejou com ele me empurrando para a frente e erguendo minha perna; senti o bruto escorregando do rego até a greta com a cabeçona roçando açodada; minha respiração estava arfante e o descontrole avançou; desci minha mão até tocar naquela benga empurrando a cabeça para dentro de mim me laceando sem piedade; soltei um gritinho e senti a outra mão abafando minha boca e uma língua lambendo minha orelha. “Grita não, putinha! Vou arreganhar essa danada!”, ouvi o sussurro maledicente sentindo o invasor me alargando com força.

Logo estava preenchida pelo bruto que começou seu vai e vem ágil e profundo com o ventre se chocando contra minhas nádegas ruidosamente pouco antes de um gozo irromper tão veemente que cheguei a mordiscar a palma de sua mão com a vontade de gritar; e depois dele os que se sucederam mostraram-se ainda mais veementes chegando ao ápice de turvar meus sentidos. O prazer que se aviltava dentro de mim parecia não ter mais fim do mesmo modo que a impetuosidade oposta mostrava-se arredia sem arrefecimento.

E quando ouvi um grunhido rouco em meu ouvido senti os movimentos tornarem-se mais tensos e desmedidos até o momento em que o clímax brotou avolumando-se em jatos espessos que banhavam-me até o ponto de vazarem deixando tudo lambuzado; imóveis permanecemos permitindo que eu sentisse o invasor esgotando-se de sua pujança recuando para fora permitindo que mais um pouco de seiva morna transbordasse; eu desfalecia lentamente enquanto sentia afastar-se de mim com uma promessa: “Amanhã tem mais, cadela! Me aguarde!”. Adormeci com aquelas palavras ecoando em minha mente até desaparecerem como fumaça.

Na manhã seguinte acordei sentindo meu corpo melado de suor e sêmen; me levantei e procurei alívio sob a ducha morna escorrendo pelo meu corpo; me vesti e saí do quarto; tudo parecia deserto; eu estava só, mas satisfeita. Tomei café revigorante e pensei em sair; foi nesse momento que o celular vibrou. “Fique em casa hoje. E se prepare para a noite!”, dizia a mensagem surgida na tela. Não havia como não obedecer; me joguei no sofá e fiquei jiboiando em frente a televisão sonhando com a noite que ainda demoraria a chegar. Depois do almoço olhei minhas redes sociais e joguei no tablete. O tempo parecia estar contra mim! A tarde se arrastava e a noite não chegava.

Quando dei por mim o manto da noite já se espalhara pelo ambiente deixando tudo em penumbra; tomei um lanche e continuei aguardando …, acabei desistindo e fui para meu quarto; tirei a roupa e me deitei; demorei a adormecer sentindo um comichão entre as pernas e acariciando meus mamilos durinhos até o sono me dominar. Fui acordada de sobressalto com ele colando seu corpo quente e desnudo ao meu esfregando sua ferramenta nas minhas nádegas. “Hoje é dia de arrombar esse brioco de vadia!”, sussurrou ele já cutucando meu selinho com a ponta do dedo. Eu não ofereci resistência, preferindo me dobrar sobre a cama fazendo as nádegas pressionarem o bruto.

Um arrepio me tomou de assalto quando ele começou a passar algo frio e melado no meu rego chegando a meter o dedo no orifício socando devagarzinho; aquilo me deixou com um tesão incontrolável; e o dedo foi substituído pela vara rija que também parecia untada; já na segunda socada a chapeleta laceou meu selinho provocando um dorzinha aguda; eu suspirei e me mantive firme; aos poucos ele foi socando com golpes curtos me arregaçando sem dó; a dor persistia aguda e crescente; finalmente respirei fundo quando percebi que aquela vara grossa e rija havia se acomodado dentro do meu orifício arrombado que estava impedido de esboçar uma contração.

Quando ele começou a estocar com movimentos intensos a dorzinha tornou-se um pouco mais intensa, mas mesmo assim eu não tinha como escapar; não tinha e não queria! Ele golpeava com vigor sacando e enterrando seu mastro dentro do meu selinho arregaçado que esboçava uma contração que não se concretizava temendo elevar o nível de dor …, e assim foi uma cópula anal com mais dor que prazer …, mas, mesmo assim eu me entregava a ele; ele era meu dono, meu senhor e por mais que doesse eu queria …, eu precisava satisfazê-lo.

Repentinamente, a dor foi diminuindo do mesmo modo que um prazer indescritível tomava conta de mim; senti a mão dele entre as minhas pernas que eu abri um pouco permitindo que ele brincasse com a minha danadinha, ora esfregando, ora apertando o grelinho, ora metendo os dedos em seu interior propagando um prazer alucinante que tomava conta de meu corpo e de minha alma mostrando que eu realmente a ele pertencia. E foi nesse clima extasiante que desfrutei do primeiro orgasmo que quase me pôs derrotada com tanto prazer. Depois dele outros sobrevieram sempre mais quentes e caudalosos, com minha grutinha chorosa vertendo sem parar.

Tudo chegou ao fim quando ele se pôs a estocar tomado pelo delírio que antecedia o seu gozo que explodiu em um vagalhão preenchendo e aquecendo minhas entranhas provocando sensações orgásmicas compreensíveis apenas para quem sabe pertencer; eu gemia, gritava, suspirava até o momento em que ele cessou seus movimentos pondo-se em uma deliciosa letargia; foi assim que adormecemos com os corpos suados e colados ainda engatados causando-me uma sensação de cumplicidade que eu jamais aceitaria de outro a desfrutar de minha cama.

Pela manhã fui acordada com seus beijos em meu pescoço e com sua mão bolinando minhas tetas; ele se levantou e eu permaneci deitada pois queria desfrutar das sensações que ainda sobrevoavam minha mente; tomei um susto quando ele retornou exibindo um plug anal que exigiu que eu lambesse até deixá-lo bem azeitado.

-Espera que vou metê-lo no teu cu – sussurrou ele enquanto rosqueava o apetrecho no meu selinho ainda sensível causando um certo desconforto – Isso é pra você saber quem é teu dono, cadelinha! Vai ficar o dia todo com ele …, pode sair, pode trabalhar, mas não ouse retirá-lo! A noite vou conferir meu brinquedinho …, você entendeu bem, putinha?

-Sim senhor …, eu ouço e obedeço! – respondi com voz doce e melodiosa – Faço tudo que meu dono manda! …, faço tudo que o senhor quiser!

-É assim que teu papaizinho gosta, viu? Filhinha obediente – disse ele antes de me beijar na boca.

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