5 - Um é Pouco, Dois é Bom

Um conto erótico de Kamila Teles
Categoria: Grupal
Contém 909 palavras
Data: 30/09/2022 23:14:54

No final da tarde de sábado, recusei o convite da mamãe para irmos na festinha de aniversário de uma vizinha.

— Vai sair de novo, Nicole? Você não está com a vida ganha pra ficar na balada todas as noites e dormir a manhã inteira.

Falei que estava conseguindo um emprego de hostess (recepcionista) de casamentos, aniversários, bodas e outros eventos. Acertaria tudo naquela noite.

Claro que era mentira, mas eu tinha que inventar uma ocupação para poder sair de noite com mais frequência e fazer a minha "massagem erótica".

Ela não gostou da ideia do meu trabalho noturno, mas é o que tinha pro momento, falei.

Caía a noite quando finalizei meu look "arrasa-quarteirão" e parti para o happy hour na residência dos "professores de tênis". Se na última quarta-feira, quando foi agendado o encontro, eu ainda estava em dúvida se conseguiria entrar nesse jogo de encontros inventado por papai, tudo mudou após a deliciosa loucura sexual do dia anterior com o Barão e a Baronesa. Meu desejo no momento era o de curtir ao máximo mais uma noite de trabalho.

Algumas surpresas me aguardavam ao chegar na casa dos bacanas. Havia mais um casal cinquentão que também participaria daquele encontro erótico. Eram seus amigos. De quebra eles trouxeram um novinho de programa (um michê).

Fiquei preocupada que a putaria deixasse de ser à três e virasse bacanal. Mas durante os drinks e nosso papo inicial, meu casal de clientes solicitou minha concordância para que o lance fosse o seguinte: eu cuidaria dos dois homens e o novinho das duas mulheres. Era este o fetiche de cada um deles, assistir seu cônjuge fazendo sexo com estranhos ao mesmo tempo em que também praticavam com um outro. O fato dos "estranhos" serem novinhos era mais um tempero na orgia dos quatro coroas.

Eles são pessoas desligadas das convenções sociais, assim como eu, e permitem que seus desejos inconscientes venham à tona.

Concordei e a minha atividade com os senhores começou intensa com a prática de boquetes durante a lubrificação dos nossos corpos. Enquanto um peladão fodia na minha boca e garganta, o outro estava com a cabeça por baixo de mim, enfiada entre minhas pernas e presenteando-me com um chupão dos deuses.

Num momento futuro eles fizeram um sanduíche em que eu era o recheio. Fiquei presa entre os dois corpos másculos sendo bolinada, amassada e roçada de todos os modos. Gostoso mesmo foi sentir-me completamente dominada tendo o calor de um pênis encaixado em meu rego enquanto eu apertava o outro membro entre minhas coxas. Acima tinha minha língua sugada e meus lábios mordiscados por uma boca ávida por beijos.

Cada movimento era uma curtição: pernas se encaixando no vão das minhas, dedos tocando meu sexo, outro invadindo meu ânus e toda aquela sacagem indecente dita ao meu ouvido para incendiar de vez meu corpo.

Os homens botaram lenha na fornalha do meu tesão, estava quase implorando que me penetrassem.

Meu desejo foi atendido quando meu tesão já era insano. Mãos posicionaram meu corpo sobre um membro rígido que iniciou a invasão da minha vagina… Ahh! Era tudo o que eu mais desejava naquele instante, deitei meu tronco sobre o homem mexendo gostoso meus quadris. Ao mesmo tempo senti outro membro forçando a entrada do meu cu lubrificado. Caiu a ficha e lembrei o que papai disse: "Você terá que ser mais profissional de agora em diante, Nicole, e só concordar com a consumação sexual quando eles chegarem a um valor que seja pelo menos o dobro da massagem".

Fui forte o suficiente para parar a transa e pedir uma renegociação.

— Pera aí, meus amores! Não combinamos que meu buraquinho entraria no jogo, e nem que os dois me comeriam ao mesmo tempo. E olha só o tamanhão desse negócio! — falei apontando para o pau gigante do tiozão.

Eles propuseram um valor extra e nós chegamos a um acordo rápido, pois, os hormônios estavam a milhão, principalmente o meu.

Aquela dupla penetração que ocorreu na sequência rendeu-me um cachê em dobro. Contudo, o tesão era tanto que na hora eu até teria feito como cortesia, posto que aquela era uma das minhas fantasias. Mas pensei no que o papai disse sobre profissionalismo e saber aproveitar o momento para valorizar nosso negócio o tornando mais lucrativo. Estou aprendendo a capitalizar meus sentimentos e desejos.

Após o acordo, voltei para a posição sentada com a boceta no pau do homem deitado. Rebolando suave quando ele chegou ao fundo.

Só parei de mexer e ainda prendi a respiração para poder aguentar o outro invadindo a minha bunda. A seguir foram só gemidos chorosos enquanto meu anelzinho era arregaçado.

— Você tá judiando de mim! — disse após virar a cabeça e olhar com cara de putinha para o homem que bombava em meu ânus feito um sádico.

Todavia, cada judiação que os coroas praticaram em meus dois orifícios foram compensadas quando atingi o ápice de um prazer inusitado.

Consegui observar o outro trio fodendo ao nosso lado, isso foi durante os poucos segundos em que aguardei ansiosa os meus parceiros trocarem os seus preservativos cheios. Depois eles efetuaram o rodízio trocando o lado em que cada um me pegaria. Com os cacetes em mim introduzidos, continuamos a nossa transa a três. Ninguém naquele ambiente parecia ter pressa de ir embora.

Sorrindo internamente pensei: Suspeitei desde o princípio que a “Massagem Erótica” do papai era eufemismo para Suruba.

Até logo!

Meu agradecimento a todos vocês.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 15 estrelas.
Incentive KamilaTeles a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de KamilaTelesKamilaTelesContos: 174Seguidores: 107Seguindo: 0Mensagem É prazeroso ter você aqui, a sua presença é o mais importante e será sempre muito bem-vinda. Meu nome é Kamila, e para os mais próximos apenas Mila, 26 anos. Sobrevivi a uma relação complicada e vivo cada dia como se fosse o último e sem ficar pensando no futuro, apesar de ter alguns sonhos. Mais de duas décadas de emoções com recordações boas e ruins vividas em períodos de ebulição em quase sua totalidade, visto que pessoas passaram por minha vida causando estragos e tiveram papéis marcantes como antagonistas: meu pai e meu padrasto, por exemplo. Travei com eles batalhas de paixão e de ódio onde não houve vencedores e nem vencidos. Fiz coisas que hoje eu não faria e arrependo-me de algumas delas. Trago em minhas lembranças, primeiramente os momentos de curtição, já os dissabores serviram como aprendizado e de maneira alguma considero-me uma vítima, pois desde cedo tinha a consciência de que não era um anjo e entrei no jogo porque quis e já conhecendo as regras. Algumas outras pessoas estiveram envolvidas em minha vida nos últimos anos, e tiveram um maior ou menor grau de relevância ensinando-me as artimanhas de uma relação a dois e a portar-me como uma dama, contudo, sem exigirem que perdesse o meu lado moleca e a minha irreverência. Então gente, é isso aí, vivi anos agitados da puberdade até agora, não lembro de nenhum período de calmaria que possa ser considerado como significativo. Bola pra frente que ainda há muito que viver.

Comentários