A Forma Picante de Se Fazer Cinema - Final

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Heterossexual
Contém 3120 palavras
Data: 12/08/2022 21:17:40

Quando chegou a noite. Teresa abriu a janela do seu quarto e pulou no telhado do lado de fora. Desceu pela coluna da varanda até finalmente se ver livre de casa. Decidida, ela correu até a casa onde estavam todos e bateu na porta. Davi atendeu. Eles estavam se preparando para começar uma nova cena, dessa vez envolvendo Nicole, a outra mulher e mais dois homens.

– Eu quero falar com a Nicole. À sós. – Disse Teresa.

Nicole a levou até um quarto, onde elas se fecharam.

– E-eu quero ser uma atriz dos seus filmes. – Disse Teresa.

– Você tem certeza? – Perguntou Nicole.

– T-tenho.

– Você tem certeza mesmo? Isso é uma decisão bem difícil de se tomar. As pessoas irão assistir você pelada fazendo sexo com outras pessoas em cinemas do Brasil todo.

– E-eu não ligo. Eu só quero ir embora daqui.

Nicole suspirou e se sentou ao lado dela, segurando em sua mão. Ela lhe explicou a realidade daquele mundo.

– Olha, Teresa, nem tudo são flores nessa vida. Não estou dizendo para você não ser. Mas você precisa saber que você vai fazer coisas que provavelmente não vai querer fazer. Vai gravar com pessoas que você não gosta. Isso tudo mexe com a gente, principalmente as mulheres.

– E-eu não ligo. Eu não quero mais ficar aqui. Com a minha família, nessa cidade onde não tem nada. Eu quero viver. E o que vocês fazem aqui é viver. Por isso eu quero ir com vocês.

Nicole parou um segundo para pensar, então se levantou.

– Fique aqui um pouco. Eu já volto.

Nicole deixou o quarto, deixando Teresa lá por alguns minutos, enquanto contava tudo para Davi e Armando.

– Viu só? Falei que a broto dava um caldo. – Se vangloriou Armando.

– Tá, mas o que a gente faz? Não dá pra colocar ela no filme, não tem nem roteiro para isso. – Disse Davi.

– Por que a gente não faz um teste? – Sugeriu Nicole.

– Como assim um teste? – Perguntou Davi.

– Vamos filmar algo com ela. Sem falas, sem atuação, apenas sexo. Só para ver se ela dá conta do recado. Ela quer vir para o Rio com a gente. Se der certo, a gente pode levá-la para fazer outros filmes.

– Ficou doida? – Falou Davi. – Isso ia nos custar pelo menos 1 rolo de filme a mais. Essas coisas são caras pra gente ficar filmando alguém que nem sabe se vai querer mesmo fazer isso.

Mesmo com a insistência de Davi, Armando adorou a ideia de Nicole, e disse para fazer aquilo, não importasse quais seriam os custos. Armando estava, mais do que nunca, querendo ver Teresa em ação.

Nicole então chamou Teresa e elas se sentaram no sofá. Armando pegou uma cadeira e se sentou em frente a elas. Enquanto Davi as filmava e Ester, a engenheira de som, segurava o microfone. O resto dos atores ficou apenas observando.

– Então, qual é mesmo o seu nome, querida? – Perguntou Armando.

– Uh... Maria Teresa, mas as pessoas só me chamam de Teresa.

– Tudo bem, se vai trabalhar nessa indústria, vai precisar de um nome artístico. Não pode usar o seu nome real, Teresa não tem mojo nenhum. Tem que escolher algo mais sexy. Maria é o nome da mãe de Jesus. Ninguém quer transar com uma garota que vai fazê-los lembrar da mãe de Cristo.

– B-bem... Eu não sei... Que nome você sugere?

Armando pensou 3 segundos, até que falou o primeiro nome que veio à sua cabeça.

– Rita Santinha.

– Santinha?

– É, esse pode ser o seu diferencial. Esse seu jeito de santinha, mas por dentro é uma bela safada! Enfim, vamos continuar. Você tem limitação a algum tipo de cena.

– É-é, eu não sei... Eu nunca fiz algo assim antes.

– Minha nossa, você já transou alguma vez, pelo menos?

– Já, mas ele fez por trás.

– Disposta a fazer anal, perfeito. – Disse Armando baixinho, anotando em uma folha de papel. – E quanto a cena lésbica?

Teresa arregalou os olhos.

– Uh... V-você tá dizendo, mulher com mulher?

– Sim, você aceitaria fazer uma cena com outra mulher?

– Não! – Teresa olhou diretamente para Nicole, que a observava ao seu lado, e então repensou na sua resposta. – Quer dizer, e-eu não sei...

– Você beijaria outra mulher, pelo menos?

– E-eu não sei.

– Por que você não testa agora?

– C-como assim?

– Beija a Nicole. Pra saber se você gosta ou não.

O coração de Tereza disparou. Ela sentiu suas mãos suarem e seu sistema nervoso entrar em choque por um milissegundo. Ela olhou para Nicole, que lhe sorriu, esperando ela se decidir.

– E-é... Você vai deixar eu te b-beijar? – Perguntou Teresa, gaguejando de nervosa.

– Sim, não tem problema.

– T-ta bom, então.

Teresa então respirou fundo, engoliu seco e fechou os olhos, se preparando para beijar Nicole. Ela não tinha a menor noção de como poderia ser. Até ontem, jamais imaginaria fazer algo assim.

Nicole se aproximou e deu um selinho em seus lábios. Só para fazer Teresa se sentir mais à vontade. O beijo fez um estalo, que estalou junto do coração de Teresa. Depois, Nicole a beijou novamente, dessa vez empurrando sua língua para abrir os lábios de Teresa. Teresa abriu os olhos por um instante, assustada, mas depois, relaxou e deixou se levar pelos lábios macios de Nicole. Ela não acreditava que estava gostando tanto daquilo. Era como se um novo mundo se abrisse para ela.

– Isso, excelente. Tá filmando isso, né, Davi? – Disse Armando, apreciando o beijo das duas.

As duas terminaram quando Nicole achou que já era o suficiente, mas Teresa sentiu que queria mais.

– E aí, gostou? – Perguntou Armando à Teresa, que respondeu acenando com a cabeça. – Excelente! Agora, Santinha, precisamos dar uma olhada no material. Pode se levantar e dar uma rodadinha.

Meio nervosa, Teresa se levantou e girou o seu corpo, como Armando pediu. Teresa tinha os cabelos longos, batiam no meio das suas costas. Eram lisos e morenos. Sua pele era de um tom marrom claro típico de uma mistura racial entre negros e caucasianos que já percorriam gerações em sua família. Tinha cerca de 1,65, seus braços e pernas eram bem torneados devido ao trabalho na fazenda, mas não definidos. Teresa tinha seios médios para grandes, do tipo que sempre chamavam a atenção dos garotos, mas que ela nunca se sentia à vontade com isso, até hoje.

– Ótimo, perfeito, querida, você tem um corpo lindo.

– Obrigada.

– Agora, você pode tirar sua roupa para vermos ele melhor?

– T-tudo bem.

Novamente nervosa, Teresa tirou seu pijama, ficando apenas de sutiã e calcinha beges na frente deles. Ela ameaçou tirar o seu crucifixo, mas Armando repreendeu.

– Não, deixe o crucifixo, ele te deixa mais bonita, parecendo mais uma santinha mesmo.

Armando analisou as coxas grossas e torneadas de Teresa, sua barriga chapada e o tamanho de seus seios, que pareciam tão fartos que saiam um pouco por debaixo do sutiã. Ela então devagarinho começou a desabotoar o sutiã. Por um segundo, ficou com medo, mas logo passou assim que o deixou cair no chão, revelando a Armando e todos os outros que assistiam aquilo os seus belos seios. Teresa tinha auréolas escuras e os bicos grossos, seus seios eram pesados demais para ficarem empinados como os de Nicole, mas também não ficavam tão caídos.

– Maravilha, querida. – Disse Armando, analisando a beleza dos seios de sua nova estrela. – Agora me deixe ver embaixo.

Devagarinho Teresa foi colocando a mão em sua calcinha e começou a abaixar. Quando chegou até os tornozelos, Teresa parou e deixou que eles vissem. Seus lábios eram carnudos mas fechados, incólumes. Seus pelos pubianos eram ralos e lisos, dando a ela uma aparência bastante jovial.

De alguma forma, Teresa sentiu que o clima naquela sala havia mudado. Ela era dona de uma beleza rica e até então pouquíssima observada. Ela se sentia envergonhada e ainda impura por fazer algo assim, mas ver pessoas a apreciando lhe confortava de certa forma.

– Maravilhosa, queria, pode se sentar. – Disse Armando.

Teresa se sentou ao lado de Nicole novamente, agora completamente nua. O olhar de sua nova amiga a confortava e lhe tirava o seu nervosismo.

– Muito bem. Agora a gente precisa fazer um teste. Precisamos saber se você tem jeito para essa coisa. Então nós vamos gravar uma cena com você. Tudo bem?

– Tudo bem. – Respondeu Teresa, tapando os seus peitos com as mãos, não por indecência, mas porque sentia frio.

Armando então chamou Eduardo, um dos atores que a observavam, para entrar em cena. Eduardo era branco, alto e malhado. Tinha o cabelo loiro e um bigode clássico dos homens daquela época, junto do seu peito cabeludo que ele já pôs à mostra ao tirar sua camisa enquanto se sentava ao lado de Teresa.

Eduardo já chegou passando as mãos em sua coxa, mas Teresa a segurou. Nicole então tocou em sua mão, e a gentilmente a tirou, deixando que Eduardo continuasse o seu gracejo.

– Tá tudo bem. – Disse Nicole, tentando acalmar. – Você não precisa fazer nada. Só deixa ele te conduzir.

Nicole então foi tirando a mão de Teresa, sem que antes gentilmente lhe fizesse um carinho em seu antebraço, instigando-a. Com uma das mãos, Eduardo foi subindo pela sua coxa até chegar em seu seio. Com a outra, ele segurou o seu rosto e a beijou. Teresa resistiu por alguns segundos, antes de se entregar. O afago de Eduardo em seu seio era delicado e gostoso, um carinho como nunca sentira antes.

Até que Armando fez um sinal para que Nicole também entrasse em ação. Ela começou acariciando sua coxa, mas logo deslizou a sua mão para a virilha. Sentiu os pelos ralos de Teresa em seus dedos até tocar no seu grelo, onde massageou constantemente em pequenos círculos. Teresa percebeu o toque de Nicole, e ameaçou lhe tirar. Um beijo tudo bem, mas deixar que outra mulher lhe tocasse daquele jeito era demais para sua mentalidade cristã em conflito. Porém, o toque de Nicole foi tão prazeroso que ela não foi capaz de pará-lo.

Nicole então começou a beijar o seio de Teresa, enquanto Eduardo lhe beijava seu pescoço e trocou com Nicole o gracejo em sua boceta. O toque de Eduardo era diferente, percebeu Teresa. Era mais bruto, menos suave, e ele explorava toda a região dos seus lábios e não apenas o seu grelo. Eduardo sentiu a boceta de Teresa ficar umida. Com os seus dedos abriu os lábios para que pudesse sentir por completo aquele líquido e enfiou um dedo lá dentro. Apenas uma falange adentrou a boceta de Teresa, que se comprimiu toda em volta daquilo. Ela gemeu e ameaçou empurrar Eduardo. Mas Nicole novamente a controlou.

– Shh, tá tudo bem. Ele só está te sentindo, pra já fazer sua xoxota ir se acostumando.

Teresa mordeu os lábios, fez uma cara de dor, mas deixou que lhe tocassem. Nicole segurou o rosto dela com as duas mãos e a beijou novamente. De fora, toda a equipe curtia o espetáculo. Em especial Armando, que estava com brilho nos olhos para as possibilidades que ele poderia ter. E Davi, que havia achado um ângulo perfeito onde o colar de crucifixo brilhava em destaque no meio de toda aquela pegação. Ele achava que esse detalhe era perfeito para a cena e também já pensava em milhares de possibilidades de histórias que envolveriam a futura Rita Santinha.

Eduardo então desabotoou a calça e colocou para fora o seu pau. Era grosso, circuncidado e com bastante pêlo em volta, mas ainda estava mole.

– Pega nele. – Disse Nicole, no ouvido de Teresa.

Nervosa, a garota segurou o pau de Eduardo em sua mão.

– Agora mexe ele, pra cima e pra baixo.

Teresa fez como Nicole a mandava. Sentiu o pênis já ficando levemente ereto com o seu toque.

– Perfeito. Agora chupa ele. – Disse Nicole

– Que? Como assim? – Perguntou Teresa, surpresa com o pedido.

– É pra deixar ele duro. Sexo oral. Boquete. É só colocar na boca e chupar, como se fosse um picolé.

Nicole foi então gentilmente empurrando a cabeça de Teresa para perto do pau de Eduardo. Ela via ele se aproximando e não sabia o que tinha que fazer. Então, apenas abriu a sua boca e deixou que ele entrasse.

– Isso, agora chupa ele. Pra cima e pra baixo.

Nicole segurou gentilmente o cabelo de Teresa e a guiou em seu movimento. Teresa começou a chupar devagar o pau de Eduardo. Totalmente sem jeito, mas foi o suficiente para excitá-lo. Ela sentiu o seu pau se enrijecendo dentro da sua boca, achava aquilo tudo estranho, mas Nicole lhe dizia que estava indo bem. Nicole então aumentou um pouco a velocidade para que Teresa chupasse com mais vontade, até que Eduardo ficasse rígido como uma pedra.

– Perfeito! Agora vamos para o gran finale! – Disse Armando.

Nicole ajudou Teresa a se ajeitar no sofá. Ela ficou deitada, com a barriga para cima, as pernas abertas e a sua cabeça apoiada no colo de Nicole.

– Olha, vai doer, mas porque é a sua primeira vez, então fica tranquila que depois passa. – Disse Nicole, confortando.

Eduardo se posicionou, esfregou o seu pênis um pouco na boceta de Teresa a instigando. Teresa sentiu um leve formigamento lá embaixo, bem no momento em que Eduardo lhe enfiou. O corpo inteiro se contraiu em volta do pau de Eduardo. Teresa deu um gemido de dor e mordeu os lábios enquanto Eduardo ia entrando mais e mais em sua boceta apertada. Era uma dor intensa e concentrada, de um jeito que Teresa só havia sentido uma única vez.

Eduardo foi lhe comendo de leve, até que ela se acostumasse com a dor. Teresa ainda sentia uma dor aguda, mas com o tempo foi adormecendo.

– Isso, muito bem! Você tá ótima, agora geme. Pode gemer bem alto. Assim ó... Ainnn... – Disse Nicole, gemendo como se fingisse um intenso prazer.

Teresa começou a gemer do jeito que Nicole lhe instruiu, mas seus gemidos saíam falsos. Até que começaram a se misturar com gemidos reais quando Eduardo começou a lhe foder com mais força. Teresa gemeu, gemeu e gemeu. E quando já não aguentava mais, recebeu outro beijo de Nicole, um beijo intenso e sensual, Nicole lhe mordeu os lábios e Teresa foi aproveitando tudo aquilo com um intenso prazer.

Foi então que Eduardo finalmente gozou. Tirou o seu pau de dentro de Teresa, aliviando a dor, e soltou os seus jatos quentes na virilha e barriga de Teresa. Nicole lambeu a porra, de um jeito sexy para pegar o último suspiro de filmagem da câmera.

No dia seguinte, Seu Aloísio foi até o quarto de Teresa, chamá-la para tomar café. Mas ela já não estava mais lá. Desesperado, Seu Aloísio pensou que seus hóspedes haviam feito algo com ela.

– Aqueles vagabundos! Estão corrompendo a minha filha! – Esbravejou ele enquanto descia as escadas até o seu armário, onde pegou sua espingarda, determinado a acabar com a vida daqueles imorais.

Porém, quando abriu a porta da estalagem com o seu próprio pé, já não estava mais lá. Não havia nada mais além de um simples papel em cima da mesa. Nele havia a segunda parte do dinheiro da hospedagem preso junto a uma mensagem:

"Obrigado pela estadia. Tivemos que ir embora de madrugada, mas deixamos o dinheiro.

P.s.: Agradeça a sua filha pela hospitalidade.

– Nicole Stefanini."

– Pai? O que está fazendo com a espingarda? – Perguntou Teresa na porta da estalagem, vendo seu pai lendo a carta.

Aliviado, Seu Aloísio correu para abraçar Teresa.

– Minha filha... E-eu não te vi na cama hoje de manhã... E-eu achei que eles tinham feito alguma coisa com você. – Falou Seu Aloísio, apertando a filha em seus braços.

– E-eu acordei mais cedo, e decidi ir ver os potros. Algum problema, papai?

– Não, minha filha, pode continuar a fazer suas tarefas. Eu vou tomar meu café.

Teresa observou seu pai voltar para casa com sua espingarda na mão. Ela ainda não sabia se tinha tomado a decisão certa. Após terminar de filmar a cena na noite anterior, Armando ficou extasiado com o que viu e prometeu mundos e fundos para ela se ela voltasse com eles para o Rio. Teresa ficou animada, mas disse que teria que ser naquela noite, às escondidas, pois sabia que seu pai não deixaria ir com eles, e poderia até matá-los se soubesse dessa possibilidade.

Todos concordaram e decidiram pegar tudo para preparar a partida. Teresa subiu até o seu quarto em silêncio e juntou todas as roupas que cabiam em sua bolsa. Porém, na hora de ir embora, foi até o quarto do seu irmão, pronta para se despedir. Mas Teresa não foi capaz. Algo dentro de si lhe dizia que aquilo era uma péssima escolha, que ela não iria se adaptar àquilo, sua mente estava infestada de incertezas e ela já não sabia mais se queria aquilo. Na verdade, ela não sabia se ela queria de fato aquilo em qualquer momento da sua vida, ou se tudo não passou de um momento de rebeldia.

Quando todos já estavam na Kombi, prontos para partir, Teresa anunciou que ficaria, o que decepcionou a todos que ali estavam, mas em especial Armando e Nicole. Eles tentaram convencê-la a continuar, mas Teresa já não queria mais saber daquilo. Quando perceberam que era o fim, desistiram. Nicole então entregou à Teresa um rolo de 8mm com a única cópia do filme que eles gravaram.

– Isso é seu. Pode queimar, guardar, jogar fora. Fazer o que você quiser com ele. Mas se for guardar cuidado porque eles são muito inflamáveis – Disse Nicole, entregando o rolo em suas mãos. – Eu espero que eu possa te encontrar de novo.

Nicole se despediu dando um beijo em Teresa, que retribuiu. Ela ainda acompanhou a Kombi sumindo na estrada antes de voltar para o seu quarto. Ela pensou bastante sobre o que fazer com aquele filme. Ela realmente queria tacar fogo nele e pedir perdão a Deus por todos os seus pecados daquela noite. Mas não se sentia culpada por nenhum deles. Nem pelo que havia feito. Então, Teresa decidiu guardá-lo embaixo de sua cama, em um lugar onde tinha certeza que ninguém pegaria. Quando ela percebeu, o sol já estava raiando, e mesmo cansada, sabia que seu pai ficaria uma fera se ela não acordasse para fazer as tarefas da fazenda. Então, decidiu começar logo cedo para acabar o mais rápido possível para dormir.

Teresa não sabia se a escolha que havia feito foi a certa. Ela tentava pensar em todas as possibilidades que poderiam acontecer. Pensou se havia jogado a oportunidade de mudar de vida no lixo, ou se era a oportunidade de acabar com ela. Mesmo que ela ainda remoesse essa indecisão por mais alguns meses, Teresa tinha certeza de uma coisa: depois daquele final de semana. Ela já não era mais a mesma garota santinha de antes.

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