O Novo Normal – Descobertas Sexuais (T.2, Ep.10)

Um conto erótico de Álvaro Campos
Categoria: Heterossexual
Contém 2268 palavras
Data: 07/08/2022 04:55:43
Última revisão: 23/08/2022 05:22:15

Sábado, sete horas da manhã, foi essa a hora em que eu e Gê fomos dormir. Depois do puteiro, da madrugada, dos meus dramas e dos nossos prazeres anais, tomamos um banho rápido e caímos na cama. Olhei para o relógio e vi: sete horas da manhã.

Na cama, ficamos os dois pelados, apenas o lençol nos cobrindo. Eu estava quase pegando no sono, quando escutei a voz de Gê:

– Álvaro, fica de conchinha, preciso passar a pomada no seu cuzinho. Eu prometi, lembra?

Fiquei de conchinha, senti os dedos macios de Gê me penetrarem com a pomada, e adormeci naquela posição. Adormeci me sentindo vulnerável e preenchido, sabendo que Gê me amava e que cuidaria de mim.

Era uma hora da tarde quando Bia nos acordou, avisando que tinha pedido uma pizza. Fomos para a cozinha e almoçamos. Bia ainda estava um pouco sentida por não ter conseguido nada na noite anterior. Ela comentou:

– Vocês dois se divertiram no puteiro e eu, que era quem mais estava morrendo de vontade de ser puta por um dia, fiquei chupando o dedo.

– Eu me diverti? – questionei.

– Não se faz de sonso, papai, eu vi quando você entrou no quarto com a Gê e o dono daquele puteiro.

– Dono do puteiro? – perguntei.

– Sim, você não sabia? – respondeu Bia.

– Não, a Gê não me contou – falei.

– O Bruno adora testar quando tem uma garota nova e, na hora, ele percebeu que a gente não era puta profissional. Como ele queria muito ir para a cama com a Gê, fez a funcionaria dele chamar a gente e falar das condições de quem quisesse trabalhar lá. – falou Bia.

– Então, tudo aquilo foi um teatrinho do dono do puteiro? – questionei.

– Foi e parece que deu certo. Ele fez sexo com a Gê e também... – Bia fez uma pequena pausa. – Pai, você se arrependeu?

– Não me arrependi de nada – respondi.

– É que eu te vi chorando no chuveiro. Aconteceu algo?

– Foi a situação, filha, o local, ter visto a Gê sendo possuída por outro, sentimentos misturados.

– Ciúmes? – questionou Bia. – Que pena! Acabei de receber uma promoção de uma pousada liberal que fica lá na Paraíba, perto da praia de Tambaba e, como segunda é feriado, pensei que a gente podia ir para lá no domingo.

– Uma promoção, explica isso direito? – questionei.

– Enviaram para gente uma cortesia de 60% de desconto na primeira estadia. Eu recebi no meu e-mail, olha aqui – disse Bia, mostrando o celular.

– A gente vai – falou Gê, antes que eu tivesse tempo de pensar em qualquer coisa.

– Pai, você vai ficar bem se for? – perguntou Bia. – Não quero te ver chorando no chuveiro de novo.

– Somos pai e filha, isso não pode vazar – falei.

– Pai, eu já pensei nisso – ela respondeu. – A gente já é liberal há algum tempo. Então, já providenciei o que precisamos.

Bia apareceu com três máscaras de swing: uma branca, uma preta e uma dourada. Ela disse:

– Pai, você vai de zorro. Eu fico com a branca e Gê com a dourada. A gente só tira as máscaras se perceber que não tem nenhum conhecido na pousada.

– As máscaras são uma ótima ideia – falou Gê, já pegando a sua.

– É verdade. E para não chegar na pousada já de máscara, eu coloco aquele moletom branco que cobre completamente o rosto – disse Bia.

– Filha, parece que você pensou em tudo – comentei.

– Claro, tive que pensar. Vocês dois ficam se divertindo e eu sinto que estou sobrando.

– Também, não é assim, Bia – falei.

– É sim, pai, antes éramos bem íntimos, como um trio amoroso, e agora você chora no chuveiro e nem me conta o motivo.

– É que tenho vergonha – falei.

– Vergonha de quê? Quando foi que o sexo se tornou um tabu entre nós?

– Está certo, eu vou contar – falei. – O que aconteceu foi que eu via você e a Gê tendo tanto prazer com o sexo anal que resolvi também experimentar.

– Pai, conta outra, você fez sexo anal comigo desde o início do nosso relacionamento.

– Eu estou falando do prazer feminino – disse, meio envergonhado.

– Não existe esse negócio de prazer feminino e prazer masculino – contestou Bia. – O prazer não tem sexo.

Nesse momento, Gê, vendo o meu acanhamento, resolveu explicar:

– Seu pai está querendo dizer que deu o cuzinho.

– Pai, é verdade? Foi com o Bruno? – perguntou Bia.

– Sim! – respondi, visivelmente, embaraçado, sem saber onde me esconder.

Percebendo os meus medos, Bia se aproximou de mim e segurou na minha mão. Falou:

– De quem você está com vergonha? Eu e a Gê também adoramos dar o cuzinho. É um local prazeroso tanto para homens como para mulheres.

– Sei lá, filha, foi num puteiro, eu deveria proteger vocês desse tipo de situação e eu...

– Pai, não tem nenhuma criança aqui para ser protegida. Eu sou adulta. Você é adulto. Não precisa proteger ninguém.

– É que eu não sinto atração por homens. – falei – Eu só queria sentir o que vocês sentem. Eu não sou gay.

– E quem disse que você é gay? E se fosse, pai, se você sentisse atração por homens, qual seria o problema?

– Nenhum – respondi.

– Pai, aconteceu o prolongar natural dos fatos. – Nada fora do esperado – E acho que a culpa é minha e da Gê.

– Como assim? – perguntei.

– A gente foi te preparando para formas diferentes de prazer. Depilamos o teu cuzinho, brincamos com ele, e você foi desejando, abrindo os seus horizontes, querendo sentir o que a gente também sentia.

– É que depois eu me sinto estranho. Como se tivesse feito algo errado.

– Pai, me responde uma pergunta: dar o cuzinho é gostoso?

– É que eu sinto que estou indo longe demais – falei.

– Não desconversa, apenas responde: dar o cuzinho é gostoso? Sim ou não.

– Sim, é gostoso – respondi.

– Chupar um pau é gostoso? – Bia perguntou.

– Mas eu não sinto atração pro homens. Eu chupei por conta da Gê, da situação.

– Não foge do assunto, pai. Chupar um pau é gostoso?

– Mas é que?

– Pai, não desconversa. Não foge do assunto. Chupar um pau é gostoso? Sim ou não?

– Sim, é gostoso.

– Então, pai, qual a diferença se você for gay ou não. Tudo bem, entendo que você não sinta atração física por homens. Mas você está fora do heteronormatividade. Você expandiu a sua sexualidade e ela não cabe mais numa caixinha.

– Acho que sinto saudade de quando eu cabia na caixinha e não tinha dúvidas – falei.

– Depois que a gente sai da caixinha, ela não cabe mais na gente. Não tem volta, pai. – disse Bia.

Nesse momento, Gê falou:

– Álvaro, mesmo sem sentir atração por homens, você faz parte do nosso mundo – falou Gê.

– Qual mundo? – perguntei.

– O mundo LGBT. As cores doa arco-íris – disse Gê. Você tem uma identificação com o feminino e fez essa identificação adentrar o terreno da sexualidade.

– É verdade - concordei.

– Já que é o momento da verdade. Tenho uma surpresinha para vocês, não saiam daí.

Gê voltou com três conjuntos de tanguinhas fio-dental.

– Comprei esses conjuntos no site aliexpress. São tanguinhas transparentes e fio-dental.

Gê foi colocando as peças no sofá. No total, eram nove:

– As pretinhas de tamanho maior são unissex, têm um tamanho maior na frente, e acho que vão caber perfeitas no Álvaro.

– Eu adorei as brancas. – disse Bia.

– Foi isso que eu pensei. – completou Gê. – Elas ficaram um pouco pequenas em mim e acho que vão ficar perfeitas em você.

– Gê, até parece que combinamos – disse Bia – As tanguinhas combinam com as máscaras, têm a mesma cor. Temos a nossa roupa de amanhã.

Após falar isso, Bia e Gê foram colocando as máscaras e as tanguinhas. As duas ficaram lindas, muito sensuais. As peças realçavam as partes íntimas. Eram transparentes. As duas começaram a rebolar a me envolver nos seus braços. Começaram a pedir, que eu colocasse também:

– Vai, Álvaro, coloca. É uma delícia sentir uma tanguinha bem enfiadinha no cuzinho.

– Coloca, papai, você vai gostar.

Coloquei. Mas me senti meio envergonhado. As duas me olhavam e elogiavam.

– Ficou ótimo, meu amor – disse Gê.

– Valoriza o seu corpo, pai – falou Bia. – Você tem uma bunda linda.

– Sei lá. Nunca fiquei apenas com a bunda de fora. Será que não estou muito gay? – perguntei.

– Quem liga, pai? – disse Bia. – A gente vai lá para transar e, com essa tanguinha, você não vai precisar ficar se explicando tanto.

– Acham que vai ficar mais na cara que somos um trio bissexual? – perguntei.

– Esse é o objetivo, meu amor – disse Gê. – Imagina como seria constrangedor você tentar chupar o pau de outro homem e ele dizer que não curte.

– E tem outra coisa, pai – disse Bia. – Se você pegar sol, com essa tanguinha, depois você vai ficar com uma marquinha linda. A sua própria pele vai revelar a sua sexualidade.

– Somos uma família nudista. – reclamei. – Acho que deveríamos entrar nus na piscina da pousada.

– Somos nudistas e temos uma sexualidade múltipla, somos pansexuais – corrigiu Bia. – Precisamos mostrar para todos que não temos problemas com a nudez e com a nossa sexualidade.

– Às vezes, a roupa pode ser mais reveladora do que a própria nudez – falou Gê. – Acho que você, meu amor, não deve ter medo de se mostrar. Além disso, a pousada tem locais de nudez obrigatória e locais em que você deve ficar vestido, como as áreas de alimentação. Então, vamos poder ser nudistas e teremos a oportunidade de ficar vestidos com as nossas tanguinhas.

– Pai, mesmo sem sentir atração por homens, você se identifica com o feminino. Gosta de sentir o que nós mulheres sentimos e acaba curtindo todo tipo de sexo, independente do gênero. Além disso, sei que você curte transexuais. Então, se o termo bissexual não combina tão bem com você, acho que você pode se definir como pansexual.

– O que é pansexual? – perguntei.

– Pansexualidade é a atração sexual pelo gênero humano, sem os binarismos que nos limitam – explicou Gê. – Por exemplo, um homem que curte fazer sexo com homens e curte transexuais, como você, não se encaixa muito bem no conceito de bissexual.

– Eu acabo de sair da caixinha e agora já sou definido como pansexual? – reclamei. – E se eu não quiser nenhum conceito. Quero apenas gostar das pessoas e sentir prazer com elas, sem rótulos.

– Pai, isso que você falou é super pansexual. – disse Bia.

Nesse momento, Gê chegou com uma pomada nas mãos. Dizendo:

– Álvaro, meu amor, temos que colocar a nossa pomada. Já são duas horas da tarde e o remédio deve ser colocado três vezes ao dia.

– Pomada? – perguntou Bia, curiosa. – Por que vocês precisam de uma pomada.

– É melhor você não saber, Bia – falou Gê, sorrindo. – Não queira nem saber.

– Agora você vai ter que contar. – disse Bia.

– Aquele negão, o Bruno – Falou Gê. – Ele era muito dotado e acabou machucando, um pouco, o nosso cuzinho.

– Ele era tão dotado assim? – disse Bia, curiosa.

– Sim, uns 20 centímetros de pica, pelo menos – exclamou Gê, indicando com as mãos o tamanho.

– E papai aguentou tudo, sem reclamar, mesmo sendo a primeira vez dele. – quis saber Bia.

– Aguentou e ainda pediu mais rola – falou Gê, sorrindo. – Agora, vem Álvaro, vamos para cama.

Na cama, eu tirei a tanguinha e fiquei de conchinha, para Gê colocar a pomada. Quando o dedo da minha amada penetra o meu cuzinho, sinto um certo alívio, o local já está bem melhor do que na noite anterior. De repente, não é a voz da Gê que eu escuto:

– O cuzinho tá melhor, papai – diz Bia, rindo. – O senhor deveria ter escolhido um homem menos dotado para dar a sua bundinha pela primeira vez.

– Cadê a Gê? – perguntei.

– Eu pedi para ser a sua enfermeira e ela deixou – falou Bia. – Continua de ladinho, papai, a bula do remédio diz que é para massagear a área afetada até a melhora dos sintomas.

Sentindo a massagem da minha filha, fiquei de pênis ereto e ela percebeu.

– Papai, eu acho que não vou poder deixar você se levantar com o pênis desse jeito. Onde já se viu um paciente sair andando com um pau duro pelos corredores. Eu vou ter que resolver isso e vou ter que chamar a enfermeira Gê para me ajudar.

As duas começaram a chupar o meu pau juntinhas, como se dividissem o mesmo sorvete de creme. Bocas e lambidas se revezavam. Elas chupavam por inteiro, cada centímetro. Em determinado momento, Gê me provoca:

– Você queria, Álvaro, estar chupando um pau junto com a gente?

Bia complementa a provocação:

– Não se preocupa, papai, amanhã vai ter rola e xoxota de sobra, vai dar para todo mundo.

Depois de dizer isso, ela posiciona a buceta no meu rosto e eu começo a chupá-la. Gê continua no meu cacete, perdendo o fôlego no meu pau, mergulhando a sua boca em cada centímetro de pica. Com a boca toda babada, ela continua a imaginar as nossas aventuras na pousada liberal:

– Álvaro, amanhã quero dividir tudo contido. Todos os prazeres. – diz Gê. – Quando você quiser uma mulher, terá que dividir ela comigo. Quando eu quiser um homem, a condição vai ser que ele coma meu maridinho também. Você aceita?

– Aceito – falei, tendo a minha voz quase abafada pela buceta de Bia, que estava praticamente sentando na minha boca.

– Chupa, papai, chupa que eu vou gozar.

Gozamos juntos: eu esporrando na boca de Gê e Bia jorrando os seus líquidos na minha boca. Depois, nos beijamos. Fiz que elas sentissem o gosto da buceta de Bia, enquanto Gê me obrigou a sentir o sabor da minha própria porra. Nosso beijo foi salgado e suculento e cheio de promessas. Durante o dia, a única coisa de que falávamos era da pousada de swing. O domingo prometia muitas aventuras.

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Comentários

Foto de perfil de Amandha CD Putinha

Que delííííciaaaaa... que tesão... a 1a calcinha a gente nunca esquece...rsrs e quer usar sempre...

Desde a minha 1a... nunca mais usei cuecas

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muito bom esse conto, estou ansioso pelo próximo.

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Que loucura meu gostei nota mil Maravilha parabéns

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