Família Pavileche - Capítulo VI (Pai e Filho)

Um conto erótico de Wannis Calavares
Categoria: Gay
Contém 3547 palavras
Data: 24/06/2022 20:40:06
Última revisão: 12/04/2023 20:46:55

Penúltimo capítulo

Enfim, pai e filho se encontraram e estavam a sós. Seus olhares estavam fixos um no outro. Sentimentos do tipo que faz o corpo arrepiar e provocar um friozinho na barriga. Enquanto Luís caminhava, decidido a não aceitar fugas do pai e entender o que acontecera entre eles na última segunda-feira, Jorge olhava para o filho, com um semblante expressando seriedade, um olhar rígido, mas por dentro admirava sua obra natural saindo das águas e caminhando, pelado, em sua direção. Era lindo.

Naquele momento, um turbilhão de emoções e sentimentos floresciam em seus corações. Em Jorge, o que sobressaia eram sentimentos confusos, uma insegurança que controlava suas ações. Ele não sabia o que fazer, não sabia ao certo o que queria. Seu filho foi se aproximando, os olhares de ambos permaneciam fixos, eles se encaravam. Luís parou de frente ao pai.

Jorge deu três passos para frente, ficando quase colado em sua cria. O pai mais alto, com a cabeça levemente inclinada para baixo. O filho mais baixo com a cabeça levemente inclinada para cima. O pai admirando bem de perto seu fruto. Elevou seu braço esquerdo e alisou a face do seu filho com as costas de sua grande mão, depois deslizou ela para atrás do pescoço, o puxou delicadamente e o beijou. Um beijo molhado, demorado.

O que se via era um casal apaixonado. Um homem forte, alto, beijando um garoto menor, aparentemente dominável, em seus braços. Luís envolveu seus braços no pescoço do pai correspondendo a ação. No beijo, as suas línguas dançavam uma na boca do outro, apaixonados, sedentos, querendo demais aquilo. De repente, escuta-se uma voz:

- Oi, pai!

Era como se fosse um forte vento desmanchando um desenho romântico de uma linda nuvem no céu. Jorge recordou a consciência, estava preso num pensamento do que queria fazer ao encontrar o jovem que ele meteu sua picona gostosa na manhã da última segunda-feira.

Voltando a realidade, o seu filho estava em sua frente e ele seriamente olhava nos olhos dele. Por dentro, viajava por pensamentos “proibidos”. Ouviu Luís dizer:

- Pai?? Tá tudo bem??

Jorge não disse nada. Balançou a cabeça sinalizando um SIM. Depois levou sua mão direita até o braço esquerdo de Luís e o puxou devagar pra si. Pai e filho se abraçaram. De longe, o único som que se ouvia naquele momento era o das águas caindo da cascata. De perto, Luís podia sentir as fortes batidas do coração do pai e como era gostoso estar envolvido pelos braços musculosos daquele grande homem.

O pai, se sentia fora de ordem, mas sabia que amava demais o filho e, depois dos últimos acontecimentos, o deseja mais do que tudo. Não sabia ao certo o que fazer e não deixaria transparecer isso. O que conseguiu dizer, foi:

- Está tudo bem sim. Aconteceu muita coisa, né? Mas está tudo bem e estou aqui agora. Vamos voltar pra casa antes que anoiteça.

- Tá bom!!!

Luís concordou e foi pegar suas roupas que estavam numa pedra. Ele tinha ficado horas boiando nas águas e pensando nesse encontro. Veio a sua mente que o pai poderia fugir dele e adiar mais ainda uma conversa, tinha que aproveitar que eles estavam sozinhos ali. Ele retorna, ainda pelado, falando para o pai:

- A gente precisa falar sobre o que aconteceu entre a gente. Estou com isso na cabeça todos esses dias, não dá pra ignorar. Não quero ignorar.

- O que aconteceu, filho?

- Pai?? Por favor!!!

- O que?

- Eu acordei em seus braços outro dia. Nós transamos. O senhor me queria, eu pude sentir… Não quero fingir que nada aconteceu… não com o senhor.

- É melhor conversamos em casa.

- Está fugindo de mim?? Não aguento essa demora, parece enrolação. Vamos falar logo sobre. O que aconteceu ali?? Eu quero repetir. EU QUERO MAIS DO SENHOR, MAS QUERO DE VERDADE AGORA… Pai olha pra mim.

Jorge tremeu de nervoso ouvindo aquilo, ficou desconcertado, mas não deixou transparecer. Estava confuso. Ele era um homem másculo, mais sério, voz grave… um machão. Disse:

- Em casa conversamos.

E entrou em sua picape. Luís foi um pouco emburrado até o carro do tio. Ambos retornaram para cidade, passaram na casa de Júlio para devolver o carro dele. Luís entrou na carro do pai. Jorge saiu e foi entregar as chaves e levar notícias do filho ao irmão. Ao voltar para o carro ouviu o garoto dizer:

- Olha, não quero essa situação entre a gente. Estou agoniado com isso. Precisamos falar logo, não vou esperar o senhor me expulsar da sua vida outra vez… eu mesmo vou embora. Acabei de mandar mensagem para o seu amigo, o que me trouxe pra cá, ele vai buscar duas pessoas na capital amanhã, aproveito e volto logo com ele, não dá…

Jorge interrompe Luís, dizendo:

- Calma, filho. Vamos conversar. Só espera chegar em casa.

Luís aceitou. Mesmo agoniado, não falou mais nada. Ao chegar a casa de Jorge, Luís entra primeiro já impaciente, desejava ser agarrado pelo pai, no entanto sabia que isso era algo muito possível de não acontecer. Jorge entra em seguida, mal fechou a porta e já foi falando:

- O que aconteceu entre a gente foi um erro. Foi um acaso do destino. Preciso que você entenda…. nunca me aproveitaria de você daquele jeito, eu te amo muito. Você é a pessoa mais importante do mundo pra mim, a gente não pode deixar nossa relação se abalar de novo. Não quero me afastar outra vez de você.

- Como assim? O que senhor está dizendo? Eu gostei tanto, me sentir desejado pelo homem mais importante da minha vida e também o que eu mais desejo. Foi uma grata surpresa…. realmente eu queria olho no olho com o senhor, não só um momento de saciedade do tesão. EU QUERO MAIS DO SENHOR. Você não quer? Foi ruim por acaso?

- Não, não foi ruim. Foi maravilhoso. Eu terminei de gozar querendo repetir. Você é incrível. Queria ter novamente em meus braços aquele corpinho… o seu corpo.

Ouvir aquelas palavras, reacendeu um poderoso tesão em Luís. Não houve reprovação, o pai queria tanto quanto ele, só que estava resistindo a aceitar o que sentia. Sabia também que com o pai era diferente, não seria qualquer transa. Era o homem da vida dele em vários sentidos. Ouviu o pai completando, dizendo:

- Você é um sonho para homem como eu. Seu corpo gostoso, sua boca, seu cheiro, sua pele, seu c… mas eu sou seu pai. Como que funcionaria isso?? Eu já pensei na possibilidade, mas… pode fazer muito mal a você no futuro. Não sei, não quero isso pra você. Quero até pedir desculpas, filho.

- Que desculpas o que? Tá na cara que o senhor me quer como eu te quero. Você acabou de dizer que quer repetir. Por que eu sofreria? EU TAMBÉM TE AMO E TE DESEJO. EU TE QUERO, PAI.

Jorge sentou no sofá da sala com as duas mãos no rosto. Luís caminhou e parou na frente dele. Jorge olhou para o filho. Luís sentou no colo do pai, segurou sua cabeça com as duas mãos e suavemente o beijou. O pai ficou sem reação, não sabia se beijava o filho ou acabava com aquilo. Ficou imóvel. Luís parou e percebendo o desconforto do pai, disse:

- Eu te quero como homem. Eu te desejo como uma fêmea deseja um macho. EU QUERO SER SUA FÊMEA. Eu posso ser apenas sua, pra mim não seria nenhum sacrifício já que aqui há sentimos.

- Filho, por favor!

- Em 2013 eu vi você e sua namorada transando. Homem e mulher. O senhor sabe que um passivo como eu pode te dar muito prazer, muito mais amor, né?? Eu sempre quis estar no lugar dela e de qualquer outra mulher que te namorou. Quero que o senhor faça comigo melhor do que fez com elas. Sempre te vi com uma pegada forte ao mesmo tempo muito cuidadosa. Eu quero ser seu. Eu quero ser seu menino… a sua putinha… quero ser sua fêmea e ter seu pau toda hora dentro de mim.

Luís beijou o pescoço do pai. Jorge, mais uma vez, ficou extremamente nervoso ouvindo aquilo. Num estado total de tesão. Ele não queria abalar a relação com o filho. Todos os outros relacionamentos que teve na vida deu errado, sempre com mulheres interesseiras e pouco disponíveis ao sexo quando ele queria. E ele era de querer sempre. No fim, os relacionamentos terminavam conturbados.

A cabeça do pai tinha preocupação. Pensava que, não podia ter um relacionamento errado com o próprio filho, apesar de querer fuder Luís ali mesmo no sofá da sala, depois no quarto e depois em todos os cômodos da casa. Era um amor diferente que acendia em seu coração. Mas junto vinha muito medo. Ele disse:

- Filho, isso pode dar muito errado. E se eu te machucar? Você é muito jovem, não sabe o que está dizendo.

- Falou certo, pode dar muito errado. Mas a gente pode fazer dar certo. A gente tem que tentar primeiro. Deixa eu ser seu??l

Luís tentou beijar o pai novamente e começou a rebolar no colo dele sentindo o pau duro dentro da calça.

- Eu sei que o senhor quer. E posso sentir. Pai, pra que resistir??

- Isso é proibido. Se alguém descobrir?? E eu nunca ia querer só te usar, não quero isso pro meu filho… você tem que ficar com alguém que vai cuidar muito bem de você.

- Pai, ninguém precisa saber. Seremos sempre pai e filho, amigos e amantes. Mas eu também quero ser usado por você, todos os dias, para sempre se o senhor quiser. (Risos) Claro que em meus sonhos eu sempre te imaginei sendo meu amor, meu carinho… Nunca tive isso com ninguém de um homem, mas não ligo se eu for só usado pelo senhor… Posso ser só sua putinha submissa. Eu só sei que eu te quero.

- Filho, você nunca pode aceitar menos do que merece. Eu mesmo nunca fui valorizado quando me dediquei e romântico, só se aproveitaram de mim. Disse Jorge meio triste.

Luís sentiu como o pai estava desconfortável, confuso, meio triste. E disse, tentando convencer o pai:

- Eu te valorizaria, sempre… quero que o senhor seja quem o senhor é de verdade comigo. Com todo seu tesão, fome de sexo e carinho. Seria meu sonho, juro que sempre sonhei com isso… assumo. Eu amaria te sentir de verdade. Nunca que eu ia deixar um homão como o senhor sem se sentir servido, cuidado e amado. E sei que o senhor cuidaria demais de mim. Não existe, em todo mundo, alguém melhor para cuidar de mim que não seja o senhor.

- Não. Eu não posso. Eu não sou só romântico, eu sou muito dominador também. Você sabe que sou grosso e incisivo, não quero mais te machucar com isso. Disse Jorge muito confuso e com a voz grossa dele.

- Pois seja comigo também. Me domine, me pegue com força. Saiba que sempre quis ser sua fêmea, sempre te desejei, sonhei dando de frango assado para o senhor… te sentir dentro de mim enquanto me beija e eu preso em seus braços. Te pertencendo…

- Luís, por mais que eu queira eu não posso. Não era pra acontecer, a gente precisa parar aqui antes que isso evolua para algo mais desastroso. Já está decidido!

Jorge fala firmemente, como um ultimato. Tira Luís do seu colo. Luís fica desolado com o fora que acabara de ganhar. Jorge se levanta do sofá, vai saindo da sala, olha para o filho e diz:

- Desculpa, filho. Isso não daria certo, eu te amo muito, não posso estragar nossa relação.

Jorge foi para sua suíte e deitou na cama. Luís ficou triste no sofá, depois foi para o seu quarto e chorou desolado. Os sentimentos que sentia pelo pai estavam potentes, só aumentavam. Há minutos estava no colo do homem que amava, sentindo o pau duro dele cutucando sua bunda e mesmo assim não conseguiu convencê-lo. Ele queria pertencer a Jorge mais que tudo, ele abriria mão de tudo para ficar com o pai.

Depois de um tempo, refletindo e obstinado, chegou a conclusão que Jorge queria também, mas estava com medo, tudo que já aconteceu no passado deixou marcas em ambos. Então Luís precisava usar sua sabedoria de passivo, precisava saber cuidar de um homem como Jorge, ele já tinha o não, decidiu, saiu do quarto e foi atrás de mais uma humilhação. Entrou no quarto do pai e ouvia o barulho do chuveiro ligado dentro do banheiro.

Jorge estava em seu quarto. O seu coração ardia de desejo pelo filho. Queria pegar o moleque e fazer o que quisesse com ele, dominar, cuidar… dar amor de macho - que é diferente, além de muita pica no cu e na boca, tem proteção e zelo, ninguém meche no que é dele. Ele pensava no que Luís tinha dito sobre ser romântico e ele poder ser ele mesmo com filho, de verdade, sem precisar fingir. Pensava nessa incrível possibilidade de viver uma putaria gostosa com quem ele ama. Ainda mais com um garoto do jeito que ele sempre sonhou. Mas o garoto do momento era o seu próprio filho.

Os sentimentos estavam confusos. Ele queria muito ir até o quarto de Luís e dizer a ele que o ama, que o deseja e quer ele para sempre em seus braços. Ele curtia garotos exatamente com o mesmo biótico do filho, mas pensava que não podia sentir aquilo pelo próprio filho, seria um romance impossível.

Depois de um tempo decidiu tomar banho e espairecer. Debaixo do chuveiro, com seu corpão sarado e peludo, não tirava Luís da cabeça, estava com muito tesão acumulado. Seu pau ficou rígido como pedra pensando em ter aquele moleque de corpo liso e definido em seus braços, então despejou sabonete líquido em sua mão, segurou o seu pauzão de 22 cm começou a se masturbar. Batendo uma na intenção do filho no banho, imaginando como seria gostoso comer novamente aquele cuzinho quente e macio.

De repente escuta o box do banheiro abrindo. Era Luís totalmente pelado entrando debaixo do chuveiro e ficando novamente perto do delei. O quarentão, ficou mais excitado ainda, sentiu o seu corpo gelar de tanto desejo, via a água caindo e desenhando o corpo do filho. A sua pirocona encostava no umbigo do garoto. Seu coração batia aceleradamente.

Luís via como o corpo do pai exalava testosterona. Um macho alpha gostoso e roludo em sua frente. Ele disse:

- Eu quero o senhor pra mim. Quero que seja meu pai, mas também quero mais que isso… quero que seja meu dono. SEJA MEU COMO EU QUERO SER SEU. Não há dúvidas que queremos um ao outro, eu sei que o medo existe, mas a gente vai com medo mesmo. Hoje, nós dois somos adultos que se desejam… eu posso ver o quanto o senhor quer.

Luís pega na pirocona do pai e o beija. Jorge não consegue se controlar e retribui. Pai e filho se beijam debaixo do banheiro. Entre um beijo e outro, o pai disse:

- Filho?!

- Não resista, pai! Eu também te amo. Vamos cuidar um do outro.

- Você quer mesmo isso?? Ninguém pode saber. Você quer que eu cuide de você mesmo?

- Quero. Seja meu macho. Faz de mim sua fêmea. Me dar amor e essa picona todo dia.

Jorge deslizou sua mão até a bunda do filho, enquanto o beijava. Depois pegou ele no colo e o levou para sua cama. Ambos se encontravam tomados pelo tesão. Muito tesão. O pai estava com o saco carregado, o homem estava sedento para comer um cuzinho há dias.

Luís ficou de bruços e Jorge, ainda meio sem jeito, deitou em cima dele. Começou a beijar o rapaz, colocou sua picona na portinha do cuzinho do moleque e tentou introduzi-lá. Meio seco. A confusão voltou a cabeça do pai. Ele parou por um momento e se levantou. Rapidamente foi vestindo sua roupa. Luís olhou para Jorge e perguntou:

- O que o senhor está fazendo?? Não acredito!

- Eu não quero assim. Não dá. Não pode acontecer assim. Não é assim que eu quero com você.

Luís ficou em choque vendo e ouvindo aquilo. Viu o seu pai terminar se vestir, pegando apenas as chaves do carro e saindo de casa. Ele se sentiu mais desprezado do que nunca. Ele não entendeu nada. Ficou na cama deitado, triste e chorando, cheio de tesão.

Depois de um tempo se levantou e decidiu não ia esperar o pai voltar. Ele ligou para Sandro, o cara que o trouxe da capital para cidade. Arrumou suas coisas e ás 4h08 saiu da casa do pai e seguiu viagem de volta para sua casa, na capital. No caminho, mandou uma mensagem de despedida para o pai .

Jorge era um homem, aparentemente, frio. Apesar de parecer muito dominador, descarado, um homem sério, um pouco ogro talvez, ele também tinha seus sentimentos. Ele queria ter o filho mais perto dele desde muito tempo, só que depois que ele comeu o cuzinho do moleque, aquilo também não saia da sua cabeça. Ele queria viver muito mais daquilo, muitas vezes.

Ao ouvir as declarações do filho, os sonhos e as vontades dele, sentiu que deveria fazer não só o seu papel de pai, mas também o papel de homem, homem de verdade que cuida e protege o que é seu, do macho que toma conta de sua fêmea. O tesão de Jorge gritava por dentro. Mas ele queria algo diferente. Ele decidiu que com o filho não seria de qualquer jeito, ele ia dar o melhor dele. Não ia deixar mais no filho uma memória negativa, decidiu que poderia dar prazer e fazer Luís muito feliz em seus braços. Pois se o que Luís disse for verdade, ele poderia ser também o amor da sua vida. Ele teria tudo do filho só pra ele e isso teria que ser especial.

Ele saiu de casa disposto a tornar real o que decidira fazer. Não soube se expressar, saiu meio afobado, nervoso com toda a situação, então pareceu que ele estava fugindo. Ele tinha boas intenções, era um homem dos sonhos para qualquer passivo como Luís - cheio de fogo no rabo mas que também ama e quer ser amado.

Ao concluir o que tinha ido fazer, Jorge retornou a sua casa às 04h22 da manhã, em busca do filho. Um total desencontro, coisa do destino. Ele procurou Luís por toda a casa, desesperado e disposto surpreender o garoto que queria ser sua fêmea. Ficou perdido por não ter o encontrado. Mesmo com medo, decidiu que ia se entregar e tomar o filho em seus braços. Mas Luís já não estava mais lá.

Foi até o seu quarto, sentou na cama, desolado, triste, com a cabeça baixa e as mãos no rosto. Ele achava que tinha perdido o filho de novo e dessa vez ele que tinha tantos outros sentimentos envolvidos, tava muito doloroso. Ele queria o filho mais que tudo. O celular dele tocou, era Luís mandando uma mensagem que dizia:

_________________________________

Estou voltando para casa. Nunca mais quero te ver. 💔

_________________________________

Jorge ficou de pé, sentiu o coração apertar sabendo que o filho tinha partido e aquelas palavras fizera doer por dentro. Ele amava demais Luís. Ficou aflito, sentia que precisava agir. Não poderia deixar aquela história terminar assim. De repente, veio a sua mente o que Luís disse no carro na frente da casa de Júlio, ele iria voltar para casa com Sandro - seu amigo que faz táxi intermunicipal - caso não se resolvesse com o pai. Jorge, saiu de casa, entrou em sua picape e na velocidade da luz, foi atrás do filho.

Na estrada, Luís estava triste fingia ouvir os papos de Sandro, mas o seu coração chorava achando que o pai tinha o abandonado na cama e não voltaria mais. Ele queria tanto aquele homem para ele e saber se sentiria completo nos braços dele. No entanto, o que aconteceu foi um ultimato para se afastar de vez e voltar logo para casa, ficar com sua mãe.

Por volta das 5h02 da manhã, Jorge dirigia em alta velocidade em busca do garoto que mais amava em sua vida, o seu filho. Agora, mais do que nunca, ele estava destemido em ter Luís para ele, em seus braços, aos seus domínios.

As 5h12 da manhã Jorge avistou o carro de Sandro, acelerou mais ainda, ultrapassou o carro dele na contra mão, voltou para mesma via e freou a picape obrigando o amigo a parar o seu carro. Luís ficou assustado com tudo aquilo, não entendeu nada. Olhou para picape e viu o seu pai saindo dela e vindo em sua direção. Luís e Sandro saíram do carro. Jorge caminhou até o filho, chegou perto dele e disse:

- Você não pode ir embora. EU QUERO E PRECISO QUE VOCÊ FIQUE COMIGO, EU QUERO MUITO FICAR COM VOCÊ.

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Caro leitor, obrigado por ler este conto. Enfim, chegamos a fase final. Esse capítulo é como uma introdução para o desfecho dessa história. Daqui a algumas horas publico o último capítulo. Em breve também publicarei breves relatos dos personagens dessa história, só que esses serão bem curtinhos. Deixem seus comentários: que esperam no último capítulo? E o que achou desse?

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Foto de perfil de Wannis Calavares Wannis Calavares Contos: 11Seguidores: 45Seguindo: 0Mensagem Escrevo sobre fantasias com homens adultos. Espero que goste, se delicie e goze muito com os meus textos. Não deixe de comentar e me dar 3 estrelas. Obrigado ♥️

Comentários

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Acredito que por você ter lido todos os outros capítulos recentemente, sente melhor os personagens da história. Espero que goste do último capítulo.

Obrigado por comentar!

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Ah não, muito indeciso esse Jorge. Indeciso ou fraco. Ou quer ou não quer. Frescura do caralho!

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Isso faz dele humano. A complexidade do existir, de tomar tomar decisões e também ser/estar indeciso em tomar alguma atitude. É muito. O último capítulo já foi publicado.

Obrigado por comentar.

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Obrigado por comentar, que bom que esteja gostando e sentindo tesão, objetivo alcançado com sucesso.

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MAS QUE MERDA É ESSA DE DIZER QUE QUER SER FÊMEA? ISSO NÃO EXISTE. SÃO DOIS HOMENS. NÃO IMPORTA SE EXISTE UM ATIVO E UM PASSIVO. MAS O PASSIVO NUNCA VAIS ER FÊMEA, VAI CONTINUAR MACHO ATÉ DE BAIXO DE OUTRO MACHO. APARE COM ESSA DROGA DE DIZER ISSO.

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Então, é o desejo da personagem. A história é sobre Luís, suas experiências, como ele e os outros homens da família se sentem vivendo e realizando seus desejos. Ele gosta disso, como falei, é sobre ele. Sinto muito por não ter te agradado e ter despertado esse sentimento raivoso a narrativa, mas é o que eu tenho a oferecer e o último capítulo tem muito disso.

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