CABOCLA PANTANEIRA

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 1705 palavras
Data: 22/06/2022 01:04:17
Assuntos: Heterossexual

Aproveitando essa onda de Pantanal, na tv, resolvi passar uns dias nessa região. Escolhi uma pequena cidade pantaneira, e, nesta, uma pousada bem simples, porque eu queria mesmo era o contato com o mais rústico da região. Cheguei lá na terça-feira e havia pouquíssimos hóspedes; a hospedaria, que já era pequena, nem estava com toda sua capacidade ocupada. É um espaço paradisíaco, bastante aprazível, com um atendimento maravilhoso, faz a gente se sentir em casa. (Não posso dar detalhes sobre a cidade e a pousada, por motivos óbvios, que serão mostrados, ao longo do conto).

Além do casal de donos, que trabalhavam eles mesmos em boa parte das atrações que a pousada oferecia, desde a ordenha das vacas aos passeios de barco, na estalagem havia também uma gentil “faz-tudo”, uma graciosa (e gostosa) cabocla, de seus 28 anos, casada com o guia local, que também prestava serviço à clientela, levando a passeios pelo Pantanal.

Isabel é um espetáculo da natureza feminina. Estatura mediana, pele bronze, cabelos negros, sorriso encantador e constante, seios rígidos, amplas ancas que rebolavam com naturalidade ao seu andar. Com a brejeirice própria das pantaneiras, vestia-se com uma simplicidade que a deixava muito apetitosa, não usava maquiagem alguma, e estava sempre cheirosa.

Desde que cheguei, quis notar-lhe um cuidado especial para comigo. Parecia extasiada com o moço bonito da cidade grande, mas tudo dentro do maior respeito e comedimento; eu também me mantinha sem maiores enxerimentos, até porque o marido, da mesma idade dela, era um cara muito legal, sempre solícito, sempre atencioso. Eu também o pegaria, não nego, mas logo concluí que ali, naquele mundão esquecido pela civilização, essas safadezas dos grandes centros urbanos não tinham espaço; resolvi guardar meu tesão e apenas admirar os corpos do casal, em sua lida diária.

Mas... Vocês sabem que satanás não tira folga, não é?! Foi na noite da quarta-feira, estava um calor infernal, e fui à cozinha, matar a minha sede. Quando eu me deliciava com a água geladinha, eis que aparece Isabel, também em busca de refrescar a garganta. Vinha com um camisão, que lhe chegava até metade das coxas (fornidas coxas), e com os seios livres, a se agitarem sob o tecido fino, quase transparente, que os desenhava nitidamente. Ela não se exibia mas também não parecia preocupada com as sumárias vestes.

Minha rola deu pinote e foi endurecendo – também não procurei disfarçar e a flagrei com os olhos sobre meu entrepernas; criei coragem e fixei o olhar nos seios, para que ela notasse mesmo que a estava secando. O clima tinha pintado, mas o respeito mútuo falou mais alto, e apenas trocamos palavras banais, corriqueiras, próprias de um encontro como aquele. Ela terminou a água primeiro, deu boa noite e afastou-se. Acompanhei o andar e o rebolado natural da bunda até sumir-se no corredor. Acomodei minha pica como pude e também voltei para meu quarto, onde tirei toda a roupa e passei a massagear a rola, imaginando safadezas com a cabocla pantaneira – mas apenas mantendo a rigidez, sem gozar.

No dia seguinte, cedinho, o tinhoso veio terminar o serviço iniciado na noite anterior. Os poucos hóspedes estavam se organizando para um passeio de dia inteiro pelo pantanal, juntamente com a dona da pousada e, logicamente, o guia – marido de Isabel. Convidaram-me, mas eu disse que estava indisposto, e que preferia aproveitar para “bater perna” pelas proximidades mesmo. Eles partiram logo após o café da manhã e, em seguida, foi a vez do demônio atuar: o dono da pousada anunciou que iria fazer uma breve viagem até a cidade próxima, a fim de prover a dispensa para o final de semana, quando receberia uma quantidade de hóspedes considerável, que lotaria a pousada. Almoçaria por lá e só voltaria no final da tarde.

Ou seja, terminou que ficamos apenas eu e Isabel, naquele mundão perdido no meio do nada. Eu buscava ansiosamente uma forma de acalmar meus hormônios, pensando em outras coisas, mas a cabeça da minha rola não ia na mesma direção – ansiava por buceta.

Depois de recolher o café da manhã, já com a pousada deserta, Isabel sumiu. Resolvi então cuidar da minha vida. Dirigi-me para a sombra de uma árvore, a cerca de cem metros da casa, onde os caprichosos donos da pousada montaram um pequeno descanso, com bancos almofadados e esteiras forradas de macio tecido espalhados pela relva, à beira de um rio que passava perenemente, mas não subia a barreira da margem, nem em tempo de enchente, conforme me falaram depois.

Escolhi uma das esteiras, tirei a camisa, ficando apenas com a sunga do eventual banho no rio (se a coragem viesse), deitei de costas, pus minhas mãos sob a cabeça, à guisa de travesseiro e fechei os olhos, ouvindo o cantar dos pássaros (torcendo para não receber uma cagada na cara) e o barulho da água correndo.

Em pouco tempo, pressenti uma presença perto de mim. Abri os olhos e vi, de baixo para cima, toda a delícia morena de Isabel. Estava de short de tecido, que entrava um pouco pela bunda, e, principalmente, com uma blusa curta, suspensa pelos seios guardados por negro soutien, que eu conseguia ver integralmente, na posição em que me encontrava. O frescor da pele jambo denunciava o banho recém tomado.

Ela gentilmente pediu licença, perguntou se podia sentar na esteira (claro, fique à vontade!) e foi falando da maravilha de vida que levava, do contato com a natureza, de quanto aquele lugar era bonito e saudável... essas coisas. Eu me levantara e sentara ao seu lado, com a rola em ponto de bala – e decerto ela notara, porque era evidente e eu não procurava disfarçar.

Foi justamente quando ela falava sobre a solidão e o som da natureza, que predominava ali, que fixei meus olhos nos olhos dela e daí nos seus lábios. Pela primeira vez notei-a incomodada, pelo leve avermelhamento do rosto e o lançar dos olhos para a paisagem. Ficamos em silêncio, como a apreciar o ambiente. Eu sabia que faltava só uma coisinha de nada para a coisa pegar fogo ali, mas não encontrava jeito de provocar. Mas percebi que se eu não tentasse naquele momento, nunca mais teria outra chance daquela, e provavelmente amargaria uma puta frustração pelo resto da vida. Afinal de contas, só haveria duas possibilidades: ela dizer “não”, e sua negativa definitivamente não me mataria; ou ela aceitar, e aí... ai, ai!

Comecei a comentar sobre a efemeridade da vida, sobre como devemos aproveitar cada momento porque são únicos, até citei Horácio e o “carpe diem”; falei de regras idiotas que nos impediam de vivermos a plena felicidade e comparava nossa vida com a vida livre dos pássaros, que aproveitavam intensamente tudo que a natureza lhes proporcionava.

– Eu procuro fazer tudo que me vem na cabeça, sabe, senão eu não sossego... – foi ela que comentou.

– Que bom, Isabel! Você será sempre uma pessoa feliz e de bem com você mesma.

Estiquei os braços para cima, como a me espreguiçar, e, na volta do corpo para a posição anterior, fiquei mais junto dela, quase respirando no seu pescoço. Ela não se afastou. Resolvi investir:

– Sabe, Isabel, desde nosso encontro na cozinha, ontem à noite, que não consegui parar de pensar numa coisa...

– Em quê? – a pergunta, sem qualquer entonação provocadora, quase derrubava minha estratégia, mas prossegui...

– Em quebrar algumas regras, para viver intensamente o que a natureza e o corpo estão pedindo... – Eu praticamente sussurrava no seu ouvido – Não consegui parar de pensar em você, Isabel...

Embora estivesse certa sobre a revelação que ouviria, ela pareceu resgatar um mínimo de sobriedade:

– Mas a gente não pode... Eu sou casada...

Girei o corpo, permanecendo ao seu lado, mas agora de frente para ela, o que me permitia olhar em seus olhos. Busquei toda a sensualidade que minha voz poderia ter, toquei na sua mão, de leve, e falei:

– Você quer, Isabel?

Com uma expressão de leve indecisão, olhou para meu rosto fixamente, e ia abrindo a boca para falar, quando me aproximei a milímetros de sua boca, sem deixar de mirar seus olhos, e repeti:

– Quer? – E nossos lábios se roçaram de leve; ela não segurou mais e colou a sua boca na minha...

O frenesi de nosso beijo liberou toda a energia represada desde que nos vimos pela primeira vez e nossas mãos avançaram sobre nossos corpos; em segundos eu havia tirado toda a sua roupa e ela retirara minha sunga. Uma rola incrivelmente dura e pulsante, seios duros com mamilos rígidos, uma buceta molhada de tesão, tudo se misturava sobre aquela esteira macia.

Isabel gemia e seu corpo serpenteava, com uma cadência extremamente sensual; eu desci minha boca para experimentar a xoxota daquela cabocla e, ao tocar-lhe com a língua, a cabocla pinotava e pedia mais – eu sugava, lambia e enfiava a língua buceta adentro, enquanto acariciava a entrada do cuzinho. Ela esperneava e dizia putarias. Até que abandonei aquela caverna de prazeres e fui até sua boca, cobrindo seu corpo e enfiando minha rola aos poucos na sua buceta, ela requebrando-se e gemendo (como gemia!).

Minhas estocadas deixavam-na como enlouquecida, até que me derrubou de cima dela e, de imediato, foi até minha pica e a enlaçou com a língua, lambendo-a em toda a sua extensão. Puta que pariu, como aquela mulher sabia dar um trato numa rola! Eu estava a ponto de gozar, mas me segurava. Então ela passou a perna por cima de mim, como se montasse num alazão, e estrepou-se em cima da minha rola, passando a cavalgar freneticamente.

A quentura de sua buceta envolvendo minha vara, seus seios vibrando em minha frente e depois dentro de minhas mãos, sua cara de tesão e os movimentos desvairados e gradativamente aumentando de intensidade – tudo isso foi me dando a certeza de que ela estava à beira de uma gozada, que acabou vindo em turbilhão, ela gritando feito louca e se esfregando mais e mais na minha rola, que não suportou mais e explodiu, vulcão violento em sua buceta...

Nossos corpos, em movimentos convulsivos tomados pelo prazer de nosso gozo, arfavam com a respiração apressada, quando ela desabou no meu peito e assim ficamos, por um bom tempo, nus e abraçados sobre a esteira, sob a sombra da frondosa árvore pantaneira.

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