Rapidinhas III: Da Varanda do Apartamento

Um conto erótico de Prazer Obsceno
Categoria: Gay
Contém 572 palavras
Data: 07/06/2022 00:07:29
Última revisão: 07/06/2022 00:19:59

Moro no terceiro piso do apartamento, não é tão alto, mas me confere uma ótima vista da paisagem metropolitana. Costumo dormir bem tarde, nesse dia eram umas 2 horas da manhã e estava terminando de jogar uma série de partidas on-line de futebol, estava com sono mas também sentia um pouco de calor, resolvi então tomar um banho para refrescar meus sonhos.

Fui então na varanda pegar minha toalha de banho, bateu um vento gostoso, decidi ficar mais um pouco ali, se refrescando e admirando as luzes da cidade. Me aproximei um pouco mais do da grade e contemplei mais de perto a paisagem, pus minha visão um pouco para baixo e olhei para vizinhança, a maioria com as luzes apagadas, mas bem abaixo de mim, em um casa ao pé do apartamento, uma luz na cozinha revelava que alguém estava acordado, e bem acordado.

Em uma olhada despercebida eu jamais teria visto aquela imagem, mas a luz sobre o muro, em um fenda do meu ângulo de visão e em contraste com a vizinhança escura, pude ver aquele homem dissecando seus prazeres de uma forma solitária, pelo menos ele achava que estava só.

Seus olhos estavam vidrados na tela do celular, lá de cima eu não conseguia ver direito, mas pelos tons de peles se entrelaçando em movimentos rítmicos, revelava o pornozão, mas claro, o que mais escancarava o ato eram o movimento de vai e vem com sua mão (uma mão no celular e a outra no pau). Do alto não dava para ver com nitidez seu pau, mas percebia-se uma cabeça avermelhada entre seus dedos de cor parda.

Não era algo que eu esperava ver, mas também era algo que eu costumava fazer naquela hora, me pus então a espiar com cautela e da forma mais discreta possível; era um homem de uns 40 anos, pardo, corpo um pouco cheio, mas não era gordo, nem musculoso, era um típico homem paizão.

Não sei por qual motivo ele estava batendo punheta ali, sentado em um cadeira da mesa da cozinha, de costa para o quintal e não em seu quarto, na verdade até tentei deduzir: ah, a mulher dele pode tá dormindo no quarto (mas porque não fazer isso no banheiro?) ou ele realmente estava querendo se exibir para a vizinhança. Sabe-se lá, eu só queria aproveitar a situação.

Mas ele já estava no final, no ápice do momento, em um gesto familiar de prazer, senti com ele, de longe, o seu orgasmo; em um gozo leitoso, descarregou seu prazer final. Se recompôs, se levantou e colocou a cadeira debaixo da mesa, depois desses movimentos, seria óbvio que ele olharia para trás para ver se alguém estava vendo, e foi o que ele fez, mas não a tempo de me esconder do seu campo de visão. Me pergunto ainda se ele realmente me viu, mas ele olhou para trás, e eu vi seus olhos, certo então ele também teria me visto?

Não sei, mas no dias seguinte tentei ver se flagrava novamente a situação; mas para minha surpresa haviam colocado um pano opaco na grade que tapava parcialmente a visão de sua cozinha, mas ainda assim, pela penumbra deu para perceber que ele continuava frequentando a cozinha de sua casa de madrugada para fazer algo além do que assaltar a geladeira.

E aí, o que vocês acham. O cara é exibicionista ou descuidado? Vocês já tiverem experiências de vizinhos assim?

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 6 estrelas.
Incentive PrazerObsceno a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários