Hora Extra 6: Soldado Desarmado não atira ( Parte 1 )

Um conto erótico de Júlio
Categoria: Heterossexual
Contém 2710 palavras
Data: 20/05/2022 08:16:50

O título desse relato é justamente algo até engraçado que aconteceu comigo e minha esposa, Ana Flávia. Pra aqueles que não me conhecem: Prazer, Júlio, Supervisor de Vendas. Ana Flávia é minha esposa, fomos colegas de trabalho até ela ser demitida por… bem, ela teve um entrevero com o antigo Chefe de Merchandising da empresa onde trabalhamos. Atualmente ela produz conteúdo pra redes sociais, na área de culinária, vende suas receitas, gosta de fazer doces, salgados, ela se reinventou como mulher e como profissional. Eu era Promotor Ferista, depois que ela saiu virei Promotor Vendedor e agora, com muito esforço e dedicação, sou Supervisor de Vendas. E passei a investir em outras fontes de renda.

Resumida a nossa vida, "simbora" pra história: Quem acompanha o Hora Extra, sabe que eu já traí a confiança da Flávia ( Leia Hora Extra 3, 4 e 5) e desde então não tem sido nada fácil provar que mudei. Flávia e eu nos damos muito bem, ambos recomeçamos a vida após nossos antigos relacionamentos haverem dado errado. E Flávia é mais velha que eu uns 12 anos e uns quebrados. Distância que em nada nos atrapalha, principalmente na cama. Ana Flávia é uma mulher que não me deve em nada no quesito sexual.

Mas nada fica fácil depois que o outro descobre que você não foi fiel. Eu pedi perdão, ela me perdoou, mas a desconfiança sempre ficou presente desde então, ainda que velada. Até aqui, quem foi enganado(a) sabe que voltar a confiar é muito desafiador. Eu estava fazendo a minha parte, mas mesmo assim ela pedia para ver meu celular. Eu entregava na mão dela porque nada havia a esconder. Visitas!? Essas sim, diminuíram muito mesmo. Somente familiares e amigos só em casais que entravam mesmo e passavam tempo conosco.

O problema é quando se sufoca a vida social do outro. Festas na empresa passavam limpo, agora, minhas idas pra rua… isso foi me sufocando. Nossos finais de semana sempre foram aquela programação básica. Mas como eu havia engordado uns quilos e no meu check-up havia acusado colesterol alto, sobrepeso atacando os ossos, fora a pressão no trabalho, então eu fui obrigado a mudar um pouco a minha rotina e fazer exercícios para cuidar da minha saúde. Um amigo meu da academia, pra dizer a verdade meu treinador, Prof. Luccão, com quem desenvolvi amizade, me chamou pra um Soccer do outro lado do bairro.

A idéia me tiraria da minha zona de conforto e me colocaria em contato com mais pessoas, óbvio. Aquilo seria um desafio, porque na verdade quem estava me policiando não iria gostar muito. É , já adivinharam, certo?

Os encontros com a galera inicialmente foram bem discretos, porque era só futebol e depois casa. Mas aquele vínculo me envolveu, foi me quebrando as barreiras, fui me entrosando com a rapaziada, e logo, no final de cada pelada, aceitava tomar um copo, depois dois… e era um Soccer onde até as mulheres dos caras participavam de churrascos , tinha também a escolinha de futebol das crianças, vi que o ambiente era bem familiar mesmo.

Eu chamei a Flávia pra ir um dia. Ela recusou. Chamei outro, recusou de novo. Parei de chamar após umas 5 tentativas. Mesmo conversando. Não imaginava o quanto a minha ausência por alguns momentos no final de semana estava incomodando. Ela não queria me ver bem, de saúde!? Não. Ela estava incomodada por eu me juntar a um monte de homens, e com essa nova rotina eu a enganasse de novo. Só deixo minha mensagem aqui: pensa duas vezes antes de enganar seu cônjuge, porque mesmo que ele te perdoe, vai ficar sempre a desconfiança. E não deu outra.

O incômodo começou a virar mau humor, e do mau humor começou a virar falação todo dia no meu ouvido. Não era falta de estar com ela. Não era falta de amor, carinho, trepada, era o ciúme pela ausência durante mais de uma hora que ela não tinha o controle pra me vigiar. Sem mais embromação: teve D.R. Tpdo mundo sabe o que é D.R, né!? Não precisa explicar .

Fomos pra D.R , e ela desatou a falar que a gente estava ficando mais distante nos finais de semana, que eu não estava ajudando ela em casa nos sábados, que agora eu tava voltando com bafo de bebida pra casa e deixava o telefone desligado, e falou, falou, falou, eu só escutando. Na primeira D.R eu fiquei calado. Na semana seguinte, D.R de novo. Nessa nem fui pra porra do futebol porque ela me encheu tanto o saco que eu acabei ficando.

Eu comecei a entrar em silêncio. Porque qualquer coisa era motivo para ela criar confusão. Eu quieto, tava errado. Se eu falasse, também estaria. A típica cultura da família, num âmbito geral, pra mim é uma forma de colocar de colocar sempre a mulher como vítima e o homem como errado. E ela usava o mesmo trunfo: o fato de eu ter traído. Aquilo foi me cozinhando. Foi me cozinhando de uma tal forma que decidi que Aquilo iria acabar. Foi o dia que eu bati a mesa e disse:

Eu: Senta aí.

Flávia : Pra que?

Eu: Pra quê? Toda D.R você fala, você solta suas mágoas, seus recalques , suas queixas, agora chega. Hoje quem vai falar sou eu.

Flávia: Ah, mas você tá errado, porque…

Eu: CHEGA! Só me escuta. Basta. Ok? Minha paciência acabou com você foi Hoje! Você usou a D.R pra falar, eu vou usar pra Decidir! Afinal de contas, aonde você quer levar nosso relacionamento com tanta falação e desconfiança? Me diz! Eu preciso de um tempo pra cuidar de mim. Eu preciso cuidar da minha saúde, preciso espairecer. Tudo contribuiu pra eu desenvolver um quadro de alto colesterol, sobrepeso, estresse, e a médica mandou eu me cuidar praticando exercícios e o futebol é o melhor que posso fazer. Eu nem queria, mas agora tô gostando de me envolver com os amigos, está me fazendo bem…

Flávia: Mas essa mudança tá fazendo você ficar mais fora de casa, e…

Eu: Eu não estou trazendo ninguém pra dentro de casa, encher nossa privacidade, como você já fez muitas vezes. Amigos de futebol , amigos de copo, é lá fora. Aqui dentro, somos nós , e eu não te deixo o fim de semana todo sozinha, você mente nisso!!! Ainda assistimos TV juntos, comemos pizza e outras delícias juntos. O problema é que você não confia em mim. Eu te dei motivo. Eu sei. Eu errei. O problema não seria exatamente o meu futebol, e sim quem eu possa encontrar lá, e também porque você não pode ficar em cima de mim, marcando o tempo todo. Bem, você já tá me marcando demais, então agora a gente vai decidir essa porra aqui!

Flávia: Decidir o quê!?

Eu: Você vai me dizer se você quer continuar comigo numa boa, sem neuroses, porque eu não tenho dado motivos pra você desconfiar, ou…

Flavia: Ou o quê, Júlio!?

Eu: Ou você quer acabar tudo e viver seguramente sozinha, porque é a única maneira de ninguém trair você. Escolhe agora! Eu não aguento mais suas acusações, não aguento mais as desculpas que cria pra eu não ir. A gente passa o domingo inteiro juntos, ajudo você em casa, mas eu quero viver minha vida. Agora isso faz parte. Se você não confia em mim, por que diabos eu tenho de confiar em você!?

Flávia: Agora você quer se colocar na posição de vítima quando você me traiu debaixo do seu nariz!

Eu: Você trouxe o problema pra casa!!! A culpa disso também foi sua! Quantas vezes eu disse pra não encher a nossa privacidade com terceiros e nem contar da nossa vida pros outros ? Eu errei. E me humilhei diante de você pedindo perdão. Eu não posso apagar o que fiz. Mas eu tenho tentado provar todos os dias. Mas já deu essa palhaçada ! Decide AGORA! Vai me dar um voto de confiança ou eu já posso me virar e pegar minhas coisas e meter o pé daqui? Chega! Eu não aguento mais!

O rosto dela ficou bem ruborizado. Eu fui revoltado pro meu quarto

Ela foi pra suíte, logo após mim. E dava pra ouvir claramente que estava chorando. Chorando muito. Odeio brigar com ela. Mas aquele dia a tampa estava transbordando. Não dava mais. Tomei um impulso e peguei minha mala. Comecei a revirar o guarda-roupa e colocar minhas coisas dentro. Ela está lá no chuveiro, chorando. Esvaziei todo o guarda-roupa e comecei a encher a outra mala só com documentos e outros objetos pequenos. Demorou tempo o suficiente pra ela desligar o chuveiro com as duas malas cheias e organizadas e eu colocar na porta do nosso Loft. Quando ela saiu da suíte, eu tava me dirigindo para a saída, olhando a casa pela última vez. Quando coloquei a chave na porta, sinto um enorme volume úmido me empurrando contra a porta, me segurando forte.

Flávia: Júlio Macedo… daqui você só sai morto!!!

Tentei me virar abruptamente, jogando seu corpo pra trás, porém ela agarrou meu pescoço e caímos no chão. Flávia subiu por cima de mim, antes que eu pudesse me livrar e encheu meu rosto de tapas. Fortes. Segurei as duas mãos e joguei-a pro lado, dominando-a por cima, agora.

Eu: Chega, me deixa ir!

Flávia: Você só sai daqui morto!! Eu não vou te deixar!!!

Eu: Me deixa ir, antes que eu faça uma loucura e não responda por mim.

Flávia: Ah, é!? Me bate , se tu for homem, cachorro!! Não consegue segurar esse pau dentro das calças sem ninguém se engraçar pra cima de você. Agora quer ser livre pra poder enfiar ele onde você quiser. Eu não divido isso com ninguém! Nem que pra isso eu tenha que te matar!!

Eu: Tá me ameaçando, vagabunda!?

Flávia: Eu não ameaço, eu… FAÇO!!!

Lutou para se livrar da força das minhas mãos. Ela estava de roupão, e seus seios estavam à mostra. Eu dizia para ela parar. Mas ela insistia em se livrar pra poder se livrar.

Eu: Não me faça cometer uma loucura, Flávia, eu não quero machucar você!

Flávia: Me bate se tu for homem, porraaa!

Eu: Ah, é!? Tá bom…seu desejo, minhas mãos!

Dei um tapa forte no rosto dela. Ela gemeu. Mas não foi um gemido qualquer. Era uma mistura de dor com … prazer? Minhas mãos tremiam. O que foi que eu fiz!? Eu saí de cima dela até pior do que eu estava. Um misto de culpa e raiva de mim mesmo explodiam no meu peito.

Flávia: Nossa… que força! Tá satisfeito, agora!? Você bateu numa mulher, seu puto, cachorro! Me bate de novo, bate…

Eu: QUÊ!?

Flávia: Se vingue por eu ter marcado seu rosto. Me bate…

Eu: Pára com isso, Flávia, eu…

Flávia: Eu exijo que você me bata… me coloque no meu lugar, mostra quem manda nessa porra desse Loft, caralho! Ou seu pau derreteu dentro das suas calças e agora vai ficar arrependido como uma mulherzinha!? ( Ela se levanta e dá um soco no meu peito) Vai, machão! Mostra que tu é homem, por-

Ela recebe minha mão cheia na outra face.

Eu: E aí, gostou!? Quer mais!? Sua vagabunda!

Flávia: Cachorro!

Eu: Puta!

Mal completei e recebi outro tapa forte no rosto.

Flávia: Você é meu, porra! Daqui você só sai quando estiver morto! Você é meu- com o dedo em riste no meu peito- e não vou deixar nenhuma piranha ficar com o meu homem. O dia que você passar por essas portas, seu cachorro, pode ter Certeza que vai ser com uma faca atrás das suas costas.

Eu: Você é louca.

Flávia: Sou tua dona. Entendeu!? Agora volta com essas porras pro quarto , agora! Ou vou precisar trocar mais tapas com você, cafajeste!? Quero você na minha cama agora pra me aquecer. Eu que sou tua amante. Eu que cuido de você. Eu que dou como você gosta. E eu que vou com você até o inferno, pra te apoiar. Então volta pra porra do quarto, e me fode, agora!

Eu: Tu é minha dona!? Me obriga a ir pro quarto, vadia!

Flávia, então, não se jogou contra o meu corpo, não me bateu, não me disse mais nada. Apenas desatou o nó do roupão e o deixou cair no chão.

Flávia: Anda, vira as costas pra mim e me deixa. Diz que não me quer, filho da puta. Diz que isso tudo não te deixa de pau duro, diz que…

Agarrei ela com força e dei um beijo tórrido, sem virtude, ao que me correspondeu envolvendo meu pescoço com a mesma fúria e paixão. Seu rosto estava quente e vermelho , e seu corpo inteiro em chamas. Arrancou minha camisa com força , tirou sem que eu percebesse a tempo o cinto da minha calça, desabotoou e desceu o zíper, agarrou meu pau já ereto com força e fez uma pressão na cabeça que me fez subir ao céu e voltar. Envolvi seu pescoço em minhas mãos, e aos beijos fomos galgando até o quarto e a empurrei com força, jogando-a de costas contra o colchão. Ela caiu rindo de maneira sádica, olhou pra mim e disse:

Flávia: Sobre isso que eu tava falando, meu macho!

Eu me coloquei entre suas pernas, mergulhei de boca na sua buceta e suguei com voracidade até ela gozar alucinadamente. Flávia rebolava e xingava alto, arqueando seus quadris querendo ser sugada até a alma. Mandou eu subir sobre ela e colocar o pau na sua boca pra poder mamar. Eu arranquei minha calça já frouxa e desabotoada e encaixei num 69 invertido com ela. Soquei até o fundo da garganta, fazendo ela cobrir meu membro com uma espessa camada de saliva, enquanto eu a torturava chupando seu grelo e penetrando os dedos até onde eles pudessem alcançar.

Assim ficamos até as primeiras gotas seminais se misturarem na saliva de Flávia. Segurei-me para não explodir minha essência naquela hora. Saí de cima dela e encaixei num papai e mamãe prendendo suas mãos na cabeceira e socando a rola com fúria.

Flávia: Isso! Dá essa pica com força, caralho, fode tua fêmea, vai!!!

Era uma outra Flávia. Aquela reconciliação violenta jamais saiu da minha mente. Acho que foi o fim de semana mais louco da linha vida, porque a correria e a previsibilidade podem fazer com que as coisas pareçam mornas, sem graça, e a gente coloque coisas materiais no lugar daquelas pessoas que realmente importam. E também foi inesquecível porque se eu saísse na porrada com ela, provavelmente eu também ficaria muito machucado. Ela é alta, forte, também tem força. Mas aquela força serviu pra eu jamais esquecer a quem pertenço. E a quem ela pertence.

Mandei ela deitar de bruços e em seguida, sodomizei-a como um bicho no cio. Flávia gemia de prazer e chorava ao mesmo tempo. Sua bunda sincronizando com meu quadril, guiando meu pau profundo nela eram a única melodia que ecoavam no quarto.

Acelerei as estocadas, pois minha explosão era iminente. Empinei seu quadril e fiquei sobre os meus joelhos , com as mãos em volta de sua cintura. Bati com força nos seus glúteos. Soltei um grito de prazer, e ela mandou eu colocar tudo na boquinha dela. Saí de trás e mandei ela deitar de costas, pra receber toda minha gala. Ela obedeceu. Subi por cima dela, com minhas pernas em volta do seu corpo, com o pau pronto pra liberar a essência. Meti na boca de Flávia até todo meu prazer explodir e inundar sua boca, seu rosto, seios. Sugou até a última gota. Sorriu como uma vagabunda de estrada, então eu lhe perguntei:

Eu: Tu é minha dona, né!?

Flávia: Aham, hahahaha!

Eu: Quem é teu homem?

Flávia: Voc- recebeu um tapa ao falar sussurando.

Eu: Fala mais alto, porra! Quem é teu homem!?

Flávia: Você, meu macho. E não divido você com mais ninguém, você tá ouvindo!?

Eu: Em alto e bom som. Não sou de mais ninguém. Só de você.

Flávia: Acho bom mesmo. Perdeu o futebol, né? Desculpa.

Eu: Acabei de bater um bolão agora!

Flávia: Ah, é, safado? Hahahaha, mas vai ter que cuidar de mim, porque sua mão é bem pesadinha, viu!?

Eu: Olha quem fala…

Continua.

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