Primo da namorada do meu irmão 5

Um conto erótico de Yarso
Categoria: Gay
Contém 1401 palavras
Data: 18/05/2022 11:26:16
Última revisão: 18/05/2022 13:53:49

Visão - David

Inusitado!

As pessoas costumam reagir de formas mais negativas ao descobrir à sexualidade de seus filhos, ou explodir em discordância proferindo as mais dolorosas palavras que qualquer pessoa homossexual que acabou de se descobrir não quer ouvir de ninguém, ainda mais da família. Mas estranhamente no caso de JP, não. Era surreal o amor de seus pais, Cecilia e Roberto, duas pessoas carinhosas com flores e borboletas voando ao redor. Eles eram os pais que todo filho merecia ter, seja hetero, ou LGBT.

Eu estava surpreso com lagrimas nos olhos, aos braços dos mais velhos no sofa da casa de João Paulo, sentia todo o amor deles pelo filho. A responsabilidade de fazer àquele homem feliz só aumentou em meu coração, era o meu pacto com o destino, a minha missão fazer JP se sentir o ser humano mais feliz do mundo. Impossível? Eu não sei. Mas iria me esforçar.

- Mãe. Trouxe coca e guaraná! - Entrou pela sala com uma sacola de mercado na mão. - UOU! To vendo que já roubou meus "veios".

- Olha como fala garoto... - Seu Roberto se levantou com uma falsa atuação de zangado. - Vem. Eu e sua mãe vamos arrumar o almoço.

Seu Roberto era um churrasqueiro de mão cheia, era a sua fama entre todos os seus conhecidos, fazendo-o um homem orgulhoso. Meu sogro me serviu uma costela assada, fazendo questão que eu experimentasse antes de todos da mesa. O fiz, saboreando um pedaço do qual desmanchou em uma bomba de sabores em minha boca; me senti nas nuvens.

- Esta delicioso. - Falei, devorando outro pedaço.

- SOU O REI DA COSTELA, MULHER! - Gritou para a esposa que estava servindo à mesa. Rimos da animação contagiosa do homem. Churrasco era realmente sua paixão.

O almoço foi regado de muitas risadas com as historias de seu Roberto, meu sogro, o homem que gerou a obra prima ao meu lado na mesa.

- Vocês tem que ir mesmo? - Dona Cecilia perguntou, nos olhando subir na moto. - Por que não dormem aqui? Amanha de manha vocês saem e pegam a estrada.

- Mãe, o caseiro do sitio vai esperar a gente até as 17:00, depois vai embora. O esperto aqui perdeu as chaves... - Dei um tapa na nuca de JP, que enchia o meu saco, porque consegui perder as chaves do sítio da minha família em uma merda de brinquedo giratório de um parque de diversão, esse do qual Annye me levou.

- É realmente um fofo, filho! - Dona Cecilia falou para JP, como um segredo deles dois, um do qual fazia parte, mas não sabia.

Nos despedimos e pegamos a estrada até o sitio. A viagem não durou muito, JP corria como um louco em uma competição de rua, mas mesmo com a velocidade acima do aceito pelo meu coração fraco e sem um pingo de preparo para grandes emoções, chegamos a poucos minutos para as 17:00 no sitio. Seu Zé esperava ansioso na área.

- Esse lugar é lindo! - JP foi para o fundo da casa para ter a visão surpreendente do por do sol. Meu pai havia comprado o terreno em um dos lugares mais altos da região, tendo assim toda a vista da floresta e do rio que corria à poucos metros da casa. Dava para ouvir a correnteza de onde estávamos.

Arrumamos nossas coisas no quarto, e como sempre, JP não trouxe quase nada de roupas na mochila. O homem era um esquecido realmente. Em partes, a sacola com camisinhas e o lubrificante estava no fundo a espera de seu dono.

- Você vai precisar, - falou me abraçando - ou vai sair mais assado que o normal.

- Só pensa em sexo mesmo, né?

- Bom, as vezes penso em comprar uma casa em um lugar bem bacana na beira da praia... - Me levantou no colo. - Mas prefiro seu rabo bem empinado e aberto pra mim.

- Divertir, descansar e beber. Lembra? - Passei os braços pelo seu pescoço e minhas pernas na altura do seu quadril.

- E foder como dois coelhinhos...

Não tive nem tempo de dizer nada, JP me jogou no sofa, tirando a roupa com rapidez e na mesma velocidade tirei as minhas.

- Quero sentir seu esperma - O parei ao vê-lo pegar a camisinha. - Goza dentro!

João Paulo apenas passou o lubrificante no pau e depois me preparou rapidamente, e sem misericórdia se enterrou no meu rabo. Minhas pernas estavam sustentadas pelos seus ombros enquanto sentia ele entrando em mim com força, cada vez mais fundo. JP se transformava em um verdadeiro animal quando fazíamos sexo, não havia descanso, era estocada atras da outra até que ambos chegássemos ao limite. A verdadeira sensação de ser arrombado, sentindo cada centímetro criando espaço nos meus músculos, separando meu corpo em dois com aquele pau delicioso.

Sustentado pelo desejo, me virei de quatro, ou melhor, empinado e exposto com meu corpo a sua espera.

JP deu um tapa na minha bunda, animado. Senti uma cuspida na entrada, e logo seu membro deslizando para dentro, parando quando suas bolas roçaram em minhas nádegas. Revirei os olhos enxergando meu cérebro. Acabara de ser empalado, cada nervo do meu corpo pedindo para que assumisse a responsabilidade e parasse. Mas não atendi, deixei João Paulo me foder com seu viril desejo, se arremetendo para dentro com as bolas batendo na entrada, pedindo permissão para participar da festinha.

Me agarrei a luxuria que corria em minhas veias, vivendo o momento, sentindo meu coração se acelerar em meio aos gemidos de tesão e dor. A respiração falhando. As pernas bambeando sem força para aguentar aquele homem. Tudo era muito e maravilhoso ao mesmo tempo com cada movimento de nossos corpos, os choques, o suor e o calor que saia de nossa pele. Aquilo era o real sentimento de entrega.

Não demorei e gozei sem tocar em meu pau com apenas as insinuações, e palavrões ditos a cada segundo por Joao Paulo.

- Caralho, vou gozar! - JP comentou antes de me encher com seu esperma, uma sensação que nunca esqueceria, o calor de cada jato e o estranho sentimento de estar com algo no fundo do meu ser.

Acabados!

Nossos corpos não tinham mais força.

Não havíamos passado nem uma hora no sitio, ainda, e já tínhamos feito a maior bagunça na sala.

- Melhor? - Perguntei após alguns segundos sentados sem abrir a boca.

- Por enquanto.

- Bandeira branca até a ardência passar - Passei a mão na minha entrada e senti o gozo escorrendo como uma cachoeira.

- Então temos um leve desentendimento na nossa relação - Deitou a cabeça nas minhas coxas para descansar.

- Vou ter que correr?

- E muito! - Piscou para mim com aquele olhar penetrante.

- O que acontece se me pegar?

- Como seu cu na base do cuspe.

Rimos da conversa louca na qual iniciamos. A noite foi bem mais tranquila, JP me ajudou a preparar uma lasanha, ou melhor, atrapalhar. Minha bunda estava ardida, mas o incomodo era a prova do que fizemos, nossa marca de pós sexo. João Paulo também tinha marcas bem aparentes de minhas unhas na sua pele, o que me deixava excitado, mas não podia anima-lo para outra investida daquelas a horas atras. Meu corpo tinha um limite do qual minha mente suja não respeitava nem um pouco.

- Paguei academia para nós la no bairro, no Davi, se lembra? - Perguntei, de costas, pois lavava nossos pratos e garfos.

- Da onde vai tirar tempo pra ir?

- Relaxa, tenho tudo sob controle. Vou sair mais cedo do serviço, ai a gente desce pra academia.

JP concordou terminando de arrumar a mesa. Nosso final de semana foi maravilhoso, regado de muito amor, carinho, e claro, outra trepada no quarto com direito a uma manhosa sensibilidade da minha parte depois que terminamos. Eu enfiei meu rosto no pescoço de JP, e como um gatinho dormi agarrado a ele com o cansaço do sexo.

Não sabia o tempo que essa relação duraria, mas sabia que amava JP, e ele me mostrava todos os dias a sua paixão com sua preocupação e presentes bobos. Era um pouco ciumento, era. Mas achava fofo sua cara amarrada quando saiamos para festas e meus amigos me puxavam para dançar com eles.

O amava e sentia que ele também me amava. Era o que importava. Ganhei dois guarda costas fortes ao meu lado, Thiago e João Paulo, o pilar da minha nova vida que iniciou com JP.

FIM!

Bolei uma nova historia que começarei aqui para ver se curtem o tema, depois continuarei apenas no Wattpad.

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Comentários

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Tudo acaba. Até este conto maravilhoso. Obrigado.

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