Mal chegamos na pracinha Letícia se sentou colocando as mãos no ombro.
Ela disse : Ainda bem que eu tenho você, pra carregar meus caderno, se não minhas costa ia ficar doendo de carregar peso, que a sorte a minha.
Ela disse com um sorriso no rosto, eu ainda estava chateado com o que tinha acontecido anteriormente.
Eu disse : Ah mas minhas costa não doe né ?
Ela disse : Você é homem, para de ser frouxa, mulher não gosta de homem reclamando não, se quiser ficar ao meu lado, vai ter que aguenta tudo calado !
Eu fiquei paralisado, pensando oque ela acha que eu sou ? Mais era inocente e ela era uma super gata, eu queria ficar perto dela, podia aparecer alguma oportunidade.
Ela disse com sorriso no rosto : Estamos entendido né, agora faz uma massagem aqui !
Ela falou batendo a mão no ombro dando risada, ela é muito mandona, mas aquele era o melhor momento do dia para mim, a gente ficava a sós na pracinha, ela jogava seus cabelos pra frente, eu ficava bem perto dela, era muito exitante, sua pele era macia e fofa e ainda depois de um dia de aula eu sentia seu perfume doce. Eu fui fazendo uma massagem nas sua costas e seus ombros, eu era inexperiente no assunto, minhas mãos só deslizava e apertava seu corpo, mais eu acho que era o suficiente, ficamos um bom tempo assim.
Letícia disse : Tá bom já!
Eu queria receber a minha recompensa por ter amarrado seu cadarço, mas fiquei com vergonha de falar então fiquei esperando ela falar algo, ficamos em silêncio por um bom tempo e eu apreensivo.
Ela disse : Porque depois que você amarrou meu tênis você saiu correndo ? Ficou com vergonha ? Só porque os meninos de chamaram de capacho, eu gostei de ouvir isso, meu capacho!
Ela falava com um sorriso no rosto e num tom de deboche, apertando minha bochecha.
Eu disse : Para com isso!
Não gostei da conversa queria desviar do assunto.
Ela disse : Eu quero ouvir, me fala, porque saiu correndo, se tem vergonha de ser meu capacho ?
Ela sempre com um tom de deboche.
Eu disse com um voz de choro : Eu fui zuado por todos, minha recompensa era poder pega na sua bunda, e uma pessoa que não fez nada, pegou na sua bunda na minha frente e você não disse nada, aquilo me deixou muito frustrado.
Ela caiu na risada.
Ela disse : Ah que dó fica assim não seu bobinho, aquele corredor é uma locura, tem aqueles bando de safados, todo dia é a mesma coisa, eles pegam na minha bunda, teve um dia que Henrique do 1 colegial ele me deu uma encoxada e falou no meu ouvido que eu era uma delícia, eu fiquei toda arrepiada, mais não fica com ciúmes não.
Eu fiquei com a cabeça baixa, aquilo foi uma facada no meu coração, eu queria chorar. Mas ia ser muito humilhante chorar na frente dela.
Ela disse : Olha pra mim ?
Eu fiquei com a cabeça baixa, ela colocou o dedo no meu queixo e foi erguendo a minha cabeça, quando eu olhei nos seus olhos, uma lágrima do meu olho escorreu. Eu abaixei denovo.
Ela sorriu e disse : Se tá chorando de ciúmes ? Que bonitinho, eu sei que você me ama, mais não é pra tanto né.
Eu disse com voz de choro : Porque eu tenho que ser humilhado e eles não ?
Ela disse limpando as lágrimas que escorria: Eles são animais selvagens, já você é meu cachorro que está em fase de adestramento, depois dessa declaração de amor.
Ela riu e continuou num tom de deboche.
Ela disse : Declaração de amor ! Não, foi declaração de lágrimas, se eu pedir pra você beijar meu pé se beija.
Ela disse aquelas palavras pausadamente ela queria me humilhar e pra finalizar me deu dois tapinha na minha cabeça.
Eu disse : Se tá maluca só pode.
Ela disse : Não quero você falando assim comigo, se não eu fico deprimida, acho melhor você ir embora.
Ela cruzou as pernas e vez o sinal pra eu ir embora com mão e com uma cara de esnobe.
Ela disse : Pode ir, não preciso mais dos seus serviços, vai embora.
Eu pensei, essa menina é maluca e mais uma vez subi na bicicleta e fui embora.
Se passava mais de uma semana e sempre era a mesma rotina, Letícia jogava bala para os meninos no intervalo pra pegar do chão, na hora de entrar pro intervalo eu percebia como os marmanjos do 1 colegial pegava na bunda dela, aquilo me deixa cheio de raiva, mais eles eram mais fortes, os marmanjos ficava encostado na parede e ficavam em fila era uns 5, o último sempre era o Henrique, e Letícia passava por eles, e eles pegava na bunda dela tava tapa, ela gostava de tudo aquilo, na minha posição era horrível de ver aquilo. Eu sempre levava sua bolsa na hora de ir embora e depois fazia uma massagem. Isso me deixava frustrado, pois não tive nenhum avanço com ela, eu era usado constante por ela e não ganhava nada em troca. Eu estava cada dia mais desanimado, então ficava cada vez mais solitário, teve um dia que eu estava na quadra da escola sentado na arquibancada, Letícia aparece ela senta do meu lado.
Ela disse : Você anda estranho, tá tudo bem com você ?
Na hora que fui me desabafar logo aparece na minha frente o Henrique do 1 colegial, ele comprimenta Letícia de uma forma totalmente sexual, Letícia estava sentada, ele chega colocando a mão na sua coxa, próximo a sua virilha da um aperto e um beijo na sua bochecha.
Henrique disse : Como sempre se tá muito cheirosa.
Letícia da um sorriso e cai no encanto dele, eu fico só olhando.
Ele disse olhando pra mim : Vocês estão namorando ?
Eu congelei e Letícia responde passando a mão no cabelo.
Ela disse : Claro que não, eu nunca namoraria com ele, ele é só meu amigo.
Henrique disse : Iae sazón, tá perdendo seu tempo amigo, tá temperando pra outro pegar.
Eu fiquei congelado sem saber responder, Letícia riu da minha cara. Então ele cuspiu no chão e apontou.
Ele disse : Se tá vendo isso, pra ela você é pior que isso.
Letícia disse : Tadinho dele Henrique, não tá vendo que ele tá quase chorando, acho melhor você ir agora Luan.
Eu disse : Qual é a sua ?
Eu me levantei e fiquei em pé encarando ele, Letícia se levantou.
Letícia disse : Acho melhor você ir agora!
Eu virei de costa.
Henrique disse : Vaza seu bundão.
Eu vou andando e ouvindo eles dando risada da minha cara, aquilo era muito humilhante, me fazia me sentir inferior, quando eu estou no fim quadra eu olho para traz e vejo ele sentado ao lado dela, ela parecia feliz aquilo me deixava triste angustiado, fui pro banheiro e chorei sentado na privada até o intervalo acabar.
Volto pra sala e fico de cabeça baixa, escuto um estralo de mão, sabia que era Letícia me chamando, eu olho pra ela, estava segurando um papel dobrado sabia que era um bilhete, eu estendi a mão, mas ela jogou no chão, mas eu queria saber oque tava escrito, eu peguei do chão, quando fui me levantando puder ouvir ela rindo, mais não quis olhar.
No bilhete tava escrito " tava chorando denovo seu bebezão, você me ama né" eu não respondi só li, passou 5 minutos denovo escuto outro estralo, eu olho pra lado lá está ela, jogando outro bilhete.
Eu disse : É sério isso ?
Ela ergue a sombrancelha e fica batendo o pé, eu balanço a cabeça e me estico pra pegar do chão novamente. Eu abro o bilhete e tava escrito " sai do meu pé chulé kkkkk " e um coração com a canetinha rosa.
Eu não me contive e escrevi " Eu sou uma pessoa, não chulé " e coloquei uma carinha de brabo.
Ela respondeu " chulé também é uma pessoa pegajosa, que fica no meu pé, igual uma carniça que fica irritando e perturbando, seu pervertido "
Eu respondi " Acho que você que tem chulé, fica falando disso, eu hein"
Ela me chamou com estralo de dedo, eu olhei ela apontou pro seu tênis e disse : Quer cheirar ? Eu fiquei vermelho as pessoas da sala ouviram, o Daniel gritou pra sala inteirar ouvir : O Luan quer cheirar o pé da Letícia, virou uma Zuera tremenda dentro da sala muitos risos e várias piada. Eu totalmente constrangido abaixei a cabeça e com muita vergonha fiquei até o sinal tocar, quando eu levanto a cabeça vejo Letícia saindo da sala sem sua bolsa. E meus amigos passando por dizendo : falou cheiro de pé, esse cheira meias suada. Continua.
