Meu marido descobriu e não deixou barato. Parte 2.

Um conto erótico de Ménage literário erótico
Categoria: Heterossexual
Contém 4097 palavras
Data: 06/05/2022 13:54:34
Última revisão: 03/11/2022 18:41:00

Continuando…

Parte 2: Reação e recaída.

Ver a prima do Augusto parada e me olhando com aquela cara de reprovação, foi o golpe final na minha já precária situação. Eu tentava entender a situação em que havia me colocado. Apesar de não ter feito nada de muito grave, para quem vê de fora e sem contexto, parecia que eu estava mesmo curtindo a vida como uma mulher solteira. Um sentimento de tristeza veio tomando conta do meu peito, a angústia de não achar uma resposta satisfatória foi se apoderando de mim e eu não consegui conter o choro e me sentei, deixando o pranto pesado rolar.

Depois de alguns minutos, Andréa veio tentar me animar, mas eu sabia que estava perdida e aquela situação poderia ser entendida de diversas formas. E a maioria delas, prejudiciais a mim e eu nem teria como me defender. Afinal de contas, uma mulher casada, na balada, enquanto o marido está trabalhando e naquela cidade pequena e machista? Não ia prestar mesmo.

Eu só pensava em voltar para casa, mas percebi que Renato e Andréa não estavam dispostos a sair dali. Depois de vários minutos, consegui me recompor e atravessei novamente aquele mar de gente tentando me apalpar em direção ao banheiro. Minha maquiagem estava toda borrada e a única solução, foi lavar o rosto completamente.

Peguei o meu celular e tentei ligar para Augusto outra vez. Tocava, tocava e nada dele me atender. De novo: tocava, tocava e nada dele me atender. Comecei a ficar muito estressada e a pensar se Andréa não teria mesmo razão. Eu não era uma qualquer e Augusto me devia ao menos, respeito. Era sua obrigação me atender e ouvir a minha explicação. Tudo aquilo era apenas um mal-entendido. Terceira tentativa: tocava, tocava e nada… eu pensei: "Quer saber? Eu vou me divertir. Já estou aqui mesmo e não sei quando terei outra oportunidade."

Voltei para junto de Andréa e Renato e comecei a pegar pesado na bebida. Nem sei o que estavam me dando para beber. Lógico que primeiro, olhei para os lados e procurei a prima do Augusto em todos os lugares possíveis. Perguntei ao rapaz que estava no mesmo camarote que ela e me disseram que ela saiu com o namorado, que foram para um outro estabelecimento. Relaxei! Pelo menos, não teria mais fofoca. A única coisa que ela tinha contra mim, era uma dança com o melhor amigo do meu marido.

Por que eu não chamei um táxi ou um Uber e fui embora para casa?

A bebida vinha e eu continuava me esbaldando. Na verdade, estava tentando sufocar com álcool, a tristeza de saber que decepcionei o meu marido. Já estava bem aérea, quando sem mais nem menos, Andréa começou a dançar se esfregando em mim. Confesso que eu estava sem condições de reagir e achando aquela nova sensação muito gostosa. Cada vez mais, nossos corpos se esfregavam, suas mãos já percorriam as minhas costas, suas pernas invadiam o meio das minhas… de repente, um beijo. Nada muito espetacular ou selvagem. Apenas um beijo. Calmo, delicado, gostoso. Eu mesma dei o segundo. Agora mais forte e assanhado. Andréa correspondeu e eu me vi sufocada por uma avalanche de sentimentos contraditórios: tesão, culpa, desejo, decepção, luxúria…

Me lembrei de Renato. Eu havia beijado a sua mulher e na sua frente. Olhei para ele assustada e ele sorria para nós duas. Andréa disse no meu ouvido:

- Relaxa! Nós dois somos cúmplices. Não existem ciúmes ou regras arcaicas entre eu e ele.

Eu não tinha mais a mínima condição de continuar ali. Eu pedi, quase implorando:

- Por favor! Me levem para casa. - As lágrimas voltavam a escorrer pelo meu rosto.

Acho que os dois ficaram mesmo preocupados. Enquanto Renato pedia a conta, Andréa tentava me acalmar:

- Não fica assim. Você não fez nada de errado.

Eu me sentia suja:

- Você conhece a nossa cidade. Aqui não tem essas modernidades. Além de decepcionar o meu marido, eu ainda o traí.

Andréa me olhou confusa. Ela disse:

- Traiu por que? Um beijo? Fala sério!

- Pode ter sido apenas um beijo para você. Para mim, foi a quebra dos meus votos de casamento. Não me sinto digna do Augusto nesse momento. - Falei aquilo realmente arrasada.

Andréa me tomou com força em seus braços e me deu mais um beijo. Esse sim, totalmente lascivo e luxurioso. Um beijo potente que me deixou extremamente excitada e a ponto de fazer uma besteira. Consegui retomar o juízo e afastei-a de mim com um empurrão. Olhei em seus olhos e percebi que a única coisa que Andréa conseguia sentir por mim era pena. Estava estampado em seus olhos o deboche. Ela devia estar pensando que eu era uma idiota que não conhecia nada da vida por achar que um beijo era traição. Mas não era apenas um beijo, era o sentimento que me assombrava pela forma que Augusto havia reagido e o que me esperava no futuro. E ele tinha total razão. Se eu invertesse os papéis, eu jamais aceitaria essa mesma atitude dele. Eu precisava ir embora e tentar me acertar com o meu marido.

Passei entre os dois com determinação e saí apressada daquele camarote. Minha intenção era sair dali e chamar um Uber. Mas no meio do caminho alguém me puxou pelo braço, me fazendo virar. Novamente, era a prima do Augusto que me encarava. Ela disse:

- Meu primo não merece isso. Logo você, Sheila! Augusto tem adoração por você. Por que?

Eu não podia esmorecer. Estufei o peito, acertei a postura e respondi com convicção, tentando demonstrar uma verdade que eu não possuía:

- Eu não fiz nada demais e Augusto sabe que eu estou aqui. Vim com um casal de amigos e já estou indo embora. Por que você não cuida da sua vida?

Ela simplesmente deu de ombros e sorriu de forma maliciosa. Não sei se consegui colocar na voz, a força e a firmeza que eu pretendia. Mas, pelo menos, serviu para afastá-la de mim. Mesmo que ela não merecesse tamanha grosseria.

Renato conseguiu me alcançar e me pediu para acompanhá-lo, dizendo que iria me levar em casa. Eu não tinha motivos para desconfiar e o segui para a saída da casa noturna. Andréa nos esperava do lado de fora, conversando com o segurança gigantesco e mal-encarado.

- Vamos? - Ela disse, impaciente.

Renato a abraçou e respondeu:

- Vamos, sim! Já deu por hoje.

Caminhamos em silêncio para o carro e voltamos para nossa cidade da mesma forma. O primeiro a quebrar o silêncio, foi Renato:

- Nem te contei, Sheila. Seremos companheiros no trabalho. Eu vim para assumir a vaga de professor de matemática do segundo grau.

Eu preferi ser cortês e não aumentar ainda mais o clima de estranheza entre nós:

- Que bom, amigo! Nossa escola é muito boa. Acho que você irá gostar muito.

Aproveitei o momento e também perguntei sobre a profissão de Andréa. Ela respondeu:

- Eu sou a nova clínica geral da cidade. O antigo médico se aposentou e eu vim para assumir a sua vaga no posto de saúde. Também pretendo montar uma clínica particular.

Fiquei feliz por eles. Nossa cidade era pequena, mas muito boa de se morar. Uma qualidade de vida bem decente e um índice de criminalidade quase inexistente. Foi a deixa para o Renato:

- Estava difícil continuar vivendo no Rio. Como sonhar com uma família em uma cidade tão perigosa?

Eu concordei, mas já estávamos há poucos metros da minha casa. Eu saí do carro, imaginando que meu marido ainda estivesse trabalhando. Para a minha surpresa, Renato me acompanhou. Ele disse:

- Se Augusto estiver em casa, deixa que eu falo com ele e explico. Não aconteceu nada demais. Foi só um mal entendido.

As luzes da varanda se acenderam e Augusto saiu com cara de bravo. Eu nem imaginava que ele já estaria em casa. Renato logo tomou a frente:

- Meu amigo, sua esposa está aqui, sã e salva.

Augusto o fuzilou com o olhar. Achei que ele iria partir para cima do Renato. Ele disse:

- Com todo o respeito, minha conversa é com a Sheila. Você não me deve satisfação. Não somos casados.

Renato tentou se justificar:

- Que isso, amigo! Saiba…

Augusto o interrompeu de forma brusca:

- Eu não o vejo há dez anos e a primeira coisa que você faz é levar a minha mulher para a balada? Como assim, amigo? Eu não o conheço mais. Dez anos é muito tempo. As pessoas mudam e as prioridades também.

Augusto olhou para mim:

- Vai entrar? Ou vai para a casa deles?

Eu abaixei a cabeça e nem me despedi do casal. Entrei em casa calada e Augusto não me olhou mais durante aquela noite. Ele trancou a porta, voltou para o quarto e se deitou sem me dirigir mais a palavra.

Eu tomei um banho e quando fui me deitar, percebi que ele ainda estava acordado. Mas o seu orgulho e a sua fúria eram maiores do que qualquer outra coisa naquele momento. Preferi ficar na minha e não o provocar mais. Por causa do efeito do álcool, dormi em instantes.

Acordei no domingo, ainda muito cedo e com uma ressaca daquelas. Augusto não estava ao meu lado. Me levantei e procurei um analgésico na cozinha. Nem sinal do Augusto em parte nenhuma da casa. Tomei o comprimido e voltei a deitar.

Acordei novamente por volta das onze horas da manhã. Fiz a minha higiene matinal e a dor de cabeça já tinha cessado. Nenhum sinal de Augusto pela casa. Somente uma xícara e um prato, sujos na pia. Eu me sentia muito arrependida por tudo o que aconteceu, mas também, não achava que era motivo para ele deixar de falar comigo. Lembrei da prima dele. Domingo de manhã, ele sempre fazia uma visita aos parentes. Com certeza, já havia passado na casa dos seus tios e ela já tinha soltado a bomba. Não havia mais nada que eu pudesse fazer, a não ser esperar.

Comecei a preparar o almoço na esperança de que ele chegasse logo, mas as horas foram passando e nem sinal dele. Às quinze horas, eu desisti e voltei a deitar. Só fui acordar novamente, lá pelas dezoito e trinta. Levantei e fui à cozinha beber um copo de água. Uma coisa me tranquilizou: sua bota e seu macacão estavam bem próximos à porta e sujos de lama. Pelo menos, ele passou o domingo trabalhando e não em algum canto qualquer com a intenção de se vingar de mim.

De qualquer forma, começava naquele domingo uma das piores fases do meu casamento. Augusto mal dirigia a palavra a mim, só falava quando era inevitável.

Na segunda, eu encontrei com Renato na escola e ele queria saber se eu estava bem. Me tratou com muito respeito e parecia bastante arrependido do fim de semana. Passamos algum tempo assim, semanas para ser exata. As coisas em casa continuavam na mesma. Augusto mal me olhava ou falava comigo. Três semanas depois, eu não aguentava mais e enquanto ele assistia ao futebol na sala, eu o obriguei a falar comigo:

- Até quando vai durar essa situação?

Augusto me olhou com um pouco de tristeza. Eu insisti:

- Por que você ainda está tão bravo comigo?

Augusto desligou a televisão e me fez sinal para sentar e eu obedeci. Ele disse:

- Eu não estou bravo com você. Na verdade, estou decepcionado. Eu nunca achei que você fosse esse tipo de pessoa.

Nesse momento eu fiquei realmente brava:

- O que eu fiz de tão grave?

Augusto me olhou sério:

- O que você fez? É sério isso? Você não lembra nem das suas ações? Esqueceu que mesmo a cidade não sendo a nossa, é lá que as pessoas daqui vão para se divertir? Você acha mesmo que foi só a minha prima que viu o show entre você e a Andréa?

Nessa hora eu me lembrei do beijo e achei que estava sonhando. Na minha cabeça, aquilo tinha sido uma alucinação causada pelo excesso de álcool. Um desejo estranho que eu fantasiei. Eu ainda tentei ser honesta:

- Eu pisei na bola. Mas eu não te traí com outro homem. Foi só um beijo inocente entre amigas. Você não consegue me perdoar para a gente seguir em frente e esquecer isso?

Augusto, de cabeça baixa, estava bastante aborrecido:

- Eu não ligo para o beijo. O problema é a confiança que se perdeu. Sabe o que Andréa me disse no dia que eu terminei com ela para ficar com você?

Eu apenas olhava para ele. Augusto continuou:

- Suas palavras exatas foram: "você vai se arrepender de fazer isso comigo. Não importa o tempo, você vai sentir um dia, a mesma tristeza que eu estou sentindo agora." Ela tinha mesmo razão.

Eu não tinha mais como argumentar. Era doloroso saber que o meu marido estava passando por essa situação e que a culpa era minha. Eu precisava lhe dar tempo e tentar reconquistar a sua confiança. Mas a curiosidade é um bicho que fode com a cabeça da mulher. E a minha curiosidade, iria me levar por um caminho tortuoso.

Apesar das poucas palavras, nas semanas seguintes, a vida ia começando a entrar nos eixos outra vez. Augusto, de vez em quando, até esquecia a sua decepção e me fazia um carinho no sofá ou na cama. Mas eu também não facilitava para ele. Abusava das roupas sensuais. Às vezes, nem roupa eu vestia. Desfilava em sua frente apenas de calcinha e sutiã. Passava sempre me encostando ou me esfregando nele. Quando eu o sentia menos resistente, sentava em seu colo e aproveitava o momento para deixá-lo com saudade de mim. Aos poucos, ele ia se rendendo e nós voltávamos a ser o casal de antes. Minha alegria já era notada por todos.

A vida sexual estava engrenando e ele não era mais aquele amante afoito. Aos poucos, ele começou a melhorar e eu já estava gozando sempre. O meu maior erro, foi começar a dar trela, outra vez, para Andréa. Devagar, ela foi entrando na minha vida com a desculpa de não ter ninguém com quem conversar. E eu fui lhe dando espaços. Quando me dei conta, já compartilhávamos confidências sobre a nossa vida sexual.

Augusto e Renato também começaram a se aproximar outra vez. Mas levou cerca de quatro meses para que as coisas voltassem ao normal. Foi em uma tarde no parque, caminhando e colocando a conversa em dia, que Andréa começou a atiçar a minha curiosidade. Ela disse:

- Nossa, amiga! Renato não me dá descanso. Toda hora ele quer me pegar. Como eu faço para abaixar o fogo desse homem? Augusto também é assim?

Eu estranhei a pergunta. Andréa conhecia muito bem Augusto. Os dois perderam juntos a virgindade. Eu tentei desconversar:

- Augusto é do jeito dele. Não é tão atirado, mas melhorou muito nos últimos tempos.

O olhar de Andréa era malicioso, mas a bobona aqui não percebeu a maldade e se deixou levar pela conversa. Andréa disse:

- O problema é que Renato, às vezes, acaba me machucando com aquela rola grande dele.

Eu olhei para ela curiosa e ela deu o golpe de misericórdia:

- Sim! Negões geralmente são bem-dotados.

Eu devo ter ficado vermelha nesse momento, pois Andréa me olhava de forma divertida. Comecei a pensar no tamanho da rola do meu marido. Augusto também era um homem de respeito. Seu tamanho e força eram proporcionais em tudo. Seu pau devia ter, pelo menos, uns dezenove centímetros, fácil. Mas a comparação e a curiosidade eram inevitáveis. Comecei a imaginar aquelas duas rolas, uma branca e uma preta, uma ao lado da outra. Com certeza, a safada da Andréa percebeu e brincou:

- Tá imaginando, né?

Eu pensei: "Que filha da puta. Augusto tem razão." Me despedi de Andréa com uma desculpa de que tinha muitas provas para corrigir e voltei para casa. É claro que eu não disse nada ao Augusto. Mas confesso que a minha imaginação, começou a me pregar peças daquele momento em diante. Eu, que só conhecia o pau do meu marido, comecei a imaginar se tudo aquilo que Andréa disse era mesmo verdade. Ou se ela estava só tentando me desviar do caminho correto para se vingar do Augusto.

Vendo que a amizade entre meu marido e Renato começava a se fortalecer outra vez, eu resolvi ficar na minha. Augusto sempre foi um cara muito fechado e ter Renato de volta ao seu lado, fazia muito bem para ele. Ele sorria mais, se divertia mais e estava bem mais carinhoso comigo.

Mais algumas semanas se passaram e eu não estava me fazendo tão presente para Andréa. Dava desculpas para não aceitar os seus convites, dizia que estava ocupada. Às vezes, até ia ao seu encontro, mas nunca me demorava ou deixava que ela começasse com aqueles assuntos que mexiam com a minha imaginação. Sempre dava um jeito de ir embora ou mudar a conversa. Mas, com o fim da reforma da casa nova deles e o convite para que a gente fosse conhecer, passar o dia inteiro junto com ela, seria inevitável.

Augusto e Renato fizeram planos de um churrasco e nós partimos cedo para a casa deles no sábado. E era realmente uma casa de sonhos. Um sobrado totalmente reformado na área central de nossa cidade. Um lote bem grande com piscina e sauna. Eles não economizaram na reforma. Com certeza, Renato dependia dela para ter essa vida. Com o salário de professor não dava. Me lembrei que Andréa era médica e os médicos realmente ganham bem. Mesmo que digam que não e estejam sempre se lamentando.

As primeiras horas foram passando de uma forma bem descontraída. Augusto e Renato realmente haviam voltado às boas. Andréa também estava se comportando e não tocava em nenhum assunto referente a intimidades sexuais. Eu acreditava que ela havia entendido as minhas indiretas e as mudanças bruscas de assunto e humor, quando ela vinha com esses papos. Reparei também, que era ela que preparava os drinks. Geralmente caipirinhas ou margaritas. Os meninos estavam na cervejinha. A carne estava ótima e a conversa era agradável. Só uma coisa me deixava intrigada: por que só eu e Augusto fomos convidados? Nenhum parente ou outro amigo qualquer?

Aquele maldito telefone tinha que tocar. Augusto não demorou para se prontificar a cuidar da emergência de um de seus clientes. Até tentei fazer com que ele ficasse:

- Por favor, amor! Você prometeu. Sempre a mesma história.

Ele tentou me acalmar:

- Apesar de urgente, não será demorado. Ainda é cedo e eu volto antes de escurecer.

Me resignei. Pelo menos, ele voltaria em poucas horas. Andréa não pensaria em bobagens com tão pouco tempo disponível. Engano meu. Assim que Augusto saiu, ela começou o seu aliciamento outra vez:

- Agora podemos conversar mais tranquilas. Renato foi para a sauna.

Eu preferi ficar na minha. Entrar naquele jogo, seria perda de tempo. Enquanto preparava uma nova margarita, Andréa abriu dois sachês, parecido com tempero de miojo, e despejou um em cada copo da bebida que preparava. Eu estranhei aquilo, mas parecia que eu já havia visto. Era muito familiar. Eu perguntei:

- O que é isso que você está colocando aí?

Andréa, dissimulada, respondeu:

- É só um estimulante. Assim a gente bebe e você não fica tão bêbada. Depois daquele dia na balada, achei que era melhor não pegar pesado com você.

Eu não entendi se era cuidado ou deboche. Mas como achei aquela embalagem familiar, não recusei a bebida. Realmente, eu já tinha visto aquilo em algum lugar. E como estava escrito em chinês, não ia ter como eu saber do que se tratava. E no fim das contas, Andréa era médica. Ela não iria me envenenar, né?

Apesar de um pouco mais doce do que o normal, o drink estava ótimo. Tomei inteiro e em pouco tempo. Andréa preparou mais um e dessa vez, sem adicionar o conteúdo do sachê. Eu novamente perguntei:

- Não vai colocar o estimulante dessa vez?

Andréa deu uma risada gostosa e disse:

- Tá louca, mulher? Um só está de bom tamanho. A diferença entre o remédio e o veneno, é a dose.

Rimos juntas dessa vez. Voltamos a conversar e cada vez mais, Andréa seguia para o caminho que eu tentava evitar: sexo. Comecei a sentir um calor diferente no bico dos meus seios e na minha xoxota. Uma leve ardência gostosa, um fogo que aumentava. Eu estava relutante em entrar na piscina até aquele momento, mas o calor me obrigou a dar um mergulho. Tirei o meu vestido e apesar do biquíni comportado que usava, os elogios de Andréa foram inevitáveis:

- Mulher! Que corpo é esse? - Novamente, aquele olhar que me despia.

Eu tentei me fazer de desentendida:

- Normal! Eu sou só uma mulher comum.

Acho que aticei Andréa ainda mais:

- Normal, uma ova! Você é linda. Que bunda!

Não sei se por causa do calor que invadia meu corpo, ou pelas comichões em minha xoxota, mas as falas dela, apesar de simples, mexiam com a minha libido. E ela não parava:

- Você é uma das mulheres mais bonitas dessa cidade. Talvez até da região. Hoje eu entendo porque Augusto escolheu você. Quem não escolheria?

Ao invés de me deixar brava, as palavras dela me faziam sentir orgulho, inflavam o meu ego. Andréa pulou na piscina também e continuou o seu ataque bem próximo a mim. Cada vez mais, as sensações que invadiam meu corpo iam se intensificando e eu começava a me deixar levar por toda aquela sedução. Ela sabia mexer comigo. Ela disse:

- Esses dias fiquei me lembrando daqueles beijos. Chego a me arrepiar toda com essas lembranças.

Eu sentia a mesma coisa, mas ainda tentava resistir. Andréa não parava:

- Eu sei que aquilo lhe causou problemas, mas espero que um dia a gente possa terminar o que começou.

Aos poucos, minha resistência começava a ser quebrada novamente. Cada palavra, cada elogio, iam me deixando mais entregue e menos combativa. Andréa já estava a centímetros de mim. Eu já conseguia sentir o seu hálito fresco em meu rosto. O desejo crescia e a resistência ia sendo diluída. Andréa afastou o meu cabelo enquanto acariciava o meu rosto. Inevitável… inesperado? Um selinho carinhoso em meus lábios. Uma explosão de hormônios dentro de mim. Pronto! O muro caiu. Minhas defesas estavam rendidas. Eu mesmo a puxei para um beijo tórrido, lascivo, desejado e espetacular.

Andréa sabia jogar aquele jogo. Ela incitava o desejo em mim e deixava comigo a reação. "Toda ação tem uma reação de igual intensidade. Desculpa, amor! Não tenho como resistir." Mesmo pensando em Augusto, me deixei levar. Apesar das provocações dela, a ação partia de mim. Andréa me abraçou forte, imprensando seu corpo ao meu. Os beijos já não eram mais suficientes. Suas mãos desceram pelas minhas costas e não encontraram resistência pelo caminho. Ela sabia me tocar e me fazer querer mais. Minhas mãos, também buscaram sua bunda bem formada. Nos apalpamos mutuamente. Sentia minha xaninha contrair excitada. Aquele primeiro contato do dedo dela em meu grelo, foi arrasador. Uma sensação jamais esperada por mim. "Uma mulher me dando tanto prazer?" Eu mais delirava do que pensava.

Enquanto seus dedos continuavam a me deixar em transe, alucinada por essas novas sensações, Andréa ia me levando para a borda da piscina. Nos entendíamos pelo olhar. O mínimo sinal era obedecido sem questionamentos e eu me sentei na borda da piscina de pernas abertas. Andréa acariciava as minhas coxas de uma forma totalmente nova. Aquelas mãos macias e delicadas me faziam suspirar profundamente. Talvez por ser mulher, ela sabia como outra mulher deveria ser tocada.

Beijos delicados e pacientes percorriam a parte interna das minhas coxas. Andréa levou novamente a mão à minha xaninha e começou uma mensagem prazerosa no meu grelo inchado pelo tesão, por cima do tecido fino. Eu sentia uma onda de choque percorrendo as terminações nervosas do meu corpo e um calafrio de ansiedade descendo e subindo pela minha coluna. Um dedo ágil se enfiou dentro do meu biquíni e me levou a um êxtase desenfreado. Alguma coisa estava diferente. Aqueles toques não eram normais. As sensações que eles arrancavam de mim não eram orgânicas. Eram sensações de frenesi e até um pouco de desespero em não conseguir resistir a tudo o que acontecia. Eu pensava: "Por que eu me entrego tão fácil? Amo Augusto e novamente me coloco n essa situação? Isso não está certo." Mas sair dali, era quase impossível. Eu não encontrava forças para evitar. No fundo, nem acho que queria sair.

Continua…

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Comentários

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Andreia é ardilosa, pena que o desejo da Sheila não seja satisfeito com alguém que preste.

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Confesso que essa aceitação que vai acontecendo com a Sheila, à conta-gotas, mexe comigo. Cada passinho é um passinho sem volta rsrs.

Outra coisa que me chama atenção é que a Sheila parece estar sendo movida por aquela sensação deliciosa que uma paquera provoca, e que depois deixa de existir com o casamento. Ou melhor, entra em stand by, até que alguém aparece e te faz lembrar como aquilo era gostoso rsrs. Dizer não a isso pode ser bem difícil...

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E, quanto à Andrea, eu tava certo. Ela está com todos os sinais de querer destruir a vida do casal, a protagonista sabe disso, até uma criança de 5 anos sabe disso.

Mas a protagonista ingênua, se deixa levar e cria as famosas justificativas de quem quer encontrar razão na traição.

Até aqui, não sei o quanto o Augusto vai aprontar, mas a protagonista já não merece o marido.

Será interessante se houver um troco ou uma lição forte contra a Andrea e Renato. Até droga a vilã usou pra persuadir a prota. Psicopata.

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Envolvente, o tempero certo para a excitação

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Todas as estrelas são poucas... História sensacional.

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Kkkkk o bicho tá pegando. Ingenuidade do casal. Depois que o marido contou as últimas palavras da ex para ele no momento do término, não deveriam ter dado continuidade à amizade. Tinh tudo para ser uma arapuca. Bora ver o que vem por aí...

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que dellíciaaa...estreladíssima !

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Jaque, você escreve muito bem. É mais uma a nos matar de angústia kkkkkk

A pergunta que eu me faço é por que você demorou tanto tá escrever?

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Obrigada, querido!

Eu passei um tempo prestando atenção enquanto o Max aprendia. Fui aprendendo junto com ele.

Quando a Ellen me convidou, eu não resisti.

Max me incentivou e ainda parou o conto dele para me apoiar e me guiar pelo processo.

Acho que está dando tudo certo, né?

Saiba que estamos nos esforçando e dando o nosso melhor para trazer uma história incrível para vocês.

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Bem, eu já quero dois ou mais capítulos por dia então, sim, você tá indo muito bem. 🤣

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Maravilhoso esse episódio, parabéns ansioso pela continuação.

Agora uma simples colocação, pq muitas pessoas quando traem seus parceiros (as) mesmo que seja “apenas” um beijo dizem que não é traição?

E referente ao episódio anterior ela não se satisfazia sexualmente com o marido e não falava nada o que tá errado mas foi o bonitão aparecer que ela se abriu ao marido e já saiu sem ele logo na primeira oportunidade resumindo ela se soltou rapidinho.sou só eu ou vcs também acharam isso?

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Eu acho que é mais uma forma de se defender, tentar minimizar o ocorrido. Ah! Foi só um beijo... Traição é traição e ponto.

O que eu sei é que esse conto trará ainda muita surpresa. Só isso que minha esposa disse. 😂😂😂😂

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Max, eu acho que é sempre tudo muito relativo. Tanto pode haver um beijo, sem ser uma traição, apenas um episódio decorrente de uma situação específica. Não é o caso deste conto. Neste conto, a esposa está se deixando levar, sabe que está sendo envolvida, mas não consegue se segurar. No início ela estava carente de atenção do marido, e foi se divertir. Não foi por maldade, mas depois, devido a falta de atenção do mesmo, sucumbiu às provocações da Andréa. Sempre ouvimos dizer que quem não dá assistência abre espaço para a concorrência. E as coisas naquela noite se enrolaram. Deu B.O. o marido revelou o seu descontentamento, mas foi deixando passar. A ideia dele era relevar, tudo indica. Até que surge uma outra oportunidade. Aí, a gente para e pensa: O marido deu todas as condições para que a esposa fosse tentada pela Andréa, vacilou feio, ele saiu, e deixou na confiança. Mas, pera aê, ele deu muito mole, sabendo que a esposa está bem carente e a Andréa como uma loba faminta. É dar mole demais. Aí, a esposa se deixa envolver novamente. No fundo ela já estava no limite, só faltava a oportunidade... Vamos ver como ocorre... Mas, vamos então falar de traição; Quantas mulheres trepam e gozam com os seus maridos mas fantasiando estarem com outros machos? O mesmo acontece com os maridos. Isso ao seu ver é uma traição? Me diga. Quero saber...

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Eu acho que a traição está na ação.

Mas também, entendo que somos reféns de nossos desejos e nossas emoções.

Eu,a princípio, não sou muito do perdão. Mas acho que cada caso é único e seres humanos não são biologicamente feitos para a monogamia.

Eu acho que no caso específico desse conto, ainda é cedo para julgar qualquer atitude.

Andréa, por exemplo, ela quer vingança, ok? Nos não sabemos como se deu essa separação do Augusto. Será que Sheila é santa nessa história.

Cada caso, uma sentença. Eu não gosto de avaliar a história até ter um contexto mais completo.

Forte abraço, mestre

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Max, não respondeu o que eu perguntei. Saiu de fininho... Quantas mulheres trepam e gozam com os seus maridos mas fantasiando estarem com outros machos? O mesmo acontece com os maridos. Isso ao seu ver é uma traição? Me diga. Quero saber...

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Eu respondi sim. Disse que traição está na ação.

Mas que é uma situação foda, é.

Se bem que o pior de tudo é permanecer tapado. Mas, opiniões servem para serem mudadas. Do jeito que você expõe esse ponto de vista, acho que é uma situação que eu preciso pensar melhor. Talvez eu esteja sendo hipócrita.

Como um liberal, acredito que sexo é apenas sexo.

Acho que eu preciso pensar .aos só rê isso.

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Eu estava esperando para responder. Trair não é apenas na ação. Muitas vezes, a ação da traição não se consuma, mas ela está lá, latente, e mantida em segredo, escondida. Se a minha mulher fantasiar com outro, e me contar que fantasia, não é traição, é apenas fantasia. Mas se esconder, não deixa de ser uma forma de traição (intencional) mas que ainda não chegou na etapa de se materializar em ação. Concordo, que sexo, desejo, é apenas isso, e fantasiar não é crime nem pecado. Uma mente liberal se alimenta disso para ficar com mais desejo e excitação. Mas quem oculta os seus desejos, de certa forma, está fazendo algo que não sente coragem de assumir. Muitos evitam concordar com essa minha forma de pensar, pois que acabariam por reconhecer que são de certa forma "traidores" em potencial. Um casal que se quer bem, assume a cumplicidade de ficar feliz com o prazer do outro. Mesmo que seja com uma terceira pessoa desejada. Do mesmo jeito que um marido ou esposa, que tenha um caso sexual casual, momentâneo, e quando encontrar o cônjuge tratar de contar tudo a ele ou ela, assumindo o que fez, movido pelo desejo, não constitui traição, pois assumiu o que fez e não escondeu. Esse é o meu modo de ver.

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Diante do exposto e da argumentação, eu tenho que concordar.

A traição está na intenção, na mentira, no fazer escondido...

Tá vendo? Você mudou minha visão.

Que realmente era hipócrita.

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Não chamo de hipócrita, mas de equivocada. A gente nunca sabe tudo, sempre estamos aprendendo. E a vida liberal nos confronta em cada situação que nunca sabemos como reagir. Minha segunda mulher era uma modelo linda, carioca, e um dia ficou cheia de desejos por um modelo masculino que era um verdadeiro Apolo. Um Deus grego, italiano de origem. Eu pensei. Pronto, já era... dessa vez eu dancei... Quer saber? Nada, ela só queria saber como era o sabor da fruta. E depois viu que não era assim tão especial. Depois veio toda cheia de amores para o meu lado... Imagina o poder que ela me conferiu depois dessa? Ficamos mais quatro anos juntos e foi tudo muito bem... Um dia quando eu tinha trinta de dois anos uma garota de 18, lembrava a Modelo Giselle Bündchen, alemãzinha, uma graça, queria perder a virgindade comigo. Me pediu esse favor. Essa foi dura para minha ex superar... Mas eu fiz entender que estava oferecendo uma grande ajuda pra uma garota, só isso.... E a vida seguiu...Sem mentiras.

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Fico admirado quando uma pessoa fala que sexo é só sexo, eu gostaria de pensar assim, gostaria de ter essa experiência, mas só de imaginar minha esposa transando com outro homem eu fico angustiado, me dá uma tristeza muito grande acho que tem gente que não serve pra isso.

Lógico que quando vc é solteiro e sai com amigos e conhece uma garota aí sim sexo é só sexo mas quando vc namora ou casa e ama a pessoa,quem consegue separar amor de sexo são pessoas muito felizardas eu tenho até inveja mas como disse acho que talvez em outra vida eu tenha essa experiência.

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Olha, amigo! Realmente, não é uma tarefa fácil. O ciúme sempre existe, mesmo entre os liberais.

É uma escolha apenas. Ser feliz, e permitir ao outro que também seja.

Mas sempre com muita responsabilidade e sem mentiras desnecessárias.

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Exatamente, acho que o mais importante é não fazer as coisas escondido, acho que no começo na empolgação ou um ou até os dois de uma relação liberal acaba se empolgando e fazendo mais do que deve, mas se tiver respeito de ambos e amor o prazer prevalece.

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Eu não queria estender muito esse papo para não poluir o espaço do conto. Mas eu acho que é exatamente esse o monto Marcelomota. No modelo mental de um liberal, ele parte do princípio que não é dono de ninguém, e por isso, não tem direito de decidir ou impedir nada. Numa relação liberal de quem se gosta de verdade, e se respeita, o fundamental é a sinceridade, a transparência. Meu mestre Melga38 me disse há muito tempo, uma verdade. Quando as pessoas se gostam, se se respeitam, se admiram, e não traem, mas sempre são verdadeiros no que toca ao seu modo de sentir e ter prazer. É nesse equilíbrio que surge o desprendimento de saber e ficar feliz quando vemos que uma pessoa da qual gostamos teve um momento de prazer com alguém que ela desejou. Isso não desfaz o carinho, o respeito e a admiração que o casal nutre pelo outro. Acho que é isso. Mas não é fácil pois cada momento é único e específico na vida.

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Esse é o "ponto" Marcelomota.

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Acho que aí nos temos opiniões diferentes e é só opinião, colocando seu último conto como exemplo do casal que foi tirar férias na Bahia a moça em questão não se importou com o marido e já foi transar com o desconhecido enquanto ele dormia ou pelo menos ela acreditava nisso.

Pra mim no modo que eu vejo um relacionamento liberal isso tá errado ela fez as coisa escondido dele, seria muito mais bonito se ela tivesse acordado ele e o convidado pra participar. Leio bastante contos de casais liberais e fico assustado que a grande maioria começa com traições se for pegar nos últimos 3 meses só me lembro de dois casos que teve muita conversa antes de partirem pra esse relacionamento a do Mark e do Max, enfim acho que consegui me expressar sem ser mal educado só quis expressar minhas opiniões e dúvidas grande abraço.

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Marcelomota, eu entendo a sua posição. Não discordo. Eu neste caso do casal da Bahia, tenho que esclarecer. Talvez tenha induzido uma leitura errada, porque eu no cuidado de enxugar a história, que é maior, e com mais partes, tenha suprimido a parte onde o casal conversa e acerta a liberdade da esposa experimentar o que desejasse. Histórias reais, adaptadas para ficção, às vezes nos deixam sem margem para manobras. E eu tive que contar o que aconteceu e deixei detalhes para fora, ao reduzir. Acho que ficou explicado. Finalizando. Repito. Cada casal sabe o que pode e não pode fazer, e os limites do que fazem. É complicado colocar a nossa regra pessoal para os outros. A nossa regra vale para nós. Apenas isso. Venho repetindo sempre. É o que eu aprendi.

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Outra coisa, tirando os contos do Mark e do Max, que relata a relação dele, a maioria dos contos é ficção. Aí fica difícil falar algo. Nas minhas histórias, tento ser fiel ao que me relatam os que me passam a história. E coloco o que eles passaram. Busco priorizar relacionamentos harmônicos, e não os conflitantes, pois este são sempre mais do mesmo, difícil é achar o ponto do equilíbrio e harmonia. Essa é a minha principal atenção.

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Se fosse pra chutar diria que uns 80% são totalmente fictício e só putaria, de uns tempos pra cá tem aparecido ótimos autores de historias de ficção com temas eróticos muito bons também, mas falando do Mark e do Max o bonito das relações é que tudo foi muito bem conversado e estipulado regras para o bem estar de todos, mas voltando a sua historia agora que vc me explicou que estava tudo combinado entre o casal mas você não colocou por motivos de cortes eu agora entendi e concordo que não teve mentiras. um grande abraço.

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Vou responder a você lá no meu conto.

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Infelizmente ela se deixou levar demais, mesmo sabendo da promessa que a outra fez de que ele iria sentir tudo aquilo na pele e isso pode afetar demais o seu casamento, como o titulo mesmo sugere, o marido não vai deixar barato, parabéns a história esta muito boa mesmo nota 1000

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Amiga tu é demais nota mil parabéns, segue direitinho o passe do amado parabéns mesmo.

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Obrigada, Almafer!

Acho que você é o maior leitor desse site. Está sempre prestigiando, incentivando e elogiando todos os autores.

Parabéns por isso.

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Sempre amiga vocês merecem o nosso apoio parabéns a todos os escritores.

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Obrigada, querida!

Vindo de uma professora de português, é o melhor elogio possível.

😘💖

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Também chamado de droga do amor, o ecstasy é uma droga psicoativa, conhecida quimicamente como 3,4-metilenodioximetanfetamina e abreviada por MDMAA 3,4-metilenodioximetanfetamina, conhecida pelo termo impreciso ecstasy, é uma substância psicotrópica usada frequentemente como droga recreativa. Os efeitos recreativos desejados mais comuns são aumento da empatia, estado de euforia e sensação de prazer. Fórmula: C₁₁H₁₅NO₂ - Massa molecular: 193,25 g/mol - Ponto de ebulição:105 C.

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ai, ai ai, ai... olha só o que essas duas fizeram comigo! Já fiquei animado para escrever também, voltar aos contos. Muito bom, essa segunda parte já mostrou o potencial da história. Acho que vamos ter muito desafio pela frente. Muito bom, Ellen e Jaque. Se apenas duas mulheres numa piscina com drink e uma balinha de Ecstasy fazem um estrago gostoso desses, imagina quando as duas colocarem o negão do Augusto na roda e na racha? Vai ser de melar a cueca e a calcinha. Vou voltar sempre. Já me adicionei como seguidor. Todas as estrelas.

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