Uma virada na vida (parte 2)

Um conto erótico de Mariana
Categoria: Heterossexual
Contém 4996 palavras
Data: 05/05/2022 20:51:00

Continuando...

Mari...

Já se passou dois meses desde o natal, voltei para Paris, agora estou aqui nessa banheira, já na quinta garrafa de vinho, o álcool tem sido meu companheiro desde minha separação e vinda para o doutorado, aquele velho fedorento do Germano acabou com minha vida, por que ele tinha que aparecer nas minhas férias e forçar aquilo, Jorge não precisava saber daquele jeito. Tudo bem que eu também fui ingênua de achar que ele não descobriria toda verdade, mas era para ele ter terminado sem saber desse meu caso, era para ele não saber que novamente o enganei. Porem eu sempre fiz besteira, posso afirmar que de todas as drogas que conheci, a mais viciante foi o sexo. Nele me sinto livre, dona de mim, todos os homens caem ao meu pé, mesmo sabendo de todas as chantagens, Jorge, jamais soube que eu gostei, gostei de cada transa, de cada homem ou mulher que deitei.

Os dois meses antes de viajar, foram uma angustia sem igual, Jorge me ignorava a todo momento, sempre que estava em casa se enfurnava no quarto de hospedes, onde estava todas as suas coisas, não me direcionava uma palavra, ele era frio comigo, nunca me senti tão mal quanto naqueles dias, conversamos apenas uma vez depois daquela loucura toda.

Jorge: Acho que temos que resolver o divorcio.

Eu: Você vai mesmo terminar comigo?

Jorge: Não era isso que queria?

Eu: Você não compreende que eu não tinha escolha.

Jorge: Todos temos, você fez a sua, que foi mentir novamente para mim, tudo podia ter sido tranquilo.

Eu: Mas.. eu tinha medo...

Jorge: Com medo ou não, eu merecia saber, ainda mais tudo o que aconteceu, demorei quase dois anos para saber toda a verdade, te perdoei e você fez tudo de novo.

Eu: Amor...por favor...

Jorge: Já basta, você viaja daqui uns dias, assim que for embora eu vou vender esse apartamento, tenho uma boa proposta, ai a gente dividi e cada um pro seu lado.

Eu: Não precisa, ganhei uma indenização da empresa, quase meio milhão, não é justo ficar com o dinheiro o apartamento foi você que comprou.

Jorge: Mesmo assim, não quero ter problemas depois que assinarmos o divorcio.

Eu: Não vou arrumar problema, porem só assino depois que você me perdoar.

Jorge: Então vamos entrar em litigio e mesmo assim vou me separar de você.

Eu: Amor, não faz isso, vamos dar um tempo, eu faço o doutorado e quando voltar se você ainda quiser terminar eu assino.

Jorge: Você sabe que num vou mudar de ideia.

Eu: Essa é minha última esperança, não quero te perder, não assim.

Jorge: Você me perdeu no dia que mentiu.

Aquelas foram suas ultimas palavras para mim, eu me senti arrasada, quando cheguei a França iniciei esse habito, de vir chorar na banheira e beber todas as garrafas que compro de vinho. Seis meses depois vi o quanto estava me acabando assim e acho que para me sentir um pouco mais próxima de Jorge, fui para a academia, me matriculei numa aula de defesa pessoal. Lá conheci Assane, ele era o dono da academia, atleta aposentado de luta olímpica, bicampeão mundial de wrestling e instrutor da aula de defesa pessoal, ele se interessou por mim desde o primeiro contato, sempre vinha me ajudar, como estava carente acabei gostando daquela atenção, um mês depois de aula ele me convidou para jantar, aceitei, durante o jantar conheci mais daquele homem, ele era senegalês, mas foi criado na França devido ao pai ser jogador de futebol, ele foi atleta pela França, participou de três olimpíadas, mas uma lesão o aposentou quatro anos antes, como ele ainda queria trabalhar com lutas criou a academia, contei para ele minha história de como tinha ido parar na ali, mas omitindo algumas coisas, disse que fui casada, ao final daquele jantar, tomando mais vinho, ele me em uma certo momento me puxou para seus braços e roubou um beijo, a carência, juntamente com o vicio por sexo, me fez corresponder.

Assane era um homem de feições duras, porem de conversa envolvente, um homem grande, quase 1,90 de altura, seus braços eram fortes e cada movimento pareciam que rasgariam as camisas que usava, sua boca era grande com lábios carnudos, ele me beijava como se me devorasse, minha calcinha ficou encharcada, estava a 7 meses ali em Paris e não tinha ficado com ninguém, então era compreensível que eu o desejasse. Quando retirei sua camisa, fiquei alguns segundos admirando seu físico, ele era muito musculoso, seu corpo era definido com cortes profundos, seu abdome cada gomo parecia feito por uma pedra de obsidiana, sua pele era linda e brilhosa como ébano, só de admirar aquele homem já me dava tesão, então me ajoelhei a sua frente, seu olhar era de um animal selvagem, retirei sua calça e a puxei com tudo para baixo, dali saltou um pau enorme que bateu na minha cara, segurei com minha pequena mão e não conseguiu fechar a mão, o comprimento era maior que minhas duas mãos, passei a língua naquela cabeça roxa circuncidada, ele gemeu, então cai de boca naquela pica enorme, onde mal cabia a cabeça.

Aquilo tinha o mesmo efeito de estar usando cocaína, me dava surtos de euforia, eu queria me esbaldar, me fartar naquela pica, comecei a chupar com vontade, senti a mal de Assane na minha cabeça, ele empurrou contra seu ventre, eu cedia e me engasgava, eu não queria parar até engolir tudo. Toda vez que aquele pau saía da minha boca eu tinha algum tempo de respirar, porem eu mesma voltava a engolir, foram quase dez minutos naquele boquete, até que consegui meu objetivo, seu pau me invadia a garganta em um local que jamais achei que poderia chegar, sentia sua virilha roçar no meu nariz, voltei a retirar da boca, muita saliva veio junto, olhava para ele com uma cara de safada e sorri. Após essa empreitada comecei a revezar entre engolir todo aquele monumento, e chupar seu saco, sabia que dali teria muito daquilo que alimenta meu vicio. Assane então segurou meu cabelo e puxou, me separando do seu pau, ele me levantou com uma facilidade tremenda, então me jogou na cama, senti ele abrir minha pernas, pincelar aquele monstro na minha bucetinha e então enfiar, mesmo minha excitação ser grande, aquele pau teve dificuldade em entrar, sua grossura fez eu me sentir preenchida, tão preenchida que parecia um braço entrando em mim. Ele enfiou tudo até o talo, voltou e reiniciou a penetração, foi fazendo isso de forma cadenciada, mas firme, depois de um tempinho ele já estava estocando com maior velocidade, eu não conseguia por em palavras o que aquele homem fazia comigo, eu apenas gemia, gritava, ele movido pelos meus gritos ia cada vez mais forte, senti mão bater na minha bunda, que tapa gostoso, estava a mercê daquele senegalês, e então gozei, gozei forte, gostoso, com direito a meu corpo vibrar, perder alguns segundos os sentidos, porem para ele aquilo era nada, pois como todo homem que viril, ele queria se satisfazer, eu era um mero instrumento, foi assim que quando senti inchar seu pau, ele retirou e explodiu num gozo espetacular, jorrando porra no meu corpo e rosto, eu então vendo aquele liquido semeado em mim, comecei a esfregar com as mãos espalhando por todo meu corpo, pois queria que a porra dele fosse absorvida por cada pedacinho da minha pele, o que estava em meu rosto e boca eu lambia tentando sorver cada gota, sentindo o sabor que a tanto eu não sentir, o sabor da luxúria, do pecado, o sabor de ser puta de alguém.

A partir daquele dia que transamos começamos a nos encontrar sempre, em semanas eu passei a dormir sempre na casa dele, toda vez eu era muito bem comida, Assane era um homem tarado, gostava de sexo de todas as formas, me tratava como uma rainha em todos os lugares que íamos, porem dentro de sua casa, na sua cama, eu era sua puta. A primeira vez que fizemos anal foi quando cheguei em sua academia, estava a fechando, junto estava Pierre, todos os alunos e funcionários já tinham ido embora, os dois terminaram um treino e faltava apenas tomarem um banho e sair, eu olhei Assane que vestia a malha de luta olímpica até a cintura, deixando seu abdome e peitoral todo de fora, ele estava suado, o que a luz fez reluzia aquele corpo que mais parecia uma pedra ónix toda lapidada, olhei para ele e mordi os lábios, eu estava de shorts leg e top, sem calcinha, ele percebeu meu olhar safado, ele então veio até mim e me beijou, eu alisei aquele corpo e falei.

Mari: Você ta muito gostoso.

Senti sua mão na minha bunda, a apertando-a.

Assane: Você também, minha pequena.

Mari: Pena ta acompanhado, se não te agarrava aqui.

Assane: Então agarra.

Eu o olhei com duvidas nos olhos, sabia que era tarado, mas não ao ponto de não de fazer um showzinho para seu colega.

Eu: E o Pierre?

Assane: Chama ele, podemos brincar todos juntos.

Eu: Safado.

Olhei para Pierre, ele devia ter uns 50 anos, era o treinador de Assane desde a que ele começou no esporte, ele era um francês de um metro e 1,80, devia pesar uns 110 quilos, forte, tinha pernas bem musculosas, peitoral largo e braços grandes, cabelos grisalhos, ostentava uma barriguinha, mas no geral era um homem que outrora deve ter feito muita mulher ficar maluca, com os anos virou um típico boémio de Paris. Eu beijei novamente Assane, alisei seu pau que já mostrava sinal que queria algo, então sem nem pensar tirei meu top e meu short ali mesmo, Pierre ao longe olhou para mim e arregalou os olhos, eu sorri e falei.

Eu: Vem para cá, to doida para fazer um treino com vocês dois.

Assane terminou de tirar sua roupa e seu pau já estava duro, me ajoelhei e iniciei o boquete que ele tanto amava e fazia todas as manhas antes de vir trabalhar, Pierre também retirou sua roupa e caminhou até nos dois, se colocou do lado de Assane, seu pau devia ter uns 17 centímetros e grosso, passei a mão e logo abocanhei, os dois como eram lutadores mantinham os corpos todo lisinho, isso era excitante para mim, pois minha mão escorregava sobre aquele corpos que acabaram de sair de um treino vigoroso, o cheiro de suor atiçou meu lado de puta e mais eu queria chupar aqueles caralhos.

Eles mudaram de posição, Assane veio por trás e meteu na minha buceta encharcada, enquanto eu chupava o pau de Pierre, como era menor eu engolia fácil, porém as estocadas de Assane vinham fortes, não sabia como ele tinha tanta energia depois de treinar, mudaram de lugar e agora Pierre me comia, ele tinha um experiência, metia cadenciando as estocadas, porem ele dava tapas na minha bunda e estimulava que eu rebolasse, senti seu dedo no meu cu, nessa hora arfei, então sem aviso ele mudou de foco, foi enfiando um dedo, dois e logo estava colocando seu pau para dentro, eu urrei de prazer ao ser penetrada na bunda, eu gostava, era um dos meus pontos fracos, não demorei minutos eu gozei. Assane então pediu que eu o cavalgasse, eu sentei e engoli seu pau com minha buceta, ele então me segurou abriu minha bunda e Pierre começou a enfiar no meu cu, ali perdi completamente a sanidade, os dois iniciaram uma sequencia de metidas bem sincronizadas, eles tinham experiência em foder juntos, eu urrei e comecei a xinga-los em português.

Eu: Filhos da puta, me arrombem, vocês tão acabando comigo, seus putões. Ah, Ah, merda eu vou gozaaarrrrrrr.

Gozei naqueles dois paus, então pararam a brincadeira dos dois, Assane me colocou de ladinho e começou a passar suas pica na minha bunda, eu ainda não tinha dado para ele e ouvi.

Assane: Você não disse que gostava de dar essa bundona, adorei essa novidade.

Ele então forçou a cabeça ali, eu relaxei o máximo que conseguia, porém aquele pau entrou rasgando, eu mordi minha boca, até que o vi parar, eu relaxei e ai senti a cabeça passar, ele rapidamente forçou o resto, meu cu abriu como a muito não ficava, para me distrair Pierre me puxou para chupar seu pau e Assane começou a meter forte na minha bunda. Foram mais vinte minutos assim tomando no cu de todos os jeitos, fiz mais dupla penetração agora com Pierre na buceta, quando se fartaram de mim os dois gozaram na minha boca e eu desfaleci ali naqueles colchões de treino. Descansamos um pouco e fomos para o vestiário, ali eu ainda dei mais uma com Pierre, com ele só me currando, e falando.

Pierre: Nunca comi um cu tão gostoso. vou querer mais.

Eu: Depende do Assane deixar.

Pierre: Garoto vou poder ou não?

Assane: Quando quiser.

Pierre: Olha que posso querer todo dia.

Assane: A vadia aguenta, adora uma rola.

Eu: Mas tem que me foder gostoso e dar leitinho para tomar.

Nessa hora ele gozou fundo no meu cuzão.

Foram meses nessa putaria generalizada, eu dava tanto para Assane, quanto para Pierre, lembrando que Pierre era casado, as vezes para os dois juntos, foram meses que esqueci Jorge. No final de outubro eu consegui uma folga da universidade e voltaria para o Brasil, resolvi que coloria silicone, ficaria durante o feriado de final de ano e depois retornaria para França, quando comuniquei para Assane, ele disse.

Assane: Hum, estou precisando de férias, o que acha se eu for com você?

Eu: Não sei, saiba que estou indo para fazer uma cirurgia, num vou poder transar por alguns dias,rs

Assane: Isso é tranquilo, eu vou depois, mais perto do feriado?

Eu: Seria maravilho.

Assane: Ótimo, que da tempo de você se recuperar e conheço sua família.

Eu: Ta bom.

Eu retornei ao Brasil uma semana depois, fui para Belo Horizonte, onde encontrei minha mãe e irmã, fiz a cirurgia e coloquei 250 ml de silicone em cada peito, voltei para minha cidade em quinze dias já podia sair de casa, porém não podia tirar o sutiã pós cirúrgico, nessa reencontrei alguns amigos, professores da época de graduação, também aproveitei para dar um tapa no visual e pitei meu cabelo de ruivo. Tudo ia muito bem, Assane chegou quase dois meses após minha chegada no Brasil, apresentei ele para toda minha família como meu namorado, era melhor do que dizer que era a putinha dele e do treinador, a comunicação era difícil com meus pais, porém eu e minha irmã conseguíamos dar conta de ajuda-lo, pois Clarisse sabia falar inglês, curso esse pago por mim. Porem a vida nos trás surpresas, no dia do evento de natal da igreja, eu foi o primeiro dia que retirei aquele sutiã e podia colocar minhas roupas sem ele, já tinha retirado os pontos a um mês, estava muito feliz com o resultado, então naquele dia peguei um vestido vermelho todo colado ao corpo, sem decote e até meus joelhos, era um evento na igreja e eu tinha que me comportar, porém por baixo resolvi que não colocaria nada, fiz minha maquiagem bem levinha e com um batom vermelho, e pus um salto. Apesar do vestido discreto, ele me deixou bem gostosa, Assane me viu e elogiou.

Assane: Nossa, você esta linda, pena que num posso retirar esse vestido aqui e agora.

Eu: Quem sabe mais tarde.

Assane: Mas aqui na sua casa é foda né, seus pais.

Eu: Fica de boa, eu tenho um lugar, agora vamos.

Saí com Assane rumo a igreja, ele estava com um carro alugado. Ao chegarmos no evento eu entrei primeiro e fui cumprimentar o pessoal, Assane veio logo atrás, quando percebi que ele estava demorando eu olhei e vi junto de Assane, aquele moreno lindo, seus olhos castanhos brilhante, corte de cabelo militar, sem barba, sua boca ostentava um sorriso lindo e com dentes perfeitos, parecia mais forte, com aquela camisa social e sua calça, uma das coisas que eu mais pirava era naquela bunda dele, ali estava Jorge, o homem que mais amei, mesmo a um ano sem o ver meu coração palpitava, eu não sabia o que dizer, ele tinha uma força que me atraía, ele parecia um sol que emanava luz e calor ao seu redor e me puxava para sua órbita. Aproximei dele e não contendo o sorriso de vê-lô ali disse.

Eu: Oi, como você ta, muito tempo que a gente num se vê?

Reparei que ele mudou sua expressão, sua voz ficou fria, seus olhos me analisaram por um tempo e ele falou:

Jorge: Oi, estou bem, não tão bem como você.

Não sabia o que eu deveria falar, então tentei ser o mais natural possivel

Eu: Vejo que você conheceu o Diendy, ele aceitou vir comigo passar o feriado de fim de ano aqui no Brasil.

Jorge: Entendo. Não imaginei que ele fosse seu namorado, agora sei por que ele me confundiu com um parente seu

Naquele momento queria dizer para ele que Assane não era meu namorado, apenas mais um dos caras que eu tinha dependência sexual, mas isso soaria errado, também reparei que ele tinha comentado sobre meu sobrenome, então me toquei e falei para Assane.

Eu: Acho que nunca te falei, mas Antonelli é meu sobrenome de casada. E esse é meu ex marido.

Assane mudou a expressão, eu conhecia aquilo, ele não falou nada, mas estava incomodado, acho que no fundo sabia que Jorge era um rival.

Eu: Ele não sabia que esse é meu sobrenome de casada.

Jorge: Acho que você deveria ter tirado já, ainda mais que já está em outra relação.

Aquelas falas me pegaram de surpresa, me irritaram, eu era a primeira vez que eu o via e ele me tratava assim.

Eu: Não vamos discutir isso aqui, é Natal.

Jorge: Fica de boa.

Jorge virou para Assane e falou em inglês

Jorge: Muito prazer, mas é hora de eu sair.

Ele então começou a se afastar, eu queria pedir para não ir, queria ir atrás dele e pedir perdão, porém decidi apenas por dizer.

Eu: Tchau..

Assane: Valeu cara.

Assim que Jorge saiu do local, Assane olhou para mim e disse:

Assane: Você ainda gosta dele?

Eu: Não sei dizer.

Assane: Entendo.

Voltamos para festa, a noite correu tudo bem, exceto por aquele encontro e por Clarisse, ela tinha vindo com meus pais, mas não a vi momento nenhum na festa, saímos da igreja e Assane pegando na minha perna perguntou.

Assane: Você me prometeu algo.

Eu: Verdade.

Olhei com um sorriso para ele e fomos para um açude onde eu e Jorge sempre íamos quando jovens para transar, chegando lá vi o espetáculo de paisagem que estava, a lua cheia brilhava plena naquele céu estrelado, saímos do carro e Assane me deu uma surra de pica ali, um banho de porra, foi uma foda gostosa, porém ainda pensava em Jorge, estava ali me limpando e curtindo aquele pós foda quando de repente ouvi um gemido ao longe. Olhei rápido para direção do barulho a uns 30 metros de distância atrás de uma árvore vi a silhueta de uma pickup e um corpo de abaixando, olhei para Assane e disse.

Eu: Melhor irmos embora. Acho que tem alguém aqui nos vendo.

Assane: E você se importa agora?

Eu: Aqui sim, muita gente me conheci.

Assene: Ta bom.

Me vesti, e entramos no carro, eu então fui pelo outro caminho, queria ver se conseguia pelo menos identificar o carro, quando passamos pela pickup pude ver que era uma fiat toro, parei e consegui ver a placa, depois acelerei, chegando em casa Assane foi se deitar e eu ainda fui tomar um banho, acabei demorando e quando saía do banho vi um carro estacionar, fui na janela e olhei, reparei que era a mesma pickup do açude, foi então que vi sair dela Clarisse, pensei e praguejei baixinho.

Eu: Que merda essa menina tava fazendo lá. Já era para ela ta em casa. E quem é esse namoradinho dela.

Assim que Clarisse entrou eu a questionei.

Eu: Num é hora de você ta na rua, tava fazendo oq?

Clarisse: Nada, apenas conversando com amigos.

Eu: Sei, e esses amigos te deixam em casa as seis da manhã.

Clarisse: Ma, sussega, vou dormir que to morrendo de sono.

Eu: Sei desse seu sono, vê se usa camisinha e depois quero saber quem é esse cara.

Clarisse: Não é niguém que você conhece fica de boa e é só um amigo.

Eu: Ta bom.

Clarisse tinha 19 anos, eu queria proteger ela das coisas que eu sofri nessa cidade, pois sabia o quanto esse povo podia ser ruim, além do mais, ela estava estudando para o vestibular de medicina e namorar poderia atrapalhar. Foi me deitar. Acordei as dez da manhã, com uma ressaca absurda, não de bebida, mas de uma noite mal dormida, minha mãe queria sair e a acompanhei, já eram quase duas e quinze da tarde, minha mãe pediu para a deixar na padaria que ia pegar o frango que encomendou, qual não foi minha surpresa quando vi aquela pickup, entramos na padaria e dei de cara com Jorge. Minha cabeça processou algo e resolvi ir até ele e perguntar, não queria remoer a duvida.

Eu: Oi? Como você ta? Ontem você fugiu da festa.

Ele olhou para mim e disse.

Jorge: Achei coisa melhor para fazer, o clima tava ruim demais lá.

Eu o fitei e então resolvi perguntar.

Eu: Hum, entendo, quando comprou o carro novo?

Jorge: Troquei quando me mudei.

Sua resposta foi como um soco no meu estomago, era ele lá no açude, aquele gemido que ouvi era de Clarisse, eu não queria acreditar, Jorge estava ficando com minha irmã. Eu apenas o respondi secamente.

Eu: Ah sim.

Fui até minha mãe e saímos dali, eu estava transtornada, não podia acreditar naquilo, logo minha irmã, não podia ser outra, ele fizera isso para me atacar, por que, assim que chegamos ouvi Assane falar algo mas não entendi por que estava nervosa, então falei em francês.

Eu: AGORA NÂO, EU QUERO CONVERSAR COM A CLARISSE.

Assane: Ei não precisa gritar.

Eu: Eu grito a hora que eu quiser. AHHHH

Assane: Você ta louca, o que aconteceu?

Eu: Nada que você possa ajudar, cade a Clarisse.

Ouvi a porta bater, olhei pela janela, Clarisse estava saíndo de casa, corri atrás dela, mas ela já tinha sumido, eu fiquei a tarde toda remoendo aquilo, resolvi dar uma volta, e quando voltava vi ao longe Clarisse sair daquela pickup, quando atravessei a rua vi Jorge, eu fui para casa chorando, encontrei com Clarisse na sala e não me aguentei.

Eu: O que você tava fazendo com o Jorge?

Clarisse: Nada, ele é meu amigo.

Eu: Desde quando, era ele com quem você tava ontem?

Clarisse: Para Ma, num tenho que responder nada.

Eu estava fora de mim e queria que ela me falasse tudo, queria que ela admitisse o que eu desconfiava.

Eu: Onde você tava garota? Eu vi vocês juntos agora a pouco.

Clarisse: Ele me deu uma carona, eu gosto da companhia dele, você sabe disso, ele sempre foi legal comigo.

Eu: Mesmo assim.

Ouvi a campainha tocar, meu pai atendeu e entregou uma bolsa na mão da minha irmã, ela abriu e leu o bilhete, seu semblante ficou alegre, depois de ler o bilhete, ela abriu o embrulho e tinha um colar e um par de brincos, eu peguei o bilhete e na hora li:

" Para você Clarisse, pela noite de ontem e a tarde maravilhosa que passamos juntos. Feliz Natal! Ass.: Você sabe quem."

Aquela era a letra do Jorge, eu a conhecia, eu tive um acesso de raiva e pulei encima de Clarisse, porem fui aparada pelos braços de Assane e do meu pai, eles estavam quietos até aquele momento.

Assane: Vamos pro quarto.

Eu: Não eu vou matar essa garota.

Assane: Você ficou louca, ela sua irmã, sossega e vamos para o quarto.

Falou isso me carregando e eu gritei para Clarisse.

Eu: SUA PUTA, VOCÊ TA DANDO PARA O JORGE DESDE QUANDO, SEMPRE SOUBE QUE VOCÊ QUERIA ELE, E AGORA CONSEGUIU TA AI DANDO PRA ELE, SUA VAGABUNDA.

Assane me levava para o quarto arrastando já, eu me debatia, porem ele era firme e me carregava. Vi Clarisse correr para o quarto dela, eu consegui me desvencilhar e corri para a porta, comecei então a esmurrar a porta e gritar.

Eu: SUA VADIA ASQUEIROSA, DEU PRO MEU MARIDO, TANTO PAU NO MUNDO E DANDO POR MEU MARIDO, EU VOU ACABAR COM SUA RAÇA.

Assane me puxou para meu quarto e passando pela copa eu empurei uma pilha de pratos no chão, ali senti ele me segurar forte e levar para o quarto a força. Lá ele começou.

Assane: Que merda é essa, porque esta brigando com sua irmã.

Eu: Por que ela é uma vadia.

Assane: E por que seria.

Eu: Por que ela deu para o Jorge meu marido.

Aquilo o pegou de surpresa, ele então olhou na minha cara e me deu um tapa, não foi forte, mas moralmente aquilo me pegou de surpresa, ele jamais levantou um dedo para mim, ali eu vi que eu tinha passado dos limites, ele se retirou do meu quarto e eu tranquei a porta, deitei na minha cama, chorei, chorei e chorei, adormeci chorando. Acordei era quase meia noite, peguei meu celular e disquei aquele numero que tanto conhecia.

Jorge: Alô!

Aquela voz ainda tinha o poder de me acalmar.

Eu: Oi, Jorge, Feliz Natal!

Jorge: Mari? Por que você ta me ligando?

Eu não queria falar nada, só ouvir aquela voz, mas precisava dizer.

Eu: Queria te desejar um Feliz Natal, só isso.

Jorge: Não precisava, mas Feliz Natal! Até.

Eu: Não desliga.

Jorge: Melhor, a gente não tem nada para conversar.

Ele me ignorava, aquilo não podia ser assim, eu fui sua esposa, a mulher que ele falava que amava, por que agora ele estava sendo assim, acabei ficando com raiva e disse.

Eu: Nem que você ta comendo minha irmã.

Ele ficou mudo por alguns segundos e então voltou a falar.

Jorge: Nem, pois mesmo que estivesse não somos mais namorado e não te devo satisfação.

Ouvir aquilo foi como uma faca perfurando meu coração.

Eu: Então você confirma que ta comendo ela.

Jorge: Você que acha isso, eu e ela somos amigos lembra, antes de você estragar tudo.

Ele foi duro comigo, porem era verdade, ele sempre gostou e se preocupou com minha irmã como se fosse irmã dele também. Mas era difícil acreditar que algo não estava acontecendo.

Eu: Poxa, eu vi o presente que você deu para ela, e li o cartão, conheço sua letra, não precisa mentir para mim.

Jorge: Não estou mentindo, dei o presente por que sempre gostei dela e ontem ela ao nós reencontrarmos acabei tendo uma boa conversa, coisa que não tinha a muito tempo. Pois não sei se lembra eu fui traído de forma sorrateira e cruel.

Eu sabia que ele estava mentindo, porém suas palavras me machucavam e via ali tanto de rancor que ele nutria por mim depois da nossa separação.

Eu: Desculpa, já te pedi perdão mil vezes.

Jorge: E eu perdoei novecentos e noventa e nove, uma hora basta, só mais uma coisa, deixa a menina em paz.

As lagrimas vieram, ele não era assim, ele sempre foi o maior pilar da minha vida, e ser rejeitada por ele doía.

Eu: Você acha o que, que vou bater na minha própria irmã.

Jorge: Não duvido de nada, serio vai dar atenção pro seu namorado, me deixa em paz. beijo tchau.

Ele perdeu a paciência e desligou na minha cara, estava triste, e depois desse telefonema eu fiquei ainda mais, fui então no banheiro peguei um remédio para dormir na minha necessaire, tomei e fui dormir, aquele natal tinha se tornado o pior da minha vida.

Depois daquela noite, eu resolvi fazer as pazes com Clarisse, ela aceitou, Jorge foi embora logo no dia vinte seis de manhã, fiquei sabendo por ver seus pais na padaria, eu fui para o Rio com Assane, pois estava programado de passarmos o reveillon lá, ele ficou mais frio comigo por toda a viajem, transamos umas duas vezes só e o peguei durante a festa da virada com três mulheres, no quarto. Voltamos para Paris e ele me pediu para ir embora da sua casa, disse que o que viu no Brasil era que eu ainda gostava do meu ex marido. Eu voltei a morar sozinha em uma kitnet que morava antes de conhece-lo, Pierre as vezes me chamava para sair com ele, mas percebia que sempre era escondido de Assane, ele me apresentou a mais amigos dele, então entrei de cabeça naquela vida de ter cada noite um homem diferente.

Já se passavam dois meses que eu tinha voltado do brasil, na minha cama estava mais um dos caras que conheci na noite francesa, ele roncava depois de um sexo meia boca, então vi meu celular tocar, era minha mãe.

Mãe: Oi filha!

Eu: Oi mãe, como estão as coisas.

Mãe: Então, tenho que te contar a novidade.

Eu: Que novidade?

Mãe: A Clarisse, ela ta grávida, nove semanas já.

Eu ouvi ali aquelas palavras e a primeira coisa que veio a minha mente foi Jorge, então perguntei.

Eu: E quem é o pai.

Mãe: Ela não falou, disse que não sabe, seu pai ta uma fera.

Eu: Certeza? Ou ela só ta escondendo?

Mão: Acho que ela sabe, mas parece que é alguém que teu pai num gosta.

Aquilo era uma notícia que eu não queria ter sabido, eu desliguei o telefone, peguei a garrafa de vinho que estava na mesa e virei, ela estava vazia, eu então joguei na parede e ela se despedaçou..

Continua...

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Comentários

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Caraca cada passo este conto está melhor,que desenrolar,uma trama digna dos melhores autores de novela, parabéns

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Achei fantástica véi , esta descrição da compulsão sexual mostrada na prática e o quanto ela esta desassociada do amor...e também as possíveis consequências que podemos colher ao nos entregar-mos à ela sem limites...fazendo assim perder-mos quem mais amamos...geralmente além de nós, são os que mais sofrem....um milhãomilhão de estrelas por este conto...👏👏👏

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Sou só eu ou vcs também ficaram com pena da Mari ou melhor da vida destrutiva dela? Apesar de ter ficado muito curioso com o final do capítulo anterior sua ideia de dar uma perspectiva da Mari nesse foi muito bom, ótimo conto.

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Uma das melhores séries que já ligo! Pfvvv continua logooo!! E faz mais da pespectiva da dela. Ficou muito bom

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Show, realmente essa Mari é doida e merece essa na cabeça

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Gostei bastante desse capítulo sendo narrado pela Mari, parabéns.

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Críticas a parte quanto a personagem gostaria de novamente lhe parabenizar Nicolly pela virada de rumo que deu a história... começou bem, desandou e recolocou a história no eixo... meus sinceros parabéns pelo trabalho... Só em tempo: Mari não vale nada kkkk

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Muito bom. Estava mesmo faltando um capítulo com a visão da Mari. Eu já imaginava que ela estava aprontando bastante na França. Mas, como diz o ditado: Aqui se faz, aqui se paga. Aguardando ansiosa a continuação.

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Essa era exatamente a visão que eu tinha da Mari, desde a primeira vez que fez sexo fora o Jorge a fez viciar e isso é realmente uma doença, só quem já conheceu uma ninfo, sabe o que estou falando, quando é o homem é mais fácil a compreensão mais quando esse vicio vem da parte da mulher a essa resistência. Ela gosta do sexo selvagem, ela gosta de ser usada é tudo mais, essa adrenalina vicia. Mais muitos classifica apenas como, uma piranha é tudo mais. Mais é uma doença seria que acaba com toda uma família e alguns casos como algumas famílias e casamentos. Pq a pessoa não tem controle e magoa quem está em sua frente. Ela ainda vai sofrer muito e ver a irmã ter um filho do Homem da vida dela e ainda por cima a própria Mari não pode dar um filho que tanto sonhava para Jorge . Será um golpe duro .

Está muito interessante

Só não demora muito.

Tenho certeza que ficou todo mundo esperando sua postagem.

Parabéns mais uma vez. Nota Maxima.

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Quando vi q ia ser da perspectiva da Mari, achei q não ia ficar legal, prq já vinha a muitos contos apenas em uma visão. Porém, esse cap foi além de minhas expectativas como leitor, e só serviu pra reforçar o quão doentia é a mente da Mari, possessiva, o fato de saber q está errada e achar q merece perdão, dentre outras coisas q ficaram explícitas nesse cap. Mas creio q ela ainda vai aprontar muito mais, pelo simples fato de ela não aceitar o término, e ainda achar q o Jorge é dela. De todo modo, esse cap está sensacional.

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Nicolly isso tá ficando cada vez melhor sai mais hoje ainda kkkkk nota mil amiga.

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não é amor indio, é doença... Ahhh e meti o terceiro capítulo do Pedro viu la?

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Terminei de ler sorrindo. Tou de alma lavada kkkkkkkkk

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Perdeu vadia! Agora vai ver a irmãzinha dar a Jorge o que a natureza não lhe deixou dar... Obra de Deus? Sim ou com certeza? Chupa que é de uva... ficou sem teu Assane, vai ficar sem o tal Pierre, se facilitar vai pegar uma pereba e vai ver a irmã com o seu amor que você não soube cuidar e traiu da forma mais horrível que se pode fazer...

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Mas pelo jeito q ela ficou acho q isso ainda vai dar em merda kkkkk

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Eu acredito que ela vai tentar matar a irmã... Mas creio que ali surgirá Jorge, montado no cavalo branco e salvará a novinha... Provavelmente Mari será presa e o casal viverá felizes para sempre! Mari já deveria ter sido presa no episódio Mano...

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Eu só queria uma coisa nessa história toda, q alguém descobrisse as merdas q ela fez, prq ninguém sabe o motivo da separação

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Aí que tá... se ela for presa vai vir tudo a tona...

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