Viagem para São Paulo de ônibus leito

Um conto erótico de Beto
Categoria: Heterossexual
Contém 2351 palavras
Data: 26/04/2022 15:03:24
Última revisão: 26/04/2022 15:10:58

Arrumei um emprego muito melhor em SP, mas tinha a vida toda estruturada no Rio, casa própria, trabalho da esposa, escola dos filhos, tudo no Rio, por isso optamos em manter a situação como estava, eu apenas aluguei um kitnet em SP, onde passava a semana e voltava na sexta depois do expediente.

Para economizar, eu ia e voltava de ônibus, passei a ser figurinha fácil na “ponte rodoviária”.

Numa dessas idas e vindas, não consegui sair cedo do trabalho na sexta feira, ao invés viajar no início da noite e chegar no meio da madrugada sem transporte urbano para chegar em casa, resolvi pegar o ônibus leito de 23:30 para chegar cedinho, passar numa padaria e acordar a "patroa" com pão quente e café fresquinho na cama.

Cheguei na rodoviária de SP por volta das 22:30, sentei numa lanchonete para tomar uma cerveja e fazer hora, me chamou atenção uma menina saindo dos guichês de passagem, de saltos altos, vestida num Tailleur (conjunto de saia justa tipo tubinho na altura do joelho e paletó de abas largas fechado com dois pequenos botões abaixo da cintura) azul escuro, sobre uma camisa branca com detalhes de renda, os dois botões de cima abertos, fazendo um decote que deixava ver a pele bronzeada entre os seios de tamanho médio, puxando uma maleta com rodinhas e uma pequena mochila com compartimento de notebook, uma figura extremamente elegante, tinha por volta de 25 anos, cerca de 1,65, cintura fina tipo violão, corpo todo proporcional, cabelo ondulados castanho claro, solto no meio das costas, ligeiramente selvagens, olhos verdes, maquiagem suave realçando a cor dos olhos.

A figura executiva destoava do ambiente da rodoviária de SP, mas tinha uma postura segura e a vontade, sem afetação nem prepotência.

Sentou numa mesa próxima de onde eu estava, pediu café e agua mineral, recostou na cadeira e cruzou as pernas me deixando hipnotizado pelo contorno das coxas na saia justa e a panturrilha bem torneada, deixando claro que era adepta de malhação em academia.

Fiquei um bom tempo me deliciando com os movimentos suaves e naturais daquela bela mulher, percebi uma grossa aliança no dedo indicando que era casada.

Minha cerveja já tinha acabado e estava quase na hora do embarque, peguei minha mochila e me encaminhei para a plataforma.

O ônibus era daqueles de dois andares, a cabine leito na parte de baixo, tinha apenas seis poltronas, duas fileiras do lado esquerdo e uma fileira do lado direito, meu lugar era o último do lado direito próximo à porta.

Fui o primeiro a embarcar, levantei o apoio para os pés, ajeitei a mochila embaixo, desamarrei o tênis, sentei e reclinei um pouco o encosto, cobri as pernas e a cintura com o cobertor, abri o cinto e desabotoei a calça, quando olho pela janela, a menina estava embarcando, a maleta já no maleiro do ônibus, passou por mim e se dirigiu as primeiras poltronas do lado esquerdo, me cumprimentou, botou a mochila em cima da poltrona, pegou um lenço umedecido e tirou a maquiagem, me perguntou se podia de fechar as cortinas, concordei e enquanto eu fechei a cortina do meu lado ela fechou as outras.

Após fechar todas as cortinas e encostar a porta da cabine, ela pegou uma sapatilha e uma roupa na mochila, tirou o paletó e os sapatos, calçou sapatilhas.

A camisa parecia um colete sem mangas, vestiu a roupa que pegou da mochila, um vestido de malha leve, um pouco largo com decote redondo e também sem mangas, como uma regata comprida, abaixo do joelho, por cima da camisa e da saia.

Com os braços por dentro do vestido, tirou a saia, a camisa e o sutiã por baixo do vestido, com a maior naturalidade, sem mostrar nada.

Pegou um cabide dobrável na mochila ajeitou a roupa que tirou bem organizada e arrumada protegeu com uma capa de plástico e colocou no maleiro acima da poltrona, percebi os seios bem durinhos e os bicos arrepiados por causa do ar condicionado.

Guardou o sapato e o sutiã na mochila e pôs também no bagageiro em cima.

Nessa hora a porta da cabine abriu e entrou um fiscal com os lanches e um rapaz na mesma faixa de idade dela.

Enquanto o rapaz guardava suas coisas no bagageiro, o fiscal nos entregou os lanches, saiu e fechou a porta da cabine, só então os dois se olharam, trocaram um sorriso de reconhecimento e comentaram a coincidência de pegar o mesmo ônibus de novo, já se conheciam de outras viagens, ficaram conversando, ela sentada na poltrona do corredor, e ele sentado no braço da poltrona do outro lado do corredor.

Ouvi ela contar que tinha participado de um curso seguido por uma convenção, estava a quase 30 dias em SP, em sete anos de casada nunca tinha ficado tanto tempo longe do marido e estava sentindo muita falta.

O rapaz riu e disse que se tivessem encontrado antes ele podia ter dado um jeito, ela riu também e desconversou.

O ônibus saiu e logo as luzes apagaram, vi que a menina passou para a poltrona da janela e o rapaz sentou ao lado dela.

Apesar de eu estar uma fileira atrás deles, pela posição desencontrada das poltronas eu consegui ver até a poltrona dela na janela.

Liguei um vídeo no celular coloquei os fones de ouvido e me desliguei dos dois, cerca de meia hora mais tarde desliguei o vídeo, guardei o celular na mochila embaixo da poltrona, percebi que os dois estavam se beijando, baixei completamente o encosto, deitei e fiquei quieto fingindo que dormia para não chamar atenção, quando os olhos acostumaram com o escuro, vi que estavam abraçados, meio de lado na poltrona, ele passava a mão pelas pernas dela sem parar de beijar, sussurravam baixinho eu não conseguia ouvir direito, acabei cochilando.

Acordei com um som um pouco mais alto, ele estava sem camisa, tinha deitado completamente os encostos, e olhando para mim falou.

- Ele tá dormindo.

Ela se apoiou no cotovelo e ficou me olhando também, ele acariciava os seios dela por cima do tecido, foi puxando as alças do vestido para baixo até deixar os seios expostos, começou a beijar e chupar, ela deitou pedindo.

- Não faz barulho pra ele não acordar.

Ele continuou beijando e chupando os peitinhos durinhos dela enquanto acariciava as coxas subindo o vestido, ela gemia baixinho dizendo.

- Eu sou casada... Que loucura, mas tá uma delicia, não para.

Ele puxando mais o vestido pediu,

- Tira, tira.

Ela ajoelhou no banco e falando

- Meu Deus, o que você vai fazer comigo?

- Te dar o que esta sentindo falta.

Ele respondeu tirando o vestido dela pela cabeça.

Com as luzes passando na estrada pude ver aquele corpo perfeito, ele ajoelhado por trás dela, as mãos envolvendo os seios com lindas marcas de biquíni, foi descendo pela barriga e lateral do corpo até segurar a calcinha rendada rosa tipo shortinho e ir puxando para baixo.

Ela com os braços e a cabeça jogada para trás sobre o ombro dele sussurrava.

- Não faz assim, meu marido vai estar me esperando na rodoviária, como vou olhar para ele.

- Completamente satisfeita e feliz.

Ele respondeu, com os dedos passando pelo pelinhos bem aparados e penetrando levemente.

Ela gemeu mais alto, esquecendo completamente de mim deitado na poltrona do lado vendo essa cena bem de frente de pau duro já pra fora da calça, escondido pelo cobertor.

Se deitaram de lado na poltrona do canto de frete para a janela dificultando minha visão, mas dava para perceber ele metendo nela por trás, conseguiram controlar os gemidos, ficaram mais de 20 minutos nisso, ele aumentava o ritmo, metia forte e rápido, depois diminuía até parar, e começava a mexer devagar novamente, as vezes levantava a perna dela e enfiava fundo, eu peguei o forro de cabeça da poltrona da frente enrolei no meu pau para não sujar o chão nem o cobertor e gozei sem culpa.

Eles devem ter gozado logo depois, pois pararam e ficaram naquela posição, acabei dormindo.

Acordei pouco antes da parada, ela estava de bruços e ele metendo fundo por trás até com certa violência, a cada metida ela arfava e gemia, vi ela esticar os braços agarrando a borda do encosto, dobrar as pernas para trás, e com um gemido prolongado contrair o corpo todo, ele acelerar as estocadas e parar no fundo com um gemido rouco enquanto ela rebolava embaixo dele.

O ônibus entrou na parada, ela levantou e pegou lenços umedecidos na mochila, se limpou e voltou a deitar, nenhum de nos saiu da cabine, dormi novamente.

Voltei a acordar com barulhos, estávamos andando novamente, o relógio do ônibus marcava 3:5

0, ele estava deitado de barriga para cima e ela montada nele cavalgando feito alucinada, os cabelos jogados para frente, diminuía o ritmo, ficava rebolando e girando os quadris, voltava a cavalgar pulando feito louca, ele puxava pela bunda, apertava os peitos, disse que ia gozar, ela acelerou mais ainda até perder o ritmo e o controle, e com a respiração entrecortada cair sobre ele que segurou pelos quadris e num urro contido enfiou fundo por baixo gozando junto com ela.

Mais uma vez eu tinha gozado no forro de cabeça da outra poltrona, o cheiro de sexo tomava conta da cabine, meu sono tinha desaparecido de vez, por outro lado eles estavam exaustos, ela deixou o corpo rolar para o lado ele abraçou ela por trás de conchinha e ficaram imóveis, dessa vez virados para o corredor, o corpo escultural totalmente exposto para mim.

Meia hora depois eu levantei, fui no banheiro, peguei um copo de água mineral para me lavar, pois mesmo enrolando o forro no pau, estava todo melado.

Voltei para minha poltrona deitei e fiquei quieto, admirando o corpo lindo daquela mulher que tinha gozado pelo menos três vezes na minha frente.

Já estava clareando ela acordou, sentou e se enrolou no cobertor, olhava para mim que fingia estar dormindo, olhava para o rapaz deitado, botava a mão no rosto e balançava a cabeça não acreditando no que tinha feito, vi seus olhos se encherem de lagrimas, me deu vontade de falar alguma coisa, mas tinha certeza que se ela percebesse que eu acompanhei tudo ia se sentir ainda pior.

O rapaz levantou e abraçou ela, falou alguma coisa no seu ouvido, ela sorriu, ele tentou beijar, ela resistiu, ele ficou acariciando o rosto e a nuca, ela descontraiu, começaram a se beijar de novo, ele tirou o cobertor, deitou ela e começou a beijar o todo o corpo, ela estava excitada de novo, falou.

- Como você consegue fazer isso? Eu amo meu marido, não tenho problemas de sexo com ele, mas nunca fiquei tão excitada assim.

Abriu as pernas e puxou ele, com a claridade pude ver que o rapaz tinha um dote respeitável, mesmo assim penetrou ela com facilidade e ficou metendo com suavidade, ficaram um bom tempo, já estávamos entrando na Av. Brasil, ele disse que não ia conseguir gozar de novo assim, ela virou ele de costas na poltrona, ajoelhou e começou a chupar, lambia, enfiava na boca até a garganta, depois foi acelerando, e ajudando com a mão até ele encher a boca dela, que engoliu tudo.

- Você é Maravilhosa sabia? Quando você vai a SP de novo, temos que nos encontrar.

- A cada 15 dias fico dois dias no escritório de SP, mas não sei se quero te encontrar, tenho medo, isso nunca me aconteceu, nunca estive com outro homem, meu marido foi meu primeiro namorado sério, e sempre me satisfez, ele até fala que se eu me sentir atraída por outra pessoa devo experimentar e contar pra ele como foi, mas nunca levei isso a sério e nunca tive vontade, não sei o que você fez comigo hoje.

- Já estamos chegando preciso me arrumar, por favor, não fale comigo depois de desembarcar.

Ele pegou um cartão na mochila entregou para ela.

- É um cartão da minha empresa, não tem nenhuma referencia a minha pessoa, mas pelo menos você sabe como me achar.

Ela guardou o cartão na carteira, pegou o pacote de lenços umedecidos, passou pelo corpo todo na tentativa de tirar o cheiro de sexo, já não se importava comigo, apesar de eu continuar fingindo que estava dormindo, vestiu a calcinha com um absorvente interno porque estava escorrendo, uma bermuda de tecido fino e uma blusa de alcinha com a sapatilha, mal terminou de se arrumar e estávamos entrando na rodoviária.

O ônibus parou, da janela vi um cara na plataforma com jeito de surfista, uns 35 anos, grande forte e bonito, de chinelo bermuda e camisa aberta.

Assim que ela o viu seu olhar se iluminou, ela desceu correndo e pulou nos braços dele beijando a boca, fiquei pensando se ela lembrava que tinha acabado de chupar e engolir o gozo do rapaz.

O Rapaz desceu e foi embora rapidamente sem olhar para trás, quando desci o marido dela estava aguardando para pegar a maleta dela, de costas para nós.

Parei ao lado dela e disse.

- Foi impossível não ver e ouvir o que aconteceu nessa viagem. Pelo que você falou seu marido é um cara legal, com ideias liberais, e vocês se amam, e realmente me pareceu assim.

- O melhor que você pode fazer e contar para ele o que aconteceu nessa viagem.

- Sou casado a 27 anos e tenho uma relação aberta com minha mulher, ela já saiu com alguns caras e teve dois amantes por longo tempo, e isso não prejudicou em nada o nosso relacionamento, muito pelo contrário.

- Você está certa em ter medo da intensidade do sentimento, mas não pode ficar paralisada por isso, a honestidade e apoio do seu marido vão ser fundamentais para você viver ou descartar isso.

Ela me olhava atônita, o Marido dela veio se aproximando com a maleta, sorridente e curioso, cumprimentei os dois com um aceno de cabeça, falei que eles formavam um belo casal, desejei bom final de semana, e me afastei não vendo a hora de chegar em casa e pegar minha mulher de jeito.

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Comentários

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muito bom sou suspeito pois dmiro muito vc camarada

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Beto meu bom. Fico muito feliz de você ter aceitado a sugestão de contar essa história. E que aceitou encarar o desafio. Excelente história essa. Muito bem contada e com uma narrativa excepcional. O desfecho foi maravilhoso! Um dos melhores que li aqui no desafio.

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Nao podia deixar passar a sugestão, ainda mais estando a bordo de um leito voltando para o Rio...risos.

Infelizmente dessa vez estava cheio e nada aconteceu.

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Listas em que este conto está presente

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