Joana e João - A história de Madam Emotion - Capítulo 15

Um conto erótico de Joana
Categoria: Heterossexual
Contém 1764 palavras
Data: 22/04/2022 15:17:22
Assuntos: Heterossexual

Neste momento a Andressa estava fazendo outra loucura, indo na delegacia e assumindo a culpa por tudo... No fundo ela me amava... era uma prova de amor isso...

Na ocasião ela não deu maiores detalhes do crime e o delegado sacou na hora que ela estava ocultando alguém que era eu naturalmente... Ela acabou sendo indiciada por falsa declaração...

O advogado conseguiu anular a falsa confissão dela alegando que ele não estava presente e também com o relato do delegado que sacou na hora as mentiras devido a ela não saber dos maiores detalhes...

Gostei da atitude dela... demonstrou ser digna da confiança que sempre lhe depositei... Mas ao mesmo tempo para o MP isso foi quase como uma confissão de culpa... Complicou demais a minha situação isso...

Andressa tadinha quase entrou em depressão com isso... a ponto de ter que interna-la uns dias devido a crises de ansiedade... Ela queria ajudar, só isso...

Após um dia bem exaustivo, advogados, atendimentos, reunião...

Decidi que precisava descansar e chamei a Andressa para conversar e sair dar uma volta...

Fomos a um restaurante na cidade e neste restaurante recebo a ligação do meu advogado... essa ligação mudaria toda a minha vida...

O advogado me pediu se eu conhecia o Dr. João Cordeiro de Souza... eu na hora falei: sim, ele foi meu namorado e é o homem que amarei para toda vida...

O advogado na hora me disse: então pasme... ele acaba de assumir o seu caso, o antigo juiz pediu desligamento pós problemas de saúde...

Meu chão tremeu... só em ouvir o nome do meu João, a coisa ficou assim: bá! Não sabia o que dizer ou o que pensar...

Pedi a ele como era João e ele na hora disse: uma das pessoas mais corretas que já conheci... é do tipo que se ele enxergar a culpabilidade é pena máxima, se ele te achar inocente te libera...

Ele me pediu se queria que eu alegasse suspeição do juiz perante ao caso... Na hora neguei, jamais iria prejudicar a pessoa que eu mais amava...

Se João não quisesse esse caso, ele que saísse fora, eu não iria falar nada... Se alguém da imprensa largasse na mídia eu não seria prejudicada, seria ele João...

Se passou dois dias, creio que João nem lido o processo tinha. Naquele dia atendi a cliente que era amante do quatrocentão...

Foi minha última cliente... Achei estranho ela me chamar... Ela era amante dele e me pagava para que eu a chicoteasse devido ao remorso que ela sentia por ter dado para ele...

Fomos muito cordiais com ela, tanto eu como Andressa que recebeu o primeiro contato... Marquei com ela em meu estúdio e a atendi no dia seguinte...

Para iniciar, em momento algum falei do caso com ela, até porque era doloroso para mim e para ela que tinha perdido o amante...

Quando ela chegou imediatamente de forma autoritária falei: de quatro escrava! Ela de quatro foi beijar meus pés...

A obriguei a tirar toda a roupa e coloquei nela uma coleira... Depois disso amarrei ela em uma sessão de bondage, percebi de imediato nos olhos dela o medo e o pavor... Mas precisava mostrar confiança e assim fiz... Era um trauma para ela que perdeu o amante assim...

Deixei ela toda amarrada com a bunda para cima e a chicoteei... Dei nela 30 chicotadas com o chicote mais severo... De sua bunda ficaram visíveis os vergões e até aquela salpicadinha de sangue aparecendo... Não tive piedade dela... Demonstrei perfeito profissionalismo...

Ela até chorou... creio que de remorso porque pelo que eu vi durante as chicotadas ela teve um orgasmo bem forte... ela mais gemia do que reclamava de dor...

Limpei a bunda dela com material higiênico e passei um anestésico e como eu sabia que ela gostava de sexo, coloquei um consolo e investi sobre ela... Era um consolo de 20 cm, com uma grossura média... Dor eu já tinha causado nela, agora era hora de dar prazer a ela... Lembrei da italiana e apontei o consolo em sua buceta e penetrei... bombei ali uns 10 minutos, arranquei orgasmos múltiplos dela... Ela gemia, pedia para enfiar fundo, delirava de prazer... perdi a conta de quantas vezes ela gozou... no auge do seu prazer ela me chamou de minha rainha, me senti muito bem com isso...

Não tinha combinado isso com ela, foi aquele “extra” e ela adorou, gozou diversas vezes e por fim disse que essa tinha sido a melhor sessão que ela tivera...

Passado isso, dinheirinho na mão, estava na hora de pensar nas palavras do meu terapeuta: ESTÁ NA HORA DE ENCARAR SEUS DEMÔNIOS...

Pensei em pedir para conversar com o Dr. João, na certa não iria me receber...

Na hora procurei saber o endereço dele e os meus amigos conseguiram que era em um condomínio em Alphaville... Justamente sabem onde? Onde Bia morava e onde sua mãe era sindica desse condomínio...

Não foi difícil entrar no condomínio, precisava dar um jeito agora de entrar na casa de João...

Primeiro comecei a acessar o condomínio frequentemente, a mãe de bia era uma senhora com mais de 70 anos mas muito bacana, tínhamos uma amizade legal, ia lá tomar café com ela antes de ter ido para a turnê...

Aos poucos ia na casa de João e ganhava confiança de seus funcionários, até que um segurança que estava trabalhando com ele tinha sido meu segurança!

Busquei mais informações sobre João e ele me disse: João nunca vi com mulher... desde que trabalho com ele sempre foi muito discreto. Uma vez ele ficou de olho em uma colega mulher nossa, fomos almoçar em um restaurante e ele olhou de forma meio descarada para a bunda dela... mas ela era uma mulher digna e o doutor jamais falou qualquer coisa ou fez qualquer insinuação, olhar não tira pedaço ne? Nem é cobrado...

No mesmo dia contei toda a minha história a ele... Por Andressa, quando ele trabalhava comigo, ele sabia que eu tinha esse amor do passado... E que era por isso que eu me fechava aos clientes... Quando ele soube ficou surpreso, porem ele trabalha em uma empresa de segurança com mais de 9000 colaboradores, naturalmente que o fato da empresa fazer segurança de juízes e para mim era uma mera coincidência...

Combinamos que ele iria me colocar dentro da casa para pegar João de surpresa...

No dia combinado lá estava eu... esperando o “meu” João... ele sempre foi meu...

Estava lá bela a faceira, em sua sala, sentada em seu confortável sofá... A casa era grande, bem estilo da casa da mãe de Bia... Casa bacana, sala com elevado pé direito, só acho que João não deve ter contratado uma decoradora, ou deve ter comprado a casa daquela forma... Tinham móveis modernos misturados com antigo e sinceramente as cores que ali habitavam não eram as cores que o João gostava...

Isso me deixou em duvidas... João tinha mudado? Quanto ele teria mudado? Será que alimentava alguma esperança sobre nós? Enfim, era hora de exorcizar meus demônios como dizia o terapeuta...

Quando me viu ele não acreditou... ficou me olhando com aquela cara pensando que eu fosse uma alucinação ou algo do gênero...

Ele de cara, tentando ser o dono do pedaço me pediu as razões por estar ali e o que eu queria...

Deixei bem claro a ele que eu sempre quis ele... Ele é e sempre foi o que eu mais quis... Ele insinuou que não estava me pedindo exatamente isso, aí falei que ele tinha me pedido o que ele queria, eu queria ele rsrsrs... Eu notei um sorrisinho naquele lindo rosto quando disse isso... Ali vi que era o meu João, ele poderia ter mudado em muita coisa, mas ainda era o meu João...

Ele tentou fugir do diálogo como pode, dizendo ser juiz e tudo mais... eu já cortei na hora, falei que ali não era nada... dentro do fórum era outra coisa... Não existia uma relação ali naquela casa de juiz e acusada, existia uma relação que foi de amor e que agora poderia ser de outra coisa, até ódio quem sabe né?

Ele era juiz, não membro do júri... se alguém me condenaria seria o júri, não ele... Ele iria proferir a sentença, mas a decisão eram dos jurados...

Aí ele novamente me pediu o que eu tinha ido fazer ali e falei: fazer o que nunca fiz, te ouvir... Respondi bem calmamente, sentada, esperando ver qual seria a reação dele...

A reação, do qual já previa, foi o suficiente para ele desabar, o juiz, o novo dono de si, o bem sucedido, aquele que eu chamo de meu amor começou a chorar e eu só levantei e o abracei... sim gente ele chorou em meus braços... Sentamos, ainda abraçados e ele soluçando contou tudo, carol, direito, formatura, concurso público... eu estava ali, só ouvindo, eu que nunca ouvi ele estava ali, exorcizando meu demônio kkk que na verdade era o meu ponto de equilíbrio, a razão do meu viver... Que demônio lindo!

O mais engraçado que ele falava tudo e eu só ouvia e dizia: sim amor, sim... eu to aqui, sempre aqui... O abraço dele era de homem apaixonado, de quem nunca esqueceu a amada... Aquele abraço forte, sincero, que acomodava e trazia conforto...

Me pediu desculpa de ter comido a Andressa... eu falei para ele que já era... que sem dúvidas tinha doído mais nele que em mim, que entendia perfeitamente tudo o que ele fez... (embora minha vontade era de socar aquela vadia na ocasião)

Aí ele me olhou, com os olhos inchados e me pediu: E você?

Falei um pouco sobre minha vida e tudo o que eu sentia... De forma breve, minha vida dava uma coletânea de livros, mas de forma breve falei tudo e disse: SOU SUA E SEREI SEMPRE SUA... Não contei detalhes, nem falei do crime, não falei de turnê internacional...

Mais calmo ele falou que desde que viu o caso ficou na dúvida se seguia ou não, que sabia desde o início que eu era inocente...

Quando vi que João estava calmo suficiente disse a ele que agora era com ele... ele que sabia se ficava no caso ou saia...

Disse a ele que ele tinha o contato da Andressa e que a partir daquela data eu bloquearia o contato dele do meu celular, que se ele quisesse contato comigo falaria com a Andressa...

Feito isso me levantei e ele me pediu um beijo, aí falei que talvez não fosse bom o juiz beijar a acusada...

Me retirei e fui embora...

Continua...

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