As consequências de ter uma esposa infiel (FINAL)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 3101 palavras
Data: 03/04/2022 09:40:08

Deixei o jornal na porta da casa de Rocha, corri para o orelhão mais próximo e liguei para ele. Como estavam todos dormindo, demorou um pouco, mas finalmente na 2ª tentativa, sua esposa atendeu, me apresentei e disse que precisava falar com o Rocha. Ele atendeu com voz pastosa já me xingando:

-Que atrevimento é esse, rapaz? Ligar para minha casa às 4h30 da manhã?

-Desculpe-me, secretário, mas achei que o senhor gostaria de saber que está na capa do jornal por causa daquela farrinha com uma travesti e uma prostituta. Vá até a sua porta, eu deixei o jornal lá para o senhor ver.

Rocha bateu o telefone e corri para perto de sua casa. Um minuto depois, ele de pijama listrado apareceu e pegou o jornal que junto trazia um bilhete meu:

“Essa é por ter estragado a minha felicidade, também pelas muitas prostitutas e travestis que espancou e também pelos muitos homens, mulheres e até crianças torturados por você e seus jagunços covardes do DOPS, seu canalha de merda, aproveite a sua fama.”

Quando Rocha viu sua foto na capa e leu a manchete, chegou a bambear para trás, achei que fosse cair, colocou uma mão na cabeça, olhou para os lados como que com medo e depois entrou cambaleando.

A edição daquele dia do jornal se esgotou e vendo o sucesso que a notícia fez, vários outros jornais, revistas, rádios e canais de TV decidiram ir atrás de Rocha para ouvir sua versão, mas ele se trancou em casa e não atendia aos telefonemas da imprensa, o que de nada adiantou. Ele tinha muitos inimigos no jornalismo, especialmente entre os mais velhos, pois seu passado no DOPS o condenava e logo, além do escândalo, começaram a remexer em sua vida. Foram três dias de muito barulho na vida do canalha que foi ridicularizado ao extremo em programas de humor na TV e até em rodas de bar, sendo chamado de boquinha de veludo por aparecer chupando uma travesti e de pintinho de rato.

No quarto dia, ouve-se um tiro vindo de dentro da casa de Rocha e ele é encontrado pela empregada agonizando em sua biblioteca. Em um primeiro momento, foi divulgado que ele se matou por não aguentar ser ridicularizado, porém horas mais tarde, a esposa contou que após quase 30 anos apanhando calada, se cansou e após o marido tentar esganá-la pelo fato desta dizer que não moraria mais com um canalha sujo, ela pegou uma pistola da coleção do mesmo e lhe desferiu um tiro no peito. A mulher acabou não sendo condenada depois, já Rocha, que pouco tempo antes sonhava em assumir o governo do estado mais rico do país, fez uma viagem sem escalas para o inferno.

No dia 15 de dezembro, recebo mais um telefonema misterioso, eu sei que é Rúbia e digo rapidamente:

-Por favor, Rúbia, me ouça. Estou livre e agora podemos ficar juntos, me fala onde está e vou te buscar agora. Eu te amo e tenho sofrido horrores desde aquela maldita noite que te contei da chantagem do Rocha.

Eu ouvi sua respiração mais forte, mas logo a ligação caiu. Porém, eu tinha como descobrir de onde veio. Era de uma cidade chamada Mogi Mirim e que ficava a 130 km de São Paulo. No outro dia, fui para lá e tinha até o endereço na mão. Era um orelhão de esquina de frente a um bar. Comecei a mostrar a foto de Rúbia para várias pessoas, mas ninguém a reconhecia. Creio que andei pelo bairro por mais de uma hora, até pensei: “Talvez ela tenha só passado por aqui e feito a ligação e será mais uma viagem perdida.” Porém, segui perguntando, até que um adolescente numa bicicleta, olhou por um tempo e falou:

-Essa moça trabalha lá no supermercado da 9 de Julho.

-E onde é essa rua? - Perguntei aflito.

-Só o senhor descer aqui duas esquinas e virar à direita e ir em frente uns quatro quarteirões já dá no supermercado.

Apesar do meu receio de ser mais uma pista furada, fui desesperado para o supermercado. Esqueci de perguntar ao garoto no que ela trabalhava, por isso, ao chegar à porta, perguntei a um rapaz que tinha uniforme do local:

-Por favor, sabe onde está a Silvia que trabalha aqui?

-Deve estar no caixa dois ou três me disse apontando para dentro do supermercado.

Creio que foram os passos mais tensos que dei, minha adrenalina estava a mil, após oito meses, eu iria rever Rúbia, olhei para os caixas 2 e 3 e desanimei, no dois era uma mulher de óculos e morena, e no três, mesmo encoberta, vi que era uma mulher de cabelos negros. Eu não acreditei que era uma mais uma porra de pista falsa. Porém, quando cheguei mais perto, era ela!!! Rúbia tinha mudado a cor dos cabelos, ou melhor, deixado com eles de fato eram.

Cheguei bem perto e apenas a chamei; “Rúbia”, ela se virou e quando me viu, ficou pálida e por alguns instantes, achei que fosse correr de mim ou desmaiar.

-Raul... Eu pedi para você não me procurar... Como chegou aqui?

-Rúbia, estou há meses atrás de você, cheguei bem perto há pouco tempo quando descobri que você estava em São Roque. Temos que conversar e não saio daqui sem isso.

Rúbia ficou estática por alguns segundos, respirou fundo, chamou outra funcionária e disse que precisava sair por uns minutos.

Fomos ao estacionamento do supermercado, não era grande, mas nos dava uma privacidade maior, até porque era uma tarde de garoa e frio. Rúbia estava diferente com os cabelos negros e com uniforme vermelho, mas seu rosto e corpo continuavam iguais.

Quando chegamos perto do meu carro, perguntei:

-Entendo que você tenha ficado muito chateada quando eu cheguei com aquela notícia de que teríamos que nos afastar, mas não havia necessidade de ter desaparecido. Estou há meses desesperado.

-Não daria para ficar em São Paulo, ou eu não aguentaria e iria atrás de você, o que seria humilhante ou você irai atrás de mim e aí acabaria sendo prejudicado.

Rúbia contou a história que eu já sabia de ter ido para a pensão e depois para a clínica. Também soube que foi para Mogi Mirim, pois os familiares de outra paciente lhe ofereceram um cômodo e cozinha nos fundos e que ela tinha arrumado um emprego como caixa do supermercado. Não acreditei que aquela moça tão imponente que conheci na boate, agora estivesse levando uma vida tão simples e completamente resignada.

Após contar tudo o que ocorreu nesses meses afastados dela, fiz um longo discurso pedindo que voltasse comigo e que agora ninguém mais nos atrapalharia, mas Rúbia não acreditou:

-Foi como eu disse antes, agora está tudo bem, mas logo surge alguma coisa no seu trabalho ou com a sua ex-mulher usando o seu filho e novamente, serei eu a sair de cena. Você não tem ideia do quanto me traumatizou aquele começo de noite com você chegando e eu ali, boba, arrumando uma cortina que tinha comprado e aí recebo a notícia que precisa desaparecer como num passe de mágica. Tenho pesadelos com isso, e neles, estamos bem e de repente nos afastam, acordo chorando, com falta de ar, é terrível. É impossível, Raul, meu passado vai te atrapalhar e seus compromissos e vida pessoal vão te perseguir.

Ao contrário dos velhos tempos, onde o olhar de Rúbia era ameaçador e debochado, agora ele só deixava transparecer uma profunda melancolia e um conformismo de quem ainda jovem tinha aceitado que a vida seria triste e sem cor.

-Rúbia, eu sei que você me ama e eu também te amo. Vem embora comigo para São Paulo, daqui a um mês estarei me mudando para o Litoral Norte, passei no concurso de delegado e vou trabalhar em Ubatuba, um lugar ótimo, a gente dá entrada no cartório ainda esta semana e se casa, assim você ficará mais certa de que não vou te deixar quando surgir algum tipo de problema, nem acho que irá, pois o lance com o Rocha foi um ponto fora da curva, não vai ocorrer a mesma situação, a Fernanda agora morre de medo de mim, porque tenho uma carta na manga contra ela, e no meu trabalho, ninguém vai se meter na minha vida. Vem comigo, por favor.

-Fico feliz que tenha passado no concurso, era seu sonho, mas eu não vou por esse motivo que já citei e além disso... Eu não sei se te amo mais...

-Eu não acredito nisso, você está inventando que me esqueceu para que eu pare de insistir.

-Não vou dizer que te esqueci totalmente, mas depois de tanto sofrimento, boa parte do amor morreu sim, o que ficou foi uma tristeza muito grande. Daqui um tempo, quando minha cabeça estiver legal, posso ter alguém para sair, mas não irei me iludir mais.

-Deixa disso, Rúbia, sei que é mentira, só consegui chegar até aqui porque você fica ligando para mim. Na clínica você ligava, lá da nossa rua também ligou e agora de um orelhão aqui perto.

Rúbia ficou sem graça, não imaginava que eu conseguiria descobrir.

-Liguei apenas para saber se estava tudo bem com você, mas não ligarei mais. Agora, Raul, eu não quero ser chata, mas preciso voltar ao trabalho, posso ir? Essa conversa não vai mudar minha cabeça, tivemos uma coisa linda, mas que infelizmente acabou.

Respirei fundo, senti que mesmo que Rúbia fosse voltar para mim, não seria naquele dia.

-Tudo bem, só deixa eu te dar uma coisa.

Fui até ao carro, pedi que Rúbia me acompanhasse, peguei três sacolas com os dólares que Lao me deu e mostrei a ela.

-Você deve estar sabendo que o Lao morreu, mas antes disso, ele me deixou esse dinheiro e disse que era para nós comprarmos uma casa, um negocinho e tocarmos a vida juntos. Não peguei uma nota, quero que aceite. Se precisar, te ajudo a trocar os dólares, você segue a ideia do Lao de ter uma casa e um negócio, mas sem mim. Você merece muito mais do que morar num cômodo e cozinha.

Rúbia olhou surpresa para o dinheiro, mas não hesitou em recusar.

-Agradeço muito, Raul. Isso só reforça o quanto você é maravilhoso, mas eu não quero dinheiro. – E saiu do carro com os olhos cheios de lágrimas.

Fui atrás dela e a segurei pelos braços:

-Antes de eu ir embora, presta atenção no que vou dizer. Até o dia 10, 12 de janeiro ainda estarei no apartamento em que moramos, se mudar de ideia, vá para lá e vamos recomeçar juntos, eu quero ser o pai dos seus filhos e envelhecer com você, depois disso, eu estarei em Ubatuba, mas pode ligar para a delegacia, tá aqui o telefone e te busco na mesma hora.

Nos abraçamos, Rúbia chorou muito e eu também. Depois, passei a mão em sua cabeça e disse:

-Gostei muito dessa versão Silvia, mas eu daria tudo para ver a Rúbia loira me lançando aquele olhar cafajeste mais uma vez, me desafiando como fez no primeiro dia que nos vimos. Ela riu enxugando as lágrimas.

Insisti novamente por um bom tempo, usei todos os meus argumentos, mas Rúbia estava irredutível.

-Adeus, Raul...

-Tchau...

Quando estava entrando no carro, ouvi o gerente chamando-a alto e Rúbia respondeu:

-Não enche o saco! Se quiser descontar o dia, desconta! Se liga, cara!

Dei um leve sorriso, a velha Rúbia geniosa ainda existia.

Sentei-me no banco do carro e ao som de nossa música A Whiter Shade of Pale, me pus a chorar. Após tanto tempo de procura, era um final totalmente diferente do que eu esperava. Muitos romances reais ou fictícios acabam ficando marcados para sempre exatamente porque não deram certo, Romeu e Julieta na dramaturgia de Shakespeare, Humprey Bogart e Ingrid Bergman em Casablanca, a namoradinha dos tempos de escola na vida de muitos, enfim são vários exemplos de finais infelizes, mas que nos marcam. Era o meu destino e o de Rúbia, um grande amor que não deu certo, mas como muito da ficção ou da vida real se tornam inesquecíveis.

De volta a São Paulo, ainda nutri a tola esperança de que Rúbia apareceria tocando minha campainha cheia de malas, nos abraçaríamos e faríamos amor desesperadamente, mas nada disso ocorreu.

Até o dia da minha mudança ainda acreditei que Rúbia fosse aparecer. Pensei em ligar para o supermercado em que ela trabalhava, mas vi que não adiantaria.

Chegou o dia de ir para uma nova cidade e um novo trabalho. Já tinha me despedido dos amigos e combinei que há cada quinze dias viria pegar Pedro para passar o fim de semana, feriados e parte das férias comigo. Fernanda não contestou nada. Foi uma situação difícil, mas passsei a conversar quase todo dia por telefone com meu filho.

Consegui comprar uma boa casa em Ubatuba, de frente para o mar, uma linda varanda e bem espaçosa. Depois do casamento fracassado com Fernanda e do triste final com Rúbia, prometi a mim mesmo que só iria querer mulher para transar.

Tive meu primeiro dia de trabalho. Ao contrário da delegacia em que trabalhei por tantos anos como investigador, lá era uma calmaria total, afinal de contas era o ano de 1991 e problemas eram raros. Porém no segundo dia de trabalho, já perto do final do meu expediente, estava lendo o jornal para passar o tempo, quando sou interrompido por Joca que trabalhava na recepção.

-Delegado, desculpa incomodar, mas tem uma barraqueira aí na porta dizendo que o marido sumiu e está me destratando.

-Porra! E você não consegue resolver isso? Anota o depoimento da mulher, tem que ver há quantas horas o marido sumiu, às vezes, o cara tomou umas cachaças a mais e tá por aí, agora se já faz um dia, vamos averiguar.

-O problema, delegado, é que ela não quer falar comigo, disse que tem explicar o caso para o senhor. A mulher é da pá virada, xarope mesmo, doutor, tá gritando, dando na tapa no balcão da recepção e tudo mais.

-Mas era só o que me faltava. Manda essa peça entrar que se ela bancar a mal-educada, vai levar uma dura para aprender que aqui não é boteco fuleiro para showzinho.

Enquanto esperava Joca buscar a moça, pensei comigo: “Se fosse em São Paulo, a recepção já lhe dava um enquadro e a fazia respeitar, mas aqui pelo jeito, o pessoal é devagar”.

Olhei para o teto por uns instantes e passei a mexer em minha barba, até que ouço Joca dizendo:

-Taí a moça, doutor!

Olhei para a porta e vi apenas Joca, até que alguns segundos depois apareceu Rúbia com praticamente as mesmas vestimentas da época em que nos conhecemos: uma minissaia jeans marrom, uma blusinha vermelha, botas e uma cinta onde ela apoiava as mãos na fivela numa postura não-verbal de enfrentamento. Havia pintado os cabelos de loiro, o olhar debochado e ordinário, com direito a levantar um pouco o lábio superior exibindo um sorriso malvado estavam de volta.

Vendo a postura indolente de Rúbia, Joca perguntou:

-O doutor quer que eu fique aqui?

-Pode ir que dessa fera eu cuido.

Rúbia não aguentou manter aquela pose muito tempo e começou a rir, vindo ao meu encontro, nos beijamos desesperadamente, no meio ela parou e disse me dando um soquinho no ombro:

-Se você me deixar de novo, primeiro eu te capo e depois te mato.

-Isso nunca, meu amor. –Beijei-a novamente e perguntei:

-Veio toda paramentada, bem diferente da última vez que nos vimos.

-Você não disse que queria ver a Rúbia? Agora aguenta porque encarnei a personagem.

Fomos direto para a casa que eu tinha recém me mudado. Mas antes de fazermos amor, fiquei um bom tempo apenas lhe dando carinhos, como era bom poder beijar de leve aquele rosto arredondado e delicado, sentir sua pele lisa, alisar seus cabelos, seus braços, abraça-la forte, prometi que iria mimá-la todos os dias dali para frente.

Fizemos sexo três vezes para estrear bem nosso novo lar. Entre uma transa e outra, perguntei:

-Uma coisa que ficou na minha cabeça, naquele dia que fui ao supermercado tentar te buscar, por que você não pensou em aceitar nem que fosse um pouco da grana? Afinal de contas, você estava morando num cômodo e cozinha, trabalhando como caixa, o dinheiro te ajudaria.

Rúbia riu:

-Bobo, minutos antes, você tinha tido que queria se casar comigo e eu já tinha aceitado a sua proposta, só estava te castigando um pouco, pois se voltasse no mesmo dia com você, o senhor não me daria valor.

-Ah! Caramba! E eu me acabei de chorar dentro do carro, achando que era um adeus de verdade.

-Eu também chorei naquele dia e fiquei com um puta medo que você arrumasse alguém, mas tinha que ser assim, meu orgulho não me deixaria voltar correndo.

-O importante é que agora estamos juntos e ninguém mais vai nos separar.

Nos dias e semanas seguintes, Rúbia pôde decorar a casa ao seu estilo. Nos casamos oficialmente e na igreja, mas ao invés da marcha nupcial, foi ao som de November Rain do Guns N’ Roses, banda que ela era maluca e que eu também gostava. Convidei os amigos da antiga e da nova delegacia e os familiares, ela convidou o Ray e mais algumas poucas pessoas. Só faltou mesmo o Lao, meu irmão de consideração.

Nos dois primeiros anos de casados, tiramos para nos curtir e trepar muito. Muita gente gosta de ver o mar apenas nos dias bonitos, mas nós apreciávamos olhá-lo mesmo nos dias frios e de chuva, nos fazia refletir sobre nossos caminhos até ali, o dela, sem dúvida, bem mais espinhoso que o meu, mas agora estávamos juntos e eu a protegeria.

No terceiro ano de casados, decidimos que teríamos um filho, ela engravidou e teve um menino. Após mais dois anos, tivemos uma filha.

Meu filho Pedro sempre vem passar uns dias com a gente e adora brincar com os irmão Luca e Viviane, eu também vou visitá-lo com frequência.

Fernanda começou a namorar um professor gordo, mas que pelo menos aparenta ser gente boa. O dinheiro que Lao me deu ainda não foi usado, talvez no futuro investiremos em um negócio.

Nesses anos que estamos juntos, Rúbia é muito mais vezes a comportada Silvia, porém à noite, ela se transforma na devassa Rúbia da Boca, onde depois de me desafiar com seu jeito cafajeste e suas danças eróticas, pede para que eu a puna no quarto inclusive algemando-a na cama por ser uma garota má.

Fim

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 222 estrelas.
Incentive Lael a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.
Foto de perfil de Lael Lael Contos: 216Seguidores: 646Seguindo: 11Mensagem Voltando temporariamente. Novidades em breve.

Comentários

Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Coisa de cinema! E muito bom ver contos assim com estórias empolgante com final feliz a quem merecer.

0 0
Foto de perfil genérica

Adorei seu conto como todos que você escreve adoro muito ler e viajo muito lendo

0 0
Foto de perfil genérica

Parabéns! Conto MA-RA-VI-LHO-SO. Me prendeu do inicio ao fim.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Lael

Lamento saber disso, amigo, e espero que em breve você possa melhorar, mas não hesite em procurar ajudar especializada para encurtar esse processo. Abraço

0 0
Foto de perfil genérica

Fascinante... muito bem escrita!!! Parabens e esperamos por mais como essa!!!

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil de Wagner II

Li a saga toda,uma das melhores histórias que li aqui, parabéns,merecia ser publicado ja pensou nisso.

Aguardando outra história que seja tão cativante, parabéns novamente

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Entrando agora para elogiar. Cara vc escreve para caralho. Parabens

0 0
Foto de perfil de Paulo_Claudia

Nossa, que história bacana!!! Parabéns!!!Eu curto muito um final feliz!

0 0
Este comentário não está disponível
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

nossa Leal, ficou muito bom, final espetacular, parabéns mesmo que história fantástica top demais

nota 1000

0 0
Este comentário não está disponível