As Férias Em Sana - Parte 2

Um conto erótico de J. R. King
Categoria: Trans
Contém 1980 palavras
Data: 10/04/2022 11:53:37

Na semana entre o Natal e o Ano Novo eu tirei para ficar um pouco sozinho. Então, saí todos os dias da pousada para perambular pela cidade. Às vezes ia até a cachoeira tomar um banho, encontra algum lugar que estivesse deserto, pois queria ficar totalmente sozinho, e ali ficava o dia todo. As vezes só andava pelas ruas, de carro ou a pé. Almocei em alguns restaurantes, a comida era na maior parte muito boa e o atendimento era bastante cordial. Na alta temporada, vi uma cidade mais vívida, cheia de pessoas andando pelas ruas como eu, conhecendo os comércios locais, se divertindo, tendo um bom momento juntos.

Também nessas andanças pensei muito sobre Lúcia e sobre aquela noite. A nossa conversa. O poema que Lúcia recitou. Tudo voltava à tona a todo momento. Mas o que eu mais pensava mesmo era em nosso beijo. Houve algo diferente naquele beijo, que eu não experimentei com nenhuma outra mulher. Não era algo quase metafísico, impossível de se explicar, mas quando aconteceu, foi como se um raio tivesse me acertado e percorrido todo o meu corpo. Com o passar dos dias, eu percebi que queria mais. Queria sentir os lábios de Lúcia junto aos meus novamente, mas queria mais do que isso, bem mais.

Ao longo desses dias, Lúcia e Seu Guto estavam bastante ocupados, fazendo todos os preparativos para a festa de réveillon. Eu mal os via durante o dia, e quando os via, estavam sempre ocupados demais para me dar atenção. Eu também estava ocupado demais comigo mesmo.

Na noite do Réveillon, tudo aconteceu. A cidade estava animada. Seu Guto havia comprado quilos de fogos de artifícios para ele mesmo soltar em frente a pousada. Já era quase oito horas da noite. Caminhando pela pousada era possível ver os hóspedes se preparando para o Réveillon, todos se vestindo de branco, prontos para festejar a virada do ano. Eu não tinha nenhuma roupa branca, infelizmente, sempre fui mais adepto ao pretinho básico, ajudava a esconder os quilinhos a mais que eu acumulei durante anos me alimentando mal.

Assim, coloquei a roupa mais próximo do branca que eu pude encontrar na minha mala. Uma camisa cinza estampada e um short jeans azul claro. Saí um pouco do meu quarto por volta das 10 da noite. A movimentação era bastante tranquila na pousada. Alguns saíam para assistir os fogos na Praia. Outros, porém, decidiram ficar ali na pousada e apreciar o show pirotécnico de Seu Guto. Muitos dos hóspedes adoravam a figura de Seu Guto, uma pessoa bastante expansiva e comunicativa, puxava assunto com tudo e todos que estavam por lá, sempre bastante atencioso às demandas de cada um.

Eu fui andando pelos corredores até encontrar Lúcia. Vestida com uma blusa e calça brancas, ela estava sentada nas escadas entre o segundo e o terceiro andar. Me sentei ao lado dela para fazer companhia, depois de quase uma semana inteira sem nos vermos direito. Começamos a conversar sobre diversos assuntos, e no meio dessas conversas, a noite de Natal veio à tona.

Aquela foi uma noite bem especial para mim, Lúcia, e acredito que para você também tenha sido.

Foi uma noite bem especial. Mas depois parece que você sumiu depois disso.

Eu saí para pensar um pouco, sobre tudo o que aconteceu nesse mês. foram dias bastante agitados para mim, com muitos bem especiais, principalmente com você. Eu refleti sobre o que aconteceu, sobre tudo o que a gente viveu até aqui e percebi que eu gosto de você e quero ficar com você.

Marcelo, eu também gosto muito de você. Mas você sabe que eu não sou como qualquer outra garota. Há mais em uma relação do que simplesmente gostar da pessoa, há também o desejo físico, a atração sexual. E é nesse ponto que eu sou sempre a que mais sofre. Já ouvi muitas vezes essa conversa sobre gostar de mim e querer ficar comigo e que não deu em nada.

Mas eu te acho bonita, Lúcia. Eu te acho linda, mais linda do que qualquer outra garota que eu já tenha ficado na vida.

Você pode achar bonito o meu rosto, meus cabelos ou até as minhas pernas. Mas você não me acha bonita por completo. Todas as pessoas com quem já me relacionei são assim. Me acham bonita até estamos a sós em um quarto, pois quando me veem por completo, eles sentem nojo de mim, e então eu só sirvo para atender as fantasias esquisitas que eles venham a ter.

Os olhos de Lúcia começaram a marejar, como da última vez, porém ela segurou o choro. Pela primeira vez eu pensei de fato nos sentimentos de Lúcia, e de como aquilo poderia ser tão traumatizante para ela.

Bem, por que você não me mostra então? E então acabamos com essa suposição.

Achei que seria um pedido em vão, porém Lúcia aceitou. Já eram cerca de 11 horas da noite. Fomos até o quarto de Lúcia. Naquela hora, nada importava além de nós dois, nem o Réveillon, nem nada mais. Me sentei em sua cama, Lúcia ficou de frente para mim em pé, e então começou a tirar sua roupa. Bem lentamente e um pouco tímida, como se pensasse a cada movimento se ela deveria fazer aquilo ou não. Primeiro ela tirou sua blusa e ficou apenas de sutiã. Um sutiã branco que me fez lembrar do primeiro dia que eu a vi. Seus seios eram pequenos, o que fazia seu sutiã ficar praticamente colado ao seu corpo. Eu a observava com fascínio e com desejo, embora ela parecesse ainda um pouco relutante. Depois foi a vez de tirar a calça. Com calma ela tirou, restando agora apenas a sua calcinha, também branca, marcando o volume que havia dentro dela.

Ela parou, ficamos em silêncio apenas nos olhando, esperando quem daria o próximo passo. E fui eu. Me levantei e peguei em sua mão, colando o meu corpo junto ao dela. Não precisávamos de palavras para descrever nossas vontades. A partir daquele momento, as coisas só foram acontecendo. Com os nossos corpos juntos, segurei seu rosto com a outra mão e lhe beijei. Novamente aquela sensação do raio cortando o meu corpo veio à tona. Será que eu sentiria isso toda vez que nos beijássemos? Eu esperava que sim. Minhas mãos foram juntas de encontro à sua cintura, e depois até a sua bunda. Quando eu a puxei, fazendo ela se levantar, ela enrolou as suas pernas contra a minha cintura e suspirou. Sentei-me novamente na cama, com ela em meu colo. Beijei o seu pescoço, e fui descendo sobre a sua pele alva, marcada por pequenos pontinhos avermelhados de suas sardas. Num passe de mágica seu sutiã se abriu, revelando a mim seus pequenos e graciosos seios, onde eu pus a minha boca enquanto ela fazia carinho em meu cabelo e suspirava baixinho.

Lúcia começou a mexer de leve o seu quadril em meu colo, me excitando como nunca havia me excitado. Ela me ajudou a tirar a camisa e me beijou novamente, nosso beijo era mais intenso, a respiração começou a ficar mais pesada para os dois. Lúcia rolou para o lado da cama, e deitada tirou sua última peça de roupa, sua calcinha. Seu rosto se ruborizou, com a vergonha misturada com timidez que sentia ao se mostrar nua para mim. Mas a verdade é que eu a achava perfeita. Seu pênis era fino e de tamanho médio, não devendo ter mais do que 15 centímetros. Sua virilha estava depilada, dando a ela um ar de inocência quase angelical. Passei a mão pelo seu corpo, até tocar pela primeira vez o seu membro. Ainda me sentia estranho, jamais havia tocado em outro pênis senão o meu. Era tudo novo para mim, estava tão nervoso quanto ela, mas também muito excitado. Depois de alguns segundos massageando, resolvi que Lúcia merecia mais do que isso. Abaixei minha cabeça, em direção ao seu pênis e então o coloquei em minha boca. Ela suspirou quando sentiu o calor e umidade de meus lábios, mas depois permaneceu calada enquanto eu a afagava. Meio sem jeito eu fiquei chupando até o seu pênis está bem rígido. Era uma sensação estranha, mas toda vez que eu olhava para Lúcia eu me sentia bem. Ela dava leves gemidos e suspiros enquanto eu a chupava.

Depois era a hora da gente consumar o nosso ato. Tirei minha bermuda junto à minha calça, e me coloquei por cima do corpo de Lúcia. Nos entreolhamos mais uma vez, e era como se nossos olhares falassem. Eles diziam que estava tudo ótimo, e que era para a gente continuar. Quase como uma obra do destino, o show pirotécnico de Seu Guto iniciou do lado de fora. 4 minutos antes da verdadeira virada de ano. Os fogos explodiram e nos tiraram a atenção por um segundo, nos fazendo dar uma leve risada juntos. Nos beijamos novamente e então enfiei, devagar e sutilmente ele foi entrando em Lúcia, que respirou fundo e suspirou. Eu sentia seu corpo apertando em volta do meu pênis. Era uma sensação ao mesmo tempo doída e prazerosa para ambos. Lúcia mordeu os lábios enquanto eu beijava sua testa. Ela envolveu os seus braços em minhas costas, e então eu comecei o vai e vem que transformou tudo aquilo em um prazer inconcebível, orquestrado pelo som dos fogos de réveillon do lado de fora.

O pênis de Lúcia roçava na minha barriga, foi uma sensação estranha na primeira vez, mas que depois me acostumaria a senti-lo e até gostar. Lúcia não tocava nele enquanto transávamos. Suas mãos apenas alternavam entre as minhas costas e o meu rosto quando ela queria me beijar. Depois de uns 10 minutos, trocamos de posição. Com Lúcia em meu colo ela foi se sentando devagar. Abraçada a mim, ela começo a subir e descer, alternando entre velocidades mais rápidas e mais lentas, ela agora controlava o nosso sexo, mesmo que ela não se controlasse. Depois de algum tempo, ela mesmo gozou, soltando um pequeno, porém espesso jato de esperma que lambuzou o meu abdômen.

Desculpa, eu devia ter avisado. - Disse Lúcia.

Está tudo bem. Eu também tô quase lá.

Tá bem. Pode gozar dentro se quiser.

Lúcia continuou a rebolar, enquanto me beijava. Seu pênis já se amolecia, até que finalmente veio a minha vez. Aquela sensação que faz as pernas ficarem bambas e o tempo se mover lentamente por alguns segundos. Deu um urro alto enquanto a abraçava com força, enfiando todo o meu pênis bem fundo nela. E então gozei o que devem ter sido 3 jatos bem fortes. Lúcia gemeu também ao sentir seu reto sendo preenchido pelo meu leite, e depois que tirei meu pênis já amolecendo, ele escorreu por entre suas pernas.

Lúcia saiu de cima do meu colo, respirando ofegante, assim como eu. Ainda nu e sujo, andei até a cômoda e peguei um cigarro e acendi. Passei para Lúcia, que aceitou um trago. Olhando para ela deitada, completamente nua em sua cama, fumando um cigarro em êxtase, para mim era uma das cenas mais belas que já tinha visto em toda a minha vida.

Depois de um tempo, fomos os dois tomar um banho juntos. No banho, nos beijamos novamente e trocamos mais carinho. Porém estávamos exaustos demais para uma segunda vez. Depois do banho, deitamos juntos na cama, como Lúcia abraçada em mim. Lúcia ainda suspirou algumas palavras em meus ouvidos, sobre como havia sido tão bom o que havíamos feito, e que estava feliz de estar enganada sobre mim. Eu também estava feliz, na verdade estava mais do que feliz. Estava eufórico, como pouca gente pode experimentar ao descobrir algo novo e maravilhoso sobre você mesmo. Eu apenas olhava para o teto pensando nisso tudo, até que dormi sem nem perceber. Aquele novo ano parecia um ano bem promissor.

(Continua)

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Comentários

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Nem tenho palavras para algo tão sublime . . . Deixo meu dez e três merecidas estrelas!

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