Segredos - Capítulo 9.1 : Amor proibido.

Um conto erótico de Caio Ferreira
Categoria: Gay
Contém 1982 palavras
Data: 30/04/2022 18:44:39
Última revisão: 30/04/2022 18:46:14

Quinta, 07 de dezembro deNa casa de Gabriel.

NARRADO POR PAULA:

Desde que Gabriel me contou sobre a historia dele com Pedro eu estou com medo de que a culpa da morte de Pedro caia sobre ele. Queria que meu filho se sentisse bem e seguro para me contar a verdade sobre a vida dele, estou pesando que ele teve que namorar uma menina com medo da reação nojenta que o pai iria ter. Agora eu entendo o motivo dele ter ficado tão abalado com a morte de Pedro. Heloísa não veio para casa e conhecendo minha mulher sei que ela está tão preocupada com o Gabriel quanto eu estou. Rafael me ligou agora pouco e disse que quer saber toda a historia que envolve nossos filhos e ele tem todo direito de saber, sei que vai ser difícil, mas ele precisa.

Fevereiro de 2016

NARRADO POR GABRIEL:

Carnaval. O tanto que eu me divertir hoje não está escrito, fazia tempo que eu não me reunia com Pedro e os meninos para dançar e beber, esse bloco foi tudo. Mas o dia ainda não acabou, vou para uma balada na cidade vizinha sozinho pela primeira vez, é uma balada LGBTQ+ e ninguém sabe que eu sou gay, tenho medo de como o meu pai vai reagir quando souber, sei que ele pode me mandar para um escola militar fora do país, ele odeia o Pedro com todas as forças só não me obrigou a ficar longe dele por conta da minha mãe que sempre foi apaixonada por Pedro, na verdade, não só ela... Tomei coragem e chamei Pedro para ir comigo sem dizer onde iriamos, mas o mesmo disse que já havia bebido muito e iria para casa, fiquei chateado, mas entendi, vou sozinho mesmo e pensando bem vai ser melhor.

Fevereiro de 2016

NARRADO POR GABRIEL:

Acabo de chegar na balada e estou torcendo para não encontrar nenhum conhecido. Entro e fico completamente encantando e apavorado com o que vejo, tudo que eu quero é ter a liberdade para fazer tudo o que esses meninos estão fazendo, mas o medo me trava, tenho que beber. Vou para o bar e peço o que eles tem de mais forte: vodka pura. Bebo com tanta vontade que desce como água. Sinto-me livre e feliz, penso em Pedro e o quanto queria que ele estivesse vivendo esse momento comigo, eu sou apaixonado naquele menino, mas ele não está aqui e eu quero e preciso viver essa noite!Subo as escadas em direção ao segundo andar e vejo que ao lado do bar tem um banheiro. Entro e vou direto para uma cabine vaga, estou mijando e começo a ouvir gemidos vindo do banheiro ao lado e uma voz baixa que não me era estranha, subo em cima do vaso e olho para a cabine de onde vinha o gemido e o vejo Pedro sendo chupado por um menino, fico completamente chocado, desço sem fazer barulho, me sento no vaso e começo a chorar. Recomponho-me e saio da cabine, vou até à pia, lavo meu rosto e saio antes que Pedro me veja. Chego no bar e peço mais vodka e viro tudo de uma vez, seco minhas lagrimas e vou para a pista curtir minha noite. Pedro não merece minhas lagrimas.O tempo está passando e cada vez mais me sinto livre de uma forma que nunca me senti, bebo e danço na mesma medida, já não sei quando meninos eu beijei até agora, estou beijando por todos esses anos que fiquei preso. Tem um lugar aqui que estou morrendo de vontade de conhecer, o famoso dark room porem não sei onde o mesmo fica. Vou até o bar pegar um pouco de água para dar um susto no fígado e vejo varia pessoas saindo de um quarto completamente escuro, pergunto para a moça do bar que me confirma que ali era o tão famigerado dark room, tomo coragem e entro. Estou parado esperando minha visão se acostumar com essa quase escuridão, percebo que a sala está bem cheia, com pessoas passeando e outras nos cantos mais escuros se curtindo... o negócio para está bom, pois ouço gemidos que só não são mais altos do que a música que vem da pista. Esse lugar tem cheiro de sexo e suor, estou andando pela sala e sinto varias mãos me tocarem, chego no final da sala e me encosto na parede, sinto o calor de um corpo muito próximo de mim com um perfume não muito estranho e sem pensar direito alguém puxa para um beijo que faz correr um calor por todo o meu corpo, não sei quem é e nem quero saber, nesse momento só quero que não pare. Sem dúvidas alguma esse é melhor beijo que já tive em toda a minha vida, e como era de se esperar agora eu me encontro completamente excitado, ele percebe e começa a me masturbar por cima da minha calça e eu começo depressa a fazer o mesmo, mas antes abro completamente minha calça para facilitar o trabalho e faço o mesmo nele. Não sei quando tempo estamos nisso, mas está ótimo e julgando que não podia melhorar e ele me empurra para a parede, se abaixa na minha frente e de uma só vez enfia todo o meu pênis na sua boca me levando a loucura, fazendo de um jeito que nenhuma garota tenha feito um dia. Ele para por uns segundos, mas logo volta e dessa vez com novidade, sinto ele tentando enfiar um de seus dedos no meio da minha bunda, fico surpreso e travo, ele percebe e enfia todo o meu pênis na sua boca até engasgar me fazendo gemer alto e relaxar completamente e agora que não enfrenta nenhuma resistência do meu corpo ele aproveita e começar a me dedar quase me fazendo gozar, mas não quero acabar agora, puxo ele para cima e volto a beija-lo com mais vontade, agora eu coloco ele encostado na parede e me abaixo começando a chupa-lo. Sem qualquer aviso ele vira de costas par mim, abrindo a bunda, entendo o recado e começo a chupar com muita vontade, tentando abrir ainda mais, enfio meus dedos e vou revezando com a língua, sinto que está quase gozando, então ele me levanta e me entrega um preservativo, visto a camisinha, e dou mais uma lambida nele para facilitar a entrada, ele se joga para trás me fazendo entrar nele por completo, espero ele se acostumar e começo a socar com mais força e rapidez, viro seu rosto para mim e o beijo, eu tenho certeza que é ele. Nosso sexo não dura muito, até porque estamos não estamos em um lugar muito confortável, mas a sintonia foi tão boa que gozamos na mesma hora, saio de dentro dele, levanto meu short e assim que ele vira par mim eu o beijo e agradeço:

- Você foi ainda mais incrível do que eu imaginava. - Falo no seu ouvido.

- Como assim? - Ele pergunta.

- Eu sempre quis ficar com você Pedro! - Falo.

- Como você descobriu que era eu, sendo que não da para vê muita coisa. - Ele me pergunta surpreso.

- Eu conheço seu cheiro desde sempre menino. - Falo abraçando ele.

- Eu estou surpreso e feliz que você está aqui sendo você. - Ele retribui o abraço.

- Queria sair daqui para conversar melhor com você. - Falo.

- Vamos para a casa do meu pai, não tem ninguém la, e eu também acredito que temos muito o que conversar. - Ele fala me puxando pela mão.

- Vamos. - Sigo ele.

Saio da balada de mãos dadas com ele, chamo um táxi para nos levar para casa. Estamos quase chegando e não trocamos uma palavra o caminho todo, vim na frente com medo de não me controlar o motorista fazer algo contra a gente. Chegamos, Pedro desce do carro com raiva e pressa, pago o motorista e corro atrás dele o segurando pelo braço:

- Aconteceu algo? - Pergunto

- Eu que te pergunto, nem parece que acabamos de transar em um lugar com um monte de gente em volta, pois foi só o taxi chegar para você me soltar como se eu fosse te passar alguma doença, ainda foi sentado na frente, nem ao meu lado você veio. - Ele esbraveja.

- Você sabe os meus motivos. - Falo triste.

- Eu sei e por esse motivo que estou com tanta raiva, porque gosto de você e sei que só vai ser essa noite e que logo você vai voltar a ser o príncipe mais desejado da escola. - Agora ele me responde triste.

- Você gosta de mim? - Pergunto surpreso.

- Sim, mas você é tão discreto que nunca percebeu. - Ele me responde.

- Você nunca demonstrou. - Falo

- E por qual motivo iria demonstrar para você eu sou apaixonado por você? - Ele me pergunta

- Porque se eu soubesse... - Tento falar, mas ele não deixa.

- Não iria mudar nada, seu pai tem um controle sobre você que é assustador, mas eu entendo. - Ele fala se sentando na porta de casa.

- Não quero falar sobre meu pai agora, não quero estragar a nossa noite com esses assuntos chatos e me desculpe pela formar que agi no taxi. - Falo me sentando do lado dele.

- Tudo bem. - Ele me responde de cabeça baixa.

- Você nem me deixou falar, mas eu também gosto de você e entender isso aqui dentro foi meio doido, por isso eu me afastei. - Explico.

- Hoje quando eu te vi no bloco fiquei muito feliz, por isso não fiquei com ninguém, mas você disse que iria sair no meio do role, fiquei puto com você. - Ele me fala.

- Garoto eu te chamei para ir comigo e não adiantou nada não ter ficado com ninguém no bloco sendo que estava se chupando com um menino no banheiro da balada. - Falo.

- Pelo amor de Deus, você viu? - Ele me pergunta envergonhado.

- Eu tinha acabado de chegar e fui ao banheiro e o resto você já sabe... - Falo.

- Fiz isso porque imaginei você pegando varias na balada. - Ele me confidencia.

- Eu peguei vários mesmo depois que vi você, mas ainda sim, você estava na minha cabeça! - Falo.

- Porque você não me disse que viria aqui hoje Gabriel? - Ele me questiona.

- Até parece que eu iria te convidar para vim em uma balada gay no meio dos nossos amigos, do nada e eu não sendo assumido! - Explico.

- Porque você nunca conversou comigo sobre isso? - Ele segue me questionando.

- Por que não foi fácil entender que eu sou gay e ainda tem o meu pai... - Falo chateado.

- Eu sei o quanto deve ser foda ser gay e não poder sem quem você é por conta de outras pessoas, você sabe muito bem a barra que enfrento com a minha mãe, desculpa por estar te questionando desse jeito. - Ele tenta me consolar

- Exatamente, eu já conversei com a minha mãe sobre, mas não entrei em muitos detalhes... - Falo.

- E conhecendo a sua Mãe eu imagino que ela te apoiou. - Ele fala segurando na minha mão.

- Sim e muito! Minha mãe é incrível, mas me aconselhou a não me assumir publicamente devido ao meu pai, ele ta só procurando um motivo para pegar minha guarda depois que descobriu que minha mãe está casada com outra mulher e eu não posso de jeito nenhum ir morar com ele, seria meu fim. - Falo segurando a mão dele.

- Eu odeio o seu pai com todas as minhas forças. - Ele fala rindo.

- Ele também te odeia, mas eu também odeio ele, então ta tudo certo. - Falo sorrindo.

- Eu quero é saber como você me reconheceu no escuro mocinho? - Ele me questiona.

- Podemos entrar e comer algo, não quero que alguém passe pela rua e estrague nossa noite? - Peço.

- Logico que sim! - Ele fala me puxando pela mão e entrando na casa.

Assim que fechamos a porta, eu puxo seu corpo para junto do meu e beijo a boca mais deliciosa que ja vi nessa vida.

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