O Veneno da Prostituição – Tolerância Zero. Parte 1

Um conto erótico de CarlinhaP
Categoria: Heterossexual
Contém 1283 palavras
Data: 23/03/2022 17:19:03

- Oi, prazer, sou a Carla!

Era assim que chegava nos clientes, toda vez que abria a porta para um deles, fosse homem ou mulher!

Toda semana tinha aquele cliente que você pagava para não atender. Aquele que tem papo chato demais; outro que nem com banho cheirava bem; tinha o rude, ou agressivo. Já saí no tapa com alguns deles, tomei muita porrada, também devolvi muitos socos nesses FDP.

Vou re-inscrever dois relatos dos meus diários. A do Borges, e a do Ubirajara. Foram dois clientes mais repulsivos e os que deram mais trabalho nos atendimentos.

Esse relato foi escrito na data de, 8 de agosto de 2018. Editado, 22 de março de 2022.

Não, tão boa noite assim – Querido diário...

Aliás, a noite não está tão boa assim. Estou brava, chorei de raiva, um cara grosseiro, bruto, um filho de uma puta. Que pessoa lixo, como pode existir um ser humano desses?

Tomei um calmante agora pouco, tenho que deixar isso registrado se algo de ruim acontecer comigo, alguém terá pistas para investigar.

Tenho que escrever com calma, ainda estou nervosa, daqui a pouco o calmante fará efeito. Não adianta chamar a polícia ou prestar depoimento, já fiz isso três vezes, com nenhum resultado.

Hoje, quarta-feira, tinham quatro clientes marcados e confirmados, todos os atendimentos seriam aqui no flat. Seriam, porque o cara que deu problema foi o segundo.

O primeiro cliente interfonou às 13:10, 13:20 da tarde. Era o Romeu de Fátima. Gosto dele, traz sempre um presente, seja flores ou bombons.

Ofereci cerveja, Romeu aceitou, bebemos juntinhos e abraçados sentados no sofá, a pegação começou, tiramos as roupas, trocamos beijos, lambidas, chupões e 69 no carpete. Seguimos para o quarto, encapou seu pau com preservativos e transamos. Ele conseguiu dar duas trepadas comigo.

Pagou o valor do programa, adicionou 100 reais de bonificação, escafedeu-se aqui do flat.

Tomei banho, botei a lingerie preta, retoquei minha maquiagem, fiquei esperando o próximo cliente de nome Borges, sua primeira vez comigo.

O programa tinha sido marcado às 15:00, ele veio aparecer às 15:40, o que atrapalhou o processo dos outros atendimentos.

Interfone tocou, era esse Borges: “pedindo para subir”. Autorizo ele a subir, deixei a porta aberta e segui para o banheiro pegar preservativos.

Quando voltei para a salinha, encontrei um cara estranho, barbudo, com idade entre 30 a 35 anos, branco, cerca de 1.75 a 1.80. Ele estava com uma camiseta básica colorida, calça jeans e tênis da Mizuno, anéis, um brinco na orelha esquerda. Tinha tatuagens nos braços, mãos e pernas.

- Oi, sou a Carla, tudo bem?

Ele mal disse: oi.

Me olhava de um modo que me incomodou. Ofereci algo para ele beber. Pediu uísque, mas de um jeito rude. Servi uma dose da bebida com gelo, entreguei o copo para ele. Borges tomou em um só gole e devolveu o copo para mim. O olhar dele era estranho, não sei se tinha cheirado coca, ou outra droga, sei lá.

Foram com essas palavras que esse homem falou comigo: “Vai ficar aí parada caralho, chupa logo o meu pau, porra”.

Tentei ser simpática com ele, pedi calma ao cliente, mas Borges queria começar logo o programa. Na hora eu pensei o seguinte: vou atender esse cara, para ele ir embora o mais rápido possível.

Não me senti à vontade com ele em nenhum momento do programa. Mandei ele lavar o pau no banheiro. O cliente não gostou, mas foi lavar. Ao voltar, mandei ele me seguir para o quarto.

Botei a playlist musical de uma hora no celular. Ele foi se despindo da roupa, eu perto da cama, assustada, meu coração batia rápido, o olhar estranho dele me deixou apreensiva.

Tomei coragem e me aproximei dele, ajoelhei para então fazer o boquete. No começo foi normal, ele até sorriu ao me ver com seu brinquedo na boca. Como todo homem que vai se empolgando, faz algo impensável.

Borges começou a esbofetear meu rosto, doeu, foi quase um soco, mandei ele parar ou parava o programa.

Querido diário...

- O homem sacou um canivete do bolso da calça falando: “se eu gritasse ou corresse, ele iria me esfaquear no pescoço”.

Veio um filme da minha vida em questão de segundos, eu expliquei calmamente sem alterar a voz; que não era legal bater no rosto dos outros.

Ele mandou tirar o sutiã e a calcinha. Obedeci morrendo de medo, não tinha para onde eu correr. Tirei a roupa, ele estava a um metro de distância de mim, com o canivete na mão. Outra ordem dele foi; agora eu tinha de ficar de quatro!

Fiquei na posição!

Disse a Borges que: não precisaria de violência que poderíamos transar sem agressões, até falei que seria de graça o atendimento por conta da casa, tudo para ele ir embora, para nunca mais voltar.

A todo tempo eu pedia para ele se acalmar.

Borges parecia aqueles malucos de filme de terror. Seu corpo não era repulsivo, apenas normal, todo bronzeado, porém maluco.

A lâmina do canivete brilhava, eu não tirava os olhos dela, meu corpo tremia, meus olhos lacrimejavam. Borges montou na cama atrás de mim, com uma mão pegou nos meus cabelos, com a outra segurava o canivete.

Orei, rezei. Pedi aos deuses que acalmasse aquele homem. Borges fez a penetração na boceta de um jeito rude e quieto, me olhava o tempo todo. Parecia ter ódio de mim, como? Se nunca cruzei com aquele homem.

Ele não pediu nada de bizarro, fez as penetrações tirando e botando, outra coisa, não usou preservativo. Terei que ir na ginecologista e fazer exame de H.I.V.

Pediu para que eu o chupasse, o que eu fiz sem nenhuma vontade, lambi algo em dois minutos. Voltei para a mesma posição de quatro, mais penetrações à vontade na boceta.

Ouvia-se no quarto o som das músicas e estocadas e dos sussurros dele, fiquei caladinha rezando para que ele gozasse logo e saísse do flat. Borges não largava o canivete, ficava com medo quando ele aproximava aquilo do meu pescoço.

Eu parecia uma boneca inflável, não reagia a nada, paralisada e intacta. De novo, pediu para eu voltasse a chupá-lo. Chupei o mais rápido que pude, sem olhar para ele, estava com medo de alguma reação dele a minha integridade física.

O resultado veio a seguir, Borges gozou na minha boca, não foi legal, estava com nojo dele, foi desagradável além do normal, joguei a porra toda na cama, me senti um lixo humano.

Ele tirou da calça 100 reais e jogou no chão. Segundo ele: “era o meu cachê”.

Borges botou a roupa com muita calma, eu sentada na cama observando os passos do lixo humano. Quando vestiu a roupa, saiu do quarto e trancou ela, fiquei presa, mas eu tinha uma chave reserva guardada. – Puta tem que pensar em tudo, ou se fodi.

Fiquei com o ouvido grudado na porta para ter uma percepção dele ter ido embora. Fiquei mais de vinte minutos lá dentro. Abri a porta com outra chave reserva. Olhei em todos os lugares do flat e tranquei a porta de saída. Cancelei todos os outros programas...

Eu chorei muito hoje quando tomava banho, lembrando do que tinha acontecido. Senti nojo de mim mesma, ódio daquele homem.

Quando me acalmei, cancelei seu nome dos visitantes do prédio.

- Nem todo dia é normal na vida de uma garota de programa!

Fique registrado no dia de hoje: São Paulo, 8 de agosto deEsse trecho não está no texto original: Fiquei uma semana sem atender ninguém. Passei na psicóloga, na ginecologista, realizei teste de H.I.V, tomei remédios.

- Foi um dia que jamais irei esquecer!

Continua na parte 2.

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Foto de perfil de CarlinhaPCarlinhaPContos: 99Seguidores: 157Seguindo: 0Mensagem Sou a Carla. 32 anos, ex acompanhante de luxo em SP. Quando ainda estava na ativa, escrevi em quatro diários, relatos sexuais com os ex clientes. Minha intenção aqui é só (DIVULGAÇÃO). Para quem nunca saiu com uma profissional do sexo, essa, é a oportunidade de conhecer e aprender sobre o tema sexo pago. Boa leitura.

Comentários

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Escória! Um cara desses deveria ter riscado o nome dele do convívio na sociedade.

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Nossa Carla que home nojento

Uma vergonha pros homens de verdade

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