Mundo Encantado - Parte 2

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 6958 palavras
Data: 15/03/2022 12:33:48
Assuntos: Heterossexual, Menage

Parte II

Meu nome é Patricia e minha descrição meu marido Robson já descreveu para vocês, se bem que, passado vinte anos dos acontecimentos que ele contou aqui, hoje estou um pouco diferente. Meus cabelos e meu rosto mudaram pouco, apenas o corpo está um pouco mais cheio, nada de exageros, apenas o que a idade e uma gravidez provocaram as mudanças que transformaram um corpo de menina para um de mulher.

Quanto ao que meu marido contou aqui, só tenho uma coisa a acrescentar: o Robson não falou que, conforme pude descobrir depois, nossa mãe já esperava que acontecesse de nos entregarmos um ao outro e, não foi apenas um acaso que ele nos deixou sozinhos na casa de praia, entretanto, esse é um assunto que nunca discutimos abertamente, apenas o Robson e eu, juntando aqueles fatos com alguns comentários que aconteceram quando fomos descobertos e chegamos a essa conclusão.

Meus pais descobrirem que Robson e eu estávamos fazendo amor não era uma questão de ‘como’, mas sim de ‘quando’, pois nós dois não parávamos mais de transar. Bastava ficarmos a sós que estávamos grudados um no outro e nossas roupas sendo arrancadas com um pouco de violência e, até mesmo durante a noite, bastava acreditar que meus pais já estavam dormindo para ele ir para meu quarto ou eu no dele. Na verdade, era mais comum acontecer de eu ir até o dele, pois sempre fui a mais atirada dessa relação. Com todas essas ousadias nossas, chegou o dia em que estávamos na piscina e meus pais nos avisaram que estavam indo ao supermercado.

Foi só ouvir o barulho do portão se fechando e já estávamos abraçados e nos beijando. Daí a começar os toques mais ousados foi um instante e não demorou nem cinco minutos para que eu estivesse sem a parte de baixo do biquíni, sentada |à beira da piscina e o Robson dentro da água com a cabeça entre minhas pernas, chupando deliciosamente minha xoxota. Quando senti que ia gozar, deixei que meu corpo caísse e fiquei deitada de olhos fechados, com as pernas dentro da água e o Robson entre elas a lamber, morder e mamar no meu grelinho enquanto enfiava dois dedos na minha xoxota. Então, parecendo vir de outro mundo, surgiram os gritos:

– Patrícia! Robson Augusto, o que vocês estão fazendo?

Era nosso pai. Uma coisa que eu já sabia é que, quando se tem um nome composto como o Robson tinha e seu pai ou sua mãe te chama pelo nome completo, você pega na mão de Deus e vai, porque é certo que o bicho vai pegar. Nossa reação foi oposta, pois enquanto eu pulei para dentro da piscina para esconder minha nudez e pegar minha calcinha do biquíni que boiava na água, o Robson saiu de dentro da piscina com seu rosto melado com o suco da minha xoxota e a sunga que usava com a parte da frente abaixada e seu pau, que em questão de segundos ficou mole, exposto. Se havia alguma dúvida na cabeça do meu pai sobre o que estávamos fazendo, a dúvida acabou na hora. Estávamos sem saída e literalmente havíamos sido pegos com o pau na mão. Quer dizer, quase isso, estava mais para “pegos com a boca na botija”.

E o circo pegou fogo. A indignação do seu Antônio era tanto que não sabia se chorava, se me afundava na piscina e morria afogada ou se acudia meu pai que estava a ponto de sofrer um ataque cardíaco. E quando olhei para o lado para me apoiar moralmente em Robson, o bandido tinha simplesmente sumido de vista.

“Que sujeito covarde. Ele me paga.” Pensei, porém, não havia espaço ali para sentir raiva ou mágoa de ninguém, A situação estava séria mesmo. Então surgiu, como sempre surgia nas minhas horas de saia justa, minha mãe.

O nosso azar, meu e de Robson, foi que minha mãe esqueceu o celular e, como esperava uma mensagem de uma amiga com quem estava combinando uma participação em uma palestra de um famoso psicólogo que se apresentaria na Capital do Estado, convenceu meu pai a voltar e pediu para que ele pegasse o aparelho para ela, informando-lhe que estava na cozinha. Se ela tivesse deixado em outro local, não teria dado problema nenhum, porém, a cozinha da casa tinha uma ampla janela que permitira a visão de quase toda a piscina e, de onde estava ele me viu. Como eu estava já deitada e retorcendo meu corpo em virtude do prazer que sentia com a boca do meu irmão me chupando, ele estranhou e, muito preocupado, foi em direção ao local que estávamos e se deparou com aquela cena.

Quando ele gritou nosso nome, não me pareceu ter sido tão alto, mas estava enganada, pois foi alto o suficiente para que minha mãe escutasse da rua, onde estava e, se não bastasse isso, ele gritou mais uma vez e dessa vez foi o nome dela que, nessa altura, já caminhava o mais depressa que conseguia até onde meu pai estava e chegou ao momento exato em que meu pai estava sem voz, com os olhos arregalados e, sem nem mesmo olhar para mim, foi até ele para socorrê-lo.

Bom. Não precisa nem dizer que, como diria a garotada hoje, foi o maior bafão e, só agindo com muita calma e paciência, a dona Olga conseguiu levá-lo para dentro de casa onde o medicou. Resultado: não teve compra de supermercado, minha mãe ficou sem ir à palestra que almejava participar e o sábado e domingo foram os dois dias onde passei pela maior preocupação de minha vida, pois em minha cabeça eu seria expulsa da família. O espertinho do Robson simplesmente se trancou em seu quarto de onde só saiu para jantar depois que minha mãe ameaçou de arrombar a porta caso ele não a abrisse.

Da sala onde estava, ouvia meus pais discutindo no quarto, porém, não conseguia entender direito o que eles falavam, a não ser algumas frases que, demonstrando o nervosismo dos dois, eram ditas quase que aos gritos, como:

– Como isso foi acontecer? Acreditava que seu filho não fosse esse tipo de canalha! Imagine isso! Transando com a própria irmã. – Acusava meu pai.

– Nosso filho Antonio. É nosso filho. E ele não é nenhum canalha. Você tem que saber como isso aconteceu antes de colocar a culpa nele. – Falou minha mãe defendendo o filho.

E eu ali. Tranquilizada com o que ouvi dele e imediatamente preocupada quando ela respondeu e essa foi a forma como ficava no meu quarto. Uma verdadeira gangorra emocional com a calma subindo e descendo, dependendo do que ia escutando.

Mais tarde agradeci a Deus por ter sido criada com uma psicóloga, pois agindo como uma profissional, às vezes, como mãe e em outra como esposa dedicada, a dona Olga foi tranquilizando meu pai até que suas vozes chegavam até mim como sussurros e nada mais conseguia entender. Assim ficamos a tarde inteira: meus pais reunidos no quarto, o Robson trancado em seu quarto e eu no meu, embora com a porta aberta, pois sabia que trancar a porta não seria nenhuma solução, pois teria que abrir quando me chamassem, muito embora meu desejo fosse sumir dali.

Minha maior preocupação era a de ser expulsa da família. Afinal de contas, era adotada, quer dizer, nunca houve a preocupação de formalizarem a adoção e, como ainda não completara dezoito anos, certamente eles iriam me mandar para alguma instituição de caridade, ou até mesmo para algum assistente social ou quem sabe, optariam pela via mais fácil que seria a de me entregar para o Conselho Tutelar da minha cidade e deixar o problema com os conselheiros. A outra opção era simplesmente fugir, porém, para isso teria que responder a pergunta que me fazia: para onde?

Durante toda a minha vida só conheci um lar, onde cresci, fui educada, cuidada e, porque não dizer, muito amada também, pois não posso dizer que em algum momento da minha existência tenha percebido que Olga e Antônio tivesse me tratado de forma diferente àquela como tratavam o filho legítimo deles. Aliás, uma das vezes que Robson foi mais severamente castigado, não fisicamente, pois nenhum dos dois acreditava nisso, foi em virtude de ter me chamado de enjeitada durante uma discussão, quando ainda éramos crianças. O castigo foi tão severo que ele nunca mais repetiu essa ofensa. Não que não tivesse outras brigas e outras ofensas, onde minha ascendência oriental era usada por ele para me atingir, porém, isso foi uma coisa que nunca me fez sentir diminuída, afinal, sou mesmo descendente de japoneses e com o tempo usava isso para provocar Robson em nossas rusgas, dizendo a ele que o que ele sentia mesmo era inveja, pois a minha raça tinha quatro mil anos de civilização a mais que a dele, o que fez minha mãe, que escutou o revide, rir até doer a barriga e meu pai, quando soube da história por minha mãe e também de bom humor, caçoou dele dizendo que era bom ele aprender a respeitar que, na verdade não existia diferença entre os humanos quando eles recebem o mesmo tipo de educação. Ou seja, a diferença está na criação que as pessoas nascem e não em virtude de raça, local de nascimento ou das condições sociais de cada um.

Então chegou o momento crucial. Jantamos, como era o costume de estarmos todos presentes no horário da janta e quando Robson e eu saíamos de fininho, fomos impedidos de voltar ao quarto e informados que era para aguardar na sala que íamos ter uma reunião de família. Foi muito tenso, pois meu pai queria saber como tudo começou e quando foi informado passou a acusar minha mãe alegando que ela deveria ter permanecido na praia para que meu irmão e eu nos importássemos. Ela, indignada, se defendeu:

– Tudo bem. Eu ficava lá e não acontecia isso. E depois? Você ia querer que eu cuidasse desses dois vinte e quatro horas por dia?

– É, mas aconteceu. E quando estávamos lá não teve problema.

– Pare de ser inocente Antonio. Não aconteceu antes, tudo bem. Aconteceu quando eles ficaram sozinhos na praia, tudo bem também. Mas você acha que uma hora ou outra isso não aconteceria? Estava na cara que esses dois iam acabar transando. Não vem me dizer que você nunca notou a atração que sempre existiu entre eles?

– Pior ainda. Você sabia que eles queriam isso e não fez nada.

– E o que você queria que eu fizesse? Por acaso não está sugerindo que deveria ser a guardiã da virtude deles.

A reação de Robson e a minha eram totalmente diferentes nessa hora. Ele se mostrava preocupado pelo fato dos pais estarem discutindo, enquanto eu ficava aliviada, pois enquanto eles discutiam se esqueciam da gente.

No final, minha mãe convenceu meu pai que nos acusava de incesto que não era, pois a gente não era irmãos de fato e nem no nome. Então, depois de muitas idas e voltas na sua aceitação, meu pai acabou concordando que, a partir daquele dia seríamos namorados e os dois passaram a falar dos problemas que teríamos perante a sociedade e se estávamos realmente dispostos a encarar a situação. Concordamos e, nessa hora, o Robson já se sentiu o senhor da situação e me abraçou, porém, meu pai já foi cortando as asinhas dele dizendo:

– Pode se afastar. Nem vem com essa falta de vergonha na minha casa.

– Mas pai! Nós agora somos namorados, lembra? – Argumentou Robson, de repente cheio de coragem.

– Sim. Mas com muito respeito. Não quero saber de vocês dois se agarrando dentro da minha casa, – e sem ver que minha mãe balançava a cabeça desanimada, continuou: – se eu souber que vocês fizeram qualquer coisa, eu expulso os dois.

Robson ia dizer alguma coisa, porém, viu antes minha mãe fazendo sinal para ele se calar e se afastou um pouco de mim que, só para testar a situação, peguei a mão dele e prendi entre as minhas. Ninguém falou nada. Então veio o pior. Meu pai resolveu punir o Robson e disse:

– Muito bem. Então está tudo resolvido. Mas eu não me esqueci do que vi na piscina e vocês dois estão de castigo. Seis meses sem mesada e o Robson fica proibido de pegar meu carro pelo mesmo período.

Robson tinha acabado de completar dezoito anos e já tinha conseguido sua licença para dirigir. Aquilo foi o que ele encarou como a pior coisa de todas e, reclamando que meu pai era muito injusto, saiu pisando duro. Meu pai então virou pra mim e mandou eu ir para o meu quarto, pois também estava de castigo.

E, agindo como se fazem no judiciário, dois meses depois o Robson foi liberado do seu castigo sob a alegação de bom comportamento. Fiquei muito puta com meus pais, pois ele recebeu o benefício da regressão da pena e eu continuei de castigo. Mas quando reclamei usando essas palavras, o único efeito que causei foi uma sonora gargalhada da minha mãe.

De comum acordo, Robson e eu resolvemos assumir nosso namoro também na escola e foi aí que entendemos o que meu pai quis dizer com relação ao julgamento de nossos colegas. Logo éramos o tema dos assuntos e alguns dos mais hipócritas até se afastaram de nós. Então o Robson mostrou que, apesar de ser uma pessoa que não fala muito, é firme quando se trata de sair em sua própria defesa ou na de alguém que goste. Ele conseguiu cópias ampliadas de nossas certidões de nascimento e, quando ninguém esperava, ao entrarem na classe para o início das aulas, o quadro negro estava todo preenchido para que todos lessem que não éramos irmãos, além das cópias das certidões estarem afixadas na parede. Alguns professores reclamaram disso, enquanto outros gastaram um bom tempo falando sobre os males que julgamentos feitos de forma apressada e sem um conhecimento mais profundo do assunto pode causar. Depois disso, fomos deixados em paz.

Assim, agora oficialmente namorados, nossa vida seguiu em frente sem que nossos pais conseguissem impedir que transássemos com maior frequência que antes. Na verdade, meu pai não tinha conhecimento e minha mãe fingia que não tinha. Aliás, a única providência que ela tomou com relação a isso foi me levar ao ginecologista de onde saí com uma receita para comprar anticoncepcionais. Agora, mais segura quanto a uma indesejável gravidez, senti-me à vontade para aproveitar as vezes em que ficávamos sozinho e provocava Robson que não resistia a essas provocações. Quando não surgiam oportunidades e o tesão estava muito alto, esgueirava para o quarto dele que, tampando minha boca para que meus gemidos não fossem ouvidos, me fodia como um tarado e me levava a loucura com seu delicioso pau na minha buceta.

Dois anos depois estávamos casados e nossa vida não mudou muito. Continuamos morando com os pais e a única diferença foi que o quarto de Robson foi redecorado e agora tínhamos nossa cama de casal e, como acontece com todos os casais, brigas e disputa pelo espaço do guarda roupa. Dois anos depois, quando iniciava o curso de direito na faculdade e Robson já estava cursando o terceiro ano de odontologia, fiquei grávida.

Foi outra confusão que começou com uma discussão feia entre meus pais, com ele parecendo mais interessado em saber de quem era a culpa, pois não tinha coragem de acusar diretamente minha mãe de que a culpa era dela e, tanta discussão, mais de uma semana de caras feias e respostas secas entre o dois para depois meu pai se tornar um futuro avô babão.

Tentei aproveitar o máximo o período de gravidez, pois havia dois homens que cuidavam de mim como se o bebê fosse eu e não os que iriam nascer. Meus desejos eram os mais estranhos e difíceis de realizar e foram incontáveis as vezes em que um, ou o outro, era obrigado a sair de casa de madrugada em busca de frutas difíceis de encontrar, ou qualquer outra guloseima que me vinha à mente. Minha mãe ria dos dois, porém, não entrava na minha onda e continuou a me tratar normalmente, mas me ajudando muito quando era acometida dos enjoos que sempre aparecem em mulheres grávidas. Porém, não me livrava das tarefas diárias e, quando meu pai, e agora sogro, saia em minha defesa dizendo para ela pegar leve que eu estava grávida, respondia na mesma hora:

– E daí? Gravidez não é doença.

E lá ia eu cumprir minhas tarefas diárias ou encarar a faculdade, pois ela não permitiu que paralisasse os estudos.

Então, na primeira ecografia, a surpresa. Tratava-se de gêmeos. Embora feliz, fiquei assustada, mas os dois, pai e marido, ficaram eufóricos. Já minha mãe, prática como sempre, sentenciou que isso daria a vontade de criar dois filhos de uma vez só e não ter que ficar sofrendo as repetições dos problemas. O segundo exame trouxe outra novidade, pois ficou constatado que eram gêmeos DZ*. Assim, alguns meses depois a casa recebeu seus mais novos moradores que, apesar de chegarem por último e serem pequenos, passaram a ser os principais moradores da casa, pois tudo e todos giravam em torno deles. Até mesmo a dona Olga, tão prática em tudo, passava suas horas livres cuidando dos netos e, muitas vezes, sofrendo com a forma que o seu Antonio cercava e protegia as crianças, gerando alguns estresses entre ambos.

Com sete anos de casados e as crianças com cinco, houve uma mudança radical em nossa vida. Tínhamos concluído a faculdade e entramos com tudo no mercado de trabalho. Atuava em um escritório de advocacia me saindo a contendo nas minhas funções. Robson abriu seu próprio consultório e teve relativo sucesso, principalmente com a ajuda do pai e dos amigos do pai que não pouparam esforços em fazer propaganda dele que, centrado como sempre foi, não decepcionava ninguém. De repente, sem que ninguém esperasse, Robson recebeu um convite para trabalhar para um órgão da administração pública, porém, de uma grande cidade do Nordeste.

A princípio ele pensou em recusar a proposta e nisso foi apoiado por seu pai, porém, sua mãe foi a favor e convenceu a todos com o argumento de que a experiência seria benéfica a todos, principalmente, que ele deveria considerar o fato de que estaria por sua própria conta em uma cidade distante e que isso era vantajoso, pois ele sempre vivera à sombra dos pais e, como dizia ela sem medo de assustar ninguém, ela e Antonio não viveriam para sempre. Para mim, ela disse que, além disso, estava na hora de Robson e eu termos a nossa própria vida e educarmos nossos filhos como pais de verdade, pois até então, a maior parte do ônus de ter duas crianças em casa ficara ao encargo deles.

Poderia ter me ofendido com aquilo, porém, tinha que reconhecer que ela estava certa e passei a apoiá-la e finalmente conseguimos convencer Robson que aceitou a proposta.

A adaptação não foi fácil. Tive que me desdobrar para fazer meu marido entender que não estava mais vivendo na barra da saia da mãe para resolver todos os problemas domésticos, sendo que ele teria que dividir comigo a responsabilidade na solução dos problemas. Viver no nordeste tinha suas vantagens, pois com seu povo alegre e hospitaleiro, recebemos muito auxílio na adaptação e as opções de lazer eram muito melhores com as lindas praias. Por outro lado, a vida doméstica apresentou muitas dificuldades, principalmente nos cuidados dos filhos e a solução que encontramos foi a de eu dar um tempo na minha profissão e me dedicar a cuidar da casa. Não sei se o mais difícil eram as tarefas do cotidiano de uma dona de casa ou o fato de ficar sem um emprego onde pudesse colocar em prática tudo o que tinha aprendido. Mas logo estava adaptada e até mesmo o uso de babá para cuidar dos filhos foi dispensado. Estava me saindo bem em minhas novas funções.

Esses foram apenas alguns dos efeitos que a mudança para o Nordeste provocou. Melhor dizendo, foi apenas o começo e, talvez em virtude delas, outras radicais vieram a ocorrer, pois ficar em casa cuidando das crianças não foi uma boa ideia. Ou talvez tenha sido uma grande ideia, isso depende da forma como cada um enxerga a vida, pois sendo uma pessoa prática, coisa eu aprendi observando minha mãe, ficava com um longo período do dia ocioso. Isso acontecia porque aproveitava o período em que as crianças dormiam para cuidar da casa.

Para piorar, logo o Robson apareceu com a ideia de colocá-los em uma escolinha e, a partir disso, passava uma parte do dia procurando o que fazer e isso fez com que passasse a navegar na internet. A princípio navegava atrás de informações úteis e notícias, depois alguns joguinhos, mas esses jogos, quando gratuitos, costumavam ter muitas propagandas já naquela época e a curiosidade com alguns sites desses anúncios me levou até as salas de bate-papo.

Naquela época as salas de bate papo ainda permitiam fazer amizades com pessoas, pois haviam grupos formados por homens e mulheres que se encontravam diariamente em uma mesma sala e com isso ia surgindo um relacionamento legal, onde se trocava informações sobre música, arte, alguns aspectos profissionais de acordo com a ocupação de cada um, quer dizer, alguma coisa de útil tinha, ao contrário dos dias de hoje onde o único tema é sexo. Foi dessa forma que conheci Katlyn, que faz questão de ser chamada como Kate. Era uma mulher, também casada, com a idade dez anos superior à minha que na época estava perto de completar vinte e oito anos. Foi ela que me ensinou a usar aplicativos de bate papo, como o MSN que era o mais utilizado na época e, com a ajuda dela, instalei no computador e passamos a conversar quase que diariamente.

Dessa forma, a amizade e a confiança foram crescendo e, de conversas triviais sobre crianças, receitas e outras atividades caseiras, passamos a trocar confidências. Quando contei minha história para ela, fiquei com muito medo dela ficar assustado, todavia, ela se mostrou muito curiosa e, para piorar ainda mais o meu constrangimento, começou a insistir que eu contasse os detalhes mais íntimos da minha relação com Robson. No final daquela conversa, ela teve a ousadia de confessar que aquela conversa a deixou com tesão e fiquei estarrecida, chegando mesmo a pensar em não abrir mais o aplicativo e manter distância dela.

Nem sei explicar como nem por que, mas consegui ficar apenas dois dias sem acessar o aplicativo e no terceiro dia lá estava eu. Logo que entrei, Kate não estava online e fiquei decepcionada, me dando conta que gostaria de conversar com ela e fiquei muito feliz quando li a mensagem de que ela estava online. Começamos a conversar aquele tipo de papo de donas de casa e mães, porém, não demorou para que ela perguntasse pelo meu irmão. Respondi que não era meu irmão e pedi por amor de Deus que ela não contasse nada para ninguém. Ela tentou me tranquilizar dizendo que eu não tinha pelo que temer e que, logo ela me contaria algumas coisas sobre ela também e assim estaríamos quites.

Com a desculpa de nos conhecermos melhor, ela sugeriu que trocássemos algumas fotos e mandou uma dela com o marido. Kate era uma loira de olhos azuis, alta e com um corpo bonito e seu marido, ainda mais alto que ela, demonstrava ser uma pessoa que se cuidava, pois tinha um corpo atlético, com seu corpo musculoso todo certinho em seus mais de um metro e noventa de altura. Tinha a pele branca como a da esposa, porém, em um tom mais pálido, pois o tom da pele dela estava mais para o dourado que para o branco, indicando que ela gostava de praia. Era um casal muito bonito e na segunda foto apareciam com os filhos já adolescentes, dois meninos que puxaram aos pais no quesito beleza e que, nos seus quinze e dezessete anos, davam mostras que ficariam tão altos quanto o pai deles.

Por insistência dela, mandei uma foto nossa onde o Robson, eu segurávamos as crianças no colo, na época em que tinham três anos, cada uma no colo de um. Tive que explicar a ela que eram gêmeos, pois a primeira coisa que ela comentou foi o fato deles aparentarem a mesma idade. Depois ela passou a provocação dizendo que meu marido era lindo e que, com um irmão desses, ela também não ia resistir. Fiquei puta da vida e saí do aplicativo sem sequer me despedir. Voltei a acessar o MSN por volta da uma hora da madrugada, pois estava sem sono e todos em casa já dormiam e vi que ela mandou várias mensagens se desculpando. Como não respondi, ela mandou algumas privadas no antigo Orkut também. Mas eu estava realmente decidida a não conversar mais com ela. Porém, não sei explicar o motivo de não ter bloqueado o nome dela no meu aplicativo.

Cerca de dez dias depois o tédio me levou a entrar na sala de bate papo. Optei por uma sala diferente daquela onde conheci Kate, mas estava difícil me enturmar. Era um grupo mais fechado que não fazia questão de demonstrar que não desejavam mais amigos. Comecei então a pular de uma sala para outra e, em algumas delas, recebi cantadas diretas o que me fazia sair imediatamente. Nessas mudanças de salas, quando notei já estava na sala que entrava sempre e lá estava Kate. Imediatamente ela me chamou para um papo reservado e lá pediu para que eu acessasse o MSN, dizendo que, se eu atendesse ao seu pedido, ganharia uma escrava para sempre.

Achei graça dela e entrei. Ela se desculpou mais uma vez e, na tentativa de se explicar, contou coisas sobre ela que me deixou com os cabelos em pé. Kate contou que, embora não fosse uma coisa frequente, ela já tinha saído com outros homens. Questionei essa sua conduta e ela explicou que não tinha nada demais, pois ela amava ao seu marido e aquilo eram só umas aventuras para quebrar a rotina. Perguntei o que seu marido diria se descobrisse e sua resposta me deixou sem chão, pois disse que ele, não só sabia de todas as suas aventuras, como também participava algumas vezes. Fiquei pasma. Então ela me convidou para tomarmos um café juntas e, se eu aceitasse, ela contaria com detalhes como tudo começou.

Intimamente travei uma verdadeira luta entre os conceitos do que entendia o que era certo em um casamento e a curiosidade de saber como funcionava um relacionamento assim. Mas ainda demorou mais de uma semana para que aceitasse o seu convite. Combinamos em um horário que minhas crianças estariam na escolinha e nos encontramos em um bar na beira da praia. Foi uma tarde agradável, pois Kate era muito divertida e me deixou muito a vontade, no entanto, ela não cumpriu sua promessa de me contar sobre o início de sua vida de aventuras e fiquei com receio de cobrar isso dela, pois não sabia como ela entenderia. Mas aquilo foi o começo de uma amizade que começou na internet, ganhou vida quando passamos a nos encontrar pelo menos uma vez por semana para um café ou um suco a beira mar e cresceu ainda mais quando, por insistência dela, combinamos de juntar nossas famílias para ir à praia aos sábados ou domingo.

Não demorou para que ela nos convidasse para irmos a uma praia distante da cidade, meio deserta. Consultei meu marido que aceitou e começamos a combinar nosso passeio para o próximo sábado. Como um dos carros deles era uma VAN de sete lugares, ficou acertado que iríamos em um único veículo e, às seis horas da manhã já estávamos na estrada. Robson e Otávio, o marido de Kate já tinham se conhecido em nossas idas à praia e se simpatizaram. Otávio era um cara descolado, falava o que lhe vinha à cabeça, porém, era muito divertido e era normal estarmos rindo de seus comentários engraçados. Por insistência de Kate, ele Robson foi no banco da frente ao lado do Otávio e Kate e eu no segundo banco, com os gêmeos entre nós. No último banco estava o filho de quinze anos deles, pois, segundo Kate, o mais velho, com dezessete anos, recusou-se a participar do passeio. Otávio ao ouvir isso, comentou em voz alta:

– Deve ter marcado de ir comer alguma gatinha.

Rimos do comentário dele e o assunto voltou ao trivial. Tudo parecia normal naquele passeio até chegarmos ao nosso destino. Era uma praia que ficava encravada entre dois morros e tivemos que andar cerca de trezentos metros a pé para chegar à areia, comigo e a Kate carregando meus filhos e os homens, inclusive, Henrique, o filho mais deles que estavam conosco, carregado isopores e sextas de alimentos e utensílios, entre eles, uma churrasqueira portátil. Percebi que a intenção deles era passar o dia inteiro na praia, porém, achei que o esforço que fizemos para chegar até lá exigia que aproveitássemos por mais tempo.

Antes mesmo dos rapazes arrumarem as coisas sob a sombra de uma frondosa árvore, Kate já estava se livrando das roupas para ficar só de biquíni, e... Meu Deus! Se aquilo que ela usava era um biquíni, o conceito sobre roupa de banho tinha que ser mudado. Em cima, duas tiras que passavam sobre os mamilos de seu peito que, apesar de grande, eram firmes. Seus mamilos só tinham mesmo os bicos cobertos, pois a grande auréola marrom clarinho estava toda à mostra. A parte de baixo usava o mesmo critério de tiras, pois era uma fita de pano em volta da cintura e na frente estava presa uma fita de não mais que cinco centímetros e ia diminuindo na medida em que descia em direção à sua buceta que ficava praticamente exposta, pois o tecido já era tão fino que eram engolidos e atrás desaparecia no meio de sua bunda volumosa e aparecia apenas quando se ligava na parte de trás da fita que envolvia sua cintura.

Fora essa escassez de panos, o que víamos era um corpo dourado pelo sol e formado em horas de academia, com abdômen reto e firme e pernas grossas e um pouco musculosa apresentando pelos curtos e descolorido, Isso me fez lembrar de examinar sua xoxota para constatar que era totalmente raspada. Olhei para Robson que, de boca aberta, não conseguia tirar os olhos daquele monumento de mulher e Otávio alternava entre olhar para ela e verificar as reações minha e de meu marido, no final, passou a mão no queixo de Robson enquanto brincava:

– Fecha a boca rapaz. Você está babando. – Em seguida, emitiu uma sonora gargalhada.

Criei coragem e falei em tom de censura para Kate:

– Nossa! Como você tem coragem de usar esse biquíni?

– Você ainda não viu nada, – respondeu ela sorrindo, – se o Henrique não estivesse aqui eu ficaria nua para não ficar com marcas no corpo.

– Você é doida. Também o seu sutiã não está cobrindo nada.

– Calma querida. É só para ir acostumando vocês. Logo vou fazer topless.

Fiquei vermelha com a ousadia dela e procurei um local onde pudesse me livrar da calça jeans e a blusa, pois também já estava usando o biquíni por baixo da roupa. Como não achei, pedi para que o Robson segurasse a toalha me protegendo da visão deles, porém, tanto Kate como Otávio reclamaram dizendo que eu estava sendo boba, que ninguém ia ficar reparando nada. Então me enchi de coragem e tirei a roupa na frente deles, com Otávio analisando cada detalhe do meu corpo que ia sendo mostrado. Fiquei vermelha de vergonha, porém, devo reconhecer que me deu tesão notar o interesse dele.

Apesar do comportamento de Kate, que logo se livrou das tiras que mal cobriam seus lindos seios e os deixaram à mostra, o dia foi muito agradável. Robson, quando chegamos em casa, disse que o casal de amigos deixou claro que a intenção deles era uma troca de casais e depois se arrependeu disso, pois eu fiquei curiosa e não parava mais de interrogar ele como era essa coisa de troca. Ele ia me explicando e chegou um ponto em que eu já estava tomada pelo tesão e o arrastei para nosso quarto onde fui fodida como há muito tempo não era. Robson, como de costume, não fez nenhum comentário a respeito do meu desempenho da cama, porém, sua expressão deixava claro que ele gostara muito.

Estranhei um pouco quando meu marido aceitou outro convite para irmos a uma praia deserta e dessa vez o casal estava sozinho e, atendendo a um conselho de Kate, deixamos os gêmeos aos cuidados da nossa antiga babá que ficaria em nossa casa cuidando deles. Assim, apenas os dois casais saíram cedo em direção à mesma praia e dessa vez, sem a presença dos filhos, Kate foi logo se livrando das roupas. Para nossa surpresa, ela tirou primeiro a saia que usava e até estranhamos o fato da calcinha de seu biquíni ser de tamanho e formato normal, mas era a Kate e, quando ela se livrou da blusa, seus seios lindos ficaram totalmente à mostra, porém, aquilo já não era novidade para Robson e eu e continuamos a agir normalmente.

Passamos a manhã tomando sol, conversando e bebendo, Kate e eu optamos por batidas de frutas e os homens ficaram no uísque. Depois almoçamos um churrasco improvisado e deitamos para descansar. Estendi uma toalha à sombra da árvore e deitamos, meu marido e eu. O efeito das bebidas e da praia e brincadeiras na água da parte da manhã cobrou seu preço e cochilamos por um bom tempo. Quando acordei, o Robson já estava sentado olhando para o mar, onde Otávio e Kate se divertiam, mas quando ele viu que estávamos acordados, saiu da água e deixou Kate sozinha. Ele se juntou a nós e ficamos conversando, quando notei que Kate também estava saindo do mar. Então fiquei de boca aberta.

Kate ia mostrando seu corpo, totalmente nu, na medida em que andava em direção à areia. Os seios nós já sabíamos que estavam livres de roupas, porém, quando sua cintura ficou acima da linha da água, as ondas recuaram e o nível do mar baixou de repente, deixando todo seu corpo exposto. Ela estava totalmente nua. Suas pernas longas e torneadas se moviam lentamente fazendo sua bucetinha lisa tremer e, quando ela chegou mais perto, foi possível notar seu grelo, que não era pequeno sobressaía entre os grandes lábios de sua xoxota que, agora de perto, dava para notar que era carnuda e suculenta. Achei que ouvi um gemido ao meu lado e olhei para Robson que agia como se estivesse hipnotizado por aquela buceta, com os olhos arregalados, encarava sem conseguir disfarçar. Então, com um pouco de ciúme e muito tesão, levei minha mão até seu pau e, sem me importar com a proximidade de Henrique, segurei firmemente e disse:

– Parece que alguém aqui está muito animado com a vista.

Robson apenas me olhou com uma expressão que ficava entre um pedido de desculpas e cara de bobo mesmo e voltou a fixar aquela paisagem que o atraía.

Nada mais aconteceu naquele dia. Kate permaneceu nua até a hora em que nos vestimos para regressar e Robson com o pau duro se sobressaindo sobre sua sunga. Quando chegamos em casa matamos a saudade dos filhos, dispensamos a babá e só tocamos no assunto quando já estávamos deitados para dormir. Na verdade, primeiro transamos e foi uma foda ainda mais intensa do que a da outra vez. Robson parecia estar sob os efeitos de alguma droga poderosa e socava o pau na minha buceta como um alucinado e depois pediu para foder o meu cuzinho. Não era muito frequente fazermos sexo anal e já fazia muito tempo desde a última vez, mas eu também estava com muito tesão e não me fiz de rogada, ficando logo de quatro deixando meu cuzinho exposto para que meu adorado marido usasse e abusasse dele. Robson gozou muito, deixando meu cuzinho escorrendo de tanta porra e ainda tinha espasmo quando eu limpava seu pau com a boca para aproveitar o restinho do leite que ainda estava nele. Depois não resisti e comecei a provocação:

– Nossa! A Kate te deixou com muito tesão. Você por acaso estava imaginando ela aqui com você?

O olhar que Robson me deu não deixava dúvida que eu acertara em cheio. Então para se defender, ele contra atacou:

– E você? Por acaso não estava pensando que era o Otávio a te foder?

O pior é que não. Toda a minha excitação se concentrava em uma transa entre Robson e Kate e agora a pergunta dele me colocou junto com os dois em minha imaginação, o que só serviu para aumentar ainda mais o tesão que sentia. Então expliquei isso a ele e, no final, busquei coragem não sei aonde para confessar:

– Bom. Eu acho que você quer transar com a Kate e a vadia está doida para dar a buceta pra você. Se eu ficar contra isso, vocês vão acabar fazer escondidos. Então vamos dar um jeito de encontrar com ela sem o Otávio estar junto e então você vai poder matar essa sua vontade. E ela a vontade dela. Assim ninguém precisa ficar achando que está traindo alguém.

– Nem todo mundo. Afinal, ela vai trair o Otávio.

– Não sei não. Acho que o Otávio vai ficar sabendo mesmo antes de acontecer. Você não reparou que ele também fica te provocando? Acho que ele não liga se a Kate transa com outro.

Robson disse que eu devia estar louca em propor uma coisa como essa, mas o seu jeito de falar e o fato dele confirmar que me fodera pensando na Kate deixava claro que ele queria isso. Então resolvi vencer minha timidez e fazer com que isso acontecesse. Assim, no outro dia mesmo, toquei no assunto com Kate, contei para ela a foda que tivemos no dia seguinte e no final completei contando sobre nossa conversa, salientando o fato de que ele não negou que estava muito a fim dela. Mas quando eu pensava que não tinha mais nada que Kate falasse ou fizesse que me surpreendesse, ela conseguiu e mandou a mensagem:

– Nossa! Vou adorar. Seu marido é muito gatinho. Mas tem uma condição.

Fiquei preparada para explicar a ela que não tinha interesse em ir para a cama com Otávio, porém, não foi essa a condição imposta por ela que falou, entendendo que minha falta de resposta era um sim:

– Você tem que estar junto da gente. Quero sentir o pau de Robson me fodendo por trás enquanto eu chupo sua bucetinha deliciosa.

Levei um susto, digitei que ela devia estar louca e ela respondeu com a tradicional risada cheias de letras ‘k’. Ela sabia que havia plantado uma semente em minha cabeça e gastou o resto da semana regando essa semente para conseguir o seu intento. Ela me provocava dizendo que eu ia gozar como nunca na minha vida, que ia descobrir como é bom receber carinhos de uma mulher e ter orgasmos fantásticos e, no final, ela exagerou na sua maldade e disse que, o simples fato de eu não cortar a conversa e sair do aplicativo era a prova de que ela estava certa e que eu queria muito participar da foda dela com meu marido. Minha buceta escorria de tesão, mas não consegui responder nada. Então ela tomou a decisão por mim e informou:

– Na terça-feira à noite, coloque suas crianças para dormir cedo que vou fazer uma visita para vocês. Vou dormir aí.

Resolveu não comentar nada com Robson e, ao pensar nisso, me dei conta que havia aceitado o fato de ver meu marido fodendo outra mulher e, pior que isso, estava ciente de que teria uma participação efetiva na transa deles. E eu estava realmente ansiosa pelo que viria na semana seguinte, tanto é que, na segunda-feira, passei o tempo todo em que as crianças estavam na escolinha no salão de beleza onde dei uma aparada nas pontas dos cabelos, pois cortá-lo mais curto era uma opção que desagradaria ao Robson, fiz as unhas dos pés e das mãos e uma depilação caprichada na xoxota que queria deixar diferente da de Kate, então aparei deixando os pelos bem curtinhos e deixei apenas um triângulo em cima da buceta, deixando o resto totalmente liso, inclusive, por sugestão da depiladora, concordei em depilar também o meu cuzinho.

Robson, o homem que fala pouco, porém observa tudo, não deixou passar em branco e queria porque queria saber o motivo de eu ter ido ao salão em uma segunda-feira, coisas que as mulheres dificilmente fazem, o que me fez inventar desculpas, como o fato de ter um tempo livre em virtude das crianças estarem na escola. Ele concordou com um simples aceno de cabeça, o que eu sabia ser a sua forma de dizer que não estava convencido.

Finalmente estava pronta de corpo e de cabeça. Restava apenas aguardar pela terça-feira para ver o que ia acontecer.

*Gêmeos DZ ocorrem quando dois óvulos são liberados em uma única ovulação e são fecundados por dois espermatozóides diferentes. Esses dois óvulos fertilizados se desenvolvem de forma independente no útero. Os gêmeos DZ possuem a mesma relação genética que irmãos não gêmeos, por isso a nomenclatura de gêmeos fraternos.

Gêmeos MZ se desenvolvem quando um óvulo é fertilizado por um único espermatozóide e durante as duas primeiras semanas após a concepção, o embrião em desenvolvimento se divide em dois. O resultado é o desenvolvimento de dois bebês geneticamente idênticos.

(Site: Registro Brasileiro de Gêmeos - http://www.gemeosbrasil.org/gemeos/302-tipos-de-gemeos)

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 45 estrelas.
Incentive Nassau a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Almafer

Nassau isso vai pegar fogo amigo kkkkk mais um casal liberal saindo fresquinho kkkkk nota mil.

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Nassau, tá tendo uma divergência entre os dois capítulos no que diz respeito as profissões do casal.

No mais, tá ótimo. Abs

0 0
Este comentário não está disponível