Traição: Marianne, uma mulher para dois irmãos (parte 7 um encontro, um adeus)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2644 palavras
Data: 18/02/2022 09:26:14

Meu mestrado caminhava para o fim e se havia uma coisa da qual eu não podia reclamar era de minha vida profissional. Após quase dois anos em São Paulo, eu já começava a colher alguns frutos: fui chamado para lecionar em uma faculdade de graduação ainda como mestrando e em diferentes cursos, pois a disciplina de Psicologia está presente na grade de vários cursos. O fato de ter uma coluna semanal também me ajudou a dar algumas entrevistas na mídia e vendo a boa repercussão, um agente de nome Fernandez, me procurou com uma proposta que achei meio fantasiosa, mas decidi pensar.

Segundo ele, eu tinha um carisma muito grande para falar sobre Psicologia e Psicanálise de um jeito profundo, mas não complicado e que isso poderia render livros e futuramente palestras.

Aproveitando o começo das redes sociais, Fernandez pediu-me para pensar num esboço sobre o assunto, pois se virasse um livro seria algo totalmente novo naquele momento. Aceitei a ideia e decidi mergulhar no mundo do Orkut e do Facebook que estavam começando.

Mudando agora de foco, se minha amorosa era só amargura, a sexual ia muito bem, apesar da correria, cheguei a participar de um ménage com duas mulheres (que é o sonho de quase todos os homens) e vê-las se devorando foi incrível. Também tive encontros de uma vez só, além de ser muito assediado por alunas de 18, 19, 20 anos, mas com elas, mantinha apenas a relação professor x aluna, sem sexo.

Uma das transas mais doidas que arrumei foi com Camila, uma secretária de 23 anos, morena-clara, cabelos negros, estatura mediana, olhos negros, seios e bumbum médios, pernas e braços bem torneados. O sexo em si foi muito bom, ela era insaciável, mas o que me marcou foi após o segundo encontro, quando estávamos falando que eu estudava muito sobre alguns tipos de taras, consideradas como perversões no passado e ela me revelou seu fetiche bem estranho. A morena me revelou que adorava transar com homens mais velhos, mas não pensem que eram coroas elegantes e ainda com pique, mas com senhores de 65 anos para cima e quanto mais derrubados em termos de beleza, mais excitada ficava. Segundo ela, não era pela penetração em si, mas pelo arrepio que sentia em seu corpo jovem quando um velho se esfregava nela, passava as mãos e a língua e ainda se esforçava para manter uma ereção até gozar quase morrendo. Achei a revelação muito curiosa, mas perguntei se não tinha a ver com algum trauma de infância e Camila disse que, na verdade, foi por ter transando com um velho quando tinha 19 anos e que de tão estranho que foi vê-lo nu, gozou muito e a partir daí quis repetir sempre.

Comentei brincando que gostaria de ver uma transa dessas e para minha surpresa, Camila falou que se eu topasse, ela arrumaria não um, mas dois idosos para “fodê-la” e eu poderia ver. E uns dez dias depois, a morena me disse que tinha arrumado um esquema com dois, uma de 66 e outro de 70. Gargalhei achando que era piada, mas era real e por mais insólito que pareça, rolou no escritório de Durval que tinha 66 anos.

Camila me apresentou como namorado dela que gostava de assistir, Durval tinha 1,70m, quase todos os cabelos eram brancos, nariz grande no formato de coxinha, enrugado (claro), de óculos, um pouco barrigudinho e pernas finas. Já o outro, era Mario, 70 anos, careca com algumas pintas na cabeça e cabelos só nas laterais e atrás, 1,78m, aparentava ter mais que sua idade e era magro.

Camila estava com vestido preto folgado e uma sandália com tiras que contornavam por sua panturrilha dando-lhe um toque ainda missa sensual. Sentada no sofá preto do escritório começou beijando Durval na boca, o contraste entre aquela morena linda e um senhor barrigudo era enorme. Ela tomou as rédeas e disse para Mario esperar sua vez. Depois, ficou em pé e disse:

-Passa a mão onde quiser, pega com vontade.

O coroa, ainda sentando, começou a segurar na cintura dela, suas mãos com manchas típicas da idade, logo correram por debaixo do vestido de Camila, ele ficou em pé e começou a alisar o seios dela e encostar na bunda dela que imediatamente ficou acessa, o velho passou a lamber o pescoço dela, mamou desesperadamente no seio direito, aos poucos foi tirando seu vestido e ficou admirado com o que viu, certamente há décadas não vi uma mulher assim, exceto se pagasse. Camila beijou o velho novamente e começou a tirar sua camisa, depois fez ele tirar a calça e ficar só de cueca, ela tirou a lingerie branca que usava e ficou nuazinha na frente deles. Passou então a punhetar o velho no sofá, o pau dele era pequeno e um pouco grosso. Surpreendendo novamente, Camila começou a falar com ele:

-Mas vamos deixar logo esse pinto duro para mim, hein? Não quer comer a boceta de uma mulher com idade para ser sua neta? –E caprichava na punheta.

-Quero sim, já vai ficar duro.

Durval aparentava ter uma certa dificuldade para ficar de pau duro, mas quando Camila começou um boquete, seu pintinho deu sinal de vida, porém ao invés de enfiá-lo na boceta, ela quis que o velho se esfregasse nela, ficou de quatro e ele começou a passar o pau na bunda dela, coxas, alisava seus seios, depois começou a chupá-los. Camila estava adorando aqui. Depois, ele começou a chupá-la, o que a fez gemer um pouco mais alto.

Mario só assistia admirado e, às vezes, ria para mim ansioso por sua vez. Camila voltou a chupar Durval e logo ele enfiou em sua boceta. Seus movimentos eram lentos, mas ela estava se tocando no clitóris. O velho bombou um bom tempo, depois ela veio por cima se sentando nele cavalgando forte e acabou gozando mais pelo fetiche do que pela performance dele. No final, ela o chupou por um bom tempo, até que Durval começou a ficar vermelho e soltou uma porra rala no pescoço e seios dela, gritando muito.

Foi a vez de Mário, que tinha um pau médio, mas que também demorou a endurecer, porém Camila delirava com as dedadas que estava tomando dele na boceta e até no cu, aliás, o velho era dos meus e não perdeu a chance de lamber o cuzinho dela. Finalmente, ele a penetrou. Camila foi por cima e Mário deu uns tapas na bunda dela chamando-a de vagabundinha. A mulher adorou e um tempo depois voltou a gozar para minha surpresa. Já o velho, também precisou de uma punheta e gozou sendo xingado:

-Aposto que você banca o moralista no dia a dia, mas tá aqui, lambendo o cu de uma mulher linda e com esse pintou meia bomba, depois via para casa também bancar o vovô puro. Goza logo, velho safado, goza!

Ele gozou sendo punhetado e quase enfartando. Após toda essa loucura, eu estava doido e peguei Camila de quatro no tapete do escritório e sem de longas, soquei forte segurando-a pela cintura, ela disse para os dois que assistiam a cena:

-Viu o que vocês fizeram? Meu namorado tá com tanto ciúmes que está me arregaçando com esse pintão, vou ficar ardida depois.

Os velhos olhavam espantados e não demorou muito para que Camila e eu gozássemos forte com nossos corpos doelando num estalar feroz.

Depois dessa noite insana, saímos mais algumas vezes, mas só nós dois. Confesso que o fetiche de Camila era bem diferente até para quem estuda perversões como era o meu caso, mas se ela gozava e ainda dava a chance de idosos gozarem, qual o problema?

Essas e outras loucuras em termos de sexo estavam me ajudando a esquecer o pesadelo de que foi saber sobre minha situação e de Léia, além de não me fazer pensar tanto em Marianne, pois, às vezes, estranhamente, me pegava desejando-a, sentia-me mal pelo que fiz, apesar dela ter forçado nossa aproximação, mas também sentia falta dos momentos clandestinos que vivemos. Talvez, lá no fundo, eu gostasse um pouco dela, mas o carimbo de ser minha cunhada, proibia que pensasse nela romanticamente.

Quando eu ia à minha cidade, ficava em um hotel e chamava minha mãe e irmãs para nos encontrarmos em algum local. Também me encontrava com Alexandre, apesar de haver certa tensão, ele continuava na mesma vidinha sem tentar progredir, fazer um novo concurso, estudar, e ao ver que eu estava com um carro melhor, bem vestido, claramente não se sentiu bem. “Eu estava voando alto demais”, disse ele.

Numa dessas vezes, dei de cara com Marianne, andando pelo comércio da cidade em que eu estava hospedado (vizinha da minha cidade, mas bem maior). Há mais de um ano não trocávamos mais que algumas palavras. Eu me senti na obrigação de falar com ela, tentar pedir mais uma vez desculpas, pois sei que minha cunhada era ressentida comigo após eu terminar nosso caso.

Consegui convencê-la a comermos um lanche. Cinco anos depois que a vi pela primeira vez e Marianne estava ainda mais linda, no alto de seus 23 anos, mais gostosa, mesmo parecendo ser impossível. Ela estava com uma daquelas calças jeans que desenham o corpo e uma blusinha vermelha tomara que caia. Minha cunhada me contou que tinha concluído o Ensino Médio e sonhava estudar para ser assistente social, mas precisaria arrumar bolsa, já que a faculdade da região era particular. Também revelou que queria se separar de Alexandre (talvez pela décima vez) e já próximos de irmos embora, com os olhos cheios de lágrimas, me fez uma revelação que me deixou bambeado:

-Estou há quatro anos morando com seu irmão e mais um de namoro, amaldiçoou sempre aquela noite em que aceitei ficar com ele. Eu já te disse isso várias vezes, mas, mesmo que não acredite, eu amo você. No começo, gostei do Alexandre, bonito, brincalhão, uma boa pegada, só que isso apenas não basta, mesmo eu sendo uma bobinha da roça, logo percebi nos almoços da sua família ou nas nossas conversas, a enorme diferença entre vocês, mesmo ele sendo mais velho, era você quem parecia ser o maduro e sábio e tudo isso com um jeito encantador, educado, sorridente, não do tipo que sabe as coisas e gosta de se mostrar. Foi por isso que quis ficar com você, talvez se a transa fosse ruim, eu teria motivos para te tirar da cabeça, pois muitas noites transei com Alexandre pensando em você, mas eis que a gente tem aquela manhã gostosa de sexo e me fez ter mais certeza que era você que eu queria. Depois, a gente deu uma parada e aí voltou a transar no motel aqueles meses foram a melhor e a pior coisa que fiz, porque eu sofri terrivelmente quando paramos de nos ver. Minhas alternativas passaram a ser, ficar com Alexandre numa vidinha sem graça ou voltar para a roça e arrumar alguém pior do que ele, só não ia seguir o roteiro de ter um monte de filhos como muitas na minha situação fazem, pois descobri que não posso engravidar. Enfim, eu te amo, Diego, mesmo que pense que sou volúvel, burra ou interesseira, posso ficar com seu irmão por muitos anos, mas será sempre pensando em você, esperando por uma última vez ou um mísero afago seu.

Apesar de não serem inéditas, as declarações de Marianne mexeram comigo, notei também que ela tinha melhorado bem seu vocabulário, talvez estivesse lendo ou a escola a ajudou.

Num gesto de carinho, segurei a sua mão sobre a mesa em que estávamos lanchando e disse:

-Se você tivesse largado meu irmão e depois de um tempo, a gente começasse a se envolver, seria estranho, mas não ao ponto de virar um escândalo. Não posso dizer que te amo, mas claro que sinto uma atração quando te vejo e não é só na questão do sexo, aqueles encontros no motel começaram a me fazer me sentir bem quando a gente ficava deitado simplesmente abraçados, por isso tratei de cortar, mas senti muito e principalmente porque sei que você ficou mal.

Nesse momento, puxei a mão dela e beijei como que pedindo de desculpas, porém notei que próximo ao balcão da lanchonete, alguém nos observava, era o canalha do meu pai, que nos lançou um olhar sarcástico e caminhou em direção à nossa mesa.

-Quer dizer que vocês dois estão tão íntimos que até beijinho na mão acontece em público? –Disse meu pai apoiando as mãos em nossa mesa e nos olhando com ar de vilão.

-Não é nada disso, seu Valter. –Disse Marianne

-Ela estava me contando algo triste de sua família e fiz um gesto de apoio, nada mais do que isso. –Completei.

-Oh! Sim! Apoio do cunhado deve ser uma coisa boa, ainda mais quando já se tirou uma casquinha, lá atrás, não é, Marianne? Ou acha que me esqueci que no começo, você andou se agarrando com esse aí e menos de uma semana depois com o Alexandre? Vai ver que está querendo revezar. Você sabia, menina, que esse bobalhão aí só faltou chorar quando o Alexandre disse que tinha saído com você? Ficou resmungando pela casa e até parou de falar com o irmão por inveja, sempre teve inveja do irmão!

Sem levantar a voz para evitar uma cena, respondi:

-Deixe de ser idiota, velho canalha, isso já tem muitos anos e quanto à inveja, isso é um delírio dele e pelo visto seu, dois perdedores que comem ovo frito e arrotam lagosta.

Marianne me olhou espantada, pois nunca viu eu falar assim com meu pai, é que ela não sabia do passado podre dele.

-Pode xingar à vontade, só não sei o que o Alexandre, sua mãe e irmãs acharão quando eu contar que vi os dois aqui em plena luz do dia em uma cena tão romântica.

-Façamos assim, velho canalha, marquemos um almoço para amanhã com toda família, você pede a palavra e conta isso, logo depois, eu conto aquela história bacana sobre termos mais familiares pela cidade.

No mesmo segundo, meu pai olhou branco para Marianne como se tivessem lhe arrancado a roupa e após uns instantes, me fitou com raiva e até falou errado de tanto ódio.

-Chujeitinho mais safado. A gente cria um moleque mimado que até parecia que ir ser um maricas de tão educadinho e aí ele acha que pode chamar o pai de canalha e ainda ameaçar, mas não tem nada, as pedras rolam e um dia se encontram, seu presepeiro. Vou fazer que não vi, mas tomem cuidado, os dois porque minha memória é de elefante.

Meu pai se virou e saiu rapidamente da lanchonete. Impressionada, Marianne disse:

-O que foi isso? Sempre vi que vocês não se davam, mas ao ponto de um xingar e ameaçar o outro?

-É uma história longa, mas é melhor você não saber, uma sujeira sem fim.

-Também não gosto dele e tenho meus motivos, mas deixa para lá.

Conversamos ainda longamente, e não vou negar que faltou pouco para perder a cabeça e chama-la para ir comigo para o hotel em que eu estava, mas controlei meus instintos. No final, nos abraçamos, Marianne ainda me perguntou uma última vez:

-Tem certeza que não tenho uma chance para fazer parte da sua vida?

-Marianne...É complicado...Já falamos.

-Tudo bem. Seja feliz.

Ela me deu um abraço forte, quis leva-la até sua casa, mas Marianne preferiu ir sozinha.

Na parte da tarde, após conversar um tempo com minha mãe e irmãs, marquei de tomar umas cervejas com alguns amigos da cidade e foi o que eu fiz, porém, por volta das 22h recebo um telefonema de minha irmã Gleice e perdi o chão, chorando ela disse:

-Diego, a Marianne está nas últimas na Santa Casa, ela tentou se matar no final da tarde.

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Comentários

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Caraca,sem dúvida me surpreendeu, espero ansiosa o próximo conto, parabéns vc escreve muito bem,bjd

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...caraaaaalho !! , tenso véi, esta parada de tentativa de suicídio por paixão não correspondida...😔

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Lael que louco amigo amei essa parte do conto, o amor que ela senti por ele e muito forte, tomara que ele mude de ideia kkkkk nota mil amigo.

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Será que tentou se matar mesmo ou tem dedo desse velho asqueroso nisso tudo? Engraçado que quem tinha que morrer tá fazendo hora extra ainda kkkk

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Acho q essa é a uma das primeiras, se não a primeira personagem q eu gosto, eu entendo q ela fez merda no passado, porém ela não tinha nada sério com o protagonista, então ela não traiu ele, só era uma garota jovem q tomou uma decisão bem errada e se arrependeu, até tô torcendo pra ela ter uma chance.

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