Fingindo nao gostar - parte 2/3

Um conto erótico de Fiujad
Categoria: Homossexual
Contém 1156 palavras
Data: 15/02/2022 19:03:31

*é a primeira vez que escrevo, e não sabia se o conto ficaria muito grande e acabei dividindo. Porem, é tudo contínuo numa tarde.

Duda seguia jogando tranquilamente enquanto seus pés na minha cara mantinham minha cabeça presa contra o rodapé debaixo da mesa do computador.

Foram vários minutos até que a partida terminasse, e ele finalemente tirou os pés da minha cara dizendo:

- Pronto, viu como eu consigo ganhar mesmo com voce me cutucando.

Fingindo irritação extrema, xinguei-o novamente.

- Seu idiota!! (ainda nao usava palavrões no início da adolescencia). Me fez ficar sentindo seu chulé esse tempo todo! - ele nao estava nem aí, e seus dedos no chão seguiam a menos de 2cm de mim.

Mas eu nao tinha gozado (ainda nunca tinha) e queria continuar naquela posição. Eu também sabia que ele tinha gostado muito do jogo e queria fazer mais uma partida. Tinha que achar uma forma dele querer voltar a me humilhar daquele jeito. Então continuei:

- Isso vai ter troco, vou fazer o mesmo com você. Seu babaca!

Ele riu e começou outra partida, mas eu segui insistindo:

- Pq? Você acha que não consigo? Vou te fazer sofrer também. Só que vai ser pior, com meus pés dentro da sua boca viu!! E eu duvido que voce conseguiria fazer isso em mim...

Ele ainda estava na dúvida se voltava a me humilhar ou não, mas a isca tinha sido mordida, pois ele começou a perguntar:

- Tem certeza que voce duvida??

Respondi, sempre na mesma posição, com a cabeça encostada contra o rodapé, e seus dois pés na minha frente, de forma bem óbvia e incrédula:

- Claro que é impossível, você acha mesmo vou deixar colocar seus dedos dentro da minha boca?

- Olha que quando alguem duvida se eu faço alguma coisa, eu realmente faço - disse ele.

- Seu burro, não tem como!

Nessa hora escutei a cadeira de rodinhas do computador deslizando na minha direção. Nao conseguia mais ver o rosto do Duda, apenas seus pés e suas pernas até a altura do joelho. Vi seus dedos andando pra frente até encostar em mim novamente. Ao encontrar minha bocheca, começaram a deslizar pra cima. Até hoje, quando penso, nao acredito que ele de fato havia aceitado o desafio.

Primeiro coisa que fez com todos os 10 dedos foi esfrega-los um pouco por todas as partes do meu rosto. Ao mesmo tempo que um pé estava dando a volta pelo meu queixo, o outro estava amassando minha bochecha em direção ao meu nariz e até minha testa. Imagino que ele estivesse numa fase de reconhecimento e pensando como faria a missão. Eu estava adorando aquilo, mas tinha que manter as aparências de que eu estava sendo torturado contra minha vontade.

Aproveitei alguns momentos em que os dois pés estavam relativamente longe da minha boca para reclamar e pedir para ele parar:

"Perai, você nao vai tentar mesmo né??!! tira o pé!!", "para Duda! nao quero lamber eles!!", "por favor, naao!!"

Mas eu estava contínuamente sendo ignorado. Cada uma das minhas mão também segurava um tornozelo, na fútil tentativa de empurra-los para longe. Pois sempre que tentava (sem fazer muito esforço), ele compensava fazendo mais força contra mim.

Depois desse período de exploração, ele passou a focar no objetivo: minha boca. Mas nao iria abrir de jeito nenhum! Isso nunca tinha acontecido, e eu ainda tinha dúvidas com relação àquilo tudo. Iria deixar que ele descobrisse sozinho uma forma de enfiar seus dedos dentro dela - se conseguisse.

A primeira técnica usada foi puxar e empurrar meus dois lábios em sentidos contrários. Ele posicionou os dois dedões em cima deles, e esfregou um para esquerda e o outro para direita algumas vezes. O máximo que ele conseguia era colocar meus dentes à mostra.

Aprimorando a tecnica, ele resolveu pinçar cada lábio entre seus dedos antes de puxar pros lados. Dessa vez, meu dentes abriram um pouco, mas nao suficiente para passar os dedos dentro da boca. Perdi a conta de quantas ele repetiu isso, mas nao foram poucas.

Já percebi que ele nao iria desistir tão facilmente, e começou a usar métodos mais diretos.

Fiz mais força para juntar meus lábios, mas com um dedão, ele foi se esfregando e forçando até encostar nos dentes. Quando ele estava bem encaixado naquela posição, ele resolveu percorrer minha boca de um lado ao outro. Seu dedão era como um ziper passando por entre meus lábios, pra cima e pra baixo.

A essa altura, já nao podia falar mais nada para nao correr o risco de abrir espaço entre os dentes. Tudo que podia fazer era reclamar com gemidos "uuuhhmm!!! uuhmmm!" enquanto ele me escovava com seu dedo. Devo ter relaxado um pouco, pois logo depois ele aproveitou para colocar os dois dedos ao mesmo tempo, seguindo pela gengiva até cada bochecha.

Apesar de tudo, Duda continuava fixado no jogo ao mesmo tempo que procurava formas de me fazer abrir a boca. Parecia que ele estava em modo automático, e eu explodindo de tesão.

Depois de vários minutos sentindo aqueles dedos "limpando" meus dentes, ele provavelmente percebeu que nenhuma daquelas formas iria funcionar.

Sua próxima ideia foi tentar me obrigar a respirar só pela boca. Um dos pés foi até o nariz tampar a passagem de ar, enquanto o outro já estava colado junto aos lábios esperando que eu repirasse. A ideia parecia boa, mas era impossível tampar a boca inteira apenas com os dedos de um pé. Ele insistiu e ficou procurando cada nova fresta que eu usava para respirar. Percebeu novamente que nao conseguiria e decidiu a usar a sola inteira, atravessando-a contra minha boca. Como minha cabeça seguia de lado presa na quina do chão, ele passou a esfregar aquele pé inteiro, pra cima e pra baixo, indo do calcanhar até os dedos e voltando ao inicio. Sentia meus lábios acompanhando o movimento de suas solas. Ele estava me tratando igual a um tapete de porta de apartamento para limpar o pé. A sola que antes estava bem seca, agora estava ligeiramente mais umida, de tanto esfregá-la na parte de dentro dos meus lábios e na minha gengiva.

Era uma posição prática com um movimento repetitivo para ele, de forma que ficou muito tempo "serrando" contra minha boca. Aquela sola foi ficando cada vez mais molhada e o atrito com meus lábios foi diminuindo. Agora seu pé deslizava sem dificuldade pelo trilho que era minha boca.

Eu estava me contorcendo no chão, aquilo era estranho, maravilhoso, nojento, bom, ruim, tudo ao mesmo tempo. E eu também tinha entrado num modo automático de reclamação e grunhido. Estava quase deixando a boca abrir completamente naquele transe que me encontrava. Estaria eu quase gozando? Perdi a noção de tempo, mas a partir de algum momento, ele foi diminuindo a velocidade do vai e vem até parar completamente com o meio da sola encostada nos dentes. Ele ainda teria que tentar outra maneira de chegar até minha língua.

...a continuar...

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Foto de perfil genéricaFiujad2Contos: 9Seguidores: 4Seguindo: 12Mensagem Submissoes podolatras de uma adolescencia

Comentários

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Uau. Diferente, mas bem escrito. Continue, pf.

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