E lá vamos nós

Um conto erótico de Gay
Categoria: Gay
Contém 1185 palavras
Data: 12/02/2022 20:01:34

E lá vamos nós...

Então galera, como disse eu entrei em uma depressão foda, fiz escolhas erradas e estava pesando muito para mim, vontade de sumir do mundo, e eu ficava cada vez mais sozinho, me afastei de todos, inclusive da minha própria família. Consequentemente, comecei a ganhar peso e a minha saúde foi de ralo a baixo. Enfim, cheguei no limite de tudo e quando estava jogando a toalha conheci a atividade física e a minha vida mudou completamente. Comecei a fazer a academia onde fiz grande amigos e saí da minha depressão, nada melhor que endorfina.

Mudei totalmente meu estilo de vida e quando a depressão queria bater colocava meu tênis ia para academia e me acabava lá. A atividade física melhorou em muito o meu humor, minha relação com o trabalho, as minhas amizades e por aí vai. Vamos dizer que eu comecei a querer viver de novo, mesmo me decepcionado com alguns caras, mas a vida não é um mar de rosa certo galera.

Tinha minha rotina pesada, trabalho, academia e casa, e essa rotina me garantia ficar bem mentalmente e fisicamente, confesso que as vezes o cansaço físico era osso, mas preferia ele ao invés do cansaço mental. Enfim estava vivendo a minha vida solitária, as vezes fazia uma punheta com algum cara que aparecia, mas nada que vale a pena relatar. Focava no trabalho e academia, nessa loucura toda ia se passando os anos e em 2020 as nossas vidas mudaram. Veio o Covid e tudo fechou, ansiedade bateu junto com a depressão, medo de morrer e não ter vivido a minha felicidade e como vocês sabem foi por escolha minha.

Comecei a ter ataques de pânico e tentei fazer alguma atividade em casa, mas nada dava resultado. Enfim decidi começar a correr, sozinho a noite, as vezes de madrugada, e nessas minhas corridas vi que outras pessoas também estavam correndo, não tinha contato com ninguém, apenas eu e meu fone. E nessas minhas corridas eu via um cara muito bonito, branco 173 altura, todo definido, cabelo liso, aliança na mão esquerda e um olhar penetrante total. Nosso primeiro encontro ambos se olharam e não falamos nada, nem aquele cumprimento que se faz com a cabeça.

No outro dia pensei, vou em outro horário para não encontrar esse cara, não quero problemas e não posso ter problemas, então lá vai eu com o meu fone de ouvido e meu tênis correr, no meio da corrida novamente a gente se encontrou, ambos se olharam de novo e não teve cumprimento, já comecei a ficar bolado e tal, e assim foi acontecendo mais alguns dias, até que em um determinado dia ele passa por mim e me cumprimenta, apenas retribuo o cumprimento e penso, não cara é coisa da minha cabeça. Os meses foram passando e as academias finalmente abriram e eu de imediato voltei a treinar, me adaptei o caralho da máscara e vamos que vamos.

Então em uma noite estava eu lá tomando a minha água quando eu olho para frente eu o vejo, ele mesmo de máscara e tal veio em minha direção e fala comigo:

- Boa noite parceiro, a gente se esbarrava direto nas corridas né?

- Boa noite mano, sim bastante

- Vi que você corre bem, tem um bom Pace, você mora por aqui mesmo?

- Obrigado, você também corre bem, moro próximo.

Ao falar nossos bairros descobrimos que somos vizinhos de bairro, mas muito perto mesmo, e no caminho da academia eu iria correndo, acabava passando pelo bairro dele.

- Pow já que você vai e voltar correndo podemos ir juntos. Desculpa meu jeito sou o Anderson.

- Opa Anderson, pode ser, satisfação sou o Bruno.

Trocamos whatsapp e começamos a conversar e descobrimos que temos muitas coisas em comum. Temos o mesmo caráter e a mesma índole. A conversa fluía de boa e não era um assunto forçado, conversávamos de tudo e uma coisa que tínhamos era assunto. Era engraçado até, nos despedimos e marcarmos de se encontrar em um local bom para ambos e tal e quando cheguei ao local:

- Boa noite Anderson, bora?

- Boa noite Bruno, vamos.

- Só pega leve comigo que eu não coloco velocidade rs.

- Nada você corre bem, vi nas suas redes sociais.

- Nada pow.

Começamos a correr e eu pensei como assim, como ele achou as minhas redes sociais? Gente... Ele falou caramba parabéns pela a sua determinação na perca de peso. Agradeci e contei que não foi nada fácil e nisso fomos conversando até chegar na academia. Já na academia fizemos o mesmo treino e quando finalizamos voltamos correndo. O mais engraçado de tudo é que temos muito assunto, tipo de se falar de pão vamos indo falando de pão até sei lá que horas e isso era o engraçado.

As semanas foram passando e tal e ele me perguntou se eu estava solteiro, disse que sim e ele me olhou parou de correr e disse:

- kao pow, tu é bonito pra caralho deve ter vários esquemas aí... rsrsrs

- Vamos dizer que já tive, mas não vale a pena, tive a chance de ser feliz mais na época fui muito infantil e deixei passar.

- Mas não será que você não consegue mais voltar atrás e conversar com elas?

- Infelizmente não Anderson, eu as magoei muito e elas não querem me ver nem pintado de ouro.

- Também bonito desse jeito, deve ter aprontado horrores com as minas né.

- Obrigado pelo elogio falando que eu sou bonito mano, mas não acho.

- Você é bonito sim e para de Kao.

- Você também é bonito e tal.

- Agora chega desse papo e bora correr!

E voltamos a correr e continuávamos conversando, e aquilo na minha cabeça, pow esse cara está me falando que eu sou bonito e tal. Não, de novo não, pode ser coisa da minha cabeça, não vou colocar isso na minha cabeça.

Os dias foram passando e os elogios continuava e sempre quando estávamos correndo, ele só falava isso quando eu e ele estava sozinho. E isso ainda mais ficava na minha mente, comecei a nutrir um sentimento por ele. Gostava da sua presença e tal, mas uma coisa do Anderson é que ele é muito comunicativo, logo por isso conhecia todos na academia e eu sempre fui mais na minha. Passei e ser mais visto por conta dele, sempre treinávamos juntos e um entendia o que o outro precisava, tipo as vezes conversamos apenas por olhar. Uma coisa que eu achava estranho as vezes é que ele sempre ficava me olhando, sei lá pode ser impressão. Mas isso alimentava algo a mais dentro de mim e claro por ele ser casado estava fora de alcance, primeiro por conta do sigilo, segundo que eu decidir não ter mais nada com casado, afinal já tinha me magoado muito. Mas os nossos treinos continuavam a todo vapor e sempre evitava ficar muito perto dele, mas ele as vezes grudava em mim, me ajudava e chegava mais junto enfim. Até aí nada de anormal, apenas um amigo e parceiro de treino.

Galera caso queira entrar em contato comigo segue o meu email:

brunorjnihot@gmail.com

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