Traição: Marianne, uma mulher para dois irmãos (parte 3- Provocações)

Um conto erótico de Lael
Categoria: Heterossexual
Contém 2753 palavras
Data: 11/02/2022 10:02:55

Mesmo tendo ouvido o barulho do carro chegando, Marianne ainda fechou os olhos como que esperando por um beijo meu. Afastei-a rapidamente e disse para sair porque não queria confusão com Alexandre, ela apenas sorriu e saiu calmamente me olhando nos olhos e com um sorriso que misturava sensualidade e perversidade.

Fiquei chocado com sua atitude, para mim, meu irmão e Marianne estavam se gostando, tanto é, que há poucos meses, ela se entrega a Alexandre e continuaram saindo, sinal que havia um entrosamento. Se eu contasse a ele, certamente ouviria como resposta de que estava inventando coisas por inveja, por isso, tratei de ficar calado, mas de tomar cuidado com futuras ações dela.

Arrumei um emprego em um escritório, ganhando um pouco mais. O segundo ano de faculdade passou rápido, mas houve uma grande mudança em mim, cada vez mais dedicado aos estudos e devorando livros, era notável o quanto eu havia mudado em termos culturais e intelectuais, aos poucos, comecei a ter dificuldades em conversar com pessoas que antes eram amigos e mesmo familiares, pois uma coisa, é certa, quando mais conhecimento você adquire, menor o seu círculo de conversa fica.

Em termos de transas, eu tinha Fabiana e mais uma ou outra ocasional. Já Marianne e Alexandre passaram por uma grande mudança, pois a família dela não conseguiu se dar bem na cidade e iria voltar a morar e trabalhar em uma fazenda, porém essa bem mais longe. Sem alternativa, meu irmão alugou uma casa e foi morar com ela.

Durante esse ano, notei que Alexandre começou a fazer uma certa cena quando estava com Marianne e eu presente, a beijava, abraçava e até passava a mão para ver minha reação. Achei desnecessário aquilo, pois eles já estavam há um bom tempo junto e além de tesão, não sentia mais nada por ela.

Na festa de virada de ano, nossa família alugou uma chácara para passar dois dias. Tinha um riacho para pescar, piscina, churrasqueira, muito verde e a casa era grande, com vários quartos. Na véspera, mas ainda na parte da tarde, estávamos todos na piscina e foi impossível não reparar no corpo de Mariane, coberto apenas por um biquíni preto que não chegava a ser escandaloso, mas demonstrava parte de sua bunda maravilhosa. Estávamos em oito pessoas, meus pais, os quatro filhos, Mariane, um namorado de uma de minhas irmãs e mais uma irmã de minha mãe. A agora esposa (mesmo que não casada oficialmente) de meu irmão, lançou vários olhares provocadores para mim, se exibiu sutilmente, ajeitava a parte de cima do biquíni quase deixado os seios aparecerem, se inclinava na beira da piscina expondo seu bumbum bem de frente para mim, que sentado em uma espreguiçadeira tentava inutilmente desviar meu olhar. Trocaria uma semana de orgia com mulheres maravilhosas apenas para ter uma noite de sexo com Marianne, aquela potranca morena que era perfeita tanto de rosto como de corpo, mexia com as minhas fantasias.

Decidiram inventar uma brincadeira na água com a bola, colocaram dois baldes, um em cada borda piscina e fizeram dois times que tinham que acertar a bola no balde, uma espécie de polo aquático improvisado. Só minha mãe não brincou. Começou o jogo com muitas gargalhadas e risos, um tentando tomar a bola do outro, até que houve uma vez que a bola estava com Marianne, que era do outro time, e ela de frente para mim, enrolava para dar o passe para outro, eu não queria encostar nela, então só mexia os braços fingindo que estava impedindo-a, a companheira de meu irmão então jogou a bola para outra parte da piscina, todos se viraram para ver e tenta pegar, enquanto ela se jogou para cima de mim, ficando com os seios imprensados em meu peito, fingindo ser pelo impulso que deu e me olhou com um sorriso safado e balbuciou “Gostoso”.

Naquela hora vi que iria dar merda, o pior é que ao contrário dos outros que já tinham tomados algumas caipirinhas, Marianne não bebia nada alcóolico, então estava de cara limpa tentando me provocar. Por sorte, outros já estavam meio alegrinhos, mas não ao ponto de não sacarem nada mais explícito. Tentei ficar longe dela na piscina, mas logo, ela arrumou um jeito de se aproximar e mesmo eu tentando ir para outra parte, era seguido. Até que num momento, Marianne pediu a bola e quando recebeu fingiu se enroscar em mim por alguns segundos, chegando a esfregar os seios em minha cara enquanto simulava que estava tentando pular, depois de se livrar da bola, sutilmente colocou sua mão sobre meu pau por baixo da água e beijou meu rosto. Atônito com aquilo e imaginando como iria acabar, inventei que tinha dado um mau jeito nas costas e disse que iria parar. Alexandre e minhas irmãs me vaiaram, talvez só o namorado da mais velha tenha sacado algo, pois vi que ele balançou a cabeça para mim como se dissesse que entendia o que estava ocorrendo. Meu pai, o sabe tudo, já tinha tomado umas duas e decidiu brincar:

-Esse aí depois que conheceu o tal de Freud nos livros, não aguenta mais nem uma brincadeira na piscina, só imagino como deve ser num campo de futebol.

O jogo logo acabou e aos poucos eles foram para uma espécie de vestiário que tinha para quem quisesse tomar uma ducha, trocar de roupa ou usar o banheiro, havia um espaço para homens e outro para mulheres. Fiquei mais um tempo na espreguiçadeira pensando em por que Marianne estava fazendo aquilo bem na frente de todo mundo e num dia que era para ser de festa. Preocupei-me demais em como aquilo poderia acabar.

Finalmente fui para o espaço que era como um vestiário, estava me trocando quando de surpresa Marianne, entrou e por pouco não me pega nu, mas eu estava já de bermuda porém sem camisa. Com cara de safada, vestindo uma blusinha branca e um short llilás de algodão bem curto, veio até a mim, jogou o braço direito sobre meu pescoço e colocou a mão esquerda em meu peito e disse:

-Por que você não quis jogar mais comigo?

-Para com isso, Marianne, você não está vendo que minha família toda está aí. Quer acabar com a virada de ano de todo mundo. Além disso, eu não quero nada com você, muito menos joguinhos.

-É mesmo? Mas o jeito que você me comeu com os olhos quando estava sentado, me deixou louca. Sabe que tenho pensado muito em você?

-Deixa de palhaçada. Se não está feliz com meu irmão termina com ele e vai ser feliz, mas não fode as nossas vidas!

Com voz sensual, Marianne me indagou:

-Humm. E seu terminar com o Alexandre, você aceitaria ficar comigo?

-Claro que não, seria muito bizarro.

-Seria?

A filha da puta então tentou me beijar e colocou a mão em meu pau.

Escapei rapidamente e disse:

-Olha, eu te prometo que a gente vai ter uma conversa para esclarecer isso, mas, por favor, para com esses jogos aqui, isso pode acabar em uma grande confusão.

-Ok! Se depois da virada do ano, você e eu tivermos uma conversa, te deixo em paz aqui.

Minha promessa pelo menos fez com que aquele joguinho de provocações parasse, mas quando deu meia-noite e todo mundo passou a se cumprimentar, Marianne me abraçou e disse:

-Vontade louca de te beijar aqui na frente de todo mundo e sumir com você para dentro de um desses quartos, mas sei que vou realizar isso este ano, deste ano não passa.

Para mim, ou Marianne era uma completa ordinária ou a pobre tinha um parafuso a menos, pois só uma dessas hipóteses para justificar tais atitudes. Fiquei até altas horas de madrugada tomando uma cerveja e conversando, aos poucos, todos foram indo dormir. A casa de campo que estávamos era toda contornada por uma agradável varanda e houve um momento em que vi um gato passando talvez atraído pelo cheiro do churrasco, fui atrás dele sem fazer barulho e ao passar por um dos quartos, veja que das duas partes da janela, uma estava aberta, provavelmente pelo calos e a luz acessa, ao me aproximar ouço gemidos e vejo que Marianne e Alexandre estão transando. Ela estava cavalgando no pau dele de costas para ele e ambos de costas para a janela. Pude ver a bunda perfeita de minha cunhada e até seu cuzinho, além de ver sua boceta engolindo todo pau brando do meu irmão. Fique congelado por uns segundos e quando me dei conta, do lado esquerdo do quarto, havia um velho guarda-roupa com espelho na porta e Marianne estava me vendo por ele. Quando viu que tinha percebido que estava me olhando, fez uma cara safada , apoiou as mãos nas pernas dele e comeu a foder com mais força, empinando mais a bunda para a janela e gemendo. Sai dali perturbado, mas foi difícil dormir depois.

No outro dia, num dado momento, Marianne me disse:

-Gosta de espiar?

-Claro que não, foi por acaso.

-Pena que não ficou mais, Alexandre estava bem devagar, mas quando te vi, fiquei doida principalmente ao ver como você estava me olhando.

-Esqueça disso, foi sem querer, já disse.

Marianne saiu rindo e meu pau estava explodindo com aquelas provocações, uma vontade imensa de pegá-la com uma fúria que jamais peguei outra.

Curiosamente, após a virada de ano, Marianne passou uns bons meses sem me provocar, apenas um olhar travesso vez ou outra, mas a verdade é que nos víamos muito pouco. Soube depois que Alexandre e ela queriam ter um filho, mas parece que havia algo errado com ela. Meu irmão não queria que a esposa trabalhasse ou estudasse, dessa maneira, Marianne passava os dias entediada dentro de casa.

Nesse meu terceiro ano de faculdade e também o terceiro ano que Marianne surgiu em nossas vidas, não ocorreram muitas coisas, mas vale destacar que era o começo dos anos 2000 e naquela época, ainda não havia Youtube nem redes sociais que chegaram pouco tempo depois, mas os blogs faziam muito sucesso, por isso, mesmo ainda estudante criei um para falar sobre psicologia e psicanálise de maneira mais acessível aos leigos, e outro blog onde postava artigos mais voltados para profissionais da área, apesar de no começo ter poucos seguidores, estava gostando muito.

Um detalhe que me atentei em relação ao meu irmão é que quanto mais próximo de eu me formar, mais ele tentava sutilmente desmerecer minha profissão e a mim mesmo e escancarou isso algumas vezes. A mais notória foi num almoço na casa de nossos pais, quando minha irmã mais nova Gleice disse à mesa:

-Nossa, Diego, já, já vou poder dizer que meu irmão é um psicólogo que atende em consultório e tudo.

Alexandre imediatamente cortou o elogio dizendo:

-É, Gleice, mas não pense que é assim tão fácil tem profissões que a pessoa nem termina e já está empregada, mas Psicologia, Jornalismo e outras, o campo é bem complicado, já vi matérias de gente que se formou com psicólogo, mas trabalhava como operador de telemarketing e nunca chegam a trabalhar no que se formaram.

Todos na mesa, exceto meu pai, ficaram desconfortáveis com aquele comentário que claramente visava me diminuir, até Marianne que olhou feio para ele.

Senti o ar vitorioso dele, especialmente quando me deu um olhar de superior mesclado com riso, provavelmente desejando que aquele fosse meu futuro. Entretanto, os três anos de faculdade, mais o fato de eu devorar livros e artigos me deram um caldo com o qual Alexandre não estava acostumado, respondi fingindo cordialidade, quase num tom professoral:

-Isso é verdade, Alexandre, mas o que você talvez desconheça por nunca ter frequentado um ambiente universitário é que quem se forma em uma área, pode, caso prossiga estudando, atuar em outras, eu, por exemplo, tão logo termine a graduação, partirei para o mestrado, pois além de encorpar meu currículo, permitirá que eu possa lecionar como professor universitário; depois faço um doutorado e vou buscando me qualificar mais e mais, a única coisa que eu não quero é aos 20 e poucos anos de idade é me acomodar num empreguinho qualquer achando que basta ter um dinheiro para fazer a comprinha do mês e para pôr gasolina no carro e está tudo bem, a vida é bem mais do que isso. Correr atrás das coisas, mesmo que não se consiga tudo, não faz de ninguém um perdedor, mas se acomodar numa vidinha sem sal sem açúcar é sim, um grande fracasso.

Alexandre sentiu o contra-ataque, ficou vermelho e engoliu seco, talvez tenha notado que a visão que ele achava que eu e todos faziam dele não era a de um vencedor, mas antes que pudesse engrossar, minha mãe deu um jeito de desviar a conversa. Senti a raiva de Alexandre enquanto comia e ao mesmo tempo um ar de riso de Marianne de quem adorou a invertida que o marido levou. Com certeza, ele sentiu o golpe e ficou mais seco comigo.

Após um tempo de calmaria, Marianne voltou a me provocar, em diferentes ocasiões, roçava seu corpo em mim, inclusive com o bumbum, passava a mão em minha perna por baixo da mesa e uma das vezes simplesmente entrou em meu quartinho/escritório e se atracou comigo, querendo me beijar, foi um custo me esquivar, mas mesmo com raiva de Alexandre, era meu irmão porra. Tentei fazê-la parar através de muita conversa, mas era inútil, a cunhada tentação parecia que não iria desistir até conseguir o que queria.

Neste mesmo ano, Alexandre e Marianne chegaram a ter três brigas feias e como a família dela já não morava mais na cidade, ela vinha dormir na casa dos meus pais, dizendo que meu irmão estava insuportável. Depois de um dia ou dois volta para ele. Na terceira vez que foi dormir em nossa casa, parece que tudo conspirou para que algo ocorresse: meu pai tinha que sair às 4h da manhã para levar minha mãe para fazer exames em outra cidade maior; minhas irmãs saíam antes das 7h para o trabalho e justamente nesse dia, meu patrão me deu folga, pois teve que ir ao enterro de um parente em São Paulo.

Exatamente por isso, ao invés de acordar às 6h, pude dormir até quase 8. Fui lavar meu rosto e vi que havia alguém tomando banho, tinha até me esquecido da briguinha dos dois e que por isso Marianne estaria lá.

Ao contrário de boa parte dos dias na minha região, aquela manhã, ao invés de quente, estava fria e chuvosa. Por isso, ao sair do banho, Marianne estava com um blusa cinza de gola rolê, uma calça jeans que desenhava todas as suas curvas e uma bota preta de cano baixo, simplesmente um tesão. Mas sua cara estava amarrada, sem nem me dizer bom dia, disparou:

-Larguei do teu irmão e agora é de vez. Já peguei um pouco das minhas roupas ontem e agora que ele está trabalhando, vou pegar o resto.

Eu não devia fazer o papel de conciliador por tudo o que ocorreu, mas seria chato ao menos não tentar fazê-la pensar melhor. Pedi uns minutos a Marianne para conversarmos. Lavei o rosto e escovei os dentes, e me pus a fazê-la não a desistir da ideia, mas de pensar com mais calma, levei um longo tempo ouvindo-a, suas reclamações que eram muitas: não passeavam, não viajavam, não podia trabalhar ou estudar e ainda tinha começado a exagerar na cervejinha.

Em casos assim, muito mais do que falar é preciso saber ouvir e só ao final de seu longo desabafo, pedi que ela conversasse melhor com Alexandre e expusesse o que estava sentindo, suas frustrações etc. Foi um bom papo e Marianne aceitou ao menos esperar que meu irmão voltasse do trabalho para terem uma conversa decisiva.

Depois disso, tomei um café e disse que ficaria em meu quartinho, Marianne me agradeceu pela conversa, liguei a TV para ela e fui para o meu canto com o objetivo de ler ou escrever algo para um dos meus blogs.

Entretanto, menos de meia hora depois, Marianne entrou em meu quarto decidida e antes que eu falasse algo, arrancou sua blusa, mostrando seus seios maravilhosos cobertos por um sutiã de renda preto. Se sentou em meu colo, segurou minha cabeça com as mãos e me beijou. Não consegui resistir e perdi a cabeça...

No próximo conto, explicarei o que rolou naquela manhã e as consequências.

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Comentários

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Lael cada vez mais gostoso e surpreendente seus contos são demais amigo nota mil parabéns.

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Lael, até tenho tomado cuidado para comentar, as vezes nos envolvemos com o conflito dos personagens e alguns autores se sentem desconfortáveis... mas sei tb que vx gosta dos comentários, pois é uma linha de conexão com seus leitores. Pra mim tá tudo correndo bem. Ótima história. Pelos contos que li de vc, sei que a sua pegada é de jogar o protagonista no buraco para resgatá-lo dando a volta por cima. É o tipo de enredo que me agrada muito. Mesmo com o protagonista sendo o traidor, entendo que, nesse caso específico, o irmão tá merecendo o chifre,as como o próprio protagonista disse, é bem complicado, pois é família, pode se quebrar um cristal e rachar a família... enfim, 3 estrelas.

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Mais um episódio ao meu ver show de bola...rs..e ou , acho à profissão de psicólogo massa véi...rs

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Lael está indo tudo muito bem, o conto está uma delícia de ler e ficar imaginando todas as situações

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Amei esse cap. Alexandre tá merecendo um enfeite na cabeça dele pra deixar de ser soberbo e achar que é mais que todo mundo e olha que eu odeio traição, mas ele tá pedindo e quem sabe assim ele não amansa

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"o que rolou naquela manhã e as consequências"

Lá vem uma deliciosa gravidinha! Muito bom!

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