Arquivos Ocultos - Os Detetives Eróticos - Emmeline

Um conto erótico de Paulo_Claudia
Categoria: Heterossexual
Contém 3335 palavras
Data: 08/02/2022 15:17:15

- Eu, ficar pelado? Será que vou precisar?

- Não, Chefe. Geralmente, nessas Seitas, os homens usam mantos e as mulheres é que ficam nuas, com jóias e acessórios. Porque a Energia flui melhor sem as roupas.

- Hum...mas você vai ter que se passar por minha namorada. E vamos ter que dizer que somos um casal liberal.

- Até aí, tudo bem. Só que eu não vou transar com o Senhor.

- Mas vamos ter que andar de mãos dadas, nos abraçar e beijar, como namorados.

- Sem problemas, podemos até dormir na mesma cama. Só que não vai rolar sexo.

- Posso perguntar o porquê?

- Porque aí eu teria que deixar a Agência. Existem regras rígidas sobre o envolvimento com colegas de trabalho.

- Isso é verdade. Pensei que , no caso, não seria um envolvimento, e sim uma atuação, como parte da investigação.

- Talvez, se fosse uma suruba e estivéssemos infiltrados, rolasse algo, mas sozinhos no quarto, não.

- Tem razão. Vou entrar em contato com a Pousada e marcar para o primeiro final de semana disponível.

- E eu irei providenciar tudo o que acho que possa ser necessário para acabar com a tal Criatura.

- Vai levar o que? Crucifixos, balas de prata, alho?

- Nada disso. Não sou “expert” no assunto, mas já li vários livros sobre criaturas parecidas com essa.

****

Isso foi o que eu e Diana conversamos naquele dia. Já estava quase tudo acertado, porém quando eu estava quase ligando para a Pousada para reservar um chalé para o final de semana seguinte, recebi um ofício da Superintendência da Agência, dizendo que a investigação sobre o “Chupa-Cabras da Mata” deveria ser imediatamente interrompida.

Procurei me inteirar a respeito do motivo da suspensão e arquivamento do caso, mas as respostas foram evasivas. Quando tentei insistir, recebi ameaças veladas de que meu departamento poderia ser fechado. O que significaria minha transferência para algum setor irrelevante, como análise retrospectiva de casos.

Deduzi então que devia ter havido interferência por parte de pessoas consideradas importantes. Talvez a pousada pertencesse a algum político, ou a Seita Secreta tivesse membros no alto escalão da própria Agência. Mas eu não iria desistir do caso tão facilmente. Em outros tempos, eu era conhecido pela minha habilidade no disfarce, quando precisava trabalhar infiltrado em grupos associados ao tráfico de escravas, substâncias ilegais ou lavagem de dinheiro. Isso implicava em vários cartões de identidade, CPF, entre outras coisas. Tudo devidamente “legalizado” através de um setor pouco conhecido da Agência. Modéstia à parte, nem parentes próximos me reconheciam. E eu poderia ensinar alguns desses truques à minha nova parceira.

Então, fui ao meu “quarto secreto” onde tenho todos os trajes e acessórios necessários à minha mudança de identidade, e assumi a identidade de Denzel Durão, mega-empresário com negócios em vários países. Cabelo preto, bigode, roupa elegante. E uma voz grave, diferente da do Detetive Guará.

Assim vestido e caracterizado, fui encontrar Diana em um barzinho no centro da cidade, após ter lhe enviado uma mensagem. Ela já sabia que o caso havia sido encerrado abruptamente, e estava chateada com isso.

Ao chegar no bar, ela já estava sentada em uma mesinha logo na entrada. Como eu estava disfarçado, passei por ela e fui até uma mesa, bem no fundo, e fiquei observando, talvez ela mandasse uma mensagem perguntando se eu iria demorar.

Mas não foi isso o que aconteceu. Menos de um minuto depois, recebi uma mensagem dela:

- Chefe, você está muuuuito esquisito. Esse bigode, me desculpe, deixa o Senhor com cara de malandro.

Repondi:

- Como você me reconheceu? Isso nunca aconteceu antes, as pessoas nunca me identificam. Pelo menos não tão rapidamente.

- Seu cheiro. O Senhor deveria ter usado alguma colônia com perfume mais intenso, aí talvez fosse mais difícil. Mas tem a sua, como posso explicar, “presença”.

Levantei de onde estava e fui até ela.

- Presença?

- É. Sua energia, aura, sei lá. Percebi na hora. E tem o cheiro.

- Eu tenho cheiro ruim?

- Não, muito pelo contrário. Mas acho melhor irmos para outro lugar. Se o Senhor está disfarçado, deve ter bolado algum jeito de continuarmos a investigação por fora dos meios oficiais.

- Acertou.

Saímos dali e fomos até um outro apartamento que eu tenho, alugado em nome de Denzel Durão.

- Denzel Durão?

- É um dos vários nomes que uso em diferentes casos.

- Não estou vendo nada duro.

- Diana, isto é sério.

- Desculpe, Chefe. Mas achei que seria engraçado se, com esse sobrenome, o troço fosse molinho.

- Esqueça. Sente-se, vou pegar algo para você beber. Prefere um suco natural ou um refrigerante?

- Pode ser uma cerveja mesmo, não estamos em horário de trabalho. Isto se o Senhor tiver e não se importar.

- Normalmente eu me importaria, mas estou muito contrariado por terem decidido encerrar o caso.

- Eu também. Acho que a Seita a que Meister e Nguvu pertencem deve ter mexido os pauzinhos para forçar o encerramento.

- Sabe o nome dessa Seita?

- Provavelmente é a Ordem de Hímeros. Hímeros era o deus grego do desejo sexual. E o desejo sexual é o que desperta a Energia Sexual. Existem outras Irmandades e Ordens secretas, e muitas vezes os Adeptos pertencem a várias delas ao mesmo tempo, especialmente se tiverem alguma habilidade especial ou capacidade de liderança.

- Então, pode haver membros dessa Ordem dentro da Agência.

- Ou em órgãos acima dela.

- Bom, minha ideia é irmos até a Pousada com identidades falsas. Disfarçados, poderemos continuar nossa investigação. Pode deixar que eu ensino a você as técnicas para ficar irreconhecível.

- Chefe, eu o reconheci imediatamente.

- Mas você foi exceção.

- Então deixe que eu lhe mostre uma coisa.

Diana retirou o seu tablet da bolsa, e abriu um aplicativo.

- Estas imagens são das câmeras de segurança que tenho na minha casa.

- Bela mansão.

- Dá pro gasto. Mas olhe aqui: este é o meu “Closet” especial.

O que vi me surpreendeu: Era um “quarto secreto” cheio de perucas, roupas diversas...e máscaras tão realistas que pereciam ter sido feitas compele humana.

- São de um tipo de silicone que reproduz exatamente a textura da pele humana.

- Incrível! Preciso ver isso de perto.

- Podemos ir até lá agora. E vamos escolher um visual especial para a sua “namorada”.

Assim, fomos até a mansão dela. Impressionante. Era difícil entender como uma mulher que parecia ter de tudo, que provavelmente não precisaria trabalhar mais, havia decidido trabalhar como detetive.

- Sei o que deve estar pensando. Que eu poderia ficar apenas curtindo a vida, sem precisar trabalhar.

- Adivinhou.

- Eu gosto de investigar as coisas. Gosto de desafios. E tenho um interesse especial no que se denomina “Oculto”. Os mistérios envolvidos. Mas venha, vou lhe mostrar o meu “Closet” especial.

Era realmente algo inusitado. As máscaras estavam sobre cabeças de manequins, pareciam faces humanas mesmo. Diana pegou uma delas e colocou sobre seu próprio rosto, depois pegou uma peruca. Ela havia ficado completamente diferente, parecia uma atriz conhecida do cinema.

- Quando eu quero ir a um encontro onde não posso ser reconhecida de jeito nenhum, uso uma destas. Vão achar que foi a atriz...hehe. E, obviamente, depois vão ver que era impossível, pois ela estava do outro lado do mundo. Aí a explicação seria de que era uma sósia.

- Diana, você me surpreendeu.

- Quer se surpreender mais ainda? Veja isto.

Ela pegou uma outra máscara, de dentro de um armário, mas virou o corpo para que eu não visse. Ao se virar de novo, era um homem!

- Já me disfarcei de homem algumas vezes.

- Mas deve ser difícil...

- Que nada, tenho até cacetes postiços, de diversos tamanhos. No escurinho, dá pra enganar.

- E você tem alguma máscara que sirva em mim?

- Acho melhor não usar máscaras. Se tivermos que ficar pelados, durante o dia, não vai dar certo. Melhor pintar o cabelo, treinar diferentes expressões faciais, usar perfumes diferentes...tudo influencia. Mas talvez à noite as máscaras possam ser úteis.

Escolhemos um visual para cada um de nós. Usei minhas técnicas, mas admito que aprendi algumas coisas com ela. Depois, discutimos como iríamos nos comportar, ensaiamos algumas coisas. Teríamos que representar um casal apaixonado que iria passar um fim de semana romântico naquela Pousada.

Saí da mansão de Diana, confesso, com um pouco de inveja. Ela havia conseguido para ela um verdadeiro local onde podia, em suas horas vagas, ter o seu lazer e realmente se sentir em casa. Já eu, embora tivesse alguns apartamentos ( alugados através de recursos da Agência) não podia dizer que algum deles fosse “meu lar”, já que tudo era em função do meu trabalho.

Precisei me apressar, pois tinha um compromisso, um encontro com uma mulher chamada Emmeline, que eu havia conhecido em um site de relacionamentos, enquanto procurava por alguém com interesses em assuntos ocultos. Usando outra de minhas identidades falsas, a de Davi Gilmar ( tradução idiota, sei, de David Gilmour) , começamos a trocar mensagens, e acabamos por marcar de nos encontrar em um bar com música ao vivo onde, curiosamente, tocava uma banda que fazia covers do Pink Floyd.

Meu visual para essa identidade era de um cara com cabelos levemente grisalhos, sotaque paulista, e com muito dinheiro. Para passar essa impressão, peguei um dos carros da Agência, uma BMW X5 M. Não era um carro caríssimo, mas daria uma boa impressão, talvez até mesmo em Diana. Mas eu não gostaria que ela me visse com esse veículo. Eu queria passar a impressão de um chefe relativamente humilde, sem mostrar tudo o que eu realmente era, afinal ela havia começado a trabalhar no meu setor há pouquíssimo tempo. E eu também sabia que ela não havia me revelado tudo sobre si mesma.

Cheguei ao estacionamento do bar, e procurei parar em um lugar onde o carro fosse facilmente visível. Eu estava vestido com o que se pode chamar de “esporte elegante”, com roupas de marca ( que não costumo usar). Mas eu tencionava impressionar Emmeline, já que eu queria obter informações mais detalhadas sobre a Ordem Oculta a que ela provavelmente pertencia, cuja sede era no Mosteiro próximo à Pousada onde eu e Diana iríamos passar o final de semana. A não ser que o que eu conseguisse com esta moça pudesse mudar meus planos. Mas isto eu não havia contado à minha assistente.

Desci do carro, e vi Emmeline, que me aguardava na entrada.

- Boa noite, bela jovem. É um enorme prazer vê-la pessoalmente.

- Obrigada pelo elogio, Davi. E pela pontualidade britânica. Eu é que costumo chegar adiantada nos lugares.

- Se eu soubesse que você viria mais cedo, teria vindo antes. Mas vamos entrar e beber alguma coisa.

Entramos, e pedi para mim uma dose de Whisky, ela preferiu um drink chamado “Russian Kiss” que leva Vodka e mais algumas coisas. Escolha interessante, certamente uma mulher exótica.

A banda era muito competente. Emmeline tinha uma boa conversa, e achei – talvez como todo homem acharia – que uma mulher linda como ela deveria ter algum motivo para estar solteira naquela idade, próxima dos 30 anos. Deveria ter uns 27 ou 28 no máximo. Perguntei discretamente, mas não de maneira direta.

- Ah... eu tive alguns namorados, mas sempre senti que faltava alguma coisa. Então eu passei a estudar esoterismo, achando que poderia ter algo a ver com energia, sabe...

- A química talvez. Eu também nunca encontrei quem realmente combinasse comigo.

- Acho que não tem a ver com química não. É o astral, aquela aura que envolve as pessoas. Muitas vezes, elas se repelem logo no primeiro momento.

- E o que você acha da minha aura? Será que combina com a sua?

- É curioso, mas não consigo perceber direito a sua energia. Você deve ter alguma defesa instintiva, já que me disse que não entendia de assuntos esotéricos.

- E não entendo mesmo. Pelo menos não repeli a sua aura. Pelo contrário, para mim a noite está muito agradável. O clima, a música, tudo está muito bom para mim.

- Também estou gostando.

- A gente podia dar uma “esticada” depois, o que você acha?

- Você é educado. Algum outro já diria que queria ir a algum lugar para trepar comigo.

- Eu não disse isso, embora fosse uma ideia...interessante. Mas talvez conversar mais, em um lugar mais tranquilo, sem tanto barulho.

- Mesmo? Conversar?

- O que há de errado em conversar, conhecer melhor uma pessoa?

- Você é mesmo um cara interessante. Podemos ir até o meu apartamento. Espero que não pense mal de mim, eu nunca convidei um homem para ir até lá antes.

- Eu acredito em você.

- Nas raras vezes em que saí com alguém, eu aceitava ir a um motel ...para depois nunca mais ver o cara.

- Então podemos ir a hora que você quiser.

- Por que não agora?

Paguei a conta, e entramos no meu carro, ela havia vindo de táxi. Dirigi até um bairro de classe média alta, e parei no estacionamento externo do prédio. Ela conversou alguma coisa com o porteiro, e depois entramos. Ela explicou:

- Como eu disse, nunca havia convidado um homem para vir aqui antes. Ele até ficou feliz por me ver com você.

Fiquei levemente preocupado. Eu estava fazendo uma investigação, e esperava que ela não ficasse gostando de mim a ponto de querer algo sério.

Entramos, ela tirou os sapatos. Fiz o mesmo. O apartamento dela era bem aconchegante, e, como eu imaginara, tinha muitos símbolos e itens esotéricos, como cristais, estátuas de divindades gregas e orientais, quadros com temas místicos. Sentamos no sofá. Ela me ofereceu uma bebida, mas preferi tomar um suco, eu queria estar bem lúcido para coletar as informações que eu esperava que ela pudesse me dar.

- Então, Emmeline...

- Pode me chamar de Emi. É meu apelido.

- Está bem, Emi. Eu queria saber um pouco mais sobre você. Nas mensagens que trocamos, você parecia bem entusiasmada com os assuntos místicos.

- Ah sim. Eu estava falando sobre Energia. E de como essa questão influencia a vida das pessoas, mesmo sem elas perceberem.

- Você mencionou uma Ordem a que você pertence, que lida com isso. E que fica em um Mosteiro. Você fez algum tipo de retiro por lá?

- Não... eu não pertenço mais àquela Ordem. Fiquei algum tempo lá, fui Iniciada em graus menores, mas depois vi que não era bem o que eu queria. Era muito ...

Emi ficou pensativa, creio que não sabia se deveria contar a um quase desconhecido o que se passava por lá.

- O que foi? Não precisa contar se não quiser. Mas eu li alguma coisa a respeito desses grupos, às vezes eles são muito controladores, autoritários, como em alguns grupos cristãos.

- Mais ou menos isso. E eu não gosto de ter muitas limitações, de ser completamente submissa.

- Submissa, como naquele lance de BDSM? Sadomasoquismo? Ou é algo como a flagelação da Opus Dei?

- Para quem disse que não entendia nada do assunto, você parece saber muita coisa.

- Confesso que quando começamos a conversar, passei a ler bastante sobre esoterismo. Mas eu tive formação religiosa de família, catolicismo.

- Bom...não é nada como a Opus Dei. Mas tem um pouco a ver com BDSM. Mas relacionado à Energia envolvida nessas práticas.

- Então você se refere à Energia Sexual. Eu li que, se trabalhada da maneira certa, essa Energia é muito poderosa.

- E você leu isso aonde?

- Na Internet. Falam até que a Realidade pode ser alterada através da Energia Sexual. Olhe aqui, até salvei o link no meu celular.

Peguei meu telefone e mostrei a ela o texto que eu havia acessado.

- Sabe, eu fico alegre em saber que você procurou pesquisar para me agradar. Mas e você? Me fale alguma coisa a seu respeito.

- Hum...eu sou um cara comum. Trabalho em um setor burocrático, em uma agência do governo.

Achei melhor falar um pouco da verdade, omitindo algumas coisas, afinal eu estava ficando interessado nela. Quem sabe poderia até rolar alguma coisa depois que a investigação terminasse?

- Parece algo monótono.

- Mas paga minhas contas. E, veja, tenho algum tempo livre, tanto que estamos aqui conversando. Mas eu realmente fiquei curioso: você chegou a lidar com essa Energia Sexual? Aprendeu a usá-la em alguma situação?

- Acho que seria meio complicado eu explicar, você poderia interpretar mal o que eu dissesse. Você iria pensar que eu agi de maneira vulgar.

- Eu jamais iria pensar algo assim.

- E se eu dissesse que participei de orgias, de sexo grupal?

- E se eu dissesse que também já fiz isso?

- Verdade? Você fez mesmo?

- Fiz, mas sem nada a ver com esoterismo. Foram só surubas, sexo e Rock. E você, obviamente, tem o mesmo direito de fazer o mesmo, sem que ninguém critique.

- Ahn... eu fico meio envergonhada em contar.

- Mas não precisa, sério. Foi no Mosteiro, nessa Ordem que você participou.

- Foi. Eu aprendi a parte teórica, sobre os Centros de Energia, as técnicas envolvidas, e como isso era usado em Rituais. Mas os Rituais são secretos, e eu fiz um juramento de não revelar como eram feitos.

- Mas e fora dos Rituais, como era? Eu vi umas fotos onde os homens usavam Mantos negros ou marrons, e as mulheres ficavam completamente nuas, apenas com algumas jóias, correntes, coisas assim.

- Você realmente leu sobre isso. Mas por que? Quer fazer sexo comigo, eu estando nua e com uma pulseira e tornozeleira? Quer que eu fique de quatro, submissa para você?

- Claro que não. Olha, Emi, peço desculpas. Acho que devo ir embora. Eu aborreci você com essa conversa. Se você quiser, marcamos outro dia, em um restaurante. E não precisamos “esticar” em lugar nenhum depois.

- Davi...eu não quero que você vá ainda. É que eu passei por algumas coisas...muito complicadas. E eu sei que você não iria entender.

- Olha, Emi, vamos mudar de assunto então.

Da maneira que ela falou, percebi que a tal Ordem realizava Rituais Sexuais que envolviam sexo grupal, sadomasoquismo, entre outras coisas. Resolvi parar por ali. Continuamos conversando, e em um dado momento, ela se aproximou de mim e encostou a cabeça no meu peito. Fiquei quieto, eu realmente não sabia o que dizer.

- Estou ouvindo o seu coração. E sentindo sua Energia.

- E ele está batendo do jeito certo? E minha Energia está boa?

- Acho que você está sendo sincero, mas deixando de dizer alguma coisa. E seu cacete não está duro.

Só então percebi que, ao mesmo tempo que encostava a cabeça no meu peito, ela havia levado a mão à minha calça.

- Bom, eu estava prestando atenção na conversa, sem segundas intenções.

- Isso é bom. Epa, agora endureceu.

- Claro, com sua mão em cima dele.

- Você teve uma reação rápida.

- Mas foi você que pegou nele.

- Foi mesmo.

- Mas você não precisa fazer isso. Podemos conversar mais um pouco, e depois eu vou para minha casa.

Ela virou o rosto para cima e encostou os lábios nos meus. O que se seguiu foi um beijo ardente, e uma sequência de carícias que culminou com ela tirando suas roupas, ficando totalmente nua, e me ajudando a tirar as minhas. Eu a beijei inteira e intensamente, passei a boca e a língua em cada centímetro daquele corpo maravilhoso. Ela era uma verdadeira Deusa, cujas roupas não haviam deixado transparecer no barzinho.

Fui passando a boca pelos seios dela, depois desci até o umbigo e as coxas. Depois passei a lamber os grandes lábios, e o clitóris. Fui lambendo ritmadamente, até que ela explodiu em um orgasmo muito intenso, apertando minha cabeça entre suas coxas, e estremecendo o corpo inteiro. Continuei, e ela teve mais três orgasmos, tão fortes como o primeiro. Depois, fomos para o quarto, onde continuamos a trepar por algumas horas, penetrei a bucetinha e o cuzinho dela. Ela gozou várias vezes Finalmente, ela relaxou, ficando toda molinha, e adormeceu.

Fui desligar a luz, e vi que ela estava brilhando. Não acreditei quando vi, mas ela estava emitindo uma luminosidade dourada pela pele. Então era a Energia Sexual que estava fazendo aquilo.

Fiquei sentado na cama, olhando para ela. Eu não sabia o que fazer naquele momento. Se eu a deixava ali e ia para meu apartamento, ou se ficava até que ela acordasse.

Mas uma coisa era certa: Eu queria vê-la novamente . Não apenas pela investigação, eu estava sentindo alguma coisa diferente.

CONTINUA.

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Comentários

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Cadê a continuação? Estou vidrado nesse conto. Ótima narrativa...

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Adoreei o conto

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Ao claudia essa sequência, me remete a pensar que esses eventos aconteceram bem dos eventos do Paulo com a Claudia suponho certo nota mil ao casal.

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