Senhor dono de mim (parte 2)

Um conto erótico de Couto
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 1424 palavras
Data: 25/01/2022 12:23:47

MEU SENHOR MEU DONO

(Parte 2)

Naquela noite não vi o rosto do meu Senhor, mas enfim ficou a certeza da próxima vez.

O que será que o dono vai querer de mim?

Acordei pela manhã com uma batida na porta, ninguém abriu. Já estava sem as vendas e desamarrada. Sobre a mesa estavam as vendas, antes usada para me vedar a visão. No chão as cordas com qual fui amarrada. Trato de me vestir e ver quem está batendo na porta e quando abro é um café da manhã entregue pelo motel, um cesto lindo com geleias, biscoitos e suco de uva. Procurei por um bilhete alguma mensagem do meu Senhor, mas nada vi.

-Sera que o magoei? Fui fraca a ponto de desagrada lo e ele me deixou??

Não consegui comer. Deixei o cesto intacto e me arrumei para ir embora.

Liguei na recepção, solicitei um carro para ir embora, onde também fui informada que já havia um carro me esperando e que as despesas do quarto já estavam pagas. Nesse momento não pude avaliar se ele era um cavalheiro ou um covarde, daqueles que não fica para ver nos olhos e dizer o que pensa. Olhar nos olhos...? Tudo que eu queria era ver o seu rosto.

Passei pela recepção e por um momento tive a esperança de ser ele a quem me esperava, falsas esperanças. Motorista era uma mulher, credenciada pela frota de táxis.

Já em meu trabalho. Seguia se um dia normal, mas minha cabeça era um turbilhão de pensamentos e sensações, telefones tocavam, pessoas entravam e saiam e eu não me sentia mais em mim.

Uma vez, ouvi que no fim a gente sempre lembra dos começos. E desse começo pouco sei, quando vi já estava envolvida.

Sou jornalista. Na faculdade tive que fazer uma pesquisa que envolvia erótismo, sempre fui de causar, e entre tantas classes foquei no Bdsm. Após pesquisa fiz minha apresentação do qual fui bem elogiada pela bancada. Nossos dados ficam anexado trabalho e certo dia recebi um e-mail que dizia:

- Falar sobre Bdsm é fácil, já pensou em vive ló.

O email era anônimo, mas aí respondi.

-Viveria com prazer, com a pessoa certa.

Meu Deus! Que resposta boba! Mesmo assim enviei.

Não sei quantos e-mails trocamos, já estávamos trocando msgs de texto. Ele me instigava, suas ideias possuíam minha atenção e imaginação. Eram raras as noites em que não me tocava imaginando o que me escrevia.

Com o tempo passamos a dar mais realidade ao que falávamos. E já que para saber o que precisava era viver, resolvi encarar. Mandei uma msg de texto finalizando com "Bom dia SENHOR" e assim o fiz com cada msgm que enviava, até que uma certa manhã me mandou um bom dia dizendo que era o dia da liberdade e que eu deveria ir ao trabalho sem roupas íntimas; Dei gargalhadas, pois como ele sáberia se eu estava ou não usando?! Mas na hora que me vesti por completo me senti estranha, como se tivesse enganando alguém. Retirei as peças íntimas e me vesti só de saias e blusa com terno executivo. Me senti estranha, mas ainda assim exitada. Senti muitos olhos me olhando e a falta da calcinha me fazia me sentir obscena, impura e ainda assim gostosa.

Houve um momento que fui ao banheiro e quando dei por conta estava me tocando, imaginando que todos sabiam que eu estava sem calcinha, pela blusa pude ver o bico do meu seios apontando e a sensação da blusa sobre eles dava sensação de alguém os massageando. Estava fazendo um carinho leve com o dedo indicador em movimentos circulares, meu corpo estremecia de uma forma que eu jamais imaginava que poderia tremer. Então comecei a me masturbar com as duas mãos. Com uma usava dois dedos sobre meu clitóris e com a outra colocava dois dedos dentro da vagina. Nunca tinha feito isso e estava tão bom. O medo de ser pega, a sensação de estar sendo vista e que mais alguém naquele prédio sabia o que eu não vestia estava me deixando em êxtase. Instintivamente, minha cintura começava e rebolar sobre o vaso, circulando sobre a tampa. Sentia meus dedos já molhados e o cheiro de sexo no ambiente me deixava mais louca, já não me importava se havia mais alguém no banheiro apenas queria me saciar, não resistia meu próprio toque. Em gemidos calados sofridamente senti que gozei, senti meus dedos cobertos por um líquido viscoso e transparente e minha vagina pulsar como se quisesse começar tudo de novo. Ouvi alguém sair do banheiro e só então voltei a mim.

-Merda fui pega!

Me limpei, arrumei meus cabelos e voltei a minha mesa.

Quando vi em meu telefone havia uma mensagem, era dele. E perguntava como eu estava. Prontamente respondi: -Sem calcinha. Senhor!

Ele respondeu: - Ótimo!

E nada mas falou.

A noite, conversando disse a ele que havia me tocado e ele disse para que eu não fisesse mais isso sem sua permissão. Dei outra gargalhada. Perguntei se iria me punir. Não obtive resposta, aquela noite terminou silenciosa e eu cheia de tesão como nunca tiverá antes. Fiquei lembrando das sensações que o dia me causou, estava prestes a me tocar quando me lembro da ordem que havia recebido, algo em mim travou e não consegui continuar, havia vontade mas a sensação de ser errado dominava minha mente. Estava eu ali já me perdendo.

Com o tempo já trocavamos mgs de áudio. Mas grande maioria era escrita. As vezes que não nos falamos era como se o dia não acontecia.

Sempre foi muito vago quando perguntava algo pessoal. Ou não respondia ou dava duplo sentido, isso me irritava e querer saber algo me amarrava mais ainda ao seu lado. Até que descobri que frequentamos os mesmos lugares, logo éramos próximos.

Certo dia recebi de um office boy uma caixa que tinha um formato de celular. E dentro havia uma espécie de calcinha, mas a calcinha tinha um suporte metálico no fundo. A cor era linda e e estava escrito: Vista! Na primeira oportunidade fui ao banheiro e vesti. Era desconfortável, mas sabia que devia usar. Passei a manhã e a tarde com ela até que me acostumei com o desconforto. Mas houve um momento que o telefone tocou e quando atendi gritei que assustei o andar inteiro. Algo e mim começou a vibrar em uma intensidade táo forte que deixei cair o telefone no chão. E em seguida parou de vibrar, percebi que a vibração venho da calcinha embora não tinha entendido como. O telefone tocou outra vez e novamente a calcinha vibrou. Dessas vez consegui controlar, segui falando naturalmente, mas a pessoa do outro lado da linha persistia em ter dúvidas. Senti meu corpo ficando leve, meus seios formigarem e meus pes baterem sobre o chão como se tivesse em uma marcação de uma música. Estava começando a me sentir molhada quando telefone desligou, a calcinha também parou. Em partes dei graças, uns minutos a mais não sabia o que poderia acontecer. Tive vontade de ir ao banheiro me tocar, mas sabia que era errado. Não sabia o que o telefone tinha a ver com aquela calcinha, mas passei a deseja que ele tocasse mais vezes.

Naquela tarde não tocou. Quando cheguei em casa recebi uma mensagem no celular que dizia "mantenha carregada". Olhei na caixa e percebi que era acionada por controle remoto. Aí tive certeza que quem quer que fosse estava mais perto que eu imaginava.

Enfim. Lembranças não vão me fazer volta no tempo, o fato é que ao estar diante daquele que me tem eu falhei. E nem ao menos sei se vou voltar a senti-lo, pois ver eu não o vi.

Dias passaram, e não nos falamos mais como antes, por mais que eu tentasse era como se algo tivesse barrado sobre nós. Passei a usar menos roupas íntimas ou mesmo menores no intuito de que seja lá quem fosse percebesse. A calcinha passei a usar mais frequente na esperança de que tornasse a vibrar. Mas nada ocorreu. Sobre as roupas passei a receber mais atenção dos homens, mas não a atenção que eu queria. Suas mensagens foram ficando vagas a quase não existirem.

Estava ficando louca olhando para todos e não saber por onde começar.

Decidir ir atrás do desconhecido parecia ser o melhor a fazer, o que eu não sabia era o início do meu declínio.

AQUELE CARRO, AQUELA SALA, AQUELAS VOZES...SE EU SOUBESSE.....

Continua>>>>>>>>>>

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Em breve terá a parte 3 😍😍😍

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