O professor

Um conto erótico de A aluna
Categoria: Heterossexual
Contém 2817 palavras
Data: 23/01/2022 12:43:16

Até hoje, quando lembro do que aconteceu, me sinto culpada, posso dizer que fico triste por ter acontecido da maneira como aconteceu, mas não posso dizer que não foi intenso ou, para usar a palavra da moda, preciso dizer que foi surreal. Tendo a crer que teria sido perfeito, se não fosse tão errado. Portanto, pensando nisso, resolvi escrever este relato para tentar entender a minha culpa, espero que jamais alguém encontre esses escritos, pois não pretendo revelar para ninguém o que vou narrar aqui.

Eu vinha me arrastando em matemática, física e química, então a minha irmã sugeriu que o Marcelo me desse aulas particulares. Até aqui tudo bem, pois ele precisava da grana e eu precisava aprender, mas já no primeiro dia, percebi que as tais aulas não ficariam apenas na teoria. Ele como é meio tímido não captou o que havia no ar, mas eu já tinha boa parte da malícia que tenho hoje e já soube quase que imediatamente onde aqueles estudos iam chegar. Devia ter encerrado ali mesmo, sei lá, ter inventado uma desculpa, arranjado outro professor, mas não foi isso que aconteceu. Infelizmente ou felizmente os estudos se enveredaram por caminhos que eu detalharei mais adiante.

A minha irmã confiava muito no seu marido e em mim e não viu problema em nos deixar a sós para estudar, meus pais também não. Acredito que ninguém viu nada de errado, nem mesmo o pobre Marcos, só eu. Ainda assim, acreditei que ficaria no controle da situação, então, mesmo imaginando que algo poderia sair dos trilhos, acreditei que seria só uma questão de aquietar os ânimos e o trem seguiria seu destino sem contratempos.

Como eu estava dizendo, já no primeiro dia percebi que as coisas tomariam rumos indesejados, pois, até aqui inocentemente, vesti a minha roupa mais confortável para esperar meu professor chegar. Naquele tempo, eu ficava a tarde inteira sozinha em casa, então combinamos as aulas à tarde, a partir das 14:00. Como era um horário muito quente, vesti um shortinho curto e uma blusinha de alça que mais parecia um top. Peguei uma jarra de água gelada com muito gelo e dois copos, deixei todo o material que precisaríamos ao alcance da mão e escolhi a cadeira mais confortável para o meu professor.

Ele foi pontual e iniciamos os estudos imediatamente. Ele tinha uma ótima didática e as equações começaram a fazer algum sentido. Senti que as matérias fluíam, então me animei muito. Lá pelas 5:00 eu já dominava parte dos conteúdos de física, mas fiquei um pouco desconcertada quando flagrei meu cunhado olhando bem no meio das minhas pernas entre uma explicação e outra. Percebendo o seu olhar acintoso, não fiz nenhum movimento brusco a fim de impedi-lo, talvez se eu tivesse agido de modo enérgico nesse momento, as coisas não tivessem tomado o rumo que tomaram. Mas com medo de constrangê-lo não fiz nada.

A mesa de vidro transparente possibilitava uma visão ampla e meu short tampava menos do que eu desejava. Tentei me concentrar, mas era impossível, ainda mais quando notei um volume vivo dentro da sua bermuda. Nesse instante percebi que a sua visão começava a provocar estímulos indesejados e talvez involuntários dentro da sua cueca. Eu não era mais virgem e nunca fui inocente, então nada daquilo era novidade para mim, mas achava um absurdo, embora, em nenhum momento tenha me sentido desrespeitada ou algo do tipo.

À noite, quando deitei para dormir, pensei no que havia acontecido. Se a minha irmã pelo menos sonha com algo do tipo, ela seria capaz de estrangular nós dois, não pude evitar de me divertir com isso. Ser desejada por um homem maduro era excelente, mas pelo marido da irmã era algo inimaginável. Era perigoso, era errado, mas não deixava de ter um pouco de divertimento.

As aulas continuaram por mais uma semana sem que nada digno de nota acontecesse. Não deixei de usar as minhas roupas mais confortáveis e não impedi os olhares do meu cunhado, até porque, até o momento, eram completamente inofensivos. Mas tudo mudou naquela tarde fatídica. Eu estava debruçada sobre o caderno resolvendo uma questão de geometria analítica quando sinto seus olhares em mim, nada de se espantar; A minha blusa havia ido para frente, deixando uma brecha entre ela e meu tórax, possibilitando uma visão panorâmica dos meus seios já que eu estava sem sutiã. O meu primeiro impulso foi o de me ajeitar na cadeira, mas não foi o que eu fiz. Encarei o meu cunhado e num tom entre o delicado e o raivoso, falei:

— O que você está olhando?

Ele se assustou. Ficou branco como uma vela na hora, mas não disse nada em sua defesa. Eu sabia que estava no controle e que o havia deixado constrangido, mas quis espezinhá-lo.

— Acho que por hoje está bom. O que você acha?

— Acho que poderíamos avançar para…

— Não! — Falei com firmeza. — Já chega.

Ele não contra-argumentou, juntou seu material e se foi.

Eu podia ter terminado tudo ali mesmo, o que quer que eu dissesse, ele confirmaria. Eu podia até dizer a todos que já estava bem nas matérias, o que não seria uma mentira, e ele concordaria. Mas não fiz isso, não entendia bem porque, mas algo, que me escapa, pedia que eu continuasse com aquela brincadeira.

No dia seguinte, quando ele chegou, eu ainda estava no banho, fiz de propósito. Ele me aguardava, no sofá da sala. Fiz questão de ir até ele só de toalha com a “intenção” de me justificar. Expliquei que havia demorado um pouco mais no banho, pois tive que lavar o cabelo, de onde um fio de água escorria pelas minhas costas até ser aparado pela toalha que me envolvia. Seus olhos percorriam meu corpo úmido, mas não me incomodei, eu sabia que poucos homens resistiam ao me ver de biquíni, não que eu fosse a mulher mais bonita do mundo, mas eu conhecia bem o meu potencial e não condenaria o meu cunhado por uma simples conferida. Fui para o quarto e deixei a porta aberta. De onde ele estava, ele podia ver a porta aberta, mas não podia me ver. A não ser que ele viesse para a mesa onde nós estudávamos. Será que ele ousaria?

Tirei a toalha e comecei a espalhar hidratante pelas minhas pernas. Pelo espelho, conferi se ele havia ido até a mesa. Não havia. Continuei espalhando o hidratante calmamente com os olhos atentos. Se ele se aproximasse, eu daria dois passos para o lado saindo do seu campo de visão. Fui até a gaveta procurar uma calcinha, mas no momento que escolhi uma, ouvi passos lá fora, discretamente, me virei para o espelho e o encontrei em pé, na mesa, discretamente me observando pelo espelho. Já ia dar passos para o lado a fim de sair da sua vista, quando algo me ocorreu: e se eu ficasse um pouco mais?

Fiz de conta que não o havia percebido e agi com naturalidade, me abaixei e passei a calcinha pelo pé esquerdo e depois pelo direito; em seguida me virei de costas e subi a calcinha lentamente. Já prestes a terminar de vesti-la, dei dois passos para o lado e saí da sua visão. Quando ele me viu novamente, eu já estava vestida.

— Desculpa — disse-lhe com naturalidade — Amanhã, quando você chegar, já estarei pronta para não te fazer esperar.

— Que bom! — Disse ele sem conseguir esconder o nervosismo.

Compreendi que ele estava aflito pelo que havia visto, mas sabia que ele tinha gostado. O coitado estava tão nervoso que nem sabia por onde começar.

— Por que não começamos com trigonometria?

— Trigonometria?

Ele estava tão confuso que me deu pena. Talvez eu tenha sido a primeira mulher que ele viu sem roupa desde que se casou com a minha irmã. Era muita maldade da minha parte deixá-lo daquele jeito. Ele tropeçava nas palavras e eu rolava de rir por dentro. Parece não haver limites no que uma mulher consegue fazer a um homem.

Enfim ele começou a falar sobre as tangentes e seus ângulos e finalmente eu entendi todas as aplicações que ele me ensinou.

Havia terminado de concluir uma questão quando ele disse:

— Perfeito. É isso mesmo. Gostei de ver.

— Você gostou de ver? — Perguntei com maldade, mas com sutileza também. Queria saber se ele ia entender o duplo sentido.

— Gostei. — Disse ele, talvez sem malícia. — Você evoluiu bastante.

Insisti com aquele joguinho:

— Gostou de ver a minha evolução?

Neste momento ele parou e me olhou seriamente. Então eu percebi que ele entendeu do que eu estava falando. Ele não falou mais nada, ficou petrificado como uma criança que é apanhada fazendo algo errado. Ele passou a mão em seu queixo pensativo.

— Não liga, Marcos. Não tem problema. Não deve ser tão diferente da Amanda, não é?

— Não. Não é nada disso. Eu vou embora.

— De qualquer modo, se você gostou, chega mais cedo amanhã.

Ele não respondeu, mas ao sair, eu ri muito, ele estava na minha mão.

No dia seguinte ele chegou à uma da tarde, bem mais cedo do que eu esperava. Mas, para quebrar o clima e mostrar que eu estava no comando, já saí do banho vestida. Ele não entendeu nada. Começamos a estudar mais cedo e portanto terminamos mais cedo também.

— Amanda e eu combinamos de ir ao shopping hoje.

— Ela me disse, vocês vão se encontrar lá em casa, então ela pediu que eu te levasse até lá depois da nossa aula.

— Isso mesmo. — Eu lhe disse com malicia, mas ele pareceu não perceber nada do que eu eu planejava. — Espera aqui sentado. Vou me trocar para ir com você.

Eu sabia que de onde ele estava ele tinha a visão do meu quarto e deixei a porta aberta de propósito só para ver se ele ia ficar ali, ou se ia sair.

Abri a porta do guarda-roupa e escolhi um conjunto de saia e blusa que eu ainda não havia usado, depois peguei um sutiã e coloquei tudo em cima da cama. Ele ainda estava lá. Com naturalidade soltei o meu cabelo e me olhei no espelho. No reflexo eu podia ver parte do seu corpo. Ele não ia sair. Fiquei de costas para ele e comecei a tirar a blusa, depois desabotoei o short e conferi mais uma vez se ele continuava lá. Desci o zíper e comecei a baixar devagar, mas antes que eu terminasse, subitamente ele invadiu o meu quarto. Andou com passos firmes até mim e quando estava a centímetros de encostar seu corpo no meu, parou.

A minha única reação foi a de cobrir meus seios com um dos braços.

Eu quis gritar, mas não achei apropriado.

— Você está me provocando — disse ele em sua defesa.

Dei um passo para trás e esbarrei na cômoda. Ele avançou sobre mim deixando apenas um espaço pequeno entre nossos corpos.

— Você está me assustando — Eu lhe disse. Mas ele colocou a mão por trás da minha nuca, apertou meus cabelos entre seus dedos e num movimento lento e contínuo puxou a minha cabeça para trás.

— Eu estou assustada, Marcos.

— Eu também.

— É melhor parar.

— Não!

Ele encostou seu nariz atrás da minha orelha e inspirou.

— Você tem um cheiro bom.

Eu estava indefesa, acuada, presa por um homem mais forte que eu.

— Para, Marcos, me desculpe, mas para.

Como quem volta a si, ele me soltou e recuou. Baixou a cabeça e saiu do meu quarto. Estava nitidamente envergonhado.

— É melhor você inventar alguma desculpa para Amanda.

Ele passou pelo portão e se foi.

Quando o susto passou, senti a minha boceta se inundar. Que sensação esquisita! Mas meu coração ainda estava acelerado quando vi o portão se abrir e Marcos entrar novamente. Corri para o quarto só de calcinha e deixei a porta aberta, queria ver o que ele queria. Ele caminhou até a mesa e pegou a carteira que havia esquecido.

— Vim só pegar a carteira — disse ele.

Mas eu não respondi. Vi quando ele guardou a carteira no bolso de trás da bermuda e olhou em direção ao meu quarto, ele não podia me ver, mas isso não impedia que eu sentisse sua presença ameaçadora. Uma parte de mim queria que ele fosse outra, mas uma outra parte queria outra coisa.

— Mia?

Não respondi. Meu coração estava acelerado. Eu só pensava que devia ter vestido uma roupa enquanto ele esteve fora. Fiquei num espaço entre o guarda-roupa e a cômoda onde ele não podia me ver. Por que ele não ia embora? Pensei aflita. Pelo reflexo do espelho, o vi entrar em meu quarto, pé ante pé, devagar, como quem caça. Ele parou. Tentei respirar de um modo mais silencioso a fim de não chamar a sua atenção. Ele olhou na minha direção, mas não me viu. Não sabia o que ele queria. Já havia pego a carteira, então porque não foi embora.

Talvez ele quisesse só se desculpar, mas eu não podia aparecer para ele sem roupa. Ele deu mais um passo na minha direção sem dizer nada. Olhou para mim, mas não me viu. Fiquei imóvel, voltei a ficar assustada novamente, mas dessa vez, alguma coisa dentro de mim gostava daquela sensação. Saí de onde estava e encarei meu cunhado.

— O que você quer?

Ele me olhou com um olhar alucinado. Andou para perto de mim e segurou em meu braço com força. Meu coração acelerou, estava a mercê da sua vontade. Eu só queria estar vestida quando o vi encarar meus seios com olhos famintos. Engoli em seco.

— Deixe-me passar — Pedi.

Ele não respondeu, nem abriu caminho. Seu silêncio e olhar ameaçador me deixavam confusa. Mas tudo isso acendia algo estranho dentro de mim.

— Isso tem que ficar entre nós dois.

Finalmente ele falou algo.

Eu concordei com a cabeça, então ele me soltou. Eu não sabia como agir. Ele ficou parado na minha frente sem dizer mais nada. Comecei a sentir um formigamento na minha boceta ao entender o que ele queria, então as suas mãos tocaram a minha cintura e eu percebi que não estava mais no controle. Ele colocou um dedo de cada lado do elástico da minha calcinah e a fez descer. Não me opus. Estava aflita, mas também queria aquilo.

Levantei um pé de cada vez para deixar a calcinha no chão. Não senti vergonha ao me ver nua em sua frente. Ele me puxou para si e eu senti seus músculos duros me envolverem. Senti seu hálito quente na minha orelha quando ele disse:

— Você me provocou de uma maneira que não pude conter.

— Eu sei. Nem eu consegui me conter.

Fui arremessada na cama e ele subiu sobre mim. Não parecia em nada o meu cunhado. Parecia um ogro.

Senti a sua mão ajeitando seu pau na minha boceta e antes que eu dissesse qualquer coisa senti seu pau entrando dentro de mim. Gemi de prazer e surpresa, ele meteu até o fim depois começou a se movimentar. Não era assim que eu havia planejado, mas eu estava adorando. Ele era intenso, mas rude. Senti um formigamento na barriga no instante em que ele acelerou os movimentos, abri ainda mais as pernas a fim de senti-lo todo dentro de mim. Ele metia forte e profundamente. O formigamento na barriga se espalhou pelo meu corpo inteiro e de repente comecei a ofegar e gemer cada vez mais alto. Era incontrolável e maravilhoso senti-lo dentro de mim.

Fechei os olhos e gritei enquanto o puxava contra mim. Ele inundou a minha boceta com a sua porra quentinha e relaxou em seguida. Eu estava nas nuvens. Que homem!

— Isso tem que ficar entre nós dois.

— Claro.

Nós fodemos toda tarde durante uma semana. Na maioria das vezes nós fodíamos das 14 às 17 horas sem parar. Era intenso, insano. Olhar para a minha irmã e saber que seu marido havia acabado de me foder era imoral, para dizer o mínimo. Isso atiçou a minha curiosidade de uma maneira incontrolável. Queria saber se com ela, ele era tão intenso como era comigo.

— Antes de começarmos a estudar juntos, você já tinha fantasiado comigo?

— Já. Várias vezes.

— E foi como você imaginava?

— Não. Foi bem diferente.

— Por que? O que teve de diferente?

— Nada, só era diferente.

— E você já fodeu a Amanda pensando em mim?

— Já… Algumas vezes.

— Você me acha gostosa?

— Acho bem gostosa e bem safada.

— Mais que ela? Você me acha mais gostosa que ela?

— Acho.

— Eu sou mais apertadinha?

— É.

Subi em cima dele, encaixei seu pau bem na entrada da minha boceta e desci sobre ele.

— Quero fazer uma loucura com você.

Ele não me respondeu. Parecia concentrado em me comer. Ou não deu bola para o que falei. Subi e desci no seu pau.

— Está sentindo como sou apertadinha?

— Estou.

— Não quer saber o que pensei?

— Sim, me conte.

— Quero passar uma noite inteira trepando com você em um motel.

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Comentários

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Excelente conto! Muito excitante, nos coloca em cada cena. Passado o momento de conflito interno, continue escrevendo suas aventuras. E, quando puder leia os meus, você irá gostar!

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