DESCOBRINDO-SE MULHER

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Heterossexual
Contém 2187 palavras
Data: 13/01/2022 22:30:39
Assuntos: Heterossexual

Descobri minha vocação religiosa bem antes do que minha sexualidade. Aos 13 anos já ingressava no convento, toda feliz e contente, com a certeza mais absoluta do que eu queria ser, para o resto da minha vida.

Recebi numa boa as mudanças do meu corpo, e os hormônios que dizem atormentar terrivelmente as adolescentes não me atordoaram nem um pouco. E não era porque eu achasse que fosse pecado – tinha consciência de que não era –, mas porque acreditava poder sublimar qualquer desejo erótico sob a ação superior da mente e do meu trabalho comunitário.

Aos 18 anos, fiz meus primeiros votos, para alegria e júbilo de minha família – católica fervorosa. Para eles, ter uma freira Oliveira Passos era uma bênção a agradecer frequentemente aos céus.

A questão é que me descuidei um pouco da autorrepressão sexual que me fazia manter meu corpo sem me causar problemas, e essas coisas só esperam uma fagulha para arvorar-se em ardente coivara... Eu conto como foi que tudo aconteceu.

Eu estava de férias, na casa de meus pais, e há muito que meu quarto havia se transformado em escritório do meu pai, de modo que sempre que ia para lá, dormia no quarto de minha irmã, a Valéria, três anos mais velha do que eu. Ela me contou, algum tempo depois, que desde os quinze não era mais virgem, e que costumava ficar com um carinha diferente em toda festa que ia. Tinha vasta experiência de foda, conforme me revelaria, anos depois, já casada e com filhos.

Naquelas férias, nos meus 18 anos, certa noite acordei com abafados gemidos no quarto. Na semiescuridão, identifiquei que vinham de minha irmã. Ela se tocava tenazmente, fazendo um barulhinho característico de xoxota encharcada. Decerto não esperava que eu estivesse acordada. Os gemidos foram aumentando em intensidade, e os movimentos da mão sobre a buceta também. Até que ela abafou um pequeno grito no cobertor, retesou o corpo, dobrando-o sobre o ventre, experimentando espasmos e tremores. Depois foi se aquietando, se acalmando, se acomodando – acabou dormindo.

Foi nessa noite que deixei o demoninho da sensualidade escapar do meu controle. Fui sentindo uma energia estranha percorrer meu corpo, meus seios estavam sensíveis, os mamilos durinhos e apontados; toquei na minha xoxota, ela estava em brasa, e completamente encharcada; eu estava com a garganta seca, com a respiração sôfrega, como se tivesse gozado também. Demorei muito a dormir, imaginando coisas, sentindo um prazer diferente ao tocar minha pele. Mas adormeci.

Ao despertar, na manhã seguinte, minha irmã já saíra para trabalhar. Era sábado e seu expediente no escritório era até o meio-dia. Dirigi-me ao banheiro, ainda com aquela sensação estranha no corpo. Fui me despindo lentamente, diante do grande espelho, e gastei longo tempo me admirando. Eu era, de fato, uma ninfeta muito gostosa. Rosto lindo, sorriso cheio de dentes, seios redondos e apontados, bunda redonda, buceta carnuda, e permanentemente úmida – meu líquido escorria por entre minhas coxas –, e pernas que poderiam deixar qualquer homem louco, eu via agora.

Ao deslizar da água quente do chuveiro sobre mim, tive sensações extremamente prazerosas. Não me contive e comecei a me tocar, experimentar toda a sensualidade que sempre reprimi. Acariciava minha pele e a tinha arrepiada; tocava meus seios e meus mamilos endureciam; passava o dedo na xoxota e raios de prazer se formavam. Não parei de me tocar e fui aumentando os movimentos sobre minha buceta, até que senti um prazer muito forte, como eu nunca sentira antes. Apesar de meio assustada, não queria parar e continuei a me tocar... logo explodi no meu primeiro orgasmo. A respiração entrecortada, sob o jato de água quente do chuveiro, fez-me sentir certa aflição. Mas fui me acalmando aos poucos, e terminei meu banho sem maiores complicações.

Após isso, entreguei-me com mais afinco às minhas orações matinais, em desesperada tentativa de voltar a sepultar aquelas sensações sensuais dentro do meu mais escondido. Desta vez não consegui anular completamente meu corpo da minha cabeça, mas julguei alcançar certo autodomínio de volta. Arrematei mais algumas salve-rainhas, benzi-me, beijei o terço e desci para o café da manhã.

Eu me sentia diferente. Sabia que algo se quebrara em mim, que algo mudara, ao descobrir e experimentar sensações tão intensas em meu corpo. Só esperava poder continuar a simular adequadamente para todos da minha família e amigos, que deveria esperar de mim uma serva da religião, completamente assexuada – como convém a uma noviça-quase-freira.

A manhã daquele sábado passou sem maiores sobressaltos. Pouco mais de meio-dia, minha irmã chegou do trabalho, trazendo consigo o namorado de dois anos (até já falavam em noivar e casar). Inquietei-me ao ver o moço. Lindo demais, gostoso demais. Parecia que todas as minhas células se incendiavam e ansiavam por aquele rapaz. Minha xoxota derramava-se, líquida.

Eu via seus olhos apalpando meu corpo, bebendo-me e me comendo à distância, jogando charme o tempo todo, sorrindo seu sorriso lindo, falando com sua voz sensual, expondo considerável pacote entrepernas, cuja cabeça se desenhava sob o tecido da bermuda que usava. Isso tudo eu via, mas sabia que era fruto de minha imaginação fértil, despertada pelas sensações extremamente prazerosas que experimentava. Com certeza ele não estava “nem aí”, agia apenas com educação e atenção, como com qualquer pessoa. Eu é que precisava controlar minha libido, urgentemente.

Assim, segurei a onda e penso que conduzi adequadamente a situação. Mas o diabo – ah, sempre ele! – parece que não descansa e acabou urdindo sacanamente a teia do destino, e me vi sozinha com aquele homem, em casa. Conto como foi.

Depois do almoço, Valéria levaria meus pais para uma visita a uns parentes, irmã da minha mãe, que estava muito doente e queria vê-la. Pedro, o namorado, disse que não curtia visitar doentes, e, além do mais, precisava concluir um relatório para enviar ainda naquele final de semana – ele estuda Direito. Ocupou o gabinete de meu pai (que gostava dele como de um filho que nunca teve) e concentrou-se na peça jurídica. Minha irmã foi para sua visita, com meus pais. E eu fui para minha cama, cochilar um pouco, a ver se acalmava os hormônios em ebulição.

Mas quem disse que conseguia conciliar o sono? Meu pensamento escapava do meu controle e corria para meu cunhado, que deveria estar absorto em seu trabalho, a poucos metros dali. Mas concentração e oração é tudo. Consegui dormir. Sono frágil, logo interrompido por um discreto barulho que vinha das coisas de Valéria. Ao abrir os olhos, dei com Pedro tentando sair do quarto sem fazer barulho, com um dicionário na mão.

– Desculpe, cunhadinha, não queria acordá-la...

– Ah, tudo bem! Não consigo dormir durante o dia mesmo...

A falta de sono puxou a necessidade de dormir bem à noite, que puxou o quão é errado gastar o final de semana trabalhando, que puxou as diversões preferidas, que saiu puxando outros e outros e outros assuntos; em pouco tempo, Pedro deixara para lá a petição que estava fazendo, e, sentado na minha cama, contava casos engraçados e curiosos, rindo sempre. Aquela voz sensual, aquele sorriso provocador, aquele cheiro delicioso, aquele homem tão perto de mim; e meu corpo em brasa, louco para senti-lo.

Mas não podia sequer pensar naquilo. Eu era uma quase freira e ele, o quase marido de minha irmã. E, de mais a mais, decerto ele não tinha qualquer intenção sensual sobre mim. Só que a conversa foi evoluindo, as risadas se multiplicando, os “despretensiosos” toques acontecendo no corpo um do outro... eu já notara sua rola ereta sob a bermuda e me perguntava se a mancha de molhado da minha xoxota já não ultrapassara a calcinha.

O que sei é que, em algum momento, que eu não saberia precisar qual foi, nem sobre qual assunto falávamos, eu me vi pendurada em sua boca, nossas línguas se devorando, nossas mãos percorrendo avidamente o corpo um do outro. Eu finalmente tocava aquele volume rígido entre suas pernas e sentia u’a mão masculina acariciando meus seios e esfregando-se na minha buceta.

Em pouco tempo estávamos completamente nus e visitávamos com sofreguidão e ânsia cada ponto do corpo um do outro. Eu, decerto, desajeitada, pela completa falta de experiência, masturbava aquela rola rígida que se agasalhava na minha mão, e que, em pouco tempo pude conhecer-lhe o gosto, no meu primeiro boquete (com o maior cuidado do mundo para não morder ou machucar). Ele, muito mais experiente, sabia em que partes do corpo me tocar, me beijar; chupava firmemente minha xoxota e eu sentia minha alma quase a sair pela boca.

Até que ele veio sobre mim, e aprumou aquela pica na porta da minha xoxota. Quis lhe prevenir da minha virgindade, pedir que fosse carinhoso, que tivesse paciência... essas coisas; mas terminei nada dizendo, que eu temia quebrar aquele clima mágico, aquele espaço paradisíaco que havia se criado ali. Mesmo assim, ele tomou todos os cuidados (sabia da minha vida religiosa e que, com certeza, eu era virgem).

Ele gastou muito tempo lambendo meu grelinho, enfiando a língua na minha caverninha molhada, depois o dedo, sentindo o obstáculo natural, e forçando-o um pouquinho – o que me fazia dar pequenos pulos, involuntariamente. Estava muito, muito gostoso o trato que ele estava dando na minha genitália. Eu estava adorando, e já clamava, por todos os anjos e santos, ser penetrada e invadida completamente por aquele homem tão gostoso.

Ele, então, sentou-se na cabeceira da cama, a rola pulsando para o alto, e me pediu para ir sentando sobre ela, no meu tempo, controlando a entrada, e ao mesmo tempo me masturbando. Confesso que estava meio confusa. Aquela seria minha primeira trepada com um homem e minha segunda siririca na vida – será que eu daria conta?

Mas a natureza é sábia e arruma tudo. Com a xoxota derramando-se em lubrificante, passei a roçar sua entrada na cabecinha da rola de Pedro; quando consegui encaixá-la na minha caverna, fui baixando aos poucos, sentindo pela primeira vez primeira um homem entrando em mim, sentindo sua rola abrindo caminho pela minha vagina, sentindo o obstáculo do hímen interromper a minha descida.

Forcei um pouco e senti certo desconforto, parei e recuei. Ele molhou o dedo na sua boca e dirigiu-se a minha buceta, concentrando os movimentos sobre meu grelo. O prazer imenso vindo desse toque foi me fazendo atrevida e voltei a descer sobre sua pica, ignorando o incômodo ou dor que pudesse sentir. Pedro pegou minha mão e levou para sobre a sua, a fim de que, juntos, manipulássemos minha xoxota.

Não demorou muito e comecei a sentir que iria gozar. Meus movimentos de sobe e desce em sua rola também contribuíram, e o gozo veio forte e violento, como da primeira vez, pela manhã. Os espasmos de prazer do orgasmo me fizeram descer de vez e sentir toda a pica de Pedro dentro de mim – não havia mais dor alguma, somente prazer.

Arriei meu corpo sobre o dele, bufando de cansaço, e ainda com sua rola atolada na minha buceta. Ao retirá-la, um filete de sangue misturou-se ao meu líquido, e senti que ali nascia uma mulher plena, gostosa, poderosa e empoderada...

Relaxamos um pouco, recobramos a normalidade da respiração, e nos preparamos para a necessária conversa sobre aquela situação. Ele disse que se deixou levar pela extrema gostosura da cunhadinha (safado!) e pediu por tudo que não comentasse nada com ninguém, que principalmente Valéria não deveria saber jamais do que se passara naquele quarto, senão acabaria o casamento, e ele a amava tanto... Alegou que estava se sentindo um canalha, um aproveitador, um animal, que agira por puro instinto, mas que não conseguira se conter.

Eu procurei tranquilizá-lo, dizendo que ele não tinha culpa sozinho, que eu quis e eu permiti que acontecesse tudo aquilo, e que não estava disposta a contar a ninguém, até porque eu tinha uma carreira religiosa e uma vocação a cumprir, que eu não pretendia abandonar por nada – nem por uma pica, por mais deliciosa que ela fosse.

Ele suspirou fundo, aliviado, olhos marejados... Beijamo-nos mais um bocado, e eu quis retribuir-lhe o prazer que ele me proporcionara. Mesmo desajeitadamente, passei a punhetá-lo e a chupar-lhe a rola, até que seu corpo se empertigou todo, ele gemeu alto e jatos de sêmen voaram pelo quarto, saindo daquela rola, que eu mantinha presa em minha mão. Era muito bom provocar o gozo de um homem.

Daí, pronto. Ele se levantou, catou suas roupas, saiu com elas na mão, rebolando aquela bunda maravilhosa diante de meus olhos, e desaparecendo pela porta do quarto. Eu puxei as cobertas para cima de mim, como a querer prender para sempre todo o cheiro de cio e de sexo daquele homem, que me comera tão deliciosamente. E assim adormeci.

E foi assim, padre Rômulo, que descobri que tinha um corpo, que tinha desejos como qualquer mulher, que sentia prazer, mas que não iria abandonar a igreja só por este detalhe insignificante. Minha missão é muito maior. Agora venha cá de novo, que essa conversa toda me deixou com um puta tesão e sua rola está em ponto de bala e de se meter em mim e me fazer gozar de novo... Venha cá...

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 12 estrelas.
Incentive ClaudioNewgromont a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Listas em que este conto está presente

Heterosexo
Encontros calientes de gêneros diferentes.