A DOCE DERROTA DA DEVORADORA DE GUERREIROS

Um conto erótico de O BEM AMADO
Categoria: Heterossexual
Contém 3376 palavras
Data: 06/01/2022 23:33:05

Entre as várias deusas Vanir, uma delas mostrou-se perigosa; seu nome era slangekvinne (mulher-serpente) e todo e qualquer homem que ouvisse seu nome ser pronunciado, sentia o medo primal tomar conta de sua alma. Com ampla liberdade e adotando o nome de Hertha, ela vagava pelos nove mundos, mas gostava mesmo de estar em Asgard, o mais próximo possível da corte de Odin esgueirando-se pelas sombras e sempre a procura de uma batalha onde homens imploravam por suas vidas, permitindo que ela lhes oferecesse a sobrevivência e também a vitória em troca de sexo.

O que esse incauto pedinte não sabia era que Hertha era insaciável e se ele não fosse capaz de satisfazê-la por completo como pagamento pela proteção, teria a morte como destino certo. Hertha era imperdoável e buscava no sexo uma forma de alimentar sua energia obscura e assim evitar o assédio de deusas mais poderosas, como Hela que via nela uma eterna oponente. E naquele anoitecer ela se regojizava ante o retorno dos guerreiros de Baldur, em especial o seu ajudante de ordens, o jovem Sven.

Quando o cortejo desfilou pela estrada de pedras cor de bronze o rapaz sentiu um calafrio percorrer sua espinha ao vislumbrar o rosto da deusa que exibia um sorriso maléfico e um tanto ameaçador; em sua mente o rapaz rememorava a batalha em cada detalhe; cada golpe, cada defesa e cada momento em que sua vida esteve por um fio …, até aquele instante fatídico em que percebendo a ameaça que galopava na direção de seu líder ele tomou a decisão que mudaria sua vida.

Clamou pela ajuda de Hertha, comprometendo-se em fazer tudo que ela quisesse em troca de torná-lo um herói aos olhos do seu chefe; e foi assim que ele barganhara sua alma por um breve e tempestuoso momento de glória. Atirou-se na direção do agressor evitando que Baldur fosse atingido em cheio. Apenas um golpe com a ponta da lança rasgou o peitoral de couro de Baldur, causando um ferimento de menor gravidade; ao seu turno, Sven conseguiu lograr êxito em não apenas evitar um mal maior ao seu líder, como também aniquilar o cavaleiro das hordas enterrando sua espada nas costelas do inimigo …, agora a exultação transmutara-se em desespero ao saber que seu fim estava próximo.

Ciente de suas habilidades com as mulheres, Sven sempre se considerou, sem falsa modéstia, um bom amante; jamais houve mulher com quem compartilhasse o leito que não se visse plenamente saciada e feliz, desejando que ele sempre tornasse a procurá-la para mais uma vez enchê-la de prazer; todavia, ele também sabia da fama de Hertha e de quantos homens haviam perecido em seu leito por não serem capazes de propiciar a ela todo o prazer desmedido que habitava em seu âmago. Por esta razão, o jovem guerreiro bem sabia que seu destino estava traçado.

Desolado com sua sina, Sven não conseguiu permanecer no salão dourado desfrutando de farta comida, bebida e companhia feminina ao lado de seu irmãos de armas; após lançar um demorado olhar na direção onde Baldur se esfalfava com bebidas e mulheres, ele afastou-se procurando no silêncio e na penumbra um momento para meditar sobre suas alternativas; sentado em um pequeno mural de uma sacada na ala mais ao norte do salão dourado de Odin, ele pensou que poderia pedir ajuda …, talvez Frigg a Rainha, esposa do Grande Odin pudesse lhe ajudar; entretanto faltava-lhe coragem para tocar em assunto tão delicado com a Grande Senhora.

Ponderou que Freya pudesse ser uma boa mentora ajudando-o a encontrar uma solução para o seu problema, mas logo concluiu ser uma péssima ideia, já que a deusa poderia sentir-se ofendida com tal confissão de fraqueza seguida de um pérfido pedido de ajuda …, Sven viu-se desamparado e entregue a própria sorte. “Guardas tanto medo assim da mulher-serpente, bravo Sven?” ecoou a voz de Sigfrida, uma das Valquírias. Sven mirou aquela bela mulher de peitos desnudos, corpete de couro, elmo com asas nas mãos e longas botas de montaria e espada embainhada na cintura e pressentiu um tom de conforto em sua voz.

-Sei sobre teu drama, meu jovem – prosseguiu ela aproximando-se de Sven e pousando uma das mãos sobre seu ombro – A insaciedade de Hertha é notória e ancestral …, mas sei que o conteúdo deste pequeno frasco lhe propiciará alguma resistência para o embate que se avizinha.

Sigfrida estendeu a mão para Sven exibindo o pequeno frasco de cristal que continha um líquido de cor azulada; por um instante ele hesitou em aceitar temendo que pudesse ser uma outra desafortunada troca de destinos sujeitando-se a permitir ser levado ao Valhala antes do seu momento de glória.

“Vamos rapaz, não tema! Tome …, depois de ingerir o conteúdo, vá ao encontro de teu destino e sagre-se vitorioso …, e estarei a tua espera no estábulo real onde cuido de Sleipnir o fogoso corcel de Odin!”, disse ela antes de saltar através da murada baixa desaparecendo entre as sombras da noite.

Sven respirou fundo, abriu o frasco e ingeriu seu conteúdo em um só gole sentindo uma forte vibração tomar conta de suas entranhas aquecendo-lhe as extremidades; resoluto e confiante ele seguiu para ter com Hertha e superar sua expectativa. O lar da mulher-serpente era um pequeno mausoléu situado próximo das catacumbas de Hela, local lúgubre onde apenas Odin e seus lobos podiam pôr os pés sem receio de não saírem de lá intactos; ele avançou pelo terreno irregular, rochoso, quente e úmido até atingir a soleira do portal que conduzia ao interior do mausoléu. Empurrou a porta que estava entreaberta e entrou naquele ambiente calmo de pouca luminosidade.

Por trás de uma cortina diáfana de fumaça branca ele percebeu a silhueta de Hertha que dançava nua exibindo gingados e requebros insinuantes. Assim que Sven transpassou a barreira imaterial que o separava da mulher-serpente, esta não perdeu tempo com rodeios ordenando que ele também se despisse; controlando sua ansiedade o jovem guerreiro livrou-se lentamente de suas vestes, pondo-se logo desnudo na frente de sua algoz, cujo olhar faiscante e a expressão glutona denunciavam o auge de sua excitação; ela examinou detidamente o corpo musculoso marcado por algumas escarificações e cicatrizes que o tornavam ainda mais desejável.

No entanto, ao vislumbrar o membro rijo e ereto de dimensões alucinantes, Hertha salivou ansiando por sentir aquele mastro viril preenchendo todos os seus orifícios; com uma agilidade quase felina a mulher-serpente saltou sobre o rapaz puxando-o para seu leito, fazendo com que ele se deitasse, enquanto ela se aninhava entre suas pernas segurando o mastro com uma das mãos, deleitando-se com longas lambidas antes de abocanhá-lo vorazmente. E a boca ávida da deusa logo provocou intensas sensações em Sven que esforçava-se em não gemer curvando-se logo de início ao poder sedutor da deusa depravada.

A certa altura, ele segurou os cabelos de Hertha com força impedindo que ela prosseguisse e também permitindo que ele golpeasse vigorosamente contra sua boca agora transformada em órgão sexual a servir ao apetite do macho; bem que a deusa tentou desvencilhar-se do domínio proeminente de Sven, mas todo o seu esforço era pífio e incapaz de livrá-la da submissão forçada a que estava sendo sujeitada. De seu lado, Sven surpreendia-se com sua capacidade de iniciativa, dominando e não sendo dominado, já que as histórias que ouvira narravam uma fêmea insaciável, mas também indomável que naquele exato momento estava servindo ao desejo impoluto do guerreiro que ela própria havia chantageado no campo de batalha.

Muito tempo depois, Sven puxou os cabelos de Hertha, obrigando que ela deixasse de lhe servir com a sua boca; com movimentos bruscos e determinados, Sven jogou-a sobre a cama e a cobriu com seu corpo, tratando logo de enterrar seu instrumento rijo na gruta quente, úmida e apertada da deusa, dando início a uma sequência quase interminável de movimentos pélvicos, golpeando com energia e aprofundando-se o mais que lhe era possível; e todo essa movimentação pélvica redundou em uma sucessão de orgasmos que sacudiam o corpo da deusa, impondo-lhe que gritasse e gemesse ante tanto prazer. E a sucessão de golpes tornou-se intensa e cadenciada, algo que surpreendia a ambos, mas em especial ao jovem guerreiro que atribuía tal desempenho ao conteúdo do frasco de cristal que lhe fora ofertado por Sigfrida e que certamente tratar-se-ia de alguma espécie de filtro do amor.

Sem qualquer troca de palavras, o casal mudou de posição com a mulher-serpente pondo-se de quatro sobre a cama e permitindo que seu amante a penetrasse por trás retomando o mesmo ritmo frenético de antes; novamente Hertha experimentou outra onda de gozos que varriam seu corpo de tal maneira que ela tremelicava ao ritmo de cada novo golpe desferido pelo guerreiro; e assim o casal prosseguiu em seu interlúdio sexual deixando que a lua desse lugar ao sol e este cedesse terreno para a lua mais uma vez …, cerimônia que sucedeu-se por várias e várias vezes.

Entre um breve interregno e outro suficiente apenas para que Hertha conferisse o vigor de seu novo cúmplice, a sanha desmedida por prazer seguia seu inexorável curso, sem que Sven desse qualquer sinal de arrefecimento ou mesmo arquejo que pudesse pôr fim àquele sexo delirante e arrasador; e ela viu-se mais surpreendida quando ele, tomando nova iniciativa, sacou seu falo lambuzado de líquido seminal da gruta alagada, entuchando-o com um só golpe contundente para dentro do pequeno orifício corrugado que viu-se obrigado e alargar-se para acolher o intruso abusado.

Mesmo tomada de surpresa pela atitude de Sven, Hertha não recuou, abrindo-se o mais que podia para aconchegar em seu selo anal aquela tora rija e pulsante que logo entrava e saía com enorme determinação, sucedendo-se entre movimentos lentos e profundos com outros rápidos e vigorosos; a mulher-serpente viu-se enredada por um macho surpreendente cujo desempenho ia para além de qualquer expectativa, inclusive quando ele alternou penetrações entre os dois orifícios da fêmea provocando uma indescritível e alucinante sensação que ela jamais pressentira com outros homens.

-Venha, mulher-serpente! …, venha saborear meu membro lambuzado com teus líquidos! – exigiu Sven ao sacar o mastro e puxar a fêmea pelos cabelos até que seu mastro estivesse ao alcance de sua boca – Sirva-me, sua vadia! Regozija-te com o melhor dos machos que já te serviram e que agora te usa como uma relés rameira!

Com um olhar revoltado e aguerrido, Hertha não viu outra escolha senão obedecer ao macho que a usava como bem queria, deixando-a experimentar a sensação que ela própria impusera a tantos e tantos homens chantageados em seu momento mais sensível e delicado onde a alma se curva ao inevitável e o corpo aceita tudo que lhe for imposto. E mais uma vez, a boca de Hertha serviu como um novo orifício a ser preenchido pelo falo tenaz que não cedia mesmo após tanto esforço.

Passado algum tempo que não podia ser mensurado, Sven sentiu uma onda crescer em seu interior explodindo em espasmos e contrações involuntárias que denunciavam que sua resistência aproximava-se do fim …, e sem qualquer sobreaviso ele intensificou os golpes contra a boca de Hertha até atingir um quente e caudaloso ápice que fez a deusa engasgar tal era o volume de sêmen que o membro de Sven expelia para dentro de sua boca.

Ao libertar a deusa de seu cativeiro oral, Sven a deixou desabar sobre a cama como um corpo inerte e quase sem vida, respirando com dificuldade e suando por todos os poros; Hertha por sua vez ensaiou retomar seu assédio contra o guerreiro supondo que ele não fosse capaz de um segundo embate …, e qual não foi sua surpresa ao vislumbrar o membro renascendo das cinzas, rijo e pujante não denunciando qualquer sinal de esmorecimento e pronto para uma galante retomada!

-Tu venceste, guerreiro! – balbuciou ela em tom de desabafo – Jamais pude imaginar que houvesse um asgardiano capaz de derrotar-me no embate sexual! …, agora vá! Estás dispensado de teu compromisso para comigo!

Exultante, Sven ensaiou partir; todavia a sensação de alívio veio com uma vontade de tripudiar Hertha e desse modo, ele a agarrou pela cintura e empurrou-a de costas contra a parede; separou suas pernas chutando seus calcanhares e depois de pincelar a glande no selo corrompido e laceado, arremeteu com violência enterrando seu mastro bem fundo com um só golpe que fez a deusa gritar e em seguida soltar uma gargalhada deliciando-se com a atitude do guerreiro que prosseguiu golpeando até ejacular mais uma vez inundando as entranhas de Hertha com seu sêmen quente e viscoso.

Após vestir-se, Sven saiu do mausoléu e caminhou de volta seguindo em direção ao estábulo real ansioso por reencontrar Sigfrida e narrar-lhe seu périplo e também agradecê-la; passou pela baia onde Sleipnir, percebendo sua presença bateu os cascos dianteiros sobre o chão balançando a cabeça e relinchando como se quisesse alertar alguém da chegada do forasteiro ao seu território. O jovem guerreiro continuou sua caminhada esmiuçando cada local do enorme estábulo sempre a procura da Valquíria.

Para sua surpresa ele a encontrou nua deitada sobre um manto de grosso veludo verde dormitando pesadamente; incapaz de esboçar uma reação, o rapaz encantou-se com a nudez da guerreira, olhando com atenção cada detalhe daquele corpo feminino de beleza delirante; a pele alva como o leite e os cabelos vermelhos cor de fogo ofereciam um contraste insinuante e provocador que atiçava ainda mais a libido ainda insatisfeita de Sven; os mamilos intumescidos coroados por aureolas roseadas eram um convite à plena luxúria e o ventre destituído de pelos apresentava-se como o anseio libidinoso de qualquer macho disposto a correr o risco de aventurar-se com uma das Valquírias, devendo saber que aquelas divindades era intocáveis e com destino certo.

Deixando de lado a lucidez, Sven aproximou-se de Sigfrida e deitou-se ao lado dela, acariciando sua pele com um toque suave de sua mão como que quisesse guardar na memória toda aquela beleza arrebatadora e também suas formas aliciantes. “Sabes que ao fazer isso corres o risco de ser castigado pelo pai Odin, não sabes, jovem Sven!”, perguntou a Valquíria entreabrindo os olhos e sorrindo para o rapaz que imediatamente recuou encabulado e sem ação.

-Sim, eu sei, Dama Guerreira – respondeu ele com tom quase gaguejante – Vim até aqui para agradecer-te, pois finalmente estou livre dos agouros da mulher-serpente! …, mas não consegui resistir à tua beleza eloquente!

-Queres me possuir, jovem Sven? – perguntou Sigfrida com tom enigmático – Sabes que se gostar perderás a oportunidade de ter sua alma conduzida para o Valhala e …

-Isso não me importa, agora! – interrompeu ele com tom ansioso – Antes de ser grato por teu apoio, estou enormemente atraído por tua beleza e sinto-me afoito por tê-la para mim!

-Então, que assim seja jovem Sven – respondeu Sigfrida entreabrindo suas pernas e exibindo sua gruta glabra – Sirva-se de mim como quiseres …

Deixando-se levar pela doce provocação da Valquíria, Sven ficou de pé e mais uma vez livrou-se de suas vestes, atirando-se entre as pernas da guerreira, abrindo ainda mais a gruta desnuda com as próprias mãos permitindo que sua língua explorasse todas as sutilezas de sua anatomia. E tal foi seu esmero em prescrutar a região com sua boca e língua que não demorou para que Sigfrida gemesse baixinho contraindo-se enquanto desfrutava de uma sequência de orgasmos que sacudiam seu corpo como uma deliciosa onda espumante.

Sigfrida levantou as pernas abrindo-as ainda mais permitindo que o rapaz apurasse seu deleite oral e provocando ainda mais prazer e eclodindo em gozos ainda mais caudalosos e intensos; Sven sentia-se recompensado com a oportunidade de desfrutar do corpo de Sigfrida e somente depois de muito prazer proporcionado por sua boca, ele tomou a iniciativa de cobri-la com seu corpo, movendo-se de tal maneira que o mastro rijo e de formas avantajadas logrou êxito em varar a gruta quente e úmida.

Com um movimento contundente, o jovem guerreiro enterrou seu mastro o mais fundo possível, causando tal impacto no corpo de sua cúmplice que esta não conseguiu reter um grito de prazer enterrando suas unhas nas costas do rapaz ao mesmo tempo em que o enlaçava com suas pernas, ansiosa para que ele permanecesse dentro dela para sempre. Eles se entreolharam e no exato instante em que o rapaz iniciou uma sucessão de movimentos pélvicos frenéticos e alucinantes, suas bocas se encontraram selando um beijo prolongado que não foi suficiente para que ambos saciassem a sede de um pelo outro.

Assim, beijos e movimentos pélvicos ganharam um ritmo próprio e cadenciado cuja celebração se revelava em gritos, gemidos e suspiros sem que qualquer palavra precisasse ser pronunciada para a pífia tentativa de enaltecer ainda mais aquele momento mágico. Sven seguia golpeando e saboreando cada novo orgasmo que assolava o corpo da Valquíria cujo olhar lânguido e a boca deliciosamente entreaberta eram a pura constatação do perfeito encontro de dois seres.

Algum tempo depois, Sigfrida tomou a dianteira fazendo com que Sven se deitasse, permitindo que ela viesse sobre ele sem que o mastro fosse retirado de sua gruta, passando então a cavalgar o macho que aproveitava a situação para segurar as suculentas mamas da guerreira beliscando os mamilos e chegando a erguer-se para tê-los em sua boca. Sigfrida demonstrava sua enorme habilidade de subir e descer sobre o membro rijo de Sven, seja com movimentos rápidos inclinando seu corpo sobre o dele, seja com movimentos prolongados em que Sven enlouquecia vendo a Valquíria subir e descer sempre desfrutando de mais um orgasmo.

As noites e os dias sucediam-se sem que o casal tomasse conhecimento de sua passagem deliciando-se com um embate sexual sem antecedentes, cedendo a pequenos intervalos apenas para que eles pudessem trocar mais beijos e sorrisos. Em dado momento a guerreira se pôs de quatro sobre a coberta de veludo e olhou por cima do ombro emitindo um olhar, ao mesmo tempo, convidativo e provocante para seu parceiro como se o desafiasse a algo mais ousado.

-Venha, Sven …, possua-me de uma forma que eu jamais possa te esquecer – pediu a Valquíria, gingando o enorme traseiro para o olhar guloso do jovem guerreiro.

Sven aceitou o pedido e separando as suculentas nádegas com as próprias mãos, deixou que sua língua procurasse pelo precioso selo oculto no vale interno, deliciando-se em sentir seu sabor e providenciando um clima ainda mais instigante. E o primeiro golpe aconteceu sem aviso, tomando Sigfrida de surpresa que não resistiu em soltar um grito libidinoso seguido de um gemido delirante, sem que tivesse a intenção de recuar, oferecendo-se ao sacrifício anal com toda a galhardia e dignidade de uma serva de Odin.

A cópula anal tomou seu rumo com Sven golpeando com intensidade crescente delirando ao som dos gemidos e suspiros da fêmea que também mostrava seu valor jogando seu traseiro para trás como um contra-ataque ao assédio levado a efeito pelo falo viril que golpeava com ritmo quase alucinante. E quando a lua despontou no horizonte, o jovem guerreiro sentiu um forte estertor provocar uma contração muscular involuntária, desvelando que o inevitável vinha a galope; ele anunciou para Sigfrida que seu gozo sobrevinha, o que fez a Valquíria intensificar ainda mais o contragolpe de recuo, incitando que o macho atingisse o seu clímax.

Sven também acelerou seus movimentos até que, finalmente, seu ápice sobreveio como uma onda de golfadas caudalosas que inundaram as entranhas de Sigfrida que por sua vez experimentou um último gozo de intensidade desmedida que quase burlou seus sentidos, fazendo com que ela pudesse experimentar a sensação inenarrável de um apogeu conspirado no universo e feito na carne.

Desnudos e abraçados, após uma rápida recuperação, o casal saiu do estábulo real mirando a abóbada celeste com seus rios de estrelas ornando um infinito profundo e cintilante. “Jamais serei o mesmo após nosso encontro, doce guerreira …, lamento que ele não possa se repetir mais e mais vezes!”, confessou Sven com tom de voz embargado.

-Tu sempre serás o jovem Sven! Corajoso, determinado e que derrotou a mulher-serpente! – respondeu Sigfrida com enorme sorriso iluminando seu rosto – E para que não tenhas dúvidas de teu potencial, saiba que o frasco que lhe ofertei era apenas um regalo dos Elfos das florestas e que serve apenas para clarear sua mente.

Mais uma vez, Sven sentiu-se exultante descobrindo que sua confiança em si era capaz de superar qualquer obstáculo. E assim, a Valquíria e o Guerreiro Asgardiano despediram-se cientes de que não haveria uma próxima vez.

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Comentários

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Com certeza um dos contos mais bem escritos que já li!!! Acho que reli umas 5 vezes seguidas!!! O jovem Sven honrou a classe masculina!!! Parabéns!

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Obrigado pelo comentário elogioso e incentivador

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