Servindo - Parte 08A - Vizinhos Generosos

Da série Servindo
Um conto erótico de SissieHipnose
Categoria: Trans
Contém 2512 palavras
Data: 04/01/2022 20:48:18
Última revisão: 17/01/2022 14:56:23

Servindo - Parte 08A - Vizinhos Generosos

Um homem que gosta de sua vida de independência e solidão começa a receber a visita e a participação de sua vida de um de seus vizinhos.

(Essa é uma estória de ficção erótica. Todos os personagens e situações dessa estória são fictícios e todos personagens tem mais de dezoito anos de idade. Não existem doenças sexualmente transmissíveis de qualquer tipo no universo dessa estória.)

Sissie Hipnose - sissiehipnose@gmail.com

(essa estória se passa no mesmo universo da série Servindo. Ela acontece algum tempo depois do capítulo 6 da série, o capítulo 7 é um prelúdio, e pode ser lida de forma independente)

A viagem de passou foi como um borrão. Quando me dei conta, as simpáticas comissárias de bordo estavam acordando os sonolentos passageiros do pequeno avião.

Os últimos quatro dias foram ótimos. Eu nunca havia ouvido falar naquela pequena e bonita ilha com um confortável resort.

A possibilidade da viagem surgiu a cerca de duas semanas atrás. Moro num pequeno condomínio de casas. Pouco tenho contato com algum vizinho, mas a esposa do casal da casa ao lado me procurou explicando que tinham um pacote para um ótimo resort, mas que por motivos profissionais não poderiam ir, estava muito em cima para tentar vender para alguém e estavam me cedendo sem pagar nada. Sempre achei eles arrogantes e antipáticos, mas após um pouco de insistência acabei aceitando. Poderia pagá-la depois de alguma forma.

Eu sou solteiro e estou desempregado há quase três meses. Sou engenheiro civil, trabalhava como trainee numa grande construtora, mas eles me dispensaram. Eu não me preocupo muito que herdei uma situação financeira tranquila de meus pais que faleceram num acidente a três anos atrás. Dentro das propriedades que tínhamos se encontra a residência que moro atualmente.

Retirei as minhas malas do táxi e o meu bom humor desapareceu quando percebi a aproximação de minha vizinha.

Seus grandes peitos balançavam sob seu vestido apertado. Ela tem um ou dois palmos mais do que eu e um cabelo comprido que cai sobre seus ombros mais largos que os desejados para uma mulher. Não sei sua idade, mas ela tem alguns anos mais do que eu.

Ela parece ter adivinhado sobre o meu retorno. Com um sorriso que parecia forçado falou:

— Já de volta, espero que tenha feito uma boa viagem.

O táxi partiu e o marido chegou logo atrás. O seu olhar me pareceu de curiosidade e perguntou para a sua esposa?

— Ele já está pronto?

Ela fuzilou o seu marido com o olhar. Eu percebi que ela respondeu algo agressivamente, mas eu já estava a alguns passos de distância. Não quero nenhum vizinho se metendo na minha vida e não quero dever nada para ninguém. Preciso dar um jeito de retribuir logo essa viagem para eles, mas a mulher havia negado qualquer pagamento em espécie.

Entrei em meu lar com esse pensamento na cabeça.

***

Após uma noite agitada despertei pela manhã me sentindo um pouco cansado. Devo precisar me acostumar novamente com a minha cama após a prazerosa viagem de passeio.

Me levantei para descer para a parte de baixo da residência, pensando em comer algo, quando percebi a cama desarrumada.

Me lembrei que a faxineira só viria no dia seguinte. No geral eu demoro a arrumar a minha cama, nos dias em que a faxineira não está na casa, isso quando ela não acaba ficando desarrumada até a noite, mas o incômodo me fez organizá-la.

A faxineira me visita duas vezes por semana. Por algumas vezes eu pensei em ter uma empregada diariamente, mas sempre apreciei a solidão e a privacidade do meu lar e prontamente afastei essa ideia que voltou agora quando percebi uma poeira no corredor da escada.

Segui para a cozinha no andar inferior. Com prazer senti o cheiro do café que a minha cafeteira automática havia recém preparado.

Peguei o pacote de pães pensando em fazer um sanduíche quando percebi as louças da noite anterior abandonadas na pia.

Fiquei imóvel por um momento. Uma dúvida brotou em meus pensamentos em arrumar a louça ou prosseguir com a minha refeição matinal.

Meus pensamentos foram interrompidos pela campainha da residência. A portaria não me avisou da existência de um visitante externo, então isso significa a presença de alguém de dentro do condomínio. Talvez o segurança precisasse de algo ou eu estivesse recebendo alguma entrega. Fui até a porta para ver a minha vizinha com uma forma de bolo em mãos.

A irritante presença da mulher e a inesperada surpresa me deixou mudo por um instante. Antes que eu pudesse dizer algo ela falou:

— Não quero incomodá-lo, mas pensei que poderíamos tomar um café da manhã juntos. Eu ficaria muito feliz.

O impulso de inventar uma desculpa e dispensar logo a incômoda presença foi imediata e durou apenas um momento. Por alguma razão impossível de explicar me senti compelido em agradar a minha visitante. De forma educada a convidei para entrar, mesmo me sentindo um pouco incomodado com a visita.

A vizinha gosta de falar. Nossos raros contatos anteriores sempre mostrou isso. Atravessando a sala comentou sobre o clima, sobre o marido ter saído cedo trabalhar, sobre a cor dos meus sofás e sobre o bolo que tinha preparado.

Arrumei uma mesa simples na cozinha mesmo. O pensamento de dispensá-la rapidamente passou pela minha cabeça, mas ela não deixa de falar um minuto e presto atenção a todas as suas palavras.

Tomo um gole do meu café e vou provar um pedaço do seu bolo. Não gosto muito do seu sabor enjoativo, mas faço um elogio e minto que o adorei. Tudo parece transcorrer de forma habitual, até que ela inesperadamente fala:

— Essa sandália está me incomodando. Pode tirar pra mim?

Sem aguardar resposta ela colocou o seu pé para fora da mesa e dentro da minha linha de visão, exibindo unhas pintadas de vermelho e uma sandália fechada de couro marrom.

Gaguejei um momento. Eu pensei em falar algo, mas nada me pareceu apropriado. Me senti confuso e pouco depois me ajeitei ao piso e com cuidado toquei em sua sandália.

Eu pude ver mais de suas belas pernas claras e bem depiladas. Ela é uma mulher casada e sempre a achei antipática, então nunca a olhei com qualquer pensamento erótico, até o presente momento.

Com cuidado e um pouco de receio desafivelei as sandálias de seus pés e sem nenhum outro estímulo voltei à minha cadeira. Ela apenas agradeceu com educação e um sorriso na face.

Algum tempo depois e da mesma forma inesperada que a minha visitante surgiu a minha porta ela foi embora descalça e segurando os seus calçados.

Por um momento após fechar a porta refleti sobre a estranha e inédita visita. As almofadas da sala me parecem tão desarrumadas, vou colocá-las em seu devido lugar.

***

Quando acordei e ouvi que a faxineira já fazia a sua rotina de limpeza na parte superior da casa eu me senti um pouco decepcionado.

Eu já havia executado uma longa limpeza no dia anterior. Nunca gostei dos serviços domésticos, mas foi um imenso prazer me entregar para eles.

Arrumei a minha cama e me vesti para deixar meu quarto pensando. Dona Camila poderia ficar chateada se eu a tirasse de suas atividades. Ainda pensava a esse respeito quando sai para a corredor e ela também deixou um dos quartos e falou:

— Bom dia Sr. Rodrigo. Espero não tê-lo acordado.

Neguei o acontecido, mas meus olhos se fixaram em seu uniforme preto. Eles pareciam tão fascinantes. Por um momento pensei em como seria bom senti-los junto a minha pele e estar usando eles enquanto limpo a casa. Ela tirou-me dos meus pensamentos quando perguntou:

— Já posso limpar o seu quarto?

Rapidamente imaginei que poderia ao menos cuidar do meu quarto. Limpar e arrumar o meu quarto é muito menos que a casa, mas seria alguma coisa. Com uma voz que saiu um pouco insegura falei:

— Não, não, eu cuido do meu quarto por hoje.

Ela riu um momento e falou:

— Madame Neusa disse que isso poderia ser rápido. Tudo bem então.

Eu sei que o nome da minha vizinha é Neusa. Ela indicou os serviços de Dona Camila a algumas semanas atrás, quando a minha antiga faxineira pediu de repente para deixar o seu serviço pois iria se mudar de cidade.

Pensei em suas palavras por um momento, até que ela inesperadamente puxou sua calcinha preta sob a sua saia e atirando-a em minha direção falou:

— Pode lavar isso pra mim então!

O reflexo me faz pegar a calcinha usada em minhas mãos. Hesitei por um momento, até ouvir as suas palavras:

— No tanque, lá embaixo!

Com passos apressados segui para a parte inferior e logo eu parei em frente ao tanque. Eventualmente faço uso da máquina de lavar roupas, mas não me lembro de lavar algo manualmente no tanque alguma vez na vida.

O odor da peça em minha mãos chegou às minha narinas. Fiquei imediatamente excitado, mesmo sentindo certa repulsa. Dona Camila tem uns vinte, trinta anos ou mais do que eu. Não resisti em levar a peça ao rosto e a cheirá-la profundamente em minhas narinas.

A sensação de bem estar me invadiu. Me imaginei vestindo a peça e depois usando um dos uniformes de empregada doméstica.

Assustado e com medo joguei a peça íntima sobre o tanque. Me sentindo angustiado percebi que preciso me afastar.

Corri para a sala e peguei a chave do meu carro. Não me importei com o fato de estar usando roupas simples de dentro de casa e usando chinelos. De forma apressada segui para a minha garagem e logo depois estava dirigindo o meu carro não me importando para onde eu iria.

***

Pela décima vez tentei sem sucesso vencer o monstro e penetrar naquele novo setor do jogo online que foi liberado nos últimos dias. Preciso me distrair com algo que gosto.

Minha concentração a todo momento é atraída para fora do jogo. Cada detalhe do meu lar parece clamar por minha atenção.

Tento me lembrar quando isso começou. Faz uma semana que retornei da minha prazerosa viagem, tenho a impressão que a mudança começou depois disso. Será que posso ter contraído alguma doença exótica?

O toque da campainha me faz largar o controle do jogo e me deixa imóvel por um momento. Dispensei por mensagens de celular e já fiz uma transferência bancária de todos os direitos a serem recebidos pela minha faxineira. Não deveria ser ela e com a troca das senhas de acesso a minha residência ela não poderia mais entrar.

Um pouco inseguro caminhei até a porta, pensando no caminho o quão errado eu estar jogando e não cuidando do meu lar.

A presença da minha vizinha Neusa na porta me intimida um pouco. Sinto uma altivez e uma autoridade provenientes dela.

Ela está muito bonita com uma maquiagem leve e um vestido claro. Não parece a mesma pessoa que eu pouco conhecia e nada reparava antes. Com um olhar um pouco cínico e diante do meu silêncio fala:

— Olá vizinho, posso entrar?

Me sentindo inseguro, permito a sua entrada tentando parecer simpático e procurando esconder a minha insegurança.

Ela se acomoda em meu sofá sem esperar uma permissão ou qualquer concordância. Com um sorriso sarcástico falou:

— A Camilinha está triste porque você dispensou os serviços dela. Hoje ela está realizando serviço em casa. Mas vejo que ela não está fazendo falta, tudo parece bem limpo e organizado por aqui. Eu aceito um café.

Pensando nas palavras de minha vizinha, segui para a cozinha e para a minha máquina de café. O seu comportamento beira a arrogância e a falta de qualquer educação, mas só consigo me sentir triste pela Dona Camila e inseguro para qualquer reação em relação a minha vizinha Neusa.

Numa bonita bandeja servi a xícara de café para a mulher. Por alguma razão que não posso compreender, ansiava por algum elogio ou uma percepção que a deixasse feliz. Ela bebeu um gole e colocando a xícara de lado falou:

— A sua casa está muito bem sem a ajuda da Camila. Você poderia vir comigo até a minha casa e ajudar a Camila a deixar o meu lar tão bem arrumado como o seu?

A pergunta deixou-me completamente confuso. Eu senti por um instante que deveria expulsá-la imediatamente, mas o desejo por agradá-la se tornou muito forte. Educadamente respondi:

— Eu adoraria.

Deixamos a minha casa e a segui até a sua casa. Me senti bem com a perspectiva de cuidar de um outro lar.

Eu nunca tinha entrado na residência de minha vizinha. A sua casa é idêntica a minha, mas seu interior tem móveis mais simples e uma decoração mais humilde.

Atravessamos a sala e a cozinha em direção a sua área de serviço. Ela estava em silêncio, até que abriu um armário dentro da área de serviço. Nele estavam pendurados alguns uniformes pretos e haviam algumas vassouras e muitos produtos de limpeza. Com um rosto sério ela falou:

— Eu não gostaria que você sujasse as suas roupas bonitas ajudando a Camilinha. Pode trocar de roupa.

Ouvi a sugestão, mas ela entrou nos meus pensamentos como uma ordem. Sem saber o que fazer, apenas olhei para os uniformes pretos e para a presença imóvel e intimidadora de Neusa. Com um olhar de irritação ela pegou nos braços um dos uniformes e falou:

— Tire suas roupas e vista isso!

Retirei a minha blusa e pouco depois retirei a minha calça sob o olhar severo e rigoroso da minha vizinha. Meus pensamentos insistiam em concordar na lógica que eu não deveria sujar as minhas roupas, não me deixando pensar em mais nada.

Fiquei apenas de cueca e não havia como esconder o meu pênis ereto a pressionando e querendo sair. A situação está me deixando terrivelmente excitado. Ela olhou a minha situação e parecendo exibir uma olhar de repugnância falou:

— Tire a sua cueca e vista logo isso!

Mesmo com a sensação de algo errado tirei a minha cueca e recebi ajuda da mulher para vestir o uniforme de empregada doméstica.

A peça deslizou sem resistência pelo meu corpo. A minha altura é um pouco superior à de Dona Camila, embora eu seja mais magro. Ela me deu sandálias de salto baixo e me fez colocá-las.

As minhas coxas nuas sentiram o gelado do ambiente e me senti exposto sob as saias não estando usando nenhum tipo de roupa íntima. Sentindo o absurdo da situação me enchi de força e gaguejei:

— E… eu… não sou gay… para usar isso…

Ela riu uma cara de escárnio para voltar rapidamente a ficar séria. Ajeitou a parte superior da peça, feita para ser vestida por seios femininos, e depois falou:

— Para de falar bobagens! Ache a Camila e fiquei à disposição dela, ela está num dos quartos. Você está indo bem!

Sem mais hesitação e não sentindo mais qualquer vontade de resistir ou reclamar segui apressadamente em direção a parte superior da residência em busca de Dona Camila e com muito desejo de assumir as funções desempenhadas por ela.

Continua na parte Servindo - Parte 08B - Vizinhos Generosos

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Foto de perfil de SissieHipnoseSissieHipnoseContos: 65Seguidores: 76Seguindo: 0Mensagem Trabalho com tecnologia da informação e sou escritor amador nas horas vagas. Adoro contos envolvendo tecnologias diversas, feminização (principalmente forçada), mulheres dominantes, lavagem cerebral, controle mental e ficção científica. Obrigado a todos que acompanham e comentam meus contos. Se quiser papear o meu e-mail se encontra na maioria dos meus contos.

Comentários

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A princípio não é. Imaginei todos os personagens dessa parte como novos, embora tenham me pedido uma continuação de alguns personagens antigos, não escrevi ainda, esperando inspiração kkkkk.

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