Vitor
O táxi estacionou na porta do restaurante e eu ainda não acreditava que estava sozinho naquele carro, respirei fundo e o taxista já estava impaciente me olhando pelo espelho central do carro, peguei minha carteira e paguei a corrida sai do carro sem ter muita certeza de que era aquilo que eu queria fazer mais ultimamente eu não tinha certeza de nada a única coisa que motivava meus pés a andar era que o confronto com a minha mãe era inevitável pois morávamos na mesma casa e por mais que ela gostasse do Lucas ela era minha mãe e não dele, com esses pensamentos entrei pela porta do restaurante e fui em direção a mesa onde ela estava me esperando com um sorriso e uma expressão de duvida em seu rosto provavelmente motivada pela ausência dele, forcei um sorriso ao me aproximar dela.
- Eu: Oi mãe, tudo bem?
- Mãe: tudo bem meu filho e com você? Como foi a viagem?
- Eu: Então mãe, não foi boa não. O Lucas e eu terminamos.
- Mãe: Como foi que isso aconteceu Vitor.
A expressão dela era mais de surpresa do que de qualquer outra coisa, eu suspirei fundo antes de começar a relatar.
- Eu: Então mãe, tudo começou bem antes da viagem quando o ate então namorado da Valeria começou a marcar presença perto de mim de inicio de forma sutil que apenas o Lucas havia percebido e apesar dele ter demonstrado ciúmes eu imaginei que não era nada demais, porem os dias foram passando e eu e ele começamos a conversar de coisas banais, conversamos via mensagem de texto e pelo MSN e algumas vezes pessoalmente esse ultimo eu evitava para não gerar ciúmes no Lucas o que na época eu achei exagero da parte dele, com o passar do tempo deixamos de conversar banalidade e eu comecei a encarar ele como um amigo quer dizer eu tinha outros amigos, mais todos eram amigos do Lucas também é na realidade muito mais amigos dele do que meus e eu estava me sentido sufocado com muitas coisas, a forma como o Lucas sempre toma a frente das coisas sem se importar em perguntar o que eu queria, o fato de você e ele combinarem coisas pelas minhas costas e principalmente ele cuidar das minhas finanças durante a viagem e o fato de que as pessoas falavam que eu era um atraso na vida do Lucas e que eu não deixaria ele alcançar o potencial dele, isso tudo sempre me doeu mais eu estava feliz então tentei guardar tudo isso pra mim, mas o tempo foi passando mãe e eu me sentia cada vez menos feliz e o Cauan estava ali sempre conversando comigo e eu sabia que o Lucas não se dava bem com ele e que eu poderia desabafar com ele e ficaria so entre agente e então eu o fiz.
Nesse momento fiz uma parada para beber um pouco de água antes de continuar, respirei fundo e continuei.
- Eu: De inicio ele apenas me ouvia mais com o tempo ele começou a me dar conselhos de que eu não deveria aceitar tal situação de que o Lucas era abusivo em sempre escolher tudo sem me perguntar o que eu queria e de ocupar cada espaço da minha vida e que eu parecia orbitar envolta do Lucas e das vontades dele e de fato eu me sentia um pouco assim, as vezes eu queria ver um filme no cinema e ela queria ver outro e acabávamos vendo o filme dele em outra ocasião eu queria sair so com ele mais acabávamos saindo com todo mundo porque ele queria e as coisas foram encaminhado assim, e por fim eu comecei a dar razão para o Cauan e comecei a me sentir mais incomodado com tudo aquilo mais foi na viagem que as coisas desandaram, em nosso primeiro dia chamei o Cauan para fazer dupla comigo no vôlei e o Lucas ficou possesso com isso, montou uma dupla com a Valeria e acabou com a gente inclusive chegando a machucar o Cauan, eu não gostei dessa atitude e falei pra ele que não foi legal ele se desculpou comigo mais recusou-se a pedir desculpas para o Cauan isso também me incomodou mais tarde no quarto tivemos uma discussão por ele ter aceito tomar conta do meu dinheiro um acordo feito entre você e ele sem o meu conhecimento e consentimento e enquanto ele tomava banho chamei o Cauan para beber comigo e saímos apenas nos dois, deixei um bilhete pra ele avisando o que tinha feito. Estávamos bebendo e eu contando da discussão que tivemos e o Cauan me olhava de uma forma diferente os olhos dele triangulava meus olhos e minha boca e ele tinha um sorriso diferente no rosto e então ele estendeu a mão por cima da mesa e tocou meu rosto com a mão minha reação na hora foi sorrir e acho que isso pareceu um convite para ele avançar pois ele inclinou seu corpo por cima da mesa e me beijou, de iniciou fiquei surpreso mais o beijo estava muito bom e senti coisas que não sentia quando beijava o Lucas, assim que ele interrompeu o beijo eu sorri pois eu realmente me senti bem com aquilo mais quando olhei para frente o Lucas estava olhando para mim com uma cara de dor pelo que tinha presenciado, ele saiu correndo eu correndo taras dele e o Cauan correndo atrás de mim, como a senhora bem sabe eu não consegui calcar o Lucas mais o Cauan me alcançou e eu estava em desespero, quando ele o fez eu o questionei o porque dele ter me beijado e ele me falou que estava apaixonado por mim e que não planejou fazer as coisas daquela forma mais que não conseguiu evitar e que eu também correspondi o beijo então a culpa não era so dele e enquanto eu chorava ele me abraçou e falou que iria voltar pra Goiânia para deixar que eu cuidasse disso sem que ele estivesse por perto mais que quando eu voltasse ele iria me procurar pra conversar pois ele queria lutar por mim. Foi uma noite terrível mãe, comprei uma garrafa de Vodka e vaguei pela praia tentando encontrar ele e bebendo acabei por beber a garrafa toda e não conseguir encontrar ele, nossos amigos também foram atrás do Lucas e ninguém teve sorte não que eles me contariam se tivesse sorte, em alguma hora da madrugada eu retornei para o hotel e por eliminação me sentei na porta do único quarto que ele poderia estar que era o do Danilo e ali adormeci com lágrimas nos olhos e bêbado, no meio da madruga ( ao menos eu acreditava que era) a porta se abri e eu cai pra dentro do quarto ao abrir meu olhos completamente bêbado me depara com ele me lembro de flashs desse momento e confesso que não sei distinguir o que era realidade do que era fantasia, so sei que acordei no outro dia limpo na cama do quarto e com um remédio ao lado da cama junto com um bilhete dele me informando que tinha tirado as coisas dele do quarto e que me esperava para conversar ao lado da piscina do hotel, confesso que não tinha muita vontade de conversar com ele pois tinha medo do que ele poderia me falar eu sabia que havia cometido um grave erro com ele mais ainda assim estava revoltado por mais uma vez estar nas mão dele, mãe mais ainda assim eu não queria perder ele, fui de encontro a ele decidido a aceitar tudo o que ele decidisse, durante a conversa eu fui honesto falei que esta confuso por conta do beijo do Cauan e que tinha sentido boas coisas ao beijar ele e ele me falou que não queria mais se machucar e se eu não tinha certeza dos meu sentimentos era melhor agente parar por ali pois ele não aceitaria traição nem me dividir com mais ninguém, aquelas palavras me doeram por dentro pois eu realmente amo o Lucas de verdade e eu nunca tive a intenção de ferir ele e nem procurei outra pessoa pra trair ele o beijo foi simplesmente uma coisa que aconteceu, porem o pior não estava por vir, voltei para o quarto de hotel e chorei a tarde toda sozinho pois ninguém achou que eu merecia um ombro pra chorar apesar de ter explicado as coisas para a Valeria em relação ao Cauan ela me falou que já havia conversado com ele e que eu deveria conversar com o Lucas e não com ela, sabe mãe ela foi muito fria comigo ninguém parecia se importar com os meus sentimentos com a exceção do Paulo que me procurou no inicio da noite para ver como eu estava e nem preciso dizer que eu estava péssimo, me sentia a pior pessoa do mundo mais me deixei convencer pelo Paulo de que seria bom me distrair, tomei um banho e fui com eles para a boate, mas antes eu tivesse ficado no hotel ao chegar na boate meus olhos bateram direto no Lucas dançando com um cara na pista de dança e não era qualquer cara, ele era bonito e estava vestido para impressionar qualquer um com o corpo bem trabalhado a mostra, aquela cena me destruí por dentro senti vontade de cair no choro novamente mais me contive fiquei de longe observando os dois dançando e cada vez a dança se tornava mais sensual e cada vez eu sentia como se milhares de facas estivessem passando por dentro de mim, estava ali morrendo aos poucos vendo aquilo me doeu mais do que eu posso dizer mãe então por um breve momento enquanto eu saia do bar nossos olhos se cruzaram e ele percebeu que eu estava ali, (suspirei) então veio a pior parte ele levou o Matheus para conhecer o nossos amigos o Daniel também não o recebeu bem e por algum motivo tudo conspirou para que nos dois ficássemos sozinhos na mesa, não posso dizer que ele foi mal comigo na realidade a responsabilidade do que aconteceu foi minha eu o ataquei primeiro para começar a briga mais o que eles esperavam, eu amo o Lucas ele termina comigo pela manha e anoite já esta agarrado com outro isso me doeu demais muito mais do que os socos da briga que aproposito ele acertou mais do que eu, acabei expulso da boate e aquela noite eu não dormi esperando o Lucas passar pelo corredor mais isso não aconteceu, chegou o Dani, o Danilo, Carla e Valeria mais nada do Lucas, pensei em bater na porta do quarto dele mais o Danilo não me contaria nada, virei a noite as claras esperando ele chegar e abrindo a porta a qualquer sinal de movimento no corredor e so as 09 da manha que ele chegou, abri a porta do quarto e corri atrás dele precisava saber o que tinha acontecido, meu coração estava saindo pela boca de tanta ansiedade meu mundo estava para mudar dependendo da resposta dele, eu não sei o que faria se aquele cara tivesse encostado a mão nele, sem pensar em nada eu fiz a pergunta se eles tinham transado e ele me respondeu que não tinha rolado nada, minha felicidade foi tanta que ate ignorei o fato dele estar com uma roupa diferente da que estava na boate e que não fazia parte do guarda roupa dele o que com certeza significava que ele tinha dormido no quarto dele e depois que essa euforia passou eu me torturei com o fato dele ter dormido na mesma cama de um cara que não fosse eu, nesse mesmo dia mãe todos fomos para a praia e ali vi uma oportunidade de conversar com ele apenas nos dois, pedi permissão para sentar ao lado dele e ele colocou a condição de não rolar briga eu concordei começamos a conversar e parecia que tudo ia se acertar ate que “ele” sai do mar com uma prancha de surf, era inacreditável como ele sempre estava no lugar certo e na hora certa isso me deixou irritado e com certa dor e pra não brigar sai de perto do Lucas para dar lugar pra ele, sem que o Lucas percebesse eu fiquei observando eles conversando e os olhares que eles trocavam os sorrisos que o Lucas dava e aquilo era doloroso demais ele estava ganhando o Lucas de pouco a pouco e eu não sabia como impedir aquilo, naquele dia não tive mais oportunidades de falar com ele anoite combinamos de fazer uma fogueira na praia e cada um contribuiu para comprarmos o necessário porem so anoite eu descobri que alguém tinha pagado a parte do Lucas e como não fui eu so poderia ser ele o fato é que ele já tinha a Valeria como aliada e pensar que dentro dos meus amigos haveria gente jogando contra mim isso também me doeu, me senti traído nesse momento, ele cantou uma musica descaradamente se declarando pro Lucas e eu fiz o mesmo, mas parece que ele levou a melhor pois buscou ele no hotel as 09 da manha e ele quase chega atrasado para o embarque e quando ele chegou tinha um brilho diferente nos olhos, um brilho que so tinha quando me olhava e agora e o brilho era para outro cara ( nesse momento lágrimas caiam dos meus olhos), eu não sei mais o que fazer mãe,tudo que eu tento, tudo que eu penso parece que so me faz sofrer ou pior faz ele sofrer.
Assim que terminei de contar a história estava exausto e chorando não sabia o motivo do choro mais relembrar tudo aquilo que passei calado ainda doía muito.
- Mãe: Porque você não veio embora Vitor, poderia ter evitado todo esse sofrimento.
Entre soluços eu respondi. – Eu: Não sei mãe, acho que fiquei esperando a oportunidade ou um milagre para ele volar pra mim.
- Mãe: Vitor, você cometeu erros com o Lucas ele não vai te perdoar apenas por você esta triste e estar sofrendo pois ele também está sofrendo e provavelmente muito provavelmente calado também, se você quer ele de volta você vai ter que desistir da dor e correr atrás dele e rezar para que ele possa te perdoar.
- Eu: Mãe, não sei o que quero. Porque eu quero o Lucas mais eu quero experimentar outras coisas na vida além de um relacionamento único.
- Mãe: Vitor, acalma teu coração e ele vai te dizer o que você precisa, so quero te pedir desculpa se minha proximidade com o Lucas de alguma forma colaborou para a situação de vocês eu sinto muito mais o Lucas realmente e jovem único.
- Vitor: É o que todo mundo tem falado e eu acho que eu não sou bom o suficiente pra ele.
-Mãe: só o Lucas pode dizer se você é ou não suficiente para ele o que cabe a você fazer e ser o melhor pra ele ou com quem você estiver. E outra coisa Vitor, se as coisas estão te incomodando se calar e deixar as pessoas erradas te ajudarem não é solução e sim problema, você tem que falar com as pessoas que estão junto com você como o Lucas, eu e seus amigos o que eu vejo e que esse rapaz se aproveitou da sua fraqueza para ganhar terreno e agora você esta como esta.
- Eu: Po mãe, eu já to mal não precisa dar lição de moral.
Ela deu a volta na mesa e me abraçou. – Mãe: Eu não estou te dando lição de moral filho estou tentando te orientar, eu te amo e nada que você fizer vai mudar isso.
Pela primeira vez em muitos dias eu me senti amado e reconfortado, jantamos e voltamos para casa e durante o caminho eu criei coragem e mandei uma mensagem para Lucas dizendo “Dorme com Deus amor” e ele respondeu com apenas “Dorme com Deus Vitor” nesse momento tive a percepção que eu havia perdido ele pra sempre e a tristeza tomou conta de mim, enquanto estava perdido nos meus pensamentos o celular apitou era uma mensagem do Cauan.
Vitor, podemos conversar amanha?
Fiquei olhando para a tela do celular sem saber o que responder, parte de mim não queria ir mais outra parte queria ir sim, “bom o Lucas já tem o Matheus ele já seguiu em frente e você vai acabar sozinho outra vez?”, que se foda, ouvir o que ele tem pra dizer não vai me matar, respondi:
Ok, podemos nos ver no Araguaia Shopping as 15?
A resposta foi instantânea.
Combinado.
Os dados estavam lançados e agora seria o que tivesse que ser.
Lucas
A voz era conhecida. – Eu: Quantos números diferente você tem?
Ouvi sua risada pelo telefone me deixava feliz. – Matheus: Bom esse eu comprei em porto de galinhas mais eu compraria um numero novo por dia so pra ouvir sua voz de surpresa, mas como você esta? Ta passando o natal bem? Recebeu meu presente?
Sorri. – Eu: Calma, quantas perguntas, bom eu recebi sim seu presente mais não comprei nada para você então estou envergonhado com isso.
Ele sorriu novamente. – Matheus: Você fica me devendo uma então.
- Eu: pra ser bem sincero com você eu não estou muito bem não, aconteceu algumas coisas é eu realmente estou triste.
- Matheus: humm, vou ser direto tá, o que o Vitor fez dessa vez pra deixar meu bebe triste.
Fiquei totalmente em choque não sei se pelo motivo de eu ser tão óbvio assim ou por ele ta me chamando de bebe ou talvez as duas coisas ao mesmo tempo fiquei muito tempo em choque que ele ate estranhou.
- Matheus: Lucas, você ainda está aí?
- Eu: Desculpa estou, assim so fiquei meio sem jeito de você saber exatamente o motivo da minha tristeza.
- Matheus: Não se preocupa com isso pois eu não sou bobo, sei exatamente o quanto você ainda ama aquele mané e pra ser sincero eu ate entendo o porque você gosta dele.
- Eu: Matheus, como você pode dizer isso.
- Matheus: È simples, conversei com o Vitor e quando ele não está sendo um babaca ele parece ser um cara legal.
Sorri. – Eu: Resumindo ele está com outro cara e vai na festa de final de ano com esse cara e agora eu não vou mais na festa pois não quero ver isso.
- Matheus: Humm, acho que entendi mais existe um problema aí.
- Eu: problema, Qual problema?
- Matheus: Então não fica bravo com o que vou dizer, mas você não pode fugir de ver isso, quer dizer vocês têm o mesmo circulo de amigos e estudam no mesmo lugar você esta fadado a ver isso de qualquer forma e eu sei que você é forte o suficiente para sobreviver a isso então quanto mais cedo você passar pelo primeiro confronto melhor. Cade aquele cara corajoso que eu conheci e que eu tanto gosto?
Me senti envergonhado pela falta de coragem que estava demonstrando o Matheus estava certo eu não poderia fugir daquela situação e estava certo novamente enfrentar na festa seria melhor do que no colégio, pois na festa não teria tantos olhares nos corredores questionando o que aconteceu com o casal do festival.
- Eu: O cara corajoso que você conheceu estava de férias mais acabou de voltar, obrigado Matheus você foi ótimo.
- Matheus: Eu sempre sou, e só pra provocar usa meu presente de natal na festa de ano novo, não é porque ele não vai estar com você que você não precisa ficar absurdamente lindo para deixa-lo arrependido da besteira que ele fez.
Gargalhei. – Eu: Vou pensar.
Ele mudou o tom para um mais sério. – Matheus: Por favor, use o presente.
- Eu: Se faz tanta diferença assim pra você eu vou usar sim, prometo.
Ele parecia radiante quando falou novamente. – Matheus: perfeito, agora eu vou pedir meu presente de natal então, posso?
- Eu: Lógico que pode, o que você quer?
Na minha mente eu vi aquele sorriso safado se formando enquanto ele fazia uma pausa teatral. – Mantheus: Bem, você sabe o que eu quero mais por enquanto eu quero uma foto sua na festa usando meu presente.
Confesso que fiquei um pouco vermelho com aquela declaração dele, as vezes eu esquecia que o Matheus tinha interesses em mim além da amizade e ele sempre me pegava com a guarda baixa.
- Eu: Ok, eu estou em debito com você.
- Matheus: Lucas, eu preciso ir agora, feliz nata pra você e pra sua família e acredite as coisas vão melhorar só não deixe que isso te quebre.
Nesse momento meus olhos encheram-se de lágrimas. – Eu: Obrigado Matheus você é o melhor, feliz natal pra você e pra sua família também.
Durante a ceia de natal concordei em passar um tempo na casa do meu tio no interior, eu iria chegar lá no dia 03 de janeiro ainda não sabia se seria uma boa ideia mais eu precisava de um tempo só comigo para analisar tudo.
Os próximos dias passara normalmente, tentei me esquivar e não encontrar com meus amigos, não queria explicar a situação com o Vitor e por falar nele, ele estava fazendo um ótimo trabalho em manter-se longe de mim (o que não era exatamente o que eu queria). Acordei totalmente desanimado na manha do dia 31 levantei da cama e fui para o banheiro olhei para o meu reflexo e falei “feliz ano novo”.
Continua....
