Rapidinha no 302º.

Um conto erótico de OftenIdoThisOften
Categoria: Heterossexual
Contém 2165 palavras
Data: 12/12/2021 13:15:54

Ela só dispunha de 30 minutinhos. Akauanne é filha de farmacêuticos, e decidira seguir o mesmo caminho. Caminho que quase descambara em um desvio direto para uma ladeira não fosse o apoio de seus pais quando o teste de gravidez deu positivo. O pai do pequeno Luiz, agora com seus três aninhos, era um inútil. Característica a qual Aka ignorou durante todos os dois anos o quais se relacionou de maneira estável com ele. Daí em diante, só ladeira a baixo. Durante os três anos da criança, que se contaram a partir do término, foram idas e vindas com o pai do garoto, sendo que nesse último ano (de muita gaia da parte dela em relação a ele, ressalta-se) fora o mais conturbado. Não que ele fosse um santo ou não merecesse, mas, Aka definitivamente tinha um traço vingativo.

Conhecera Rafael no elevador. “Bom dia”, “Bom dia”. Aquela troca de olhares. Ele adorara os cabelos loiros e cacheados dela. Gostara também das covinhas no rosto, do nariz pontudo, do rosto em “V” e das sobrancelhas cheias e escuras. Era definitivamente bem bonita de rosto. Mas de corpo... De corpo era espetacular. Para ele, era inacreditável que aquela galega tivesse engravidado em algum ponto dos seus 25 anos. Famosinha de Ig, Rafa vivia secando a farmacêutica pelos stories. Principalmente os de treino na academia. Melhores ângulos, indiscutivelmente.

Akauanne sempre fora vaidosa. Desde pequena. Adulta, a coisa fora para outro patamar. Achava que tinha seios pequenos. Como a família dispunha de grana para os parâmetros da classe média, foi fácil turbinar os peitinhos com uns silicones de tamanho médio. Uma belezinha. Impressionante como ficaram tão empinadinhos e redondos. Mas, por mais que parecessem, às vezes, um pouco artificiais era impossível para qualquer pessoa, homem ou mulher, não tirar uma casquinha daqueles biquinhos destacados toda vez que ela decidia sair sem sutiã.

Além do corpo torneado e da bunda, que por mais que não fosse tão empinada era do tipo volumosa e durinha, Aka tinha uma cinturinha e um tanquinho de dar inveja. Baixinha com seus 1,60 cm a garota despertava em Rafa um instinto primitivo, um desejo que deixava seu pênis roxo de tanta vontade.

Começara o flerte com os olhares. Depois passara aos bons dias. Seguira para as dicas de treino na academia. A ajuda no agachamento. Os toques de leve no antebraço e os sorrisos de canto.

Tudo isso culminara naqueles 30 minutinhos.

O pai de Luiz, além de inútil como homem, era inútil também como pai. Ficara nítido com toda a falta de iniciativa e a má vontade em cuidar do menino ao menos por 30 minutinhos enquanto Aka tentava cuidar das coisas do dia a dia. Isso fazia farmacêutica ficar a beira de um AVC. Toda vez que ela precisava dele, ele nunca estava disponível. Era o futebol. Era a firma. Era a mãe dele (outra inútil que nunca ligara para saber notícias do neto ou sequer se oferecera para olhar o menino). Sempre tinha algo ou alguém que o impedia de passar um tempo com o filho.

Aka adorava ir à praia. Adorava usar biquínis cavadinhos. Alguns deles pareciam tapas-sexos. Aka adorava flertar também. Não só com Rafael, mas com qualquer um que caísse nos seus gostos. Mas não se engane Aka sempre fora bem seletiva (apesar do pai de seu filho, um erro que ela jurou nunca mais cometer). Uma coisa era um flerte. Outra, totalmente diferente, eram os “finalmentes”.

Por outro lado, Rafael não demorara a subir em seu conceito. Não era exatamente bonito, mas era simpático, e ainda assim, tinha um corpo bonito. Não magro demais, mas atlético. Tinha boas veias salientes nos braços. Um rosto quadrado e bem assentado no conjunto. Um tanto tímido. Já tinha sido cantada por outros homens e de certo modo, Rafa tinha sido o mais gentil e educado de todos. Era sutil. E isso a provocava bastante. Além disso, havia boatos de que ele se envolvera com uma professora a qual Aka já havia se estranhado no grupo do Whatsapp do condomínio.

Importante lembrar: a galega nunca deixava ponta solta.

Aka armou um plano. Sua primeira interação para além do flerte fora com uma carona. Mencionara por alto que precisava comprar um remédio para o pequeno em uma farmácia que, convenientemente, ficava praticamente do outro lado da cidade. Rafa, em sua ingenuidade, se oferecera prontamente para levá-la.

Akauanne durante o trajeto deixara escapar pequenas queixas em relação ao Inútil. Queixas verdadeiras, inegavelmente. O que talvez ajudasse consideravelmente às lágrimas a brotarem com mais facilidade dos seus olhos grandes. Ótimo contexto para ser consolada nos braços firmes e fortes de Rafa. Choramingando no estacionamento da farmácia, Aka sentia a respiração dele mudar e um volume crescer em sua mão que, “sem querer”, se apoiara bem em cima da braguilha da calça dele. Rafa acariciava aqueles cachos, respirava no topo da cabeça, enquanto ela fazia o mesmo em seu peito. Aos poucos, seus rostos se atraiam em direção um do outro como por magnetismo, roçando a pele até as testas se apoiarem e os lábios se tocarem.

Que beijo delicioso. Línguas eram sugadas, delicada e deliciosamente. As bocas se sugando, alternando em intensidades. Os gostos e as texturas se entrelaçando. Saliva e o som dos lábios e das bocas. O silêncio do estacionamento só era perturbado por aquele beijo.

Os biquinhos siliconados de Aka pareciam duas brocas forçando o tecido fino do conjuntinho verde e preto da academia. A bocetinha dela babava horrores. Ao ponto de ela roçar a virilha e a vulva por alguns segundos no câmbio do carro e depois, no braço descansado de Rafa. Havia uma sincronia e um desejo nítido. O pênis dele pressionado entre a pele da coxa e o tecido da cueca chorava lubrificação pela cabecinha.

Aka tem horário para voltar. Ela só tem 30 minutos disponíveis após o treino, pois sua mãe precisava voltar para casa. Essa que apesar de se oferecer para cuidar do menino e sempre dispensar a ideia de contratar uma babá (coisa que Aka também não queria dado os casos de babás que agridem crianças), era uma vovó de vida muito atarefada como dona de casa e farmacêutica. Preocupada, ela precisava ir embora, mas não podia deixar de brincar ao menos um pouquinho com seu vizinho.

Aka foi escorregando seus lábios pelo queixo firme de Rafa. Quentes e úmidos eles vão trilhando o pescoço. Parando ocasionalmente para sentir o cheiro gostoso que emanava dele. Ela morde o peito. Arrisca o mamilo. Lambe. Mordisca. Cheira profundamente. Tudo por cima da camisa regata e suada. Ela adora ao natural. A galega vai ficando de quatro em cima do banco dianteiro do passageiro enquanto seu rosto vai descendo cada vez mais em direção àquele mastro misterioso. Rafael simplesmente deixa que as coisas aconteçam. Que Aka tome o controle. Com cuidado, ela afrouxa o cinto. Abre o zíper. Com a mão dentro da calça, vai puxando aquele cilindro de carne, grosso e pulsante. À luz da lua, aquele pênis é lindo. Apesar da pouca visibilidade, são nítidas as veias, o brilho na cabeça. Ela o observa por alguns segundos. A boca enchendo de água. Aka ama um cacete grosso e bonito. São seus preferidos. Tão raros. Ela quase nunca dá a sorte de pegar um desses. Geralmente são longos e finos ou pequenos e grossos. Esse é na medida. Ela ri consigo mesma do fato de que é engraçado como pênis são iguais a biscoitos sortidos. Você nunca sabe de qual tipo exatamente vai encontrar.

Devagar ela põe a cabecinha, sentindo aos poucos a glande lisa, macia e firme tocar o céu da sua boca. Ela fecha os olhos, geme um pouco, como se tivesse saboreando um chocolate delicioso. Esticando mais os lábios ela vai deixando que mais carne adentre entre os dentes. Rafa sente aquela umidade, quentura, os lábios, os incisivos e caninos roçando levemente como um elemento de provocação, e cada vez mais, o fundo da garganta.

Akauanne deixa o pênis em sua boca por um instante, apreciando cada segundo, cada centímetro.

– Puta! Aaaah... – ele segura seus cabelos louros e eleva o quadril. Aka engasga. Lágrimas brotam dos seus olhos. Ela ama isso. Era tudo que ela queria. Ele a puxa pelo cabelo. A garota ofegante respira devagar, enquanto um grande fio de saliva liga os dois pela ponta do lábio à cabecinha do cacete roxo. Rafa morde os lábios, aquela cena é perfeita. Sua vizinha deliciosa ali, olhando-o com uma expressão de pidona, de quem quer muito leitinho.

Em transe por um tempo, eles se encaram. Depois ele a põe novamente para mamar por algum tempo antes de levantar aquele belo rostinho e Aka avisar atenciosa que precisava chegar logo em casa, mas que... “queria muito, muito, muito, experimentar o leitinho gostoso do seu vizinho preferido” com voz de bebê.

– Quer leitinho minha putinha? Pede.

– Me dá leitinho paizinho, dá, enche minha boquinha de porra... – ela lambe os lábios e em seguida os morde.

Aquele sorriso.

Cada célula de Rafa vibra.

Fodendo sua boquinha como se fosse sua bocetinha, babando toda sua virilha, o jeans, as bochechas de Aka e o banco do carro, toda sua musculatura é tensionada no ápice do gozo.

– AAAAAAH! Vagabunda, gostosa do caralho!

Jorra gala em grande quantidade na garganta da galega, que com muita dificuldade, mas sem desperdiçar nenhuma gotícula, engole tudinho, bem obediente.

À volta para casa foi tranquila. Nada de um clima frio ou esquisito entre os dois. Poucas palavras, mas uma serenidade explícita. E um consenso: Eles precisavam de mais 30 minutos como aqueles.

Coisa que não demorara muito a acontecer.

Foram mais 30 minutos, no dia seguinte, com o inútil em casa assistindo ao jogo. Akauanne precisou deixar o pequenino na vizinha, enquanto, na entrada do apartamento de Rafael, com a porta levemente entreaberta e olhando para o corredor, ela empinava aquele rabo branquinho e redondo para o vizinho. Com as calças e a cueca nos tornozelos, Rafa segurava seu cacete pela base, apontando em direção aquela boceta rosa e lisinha, de lábios grandes e grelo destacado, pronto para penetrá-la. Mas o gostoso era provocar. Passava a cabecinha e a lubrificação pelas nádegas, depois, voltava a roçar a portinha da vulva que com seus lábios parecia abraçar o cacete pelo tronco. A cabecinha do seu pau babava, animada, deixando rastros por onde roçava. Uma delícia de se ver. De sandália de dedo, a calcinha fio dental e o shortinho jeans que mal cobriam a polpa da bunda, faziam companhia a ela no chão.

Uma puta adrenalina. Olhar pelo vão da porta para o corredor era o componente chave. E para Rafael, olhar para aquela figura baixinha e inclinada, de rabo grande e com pelinhos loiros perdidos no cóccix, era de machucar o cacete de tanto tesão. Ele precisava meter naquela buceta, e por isso:

– Galeguinha, quer pau, quer? Pede vagabunda. – sua voz saia suculenta carregada de desejo.

Um sorrisinho sacana e um olhar de Akauanne bastariam como resposta, mas ela respondeu assim mesmo com aquela voz de safada – Quero meu paizinho, põem bem gostosinho nessa bucetinha, vai, come, põem todinho... – dando uma ênfase proposital no “todinho”.

E por mais que ela já esperasse, foi surpreendentemente delicioso quando Rafa começara a penetrar sua florzinha em todo o seu comprimento. Aquele cano grosso de carne parecia alargar seu interior de um jeito que ela não se lembrava de ter sido preenchida antes. Somado a isso, a sensação eletrizante de estar espiando pelo vão da porta, correndo o risco de serem pegos e o movimento de vai e vem que fazia Aka ficar na ponta dos pés, intensificava a mil as várias sensações que aquele cacete proporcionava as suas terminações nervosas. Sua boceta pingava e espalhava lubrificação em excesso pelas suas coxas, descendo ligeiramente por suas pernas. Os dois gemiam, mas Aka fazia um esforço sobre-humano para não gritar de tesão ali, na porta.

– Ai, ai, ai, filho da puta, filho da, ai... – ela gemia, e choramingava – come, come, ai, ai, meu deus, puxa meu cabe-, meu cabelo, ai...

E Rafa obedecia.

Totalmente submissa Aka fechara os olhos, apoiando-se como podia na maçaneta, na parede e no batente da porta, enquanto o pau a deixava mole das pernas. Uma sensação de euforia subia da boca do seu estômago, se espalhando por cada centímetro do seu corpo.

Era o gozo.

Aka não percebera, mas começara a chorar. O rosto vermelho, as lágrimas beirando os olhos, aquela intensidade, tudo era muito surreal. Rafa metia cegamente, como um animal, cheio de volúpia, puto de desejo, urrando de tesão. As pernas tremiam. E em um urro mais alto ele preencheu a bocetinha maltratada de Aka, fazendo os dois escorregarem aos poucos em direção ao chão enquanto o peso de seus corpos fechava a porta.

Um em cima do outro, os dois estremeciam, a sonolência os invadia e, muito provavelmente, Akauanne passara dos 30 minutos já há um tempo.

Foda-se, o importante é que ela tinha gozado como nunca em sua vida.

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