Carla III

Um conto erótico de Nassau
Categoria: Heterossexual
Contém 4321 palavras
Data: 18/11/2021 03:10:12

Fabiano pediu a pizza enquanto caminhavam em direção à sua casa para ganhar tempo e, assim que chegou, pediu licença para Carla, deixando-a na sala e foi colocar um vinho tinto no congelador. Calculou que de quinze a vinte minutos, o tempo que deveria passar antes que a pizza chegasse deixasse a bebida na temperatura ideal.

Quando voltou para a sala encontrou Carla folheando um exemplar do livro cujo lançamento estava previsto. Em tom de brincadeira, falou:

– O que você está fazendo? Você tem que esperar uma livraria colocar o livro a venda.

– E qual a vantagem de comer uma pizza na casa do escritor então? – Respondeu Carla entrando no jogo dele.

– Uma pizza só é muito pouco para te dar esse direito.

– Ah! Deixa vai? Eu prometo que serei sua escrava se você deixar que eu leia antes.

– Hum! Vou pensar nesse caso. Parece interessante.

Carla abandonou o livro na mesa de centro e deu um tapinha no assento do sofá, convidando:

– Sente-se aqui ao meu lado. Assim você me conta o livro e eu não preciso ler.

Fabiano olhou para ela avaliando qual seria a intenção daquela garota. Há menos de uma semana ela lhe dera o bolo, literalmente o deixando com o pau na mão. E agora estava ali, toda oferecida. Entretanto, apesar das aparências, Carla não fez nenhum gesto que permitisse uma aproximação e de repente estavam falando sobre o livro e Fabiano, fazendo uma exceção, fazia um resumo da história, o que foi logo interrompido com a chegada da pizza.

Por motivo de segurança, o entregador de pizza não entrava no prédio. Assim, Fabiano se viu obrigado a descer para buscá-la. Isso era normal e ele já esperava por isso. O que ele não esperava era o cenário que encontrou ao retornar para seu apartamento. Em um papo animado, ele encontrou Carla e Elisângela num papo animado.

– Oi. Vim ver se você precisava de alguma coisa e encontrei essa linda mulher que me convidou para entrar. – Disse Elisângela e, ao olhar a pizza que ele trazia na mão, ainda falou mais: – Hum. Pizza, que delícia.

– Bom que você gosta, assim poderemos degustar essa delícia juntos. – E olhando para Fabiano com uma expressão que mostrava como se divertia com a situação, perguntou: – Não é verdade Fabiano?

Uma coisa que Fabiano nunca aprendera na vida era disfarçar suas emoções e, assim, era transparente a sua decepção. Ele procurava febrilmente pelas palavras corretas para aquele momento quando a risada que ambas davam em alto som o pegou de surpresa. Foi Elisângela que, conhecendo-o há mais tempo, explicou:

– Isso não é fantástico? O cara inventa personagens fantásticos, que resolvem tudo, outros sempre têm as respostas corretas. Cria os perfeitos e os imperfeitos e depois inverte tudo, mostrando as virtudes do segundo e os defeitos dos primeiros. Só que, quando precisa dizer para a amiga que ela está sobrando no ambiente, fica totalmente mudo.

Carla gargalhava com a situação e gastou algum tempo para se controlar e poder falar:

– Então ficamos assim. A gente come a pizza e depois chamo um táxi e deixo os dois pombinhos em paz.

– Ou então, comemos a pizza e depois eu fico invisível e vou para o meu apartamento. É aqui nesse andar mesmo, não preciso nem de elevador, quanto mais de táxis.

E ambas voltaram a rir.

O tempo passou agradável. Apesar da contrariedade inicial demonstrada por Fabiano, o entendimento entre as duas mulheres era algo fora do comum e até parecia que elas eram amigas há anos. As duas eram bem humoradas e conversavam quase tudo através de frases de duplo sentido e riam muito com isso. Aos poucos, ele foi se descontraindo e, percebendo que era inevitável, começou a participar da conversa e também se divertiu muito com isso.

A primeira garrafa de vinho praticamente evaporou e ele foi obrigado a abrir uma segunda e depois uma terceira, percebendo que as duas já estavam ainda mais descontraídas. Começou então a ter ideias esperançosas quanto àquelas duas beldades no seu apartamento. Carla, loira e linda, com seu rosto quase infantil e Elisângela, morena, cabelos curtos, corpo de frequentadora assídua de academia e que Fabiano já conhecia no mínimo detalhes e sabia como ela sabia se entregar ao prazer de um homem ao mesmo tempo em que proporcionava igual ou maior prazer a ele. Pensar em ter ambas na cama, ao mesmo tempo, era um sonho que ele jamais havia ousado sonhar.

E mais uma vez foi decepcionado, pois logo depois de consumirem a pizza, Elisângela declarou:

– Bem, está na hora de deixar os pombinhos em paz. Adeusinho meus amores.

Falando isso, pegou os sapatos de saltos que ela havia abandonado ao lado do sofá, deu beijinhos no rosto de Carla, um selinho em Fabiano e saiu rebolando. Quando abriu a porta, olhou para trás e disse:

– Muito juízo crianças. – E fechou a porta que, mesmo fechada, não impediu ao casal de ouvir sua gargalhada ecoando no hall dos elevadores, até desaparecer após o barulho de uma porta fechando.

– Enfim sós? – Disse Carla com um sorriso malicioso nos lábios antes de sentar-se no mesmo local que sentara enquanto aguardavam a pizza e repetindo o gesto de dar tapinhas no assento, num convite claro para que Fabiano sentasse ao seu lado.

Nesse exato momento, o celular de Carla assinalou uma chamada e ela atendeu e, vendo o nome de sua irmã no visor, atendeu acionando o “viva voz”. Uma voz rouca e sensual invadiu o ambiente que, com o toque do telefone, ficara silencioso:

– Wo sind sie? – Fabiano ficou pasmo ao ouvir a voz em outro idioma, porém, deduziu logo que era alemão e se lembrou de Carla ter contado de ter vivido em vários países. Como não entendia o idioma. Ficou apenas ouvido enquanto a irmã dela continuava. – Hast Du den sturm gesehen, den Du aufbaust? Papa macht sich sorgen.

(Onde você está? Você viu o temporal que está armando? O papai está preocupado.)

– Ich bin bei einem freund zu hause. – Mentiu Carla sabendo que Fabiano não estava entendendo nada. – Nein, ich habe kein schlechtes wetter gesehen und sage ihm, dass es mir gut geht, er muss sich keine Sorgen machen.

(Estou na casa de uma amiga. Não, não vi tempo ruim nenhum e diga para ele que estou bem, que não precisa se preocupar.)

As duas conversaram ainda por mais alguns minutos, com Carla, talvez por delicadeza, passando a se expressar em português. Quando ela desligou o telefone, perguntou para Fabiano.

– Era minha irmã. Ela disse que está armando um temporal. É verdade isso?

– Quando desci para pegar a pizza percebi uns relâmpagos ao longe. Não me pareceu que chegaria aqui. Que idioma foi esse que você usou?

– Alemão. – Respondeu Carla e, percebendo que Fabiano apenas a observava como quem esperava por maiores explicações, continuou: – Minha irmã e eu usamos isso como um código. Usamos um ou outro idioma de acordo com a situação por qual estamos passando.

– Hum! Interessante isso. E que tipo de situação justifica o alemão?

– Significa que a coisa não está boa para o meu lado. Quer dizer, ela disse que meu pai está preocupado comigo, mas como ela falou isso em alemão, quer dizer que vou ter problemas ao chegar em casa.

Fabiano foi até a sacada do seu apartamento e examinou o céu, então voltou e falou:

– É verdade, o tempo está anunciando chuva. Vou te levar em casa.

– Não precisa. É perto e dá para eu ir andando.

– Nem pensar, – retrucou Fabiano, – se essa chuva te pega no caminho você vai estar com problemas. O tempo está muito feio mesmo. Mas agora me explique, como é que funciona esse esquema de idiomas?

– Ah! Isso é uma teoria de minha mãe. Ela diz que cada idioma parece mais apropriado para uma determinada coisa.

Os dois conversavam enquanto se preparavam para sair e, com Fabiano apenas olhando para Carla, ela passou a explicar:

– Minha mãe gosta muito de ler e é uma mulher muito criativa. Então ela vive criando suas teorias. Por exemplo: Ela diz que o idioma alemão é apropriado para batalhas e guerras, já o inglês para negócios, enquanto o italiano é apropriado para o amor.

– É verdade. Isso tem sentido. Mas são só esses idiomas ou ela tem teorias com relação a outros. – Perguntou Fabiano fazendo sinal para que ela aguardasse enquanto entrava no seu quarto.

– Bom, ela defende a tese de que o português é apropriado para conversas informais e piadas, enquanto o francês é um idioma que parece ter sido criado para a prática do sexo. Ah! Quanto ao espanhol, ela disse que é o ideal para quem está participando como expectador de alguma disputa esportiva.

– Faz sentido, – explicou Fabiano retornando a sala com uma e continuou dando sua opinião: – O alemão deve ser por causa de duas guerras em que foi o país protagonista no século passado, os italianos são por natureza românticos, principalmente em suas músicas, o espanhol deve ser por causa das touradas e da tradicional ‘ola’ e o português por causa da irreverência do nosso povo que adora fazer piada de tudo.

– Interessante isso. Talvez eu use isso como tese quando for apresentar meu TCC.

Nessa altura estavam saindo do apartamento quando um estrondo ao longe foi ouvido e, imediatamente, o fornecimento de energia foi interrompido. Fabiano ouviu um gemido baixo de Carla e se apressou em ligar o celular. Na fraca luz que se fez, conseguiu ver o pavor que as feições da garota deixavam transparecer, apressou-se então e chegar perto dela e tentou acalmá-la dizendo:

– Calma querida. Pegue seu celular e me ajude a achar algumas velas.

Carla fez o que Fabiano sugeriu e aceitou a aproximação dele que segurava sua mão. Foram para a cozinha e, com a ajuda da parca iluminação proporcionada pelos celulares, ele logo encontrou a vela, porém, antes de acender a primeira, lembrou-se que tinha uma lanterna, abriu a gaveta de um armário e encontrou o que procurava, dando assim alguma tranquilidade para Carla. Mas nem chegou a ligar a lanterna, pois a energia retornou.

Fabiano conduziu Carla até a janela e, através do vidro da janela, puderam observar que um verdadeiro dilúvio castigava o bairro naquele momento. Então sugeriu:

– Vamos aguarda o tempo melhorar. Não é bom sair com um tempo desses.

Carla concordou com um aceno de cabeça e o acompanhou até o sofá. Retornaram então para o sofá enquanto ouvia a chuva, açoitada por um vento forte, castigava os vidros da porta que dava acesso à sacada do apartamento. Carla logo ligou para sua irmã e, numa breve conversa, dessa vez em português mesmo, explicou que iria demorar um pouco mais. Depois voltaram ao assunto do idioma, com Fabiano rindo muito de algumas variações engraçadas que ela e a irmã faziam a respeito da tese de sua mãe. Estavam nessa conversa inocente e divertida quando um raio caiu nas proximidades, causando um barulho apavorante ao mesmo tempo em que as luzes voltavam a se apagar e, antes que ele pudesse fazer qualquer coisa, Carla estava sentada no seu colo, de frente para ele e o abraçando com força enquanto seu corpo todo tremia.

Fabiano pretendia dizer alguma coisa para acalmar Carla. Como morador há tempos no bairro da Aclimação ele sabia o quão frequente é a incidência de raios naquele bairro. Durante todo o período em que duravam as chuvas de verão, era raro não haver esse tipo de incidência, porém, com a enorme quantidade de arranhas céus da região, todos munidos com os dispositivos que previnem o fenômeno, não se tinha conhecimento de nenhum acidente com humanos, sendo o único efeito só os sustos que as pessoas tinham a cada raio, Apesar de saber disso, ele não conseguia transmitir essa tranquilidade para a garota que, agarrada a ele, tremia sem parar.

Passou então a fazer a única coisa que lhe ocorreu, libertou suas mãos que estavam presas entre os corpos dos dois e a abraçou carinhosamente, levando uma das mãos aos seus cabelos onde ficou fazendo carinhos suaves enquanto falava em voz baixa palavras no intuito de tranquilizá-la. Logo percebeu que sua iniciativa estava dando resultado, pois aos pouco sentiu Carla ir ficando mais relaxada sobre ele.

Já estavam naquela situação há uns quinze minutos quando a energia retornou, iluminando o ambiente. Fabiano examinou a situação. A garota, com seu lindo corpo estava grudada nele, com a cabeça curvada sobre seu ombro e agora, com a situação sobre controle, ele pode sentir a respiração dela no seu pescoço, o que causou uma ereção inevitável, deixando-o sem saber o que fazer, uma vez que era impossível ela não perceber o que se passava.

E Carla percebeu. A sentir o pau de Fabiano crescer, forçando seu bumbum, ela finalmente levantou o rosto e o encarou. Entretanto, seu olhar não trazia nenhuma censura. Seus olhos azuis o encaravam brilhando e seus lábios foram se abrindo lentamente, mostrando a fileira de dentes perfeitos. Entendendo aquilo como um convite, ele não resistiu e moveu seu rosto em direção a ela, encostando sua boca à dela.

O beijo começou calmo e foi se intensificando. A princípio, apenas os lábios se tocando, mas logo a língua de Carla explorou a boca de Fabiano, tocando seus lábios delicadamente e ele, com a sensação do toque daquela língua macia, pressionou o corpo delicado de Carla de encontro ao seu e quando a língua dela forçou passagem para dentro da sua boca, aceitou a invasão e sugou a língua macia e ágil com sofreguidão.

A cada ação de um, havia a reação imediata do outro. Quando Fabiano sugou com força a linguinha de Carla ela conseguiu emitir um gemido abafado pelo beijo ao qual se empenhavam e quando ele retribuiu, forçando sua língua para dentro da boca dela, ela sugou forte e forçou ainda mais seu delgado corpo ao encontro do dele. Quando ele passou a mover as mãos fazendo carinhos fortes na costa de Carla, ela reagiu movendo lentamente o quadril forçando sua pélvis contra o pau dele que já estava estourando dentro da bermuda que usava e quando, finalmente, as duas mãos de Fabiano atingiram o bumbum dela, ela interrompeu o beijo e atacou o pescoço dele dando leves mordidos que o levaram à loucura.

Fabiano conseguiu controlar sua ansiedade e começou a retirar a roupa de Carla de forma calma e carinhosa, enquanto ela, mais afoita, puxava sua camisa com uma força tal que os botões foram se desprendendo, um a um até que ela conseguisse arrancar-lhe a pela de roupa ao mesmo tempo em que ele soltava o fecho do sutiã e livrava seus seios, cujos mamilos de um tom rosa clarinho apresentaram-se enrugados e duros, como se convidando a serem sugados.

Enquanto jogava a cabeça para trás tendo seus seis chupados e acariciados por Fabiano que alternava momentos carinhosos com outros de puro tesão, apertando e mordendo os mamilos dela, Carla sentia que precisava livrar Fabiano de sua bermuda. Ela queria sentir aquele pau livre em suas mãos, porém, ela não tinha forças de interromper o excitação que sentia no momento e, em vez de afastar um pouco o corpo para dar espaço de manobra para que ele tirasse a bermuda ela pressionava cada vez mais sua xoxota de encontro ao pau dele e sentia sua calcinha ir ficando encharcada com o suco que o prazer que sentia produzia.

Foi Fabiano que tomou a iniciativa. Empurrou carinhosamente o corpo de Carla para o lado ao mesmo tempo em que se virava e a forçou a se deitar no sofá. Então foi descendo com a boca atingindo seu umbigo que foi lambido, enquanto com as mãos abria os botões da calça jeans que ela usava e abria o fecho, puxando suavemente para baixo. Desgrudou-se dela e puxou a calça para baixo, cuidando antes de tirar a sandália que ela usava. Finalmente, ao deixa-la livre de mais aquela peça, levantou-se e ficou contemplando a beleza que se descortinava a sua frente.

Com os loiros e cacheados esparramados no sofá, o rosto lindo de Carla parecia uma fotografia dentro de uma moldura, onde ficava difícil saber o que era mais belo, a foto ou a moldura. Seus olhos azuis pareciam mais claros, de um tom turquesa e brilhava com uma intensidade que, se naquele momento houvesse uma nova interrupção de energia, serviriam como faróis para iluminar o ambiente. Seus lábios vermelhos e entreabertos, os dentes brancos e perfeitos pareciam joias enfeitando o rosto oval e perfeito. Os seios, de tamanhos médios, firmes e pulsantes faziam com que os mamilos se movimentassem em uma cadência que parecia ditar o ritmo que o prazer deveria ser degustado. Sua barriga macia e reta, sem músculos, porém, firme era, por si só, um monumento à beleza e, com o olhar finalmente chegando mais abaixo, uma calcinha azul de renda, pequena ao ponto de permitir vislumbrar o início dos pelos pubianos claros como os da cabeça e bem aparados que faziam um convite ao toque e ao beijo.

Fabiano não resistiu. Abaixou-se, segurou as tirinhas laterais que serviam apenas para manter a calcinha em seu lugar, pois não escondiam nada e as puxou para baixo, acompanhando o surgimento bucetinha mais linda que ele já vira. Os pelos eram bem aparados em formato de triângulo, cujo vértice inferior apontavam para um pequeno botãozinho que surgia entre os lábios fechados. Tão fechados que só se via, no encontro dos lábios vaginais, um risco que sumia entre as pernas que ela mantinha fechada. Só o fato de desfrutar daquela visão foi o suficiente para que Fabiano emitisse um gemido baixinho, porém, que não passou despercebido por Carla que lhe dirigiu um sorriso cativante, como se o convidasse para seguir em frente. Atendendo aos anseios dela, e também ao desejo que invadia todo seu ser, foi se abaixando enquanto ela abria as pernas. Fabiano se surpreendeu ainda mais ao ver que, mesmo abrindo as pernas, a xoxotinha continuava fechada, permitindo apenas a visão daquele botãozinho inchado e úmido e o risco formado pela união dos grandes lábios.

Primeiro ele encostou apenas a língua no grelinho que se oferecia à sua boa faminta. Lambeu levemente e sentiu o sabor agridoce enquanto Carla chiou como se expelisse todo o ar de seus pulmões, então ele prendeu aquele tenro botão entre os lábios sem deixar de acaricia-lo com a ponta de sua língua enquanto as pernas da garota envolveram o seu pescoço e fez pressão contra sua bucetinha. Fabiano então sugou e foi obrigado a segurar com toda a sua força o quadril de Carla para evitar que ela, com movimentos bruscos, fugisse de seu carinho.

Finalmente, como se tivesse acabado de dominar uma fera, Fabiano pode agir e exercer a capacidade que um homem tem em dar prazer a uma mulher. Sugou o grelo até se fartar e depois, usando ambas as mãos para separar os grandes lábios unidos e fechados pode finalmente invadir aquela preciosidade de buceta, invadindo-a com sua língua que, de repente, parecia ter ganhado vida própria, pois se movimentava rapidamente dentro da buceta, lambia o mel que escorria dela e depois ia chupar novamente o grelinho que, a cada chupada, parecia ficar maior. Enquanto isso Carla tinha sucessivos orgasmos e, com a mão na boca para reduzir o volume de seus gemidos, até que, vencida pela intensidade do prazer que sentia, entregou-se finalmente ao vencedor, relaxando o corpo sobre o sofá e ali permanecendo, lânguida e satisfeita. Quando finalmente conseguiu falar, disse brincando:

– Nossa! O que foi isso? Com uma língua assim, quem precisa de um pau tendo uma língua assim.

– Gostou foi? Então agora já posso te levar pra casa. – Respondeu Fabiano num tom de voz que deixava transparecer que estava provocando.

– Nem pensar nisso querido. Agora é minha vez.

– Carla. Eu ia adorar tudo isso. Mas seus pais devem estar preocupados.

– Ainda está chovendo? – Perguntou Carla com um sorriso maroto no rosto.

– Sei lá! Quem vai prestar atenção em chuva numa hora dessas?

– É isso aí. Pra qualquer um que perguntar, aqui o temporal durou a noite inteira. Agora vem cá.

E dizendo isso, Carla se colocou sentada no sofá, esticou a mão alcançando a bermuda de Fabiano e puxou com força para que ele se aproximasse dela. Conseguindo seu intendo, desafivelou o cinto, abriu apressadamente o fecho e foi puxando para baixo, levando junto a cueca. Um pau de dezessete centímetros, grossura média e estourando de duro pulou na frente do seu rosto. Ela deixou que a roupa de Fabiano caísse por si só até seus pés, segurou o pau com a mão direita e olhou para ele com um sorriso nos lábios. Depois foi aproximando seu rosto e depositou um beijo na grande antes de usar a língua para colher o líquido que o tesão fazia com que aflorasse, agiu como se provasse o gosto e depois engoliu, então falou olhando nos olhos do homem:

– Hum! A amostra está muito boa, aprovado. Agora eu quero todo o resto.

Sem esperar por resposta, levou o pau até sua boca e cobriu com seus lábios a cabeça, fazendo uma forte sucção que provocou um suspiro mais alto da parte dele. Depois tirou o pau da boca e pediu para que ele se sentasse no sofá, ajoelhou-se no chão entre as pernas dele, apoderando-se do seu pau.

No outro dia, pensando sobre o que aconteceu naquela hora, Fabiano não encontrava uma explicação razoável. Carla demonstrou que não tinha nenhuma experiência em sexo oral. Pode perceber isso quando ela, a princípio, teve que pedir desculpas três vezes por deixar que seus dentes incomodassem ao tocarem na glande dele, todavia, ela demonstrou estar com uma vontade tão grande de agradar que se esmerou. Lambeu o pau indo do pé à cabeça, lambeu o saco chupando cada um dos testículos e depois colocou na boca forçando para engolir o máximo que conseguia. Engasgou quando ele segurou seu cabelo e forçou até atingir sua garganta, o que fez com que ele desistisse, porém, ela mesma se esforçou em conseguir a proeza e controlou a ânsia enquanto procurava uma posição para que o pau duro e pulsante de Fabiano atingisse sua garganta, deixando o pau dele coberto com sua saliva que depois ela recolhia com sua língua ávida e elétrica e, quando ele a avisou que ia gozar fazendo menção de que ia retirar o pau da boca dela, ela segurou-o pelas nádegas impedindo que ele se afastasse e sugou ainda com mais força, recebendo toda a porra que o tesão dele acumulara desde o momento em que tivera a percepção do corpo dela grudado ao seu.

Carla recebeu toda aquela porra na boca, tentou engolir tudo, mas não conseguiu. Depois de engolir um pouco, sentiu-se sufocada, deixou o pau dele sair da sua boca, tossiu, teve ânsia de vômito e de seus olhos duas grossas lágrimas escorreram banhando seu rosto suado e misturando com a porra e saliva que já estavam ali. Apesar disso, em nenhum momento ela reclamou de qualquer coisa e, quando finalmente voltou a respirar novamente, se levantou e foi para o banheiro em um andar suave e sinuoso que deixava seu lindo corpo ainda mais desejável.

Fabiano a seguiu. Quando chegou ao banheiro ela já estava dentro do box mexendo nas torneiras para que a água ficasse na temperatura desejada. Ele abriu o box e já ia entrando quando algo inusitado aconteceu, pois Carla, demonstrando uma timidez que não tinha cabimento depois do que acabaram de fazer se assustou e, cobrindo o sexo com a mão direita e cruzando o esquerdo sobre os seios para proteger os seios da visão dele perguntou:

– O que você está fazendo aqui?

– Vim tomar banho com você! – respondeu Fabiano estranhando a reação dela.

Carla abaixou a cabeça e com uma voz baixa confessou:

– Eu fico com vergonha de você me ver assim, nua. – Fabiano riu dela que, sem levantar a cabeça, continuou, agora com uma voz que demonstrava que estava preste a chorar. – Desculpe Fabiano, é que eu, eu tenho vergonha. Você se importa de esperar e tomar banho depois?

Sem entender nada, Fabiano assentiu e saiu para o quarto, não sem antes entregar uma toalha para ela. Depois de alguns minutos Carla saiu do banheiro enrolada na toalha e falou que ele já podia tomar banho. Fabiano foi rápido, porém, quando saiu, encontrou Carla sentada no sofá, inteiramente vestida e, olhando para ele pediu:

– Você podia se vestir. Eu fico com vergonha.

Sem entender mais nada, Fabiano voltou para o quarto de onde voltou já vestido. Então respondeu para Carla quando ela perguntou se ele podia leva-la em casa:

– Poxa vida. Pensei que você ia dormir aqui comigo.

Ela olhou para ele por um longo tempo antes de responder:

– Melhor não. Eu sei que você nunca mais vai querer me ver. Desculpe-me. Eu não sei o que acontece comigo.

“Deve ser bipolar”, pensou Fabiano e depois ascendeu ao pedido dela e foi levá-la em casa.

Depois de uma despedida repleta de pedido de desculpas por parte de Carla, Fabiano voltou para casa, porém, não conseguia dormir. A imagem daquela linda garota nua e disposta a lhe dar prazer não saía de sua cabeça e, ao mesmo tempo, a frustração de ter assistido a mudança repentina pela qual passara o perturbava. Era impossível entender aquela garota. Primeiro se mostrou provocante e se insinuava, depois, quando Fabiano pensou que passariam horas agradáveis em um motel ela teve aquela reação. Depois reapareceu e repetiu todo o seu esquema. Primeiro uma agradável companhia, depois provocante, porém, dessa vez chegaram quase a uma transa, pois o sexo oral, tanto o que Fabiano fizera nela como o que recebera foi algo incrível e arrebatador e depois, sem nenhuma explicação, Carla recuou e estragou o que seria, novamente, uma bela noite. Era difícil entender e, depois de muito pensar, Fabiano decidiu que era melhor esquecer-se de Carla e evitar qualquer encontro com ela no futuro. Era algo muito complicado para ele administrar.

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Comentários

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Uhuuuuuu! Aconteceu! Excelente a forma como o autor descreve Carla ao deitar no sofá...lindo!

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Cara que louco é complicado dar uma opinião nessa situação, nota mil Nassau.

Amigo me desculpa eu não sumi o que estou fazendo um curso por isso demorei a ler os contos valeu chefia.

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Bom capítulo. A personagem é imprevisível,misteriosa e parece guardar segredos. Porém,até agora é uma moça comum,sem qualquer apelo sexual que desperte atenção. Como personagem titulo,cabe a nós aguardamos sua faceta mais sacana (se houver)

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