Boquete da Renatinha

Um conto erótico de André Beviilacqua
Categoria: Heterossexual
Contém 866 palavras
Data: 16/10/2021 01:14:10

Era mais uma noite em que estávamos enrolando para dormir. Tínhamos desligado a televisão do quarto e, como de costume, abracei-a por trás como numa conchinha. Não é lá uma posição boa para dormir, mas é legal para sentir a bunda dela um pouco em noites em que ela não quer nada.

A questão é que Renatinha tem uma bunda linda, e pernas também. Mas não dá mole a qualquer hora... Durante o dia, chego, dou uns beijinhos no pescoço, chego a sentir com as mãos aquelas nádegas. Ela sorri, não liga, mas não costuma passar daí. Depois de casado alguns anos, cheguei a concluir que ela não tem nada de safada.

Foi por isso que fiquei meio impressionado num dia em que estávamos relaxados e tomamos um vinho. É claro, ela fica mais soltinha, mas nunca forço nada. Ela estava com o pijama que tem um shorts curtinho que eu adoro. A gente ainda estava na mesa, após o jantar, numa boa. Ela, sem nenhuma intenção, apoiou um dos pezinhos lindos na minha cadeira, bem entre minhas pernas, só para esticar um pouco o corpo. Eu estava curtindo um início de sono; numa outra situação, provavelmente teria tentado me esfregar naqueles pés. Mas seus olhos castanhos grandes perceberam minha ereção.

_Você nem consegue se controlar...

_Verdade. Escuta, fica aí, desse jeito. Vou pegar o celular e tirar uma foto sua nesse pijama para me inspirar sozinho depois.

_Tá, é verdade, a gente não tem feito muito isso. Essa correria tem me dado tanto sono...

_Eu sei, lindinha.

Na verdade, nós não havíamos transado há muito tempo, mas o ritmo vinha diminuindo e nós dois estávamos chateados por isso. Tinha vezes que eu tinha que bater uma mesmo, e muitas vezes pensava nela - ou, usando alguma foto que tirava dela quando falava que ela "estava bonita naquele dia", e ela deixava, não ligava. São as fotos que, às vezes, mando para alguns amigos gozarem em cima...

A conversa mudou, Renata bocejou de sono e se levantou, indo com o corpo mole, os cabelos cacheados e a cinturinha para escovar os dentes e ir se deitar.

E eu duro.

Fui direto para a cama e fiquei tranquilo, começando a pensar sobre o dia seguinte, mas a ereção não baixava. Renatinha chegou até a cama e se deitou. Olhou para mim, pediu um beijo de boa-noite e apoiou a mão em meu membro.

_Ah, mas você vai conseguir dormir assim?

_Assim como? Duro? Nâo sei.

_Você quer um carinho?

_Meu amor, não quero que faça nada só por minha causa. Sem vontade não tem graça.

_Sem vontade? Você me ofende. Você sabe que eu quero te ver bem!

_Tudo bem, gatinha.

Em vez de insistir, Renata se mexeu na cama e veio parar no meio de minhas pernas. Deitada de bruços, dava para ver bem a bunda e as perninhas gostosas. Então, a garota puxou meu pênis para fora e ABOCANHOU. Em todos aqueles anos de casamento, ela só havia colocado a boca em meu pau sem camisinha uma ou duas vezes, e só um pouco. Parecia que uma taça de vinho tinha sido o bastante para transformá-la.

E ela continuou. Para cima e para baixo, os cabelos castanhos me acariciando a barriga e as coxas enquanto a boca pequena me sugava. Mesmo com anos de relacionamento, ela me excitava muito, e era gostosa. Uma baixinha gostosa até os pezinhos. Achei que ela fosse pedir para eu colocar um preservativo, mas não... Ela não parava. Eu ia ter de falar alguma coisa.

_Lindinha... Está muito gostoso...

Será que eu ia acabar gozando DENTRO daquela boca pela primeira vez? Sem nada para proteger?

Gemi, o que a fez olhar para mim. Meu, eu não ia durar muito daquele jeito. Não era possível. Comecei a me mexer um pouco e dar a entender que ia tirar meu membro daquela delícia quente e úmida que era a boca de Renatinha. Senão iria terminar.

E ela subia e descia. Uma mão segurava meu pau, que parecia que ia doer de tão duro. Eu segurava seus cabelos num rabo de cavalo para olhar mais um instante para aquele rosto que eu penetrava. A língua me acolhia, fazia as partes mais sensíveis de meu membro deslizarem sobre ela. Eu ia tirar, ela não estava preparada para aquilo. Pelo menos uma semana acumulada...

Mas, no movimento de me afastar, minha jovem esposa me olhou novamente, como que sem entender.

_Lindinha, estou quase...

Mas ela assentiu, fez que sim, que aceitava, num movimento de cabeça que não precisou libertar meu pau daqueles lábios. Continuou firme, e senti o gozo subir.

Não havia mais volta. Meu leite volumoso passou do ponto em que eu podia segurar; então vieram contrações, jatos que saíam fortes, que, talvez, acabassem machucando aquela garganta. Mas eu não conseguia me importar. Foram dois, três, quatro jatos que, com certeza, começaram a encher aquela boca. Mas ela já sabia, não podia parar logo.

E sua língua continuou, e acariciou o freio até a última gota.

E Renatinha se levantou, e correu com aquelas coxas grossas até o banheiro para cuspir, porque aí, já seria pedir demais.

E dormi, esgotado, ao lado de minha gostosa.

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