O NOVO NORMAL – O Pedido de Bia (T.2, Ep.2)

Um conto erótico de Alvaro Campos
Categoria: Heterossexual
Contém 1106 palavras
Data: 12/10/2021 17:52:08
Última revisão: 20/10/2021 21:36:18

Bia chegou meio calada da universidade e resolveu trancar-se no banheiro para tomar banho. Nada do nudismos de sempre. A rotina tinha sido quebrada. Minha menina, sempre tão desinibida, não poderia ter mudado de comportamento daquela forma por mera casualidade. Aproximei-me de Gê e questionei:

– Por que não esperou por mim para decidirmos o que fazer? Por que foi logo contando?

Gê respondeu:

– Bia é a minha melhor amiga, não consigo esconder nada dela e ela logo percebeu que existia um segredo pairando no ar.

– E ela reagiu tão mal assim? – continuei.

– A princípio não – falou a Gê. – Mas depois foi ficando murcha e deve ter ficado sentida com a situação.

– Vamos dar tempo para ela – falei. – Devem ser apenas ciúmes, depois ela melhora.

– É verdade – concordou a Gê. – Devem ser ciúmes. Erámos um trio amoroso e você é o pai dela. Muitos sentimentos misturados. Talvez eu não devesse ter contado nada.

– Você mostrou a conversa do whatsapp para Bia?

– Mostrei, não escondi nada – disse ela. – E, sobre a conversa, tenho uma novidade. A Letícia vai ficar sozinha no final de semana, os pais dela vão viajar, e ela prefere que a gente vá para lá.

Fiz um sinal negativo e argumentei:

– Gê, eu tenho quase quarenta anos e vocês têm menos de vinte. Não fica bem eu ir para casa dos pais da garota quase como se fosse um adolescente. É estranho. Melhor um motel, um local neutro.

– Ninguém é adolescente aqui – discordou a Gê. – A Lê já tem mais de vinte, acho que vinte e dois, e é uma boa oportunidade. O local é discreto. Os pais da Lê são empresários, têm uma boa grana. Ela vive numa verdadeira mansão, com piscina, um jardim grande, muro alto. A gente vai ter um bom espaço para nossas intimidades.

A conversa recebeu uma pequena pausa, tomamos banho juntos e eu senti as mãos macias de Gê, ensaboando o meu corpo, tocando cada parte, fazendo o meu membro ficar retesado, rijo, pronto para o calor dos seus lábios. Não havia tempo para a cama, para o sexo alongado dos lençóis. Eu tinha que voltar para o trabalho. Gê sabia disso e foi mergulhando a sua boca no meu membro, tinha sede e vontade, os lábios iam até o final. Depois, sem receios, ela foi acariciando as minhas nádegas, adentrando um dedo ensaboado no meu cu, enquanto continuava seus mergulhos de boca. Não demorou e gozei uma porra espessa e abundante. Gê, com aquela porra na boca, beijou-me, para que eu sentisse também. Talvez Gê quisesse testar os meus limites. Mas a verdade é eu que já não ligava. Estando com ela, estava disposto a tudo.

Terminado o banho, escovamos nossos dentes e nos dirigimos para a sala. Eu terminava de abotoar minha camisa, quando resolvi continuar nossa conversa:

– Você parece conhecer bem a casa de Letícia – falei.

– E como! – respondeu ela. – Conheço intimamente. A gente fez sexo no jardim, na piscina, no sofá. Mansão afastada, as copas das árvores escondem praticamente tudo.

– Vocês devem ter transformado a casa no Éden de vocês – comentei.

– Sim – confirmou a Gê. – A Letícia fica completamente sozinha. A empregada folga ao meio dia do sábado e depois a casa fica sendo inteiramente dela. Nas vezes em que eu fiquei com ela, passávamos a tarde nuas, tomando banho de sol, usando a churrasqueira e, principalmente, fazendo sexo.

– Diante das circunstâncias, eu aceito – falei. – Vamos para casa da sua amiga e precisamos levar umas boas cervejas e carne da melhor qualidade.

Nesse momento, reparo que a minha filha estava nos escutando e já não fazia mais a cara de poucos amigos de antes. Na verdade, parecia ter alguma ideia na cabeça, e foi logo falando:

– Sabe, vocês vão para uma mansão no final de semana. Vai ter cerveja, churrasco. Não é justo que eu fique aqui sozinha. Eu posso ir junto?

Gê contestou:

– Bia, você não é criança. Sabe que não é pela piscina e nem pelo churrasco que a gente vai para lá. Sabe que é pelo sexo. E você mesma decidiu que...

– Eu sei o que havia decidido – falou Bia. – Nada de incesto ou qualquer envolvimento que não pode ser assumido publicamente. Mas eu estou carente, sem nenhum namorado e bateu uma certa inveja de vocês... vocês se divertindo e eu aqui, chupando o dedo. Então, esse é um bom momento para abrir uma exceção.

– E o que a Gê vai dizer para a sua amiga Letícia – perguntei. – Vai dizer que, além do namorado, está levando a filha dele também, para uma tarde de sexo?

– Claro que não, pai – respondeu Bia. – É só dizer a verdade, ocultando o principal. Ela diz que vai levar também a melhor amiga, ocultando o fato de que você é o meu pai.

– Não acho uma boa ideia – falei.

– É uma ótima ideia, pai, é só você não complicar muito as coisas. E é bem fácil de convencer a Letícia.

Nesse momento, Bia pegou o celular, abriu bem as pernas, friccionou a sua xaninha sem nenhum pudor, na nossa frente, e tirou um nude de corpo inteiro, ocultando apenas o rosto. Depois falou:

– Gê, se você concordar com a minha ideia, basta falar com a sua amiga e mandar essa foto. É um argumento infalível.

Nesse momento, resolvi demonstrar de forma mais contundente a minha insatisfação:

– Não pode ser assim. A nossa relação não foi algo casual que pode ser repetido quando bem entendemos. Não é apenas sexo. Não é algo descartável que usamos quando temos vontade...

Bia me interrompeu:

– Nunca pensei que você era descartável. Eu apenas estou carente, é isso!

Continuei:

– Nós temos uma relação de pai e filha. Eu não sou um namoradinho. Não sou um menino. Tivemos uma relação forte juntos. Depois, formamos um trio amoroso. Você resolveu parar e eu aceitei, respeitei você. Mas isso demanda um esforço grande da minha parte. Toda noite eu durmo ainda te desejando. Então, não aceito que você ache que tudo isso é apenas uma brincadeira e que pode voltar aos meus braços quando bem entende. Ou assumimos algo sério juntos, voltando a ser um trio amoroso, ou eu prefiro que você não vá conosco.

Nesse momento, eu olhei para o relógio. Já estava atrasado. Peguei as chaves do carro e sai. Deixei as duas juntas, conversando e resolvendo o futuro da nossa relação. Não tenho a menor ideia do que a minha filha vai decidir. Talvez ela ainda não esteja madura para tomar essa decisão agora. Mas eu tinha limites. Ou ela seria a minha amante em definitivo ou apenas a minha filha, não poderia ficar brincando com os meus sentimentos.

Comentem e nos incentivem.

Siga a Casa dos Contos no Instagram!

Este conto recebeu 85 estrelas.
Incentive Alvaro Campos a escrever mais dando estrelas.
Cadastre-se gratuitamente ou faça login para prestigiar e incentivar o autor dando estrelas.

Comentários

Foto de perfil de Amandha CD Putinha

Que deliiiciaaa... muito tesão...

Concordo com o pai. Ou a filha assume o trisal, ou se desliga de vez... prefiro o trisal...rsrs

0 0
Foto de perfil genérica

Li desde o início, acho que você está certo. Apesar da carência a Bia tem que entender a condição que ela mesmo colocou.

Adoro essa série. Acho que as fotos não vão rolar né?

Abraço esperando a continuação.

Caiobia7@hotmail.com

0 0
Este comentário não está disponível
Foto de perfil genérica

Muito bom série fabulosa, ansioso pelos próximos acontecimentos...

Parabéns !

0 0