No escurinho da sala...

Um conto erótico de Bob Mendes
Categoria: Gay
Contém 1599 palavras
Data: 31/10/2021 01:09:35
Assuntos: Gay, Homossexual, Romance

A maioria das decepções que tive na vida (se tratando de sexo casual) aconteceu em encontros que marquei a partir do chat do UOL. Alguns, nem tanto. Mas um lance em especial pra mim foi marcante. E é sobre isso que quero tratar aqui.

Já passava da meia noite e eu estava em casa, sozinho (foi quando morei pela primeira vez com meu irmão e nessa noite ele e a família tinham ido passar o fim de semana num sítio). Estava eu ali, alternando entre conversas sem sentido no chat e as putarias do Xvideos.

Entre tantos babacas que já mandavam mensagem com "curte o que?" (odeio!), sem o mínimo de educação (sim, até para putaria é preciso ser gentil, porra!), um cara veio e, muito educado, perguntou se queria conversar. Uau! Só ali já me "quebrou", pois até ali só tinha me aparecido tranqueira.

E assim foi. Começamos a conversar, trocamos informações um com o outro (quantos anos, bairro onde mora, o que gosta de fazer, etc). Estava indo numa boa (até então, não falamos sobre sexo). Até que, depois de uns vinte minutos, ele pergunta se eu estava ali para algum lance casual ou só pra passar tempo.

Claro, falei pra ele que estava interessado em diversão, mas que já tinha desistido faz tempo, já que nada de bom aparecia e era assim todo dia. Ele sorriu e mandou essa "Então, seus problemas acabaram!". Me fiz de retardado e perguntei "Como assim? Me explica melhor isso!".

Ele demorou um tempo para responder. Acho que ficou nervoso ou sem jeito pelo que eu acabara de dizer. Então, ele disse.

- Quem dera eu tivesse sua companhia agora.

- E o que falta para um salvar a noite do outro?

E foi aí que ele explicou que estava em casa cuidando do sobrinho de dois anos, pois sua irmã e mãe do moleque tinha ido cuidar de uma amiga gestante na maternidade.

- Poxa! Uma pena mesmo! - eu disse.

Então, ele fez a proposta:

- Não quer vir aqui, ao menos pra gente conversar melhor?

Cara, sem brincadeira. Eu já recebi inúmeras propostas para encontros. Mas nesse eu tremi como todas as outras vezes. Primeiro, por receio (será que a história que ele contou era verdade mesmo?). E depois... porra! O cara estava com uma criança em casa. Seria super estranho!

Mas, obviamente, ele me convenceu (ou eu não estaria contando aqui, ne?). Saímos do bate-papo e fomos para o SMS (O "Zap Zap" ainda não tinha sido inventado). Ele se apresentou com seu nome real (mas aqui vou chama-lo de Robson) e passou o endereço que, pra minha sorte, não era tão longe de onde eu estava.

Acho que já era quase 1 e meia da madruga. Tudo silêncio, só se ouvia o barulho dos grilos e poucos carros longe. A noite estava fria. Então, meu nervosismo (misturado com tesão) me dominava. Assim que ouviu o barulho da moto, Robson abriu a porta. Apesar de estar escuro, já vi logo que ele era lindo.

Robson era moreno, 1.76m e forte (não do tipo bombado). Um tesão. Quando me viu, deu um sorriso largo de satisfação e me convidou para entrar. A casa estava toda escura, exceto por uma lampada fraca no corredor.

Nos sentamos no sofá e tentamos conversar. Digo "tentamos", porque estávamos muito nervosos. Não poderíamos falar alto ou fazer qualquer tipo de barulho para não acordar o moleque do sobrinho dele. Mas fomos conversando até onde íamos. Ele falou que fazia muito tempo que "não fazia aquilo" (no caso, se encontrar secretamente com outro cara). E eu disse que também fazia muito tempo.

Aos poucos, fomos nos aproximando um do outro. De repente, ele passa a mão na minha perna (isso me desarma, ó!). Eu estava de bermuda (vai que...). Então, acariciei a mão dele, enquanto ele alisava minha perna. Nossos rostos foram se aproximando, se aproximando e... colamos nossos lábios, lentamente.

Começamos a nos beijar. A boca de Robson era angelical. Beijava de forma magistral. E claro, fomos nos abraçando e explorando o corpo um do outro. Ele usava uma camiseta branca, que eu estava louco para tirar. Mas me contive. O som de nossos lábios estava bem audível, tamanho o tesão. A gente parava um pouco, respirava, depois continuava.

- Você beija muito bem - Disse Robson

- Você também - disse eu, já engolindo logo sua língua.

Eu não estava resistindo e passei a mão logo na rola dele, duríssima, por cima do calça (aquelas de educação física, preta e com listras, bem colada). Mas como a gente tinha que agir com cautela, eu parei ali.

Acabamos nos deitando no sofá, com ele por cima de mim. E continuamos os beijos. Abraçava ele bem forte e, tarado que sou, passei minhas mãos na bunda dele, por dentro da calça. Aquilo só nos apimentava ainda mais.

A essa altura, o pau de Robson estava duríssimo, roçando na minha. Ele beijava todo o meu rosto, meu pescoço, dava 'mordiscadas' na minha orelha. Um delicioso. O tempo parece que parou, porque eu só queria aquele macho todo pra mim.

Então, Robson se levantou e se sentou novamente. Eu sabia o que ele queria. Então, me sentei e tirei seu pau para fora da calça. Não era grande, confesso. Mas, quem se importa! Comecei a chupá-lo pra valer, como prêmio por sua gentileza.

Robson gemia baixinho, enquanto passava as mãos na minha cabeça. Percorri toda sua região pélvica, lambi suas bolas, a cabecinha, fiz movimentos circulares. Tudo para agradá-lo o quanto eu pude.

Ele, já não resistindo, disse com muito tesão:

- Deixa eu te fuder gostoso?

- Mas e seu sobrinho?

- A gente tenta fazer silêncio.

Bom, e lá fui eu, né. Ele pediu pra eu ficar de pé, de costas pra ele. Foi então que ele abaixou minha bermuda e começou a beijar minha bunda, por cima da cueca. Aos poucos, foi abaixando a cueca, até me deixar nu da cintura pra baixo. Então, senti sua língua no meu cu. Aquele gato, que estava bem tímido no início, aos poucos se libertava. Foi um cunete maravilhoso. Tudo para lubrificar minha 'entradinha'.

Então, ele foi me puxando até seu colo. Posicionou o pau e foi enfiando lentamente. Nem vou mencionar a dificuldade no início para ambos. Mas aconteceu. Sua rola gostosa foi entrando aos poucos, quando iniciei meus movimentos.

Foi uma bela de uma sentada. As mãos de Robson percorriam meu peito, minha cintura, minha bunda. Ele me abraçava forte, pressionando meu corpo pra baixo. Estava delicioso e eu já estava gemendo e arfando alto.

E foi então que algo cortou nosso momento: um balbuciar de voz infantil, vindo da entrada da sala. Era o sobrinho mequetrefe de Robson, que estava falando alguma coisa, com cara de quem iria chorar. Na mesma hora me levantei e fomos nos vestindo. Robson só subiu a calça e foi até ele, o levando de volta para o quarto.

Foi constrangedor. Eu fiquei no sofá, tremendo de nervoso, doido para ir embora dali. Foi um flagra daqueles. Ficamos ali por mais de uma hora. E o moleque ainda acorda do nada. Sei que ele demorou uns dez minutos pra fazer o menino voltar a dormir.

Ele apagou a luz do corredor e voltou para a sala. Eu já disse logo que precisava ir embora, mas ele insistiu para que eu ficasse, que o menino já estava dormindo e que tudo ficaria bem. Mas eu não queria. Queria sair dali o quanto antes. Mas ele foi insistindo, que acabei aceitando. E esse insistir dele foram belos beijos na minha boca.

Quando me dou conta, estamos de volta aos beijos e carícias no sofá. Depois nos deitamos, como fizemos na primeira vez, e a rola de Robson já estava duríssima novamente.

Fiquei de ladinho, para sentir melhor seu pau. Ele ficou roçando sua arma na minha bunda, até tirar minha bermuda novamente e continuar os movimentos por cima da cueca.

Então, eu mesmo tirei a cueca e continuei deitado pra ele. Ele veio, passou seus dedinhos, fez novo cunete e aí enfiou novamente seu pau. Estávamos numa das minhas posições favoritas. Enquanto me fodia, Robson me beijava o pescoço e me agarrava bem forte.

- Que bunda gostosa!

Eu fiquei só calado, gemendo, sentindo a vara dele em mim. Depois, mudamos de posição e ficamos no 'papai e mamãe'. Eu tinha certeza que não resistiria por muito tempo. E assim, com as pernas entrelaçadas em Robson, começei a gozar. Foi preciso ele tapar minha boca, para eu não acordar o quarteirão. Foi muito gostoso.

Robson ficou cheio de tesão que acabou gozando também, dentro de mim. Uma deliciosa de uma porra quente me envolveu. Ficamos naquela posição por mais um pouco, nos beijando muito. Até esquecemos do sobrinho (que bem poderia estar ali assistindo, no escuro).

E assim, foi. Nos vestimos e nos despedimos (ele disse que queria ter gozado na minha boca, mas não resistiu).

E fui embora, ainda pensando no que acabara de acontecer. Cheguei em casa por volta das 4 da madrugada. E já vi o SMS de Robson:

- Você é muito delicioso. Quero fazer tudo novamente. Boa noite!

E assim, fui dormir, com um sorriso enorme no rosto, cheio de expectativas.

Mas, nunca mais rolou (parece brincadeira quando digo isso, mas é real! Sou muito azarado).

O que houve: Robson não me contou que estava noivo. Ele então se casou tempos depois e perdemos contato. Ele pediu até para eu não mais mandar mensagem pra ele, porque estaria numa vida diferente a partir de então. Mas que jamais esqueceria de mim.

Pois é. Também não te esqueci, gato!

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