DESCABAÇADO

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Homossexual
Contém 994 palavras
Data: 26/09/2021 11:08:39
Última revisão: 13/06/2022 12:31:04

Me lembrando aqui da primeira vez que, de fato, dei o cu, numa relação completa. Eu deveria ter por volta de vinte anos – tarde, concordo, mas sempre fui introspectivo, e embora há muito desejasse sentir uma rola em mim, nunca surgira uma oportunidade, nem eu tivera coragem de criar uma.

Foi num congresso de teatro, do qual eu participava, como ator amador que era, realizado em uma antiga fazenda, transformada em centro cultural.

Houve as plenárias durante o dia, e, à noite, a culminância do evento, com apresentações culturais. Cada macho lindo, que somente a minha introspecção me impedia de deles me aproximar e tentar alguma coisa.

Antes dos eventos da noite, houve os banhos. Banheiros coletivos, chuveirões, lindos corpos nus e reluzentes; eu havia ido mais cedo, pois estava preocupado em minha rola endurecer, vendo tantas outras rolas e bundas na minha frente. Babaca que eu era! Quando eu já me enxugava, foram chegando os primeiros caras, e chegaram já se livrando das roupas, expondo um festival de rolas de todos os tamanhos e formatos – vontade da porra de chupar e ser fodido por todas, uma a uma. Mas, cadê coragem?! Babaca que eu era! Ao longo da noite, vi se formarem vários casais, presenciei diversas bolinações, flagrei algumas transas pelos matos... Mas, comigo, nada.

Encerradas as festividades, dirigimo-nos aos dormitórios, porque as luzes externas se apagariam à meia-noite, e meia hora depois as internas. A dormida era em salões enormes, forrados de colchões, cedidos pela instituição, e colocados lado a lado, emendados mesmo, uns nos outros, que era muita gente. Foram fornecidos enormes lençóis, que dava para cobrir até três pessoas.

O meu colchão ficou ao lado da parede, para a qual me virei e tentava dormir, lamentando profundamente minha leseira de não ter pegado ninguém nem ninguém ter me pegado, naquele encontro, cheio de tanta gente “dada” e descolada. Babaca que eu era!

Pensava nisso, quando senti o lençol tremer; meu vizinho de colchão estava se acomodando, decerto. Nem quis ver como ele era; continuei virado para a parede, tentando dormir. Fez-se breu, quando as luzes foram apagadas. Como se só estivessem esperando a escuridão, comecei a ouvir sussurros, discretos gemidos... o sarro devia estar comendo solto por ali. Mas eu sabia que isso não me pertencia – eu tinha mais era que tentar adormecer.

Alguns minutos depois, novos bulícios na coberta – o companheiro deveria estar sem sono também. De repente, (pres)sinto um corpo bem perto do meu, sinto seu calor. A cada remexida do cobertor, percebia-o mais próximo. Meu coração disparava.

Até que, finalmente, senti o volume duro encostar na minha bunda e a respiração na minha nuca. Tive a certeza de que chegara a hora; eu precisava fazer algo para demonstrar minha aquiescência, meu corpo todo pedia isso – eu sentia meu cu piscando involuntariamente e minha rola pulsando, dentro da bermuda macia e folgada. Movimentei-me um pouco para trás, pressionando com minhas nádegas aquela rola dura e insidiosa.

Ele começou, então, a roçar acintosamente em mim. Eu notava sua rola cada vez mais dura. Dei uma pequena remexida no meu rabo e ele pressionou mais. Murmurou no meu ouvido: “Viadinho gostoso...” Arrepiei até os pelos pubianos... Senti sua mão passando pela minha bunda, dedando meu cu por cima da bermuda (procurei me arreganhar) e, em seguida, entrando por dentro da minha roupa.

Eu sentia que cada centímetro do meu corpo estava eriçado, enquanto seus dedos me bolinavam, ora enfiando um, ora outro, ora os dois, no meu cu. Eu gemia baixinho.

Um movimento mais amplo, ele desceu minha bermuda, expondo minha bunda, que sentiu a cabeça da sua rola – ele já estava sem roupa. Novamente os dedos no meu cu, agora frios e visguentos – ele besuntava meu buraquinho apertado. Eu continuava “de-ladinho”; ele encostou, me encoxou, levantou sua própria perna colocando-a sobre minha coxa, deixando sua pica na porta do meu cu.

Eu estava sentindo uma mistura de medo e ansiedade. A cabeça da sua rola foi forçando meu buraquinho e entrando devagar; a cada avanço, eu dava um pequeno pinote, levado pela dor inesperada. Ele parava uns instantes, e depois, aos poucos, imperceptivelmente a princípio, mas gradativamente aumentando a velocidade e a profundidade, foi desbravando meu cu virgem.

E nesse para-recomeça, quando me dei conta, estava todo o seu abdômen colado em minhas costas, sua rola toda enterrada no meu cu, e suas bolas tocando minha bunda. Eu sentia uma coisa meio esquisita, como um travo na garganta (será que sua rola chegava a minha boca, por dentro de mim?)...

Pertinho de nós, um grito abafado de quem gozava e escondia a boca com o lençol.

O entra e sai do meu fodedor começou e eu fui me escancarando e recebendo aquela tora no meu boga. Os movimentos já eram cadenciados e viraram estocadas; eu sentia minha própria pica terrivelmente tesa, e ficando com a cabeça meladinha. Comecei a me acariciar de mansinho, quando uma contração de gozo me fez produzir uma espécie de “mastigado” involuntário sobre a pica que me fodia.

Percebi a rola inchando dentro de mim, nódulos a percorrendo e explodindo nas minhas entranhas, enquanto o cara que me comia grunhia baixinho no meu pescoço. Enquanto isso, minha mão apertava minha rola e não consegui segurar os jatos violentos que voaram para a parede, e outros menos intensos que melecaram o colchão.

O coro de gemidos abafados dava a impressão de que todo mundo estava se comendo ali. E de fato havia muitos fodendo e chupando. Meu comedor afastou-se um pouco de mim, retirou a pica de meu cu, senti seu leite descer junto, pelas minhas nádegas.

Nem repus a bermuda. Eu estava muito feliz, sem ter a mínima ideia de quem me descabaçara, mas sorria para mim mesmo. Finalmente eu tinha dado o cu. De uma maneira um tanto inusitada, é verdade, mas eu constatara que, como imaginava, era uma delícia, e tinha a certeza de que estava oficialmente começando minha vida sexual anal...

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Comentários

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eu sou outro(a)que comecei tarde. embora tenha sido assediado desde novinho. enfim, sou feliz por ter conseguido dar o rabo para um macho

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Ótimo conto, adorei bem excitante,

Sou casado e de vez em quando eu também gosto de dá o cú,

Amo chupa uma rola e senti meu cú sendo invadido por cacetão grosso,

Minha esposa sabe que eu sou viado de travesti.

d4narola@gmail.com

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Ótimo conto, parabéns fiquei louco pra sentir minha rola nesse cuzinho.

fredcomedorr@gmail.com

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