As aventuras de Claudia - Dentro do Mosteiro parte 9

Um conto erótico de ClaudiaRegina
Categoria: Grupal
Contém 2007 palavras
Data: 19/09/2021 14:01:59

Eu e minha esposa Claudia estávamos sob o efeito da droga chamada “Sopro do Diabo” ou Burundanga, que anula a vontade da pessoa, obrigando-a a executar qualquer ordem. Então, tiramos os mantos, ficando totalmente nus. Como estávamos totalmente dominados, não havia necessidade de nos amarrar ou acorrentar.

Meister, para testar se a droga realmente estava fazendo efeito, beijou Claudia na boca, lambeu e mordiscou seus seios, apertou as nádegas dela e acariciou a bucetinha. Claudia não reagiu. A Sacerdotisa Astra beliscou meus mamilos com força, deu uns tapas na minha bunda e segurou no meu cacete, fazendo com que endurecesse na sua mão. Nguvu apenas observava. E Mestre Zelador foi saindo da sala, devagar.

- Agora venham conosco, temos um Ritual a cumprir ainda hoje.

Fomos levados pelos corredores, sob luz de velas, até aquele calabouço circular, todo de pedra, com a pesada porta de madeira, onde eu havia visto os monges de preto. Na porta, havia uma inscrição entalhada, em uma linguagem que eu não conseguia entender, e abaixo um desenho de uma criatura que parecia um híbrido de polvo e dragão. No chão, um círculo mágico entalhado na pedra, com manchas que pareciam ser de sangue seco.

- Esse é o “Terror do Abismo”, um entalhe que foi feito há séculos – disse Astra. Na verdade, nenhum de nós chegou a ver se a criatura realmente se parece com isso, porque ninguém que a viu de perto está vivo. Mas as tradições dizem que há quem sobreviveu, e esses Mestres ascenderam aos mais altos degraus de suas Ordens e Irmandades.

Eu e Claudia apenas ouvíamos, com nossas vontades anuladas, não podíamos fazer nada a não ser cumprir as ordens que nos eram dadas.

Ela continuou:

- Então, logo mais à noite, faremos o Ritual e a porta será aberta, os Monges irão levá-los até o fosso onde repousa o “Terror do Abismo” e depois saberemos se vocês serão poupados ou desaparecerão no Abismo.

Eu estava certo de que o que iria acontecer seria sermos devorados por um monstro abissal que, sabe-se lá como, apareceu no fundo do fosso. Talvez fosse uma criatura de outro plano dimensional, conjurada por algum ritual mágico. Ou já estava nesse fosso desde antes da construção do Mosteiro, e foi descoberta quando procuravam água nas profundezas da terra. Não fazia diferença, acho que seria o nosso fim.

A não ser que eu conseguisse me recuperar a tempo de tentar usar minha habilidade. Ou que Claudia pudesse usar sua energia. Mas essa droga é que não estava em meus planos.

- Deite sobre o círculo – Astra me ordenou, e deitei de bruços, braços e pernas abertos.

Ela pegou um frasco de óleo dourado e foi esfregando em meu corpo. Demorou bastante em meu cacete e nas bolas. Depois, abriu uma sacola, e tirou dela um chicote. Ela passou a dar chicotadas nas minhas costas e nádegas, com força, até escorrerem alguns filetes de sangue. Talvez o sangue fosse para ativar o círculo mágico, talvez para atrair a criatura. Minha esposa olhava, em transe , o olhar parado. Em alguns momentos, achei que ela estava quase recuperando sua força de vontade, mas logo ela ficou inerte novamente.

Depois , foi a vez dela. Astra me fez levantar e ficar perto da porta de madeira, e Meister ordenou que ela se deitasse. Ele fez o mesmo. Massageou o corpo dela com o óleo, demorando nos seios, nas nádegas, aproveitou para enfiar o dedo no cuzinho dela, depois deu várias chicotadas, principalmente na bunda, também fazendo sair um pouco de sangue.

Em seguida, os dois tiraram suas roupas, ficando nus, e, com gestos rituais e entoando palavras desconhecidas, foram passando o sangue que estava no chão nos desenhos do círculo mágico. Curiosamente, uma neblina avermelhada foi surgindo sobre o círculo, parecendo brilhar com o reflexo das velas. Isso, pelo jeito, foi inesperado, pois Meister e Astra ficaram parados, olhando, com as bocas abertas.

Subitamente, minha esposa exclamou:

- XULHUTU!!

Os dois se viraram rápido e olharam para ela, que estava, em seu transe , com os olhos bem abertos e fixos na neblina avermelhada, que agora se adensava e parecia tomar forma.

- Isso é um sinal. Temos que chamar os Monges.

Meister foi até a parede e puxou uma corda, que tocou um sino. Em alguns momentos, desceram pela escada oito Monges de Preto, que também ficaram espantados com a neblina vermelha. Claudia olhou para eles, e exclamou novamente:

- XULHUTU!

Eles estavam visivelmente assustados. Será que Xulhutu era o nome da criatura, e não devia ser pronunciado?

Meister chamou um dos Monges para perto dele, e sussurrou algo. O homem foi até a a parede, e abriu uma portinhola secreta. De dentro dela, retirou um livro muito antigo, com páginas amareladas.

Claudia continuava em seu torpor, murmurando agora palavras aparentemente desconexas, mas que poderiam ser de alguma língua desconhecida, talvez proveniente de uma civilização extinta ou mesmo alienígena.

O Monge abriu o livro e passou a ler um texto, que falava de uma entidade que estaria aprisionada sob o Mosteiro, e seria imensa, mas apenas parte dela era visível, pois o resto se encontraria em outro plano dimensional.

Enquanto isso, a neblina vermelha continuava se adensando, tomando a forma de uma criatura que lembrava vagamente um corpo humano, mas com a cabeça cheia de tentáculos.

Minha esposa passou a falar mais alto, agora em um tom ameaçador, aparentemente acompanhando os gestos e movimentos da forma gerada pela neblina, como se estivesse canalizando a voz da criatura.

A Sacerdotisa Astra, visivelmente transtornada com aquilo, berrou:

- Cale a boca, vagabunda! – E, raivosa, acertou um soco bem no estômago de Claudia, que, tendo se alimentado há pouco, caiu de joelhos e vomitou.

O jato de vômito foi direto ao centro do círculo mágico, fazendo com que a neblina vermelha se tornasse ainda mais densa, agora com uma cor de sangue escuro. Era como se uma criatura formada por sangue coagulado estivesse ali, se movendo e gesticulando.

- Amor, eu não estou passando bem, disse Claudia olhando para mim.

Fiz um esforço enorme para me mover e ir para junto dela, mas parecia que eu me movia em câmera lenta. Mesmo assim, como Meister e os monges estavam distraídos olhando para a criatura, consegui segurar a mão dela. Ela então me puxou com força e murmurou no meu ouvido:

- Ter jogado para fora toda a comida foi bom, eu estou melhor. Vamos esperar o momento certo para fazer alguma coisa.

Meister notou que nos movíamos, e Claudia, disfarçando, deitou no piso de pedra.

- Astra, veja o que você fez ! Ela vomitou no Círculo Sagrado!

- Mas ela estava canalizando a Criatura do Abismo! E se estiver provocando sua ira, o que pode acontecer?

- O Sacrifício Ritual sempre acalmou o Terror do Abismo por séculos. Temos que continuar.

Ele fez um sinal aos Monges de Preto, dois deles me seguraram e ergueram, outros dois seguraram Claudia, e fomos em direção à pesada porta de madeira. Meister fez vários gestos rituais e entoou um cântico lúgubre. A porta foi sendo aberta lentamente por outros dois monges, através de roldanas com correntes.

Nisso, Claudia, que para eles estaria prostrada, se soltou rapidamente , e, com um enorme esforço, conseguiu emitir uma descarga elétrica na direção de Meister e Astra, que estavam do outro lado do Círculo Mágico. A descarga, no entanto, foi desviada, atraída pela forma dentro do círculo. Nesse momento, um som como que um urro, com um volume altíssimo, ecoou pelas paredes, parecia vir de todas as partes e de lugar nenhum ao mesmo tempo:

- UUUUURUURRRRRRGHHHHHRRRRRRUUUUUUUU!

Imediatamente após esse som, vieram milhares de imagens à minha mente, como das outras vezes, semelhante a um filme passando em alta velocidade. Procurei “ver” o que era aquilo, tentando desacelerar a sequência, e era algo impressionante, como uma película de ficção científica, onde uma raça de seres colossais, altamente inteligente, teria habitado nosso Planeta muito antes da época dos dinossauros, e depois migrado para outras galáxias ou talvez outros planos dimensionais.

Milhões de anos depois, em uma época onde magia e ciência andavam juntas, um Mago abriu um Portal através de um ritual com um círculo mágico, e um desses seres teria começado a atravessar para o nosso plano dimensional. Em seu terror, o Mago tentou fechar o Portal, deixando a criatura parcialmente presa por séculos.

Claro que eu fiquei terrívelmente penalizado com essa situação.

Nesse instante, como se houvesse uma ligação mental entre nós, Claudia falou, com uma voz totalmente diferente da sua:

- Libertem-me, e vocês terão uma morte rápida. Se não o fizerem, sofrerão uma eternidade, pois não permitirei que seus espíritos deixem minha essência!

Mentalmente, tentei contatar a criatura.

- Talvez possamos fazer isso abrindo o Portal. Mas só vou fazer isso se deixar minha esposa sair daqui viva e bem.

- UUUURGHHHHHHURHHHHHHHH!!!!

O som raivoso ecoou pelas paredes novamente. Claudia, com os olhos bem abertos, falou novamente:

- Libertem-me AGORA!!

Então, dois tentáculos surgiram pelo vão da porta entreaberta e rapidamente envolveram os monges que estavam movendo as roldanas, fazendo-os desaparecer do outro lado.

- Não! Gritou Meister. Corram e fechem a porta!

Dois outros monges de preto foram em direção às roldanas, mas também foram pegos por tentáculos, que se moviam com velocidade impressionante. Meister e Astra correram para a escada em espiral, e foram subindo.

Restaram quatro monges, que não sabiam se fugiam ou ficavam e tentavam fechar a porta de madeira. Um deles, que parecia mais velho e experiente, falou:

- Por séculos, fomos os guardiães da Ordem de Xulhutu! Em todo este tempo, ninguém havia ousado pronunciar Seu nome, por ser sacrilégio. E esta mulher ousou fazê-lo!

- Mas, Mestre – um outro disse – Ele parece ter falado através dela!

- Impossível. Apenas os Adeptos de mais elevado grau conseguiram um breve contato com Ele. E isto após a cerimônia do Sacrifício Ritual! Por isso mesmo, devemos prosseguir! Peguem os dois e vamos para a Câmara!

- Mas, Mestre! Os quatro… O monge estava apavorado.

- Abram a porta, mas com os dois à nossa frente! Ele deve estar mais calmo após ter incorporado nossos irmãos, foi uma Honra para eles!

Eles pareciam indecisos, olhando para a porta. Então, mesmo enfraquecido, procurei usar minha habilidade de “parar o tempo”. Eles não ficaram parados, mas se moviam em câmera lenta. Fui o mais rápido que pude até a sacola que eu havia deixado antes (ver episódios anteriores) e peguei um fio metálico longo, colocando uma das pontas ao redor do pulso de Claudia. A outra, eu segurei, e voltei ao local onde estava. Eu poderia tentar pegar Claudia e ir até a escada, mas Meister , Astra ou Nguvu nos encontrariam. Eu tinha que tentar algo.

Na pressa de nos pegar e levar até a porta, os monges não perceberam isso. Fosse Meister, ele certamente notaria. Novamente, dois deles seguraram Claudia, e dois a mim. Ficamos diretamente em frente à porta entreaberta. Os monges, receosos, nos empurraram e procuraram acionar as roldanas . Quando percebi os tentáculos, joguei o fio sobre eles, e gritei:

- Claudia!

Ela entendeu imediatamente, e soltou uma descarga elétrica. Os tentáculos recuaram, e dois dos monges caíram para trás, atordoados. Puxei Claudia para junto de mim e me joguei no chão, a tempo de ver mais dois monges serem puxados para dentro da Câmara pelos tentáculos da criatura. Eu estava vendo que , depois dos dois seguintes, seríamos nós as vítimas, então tentei contato novamente com Xulhutu.

- A energia de Claudia pode abrir o Portal para você retornar ao seu Plano, mas você deve deixá-la ir em paz!

- E você? Por que não pede por sua vida?

- Deixe Claudia ir. Somente ela importa.

- Sua atitude é curiosa, mortal. Nos últimos séculos, vi apenas seres pedindo apenas por si mesmos. Ou pedindo Poder, que embora eu possa dar, jamais faria para uma raça tão desprezível como a sua. Tenho incorporado esses vermes com asco, apenas para não enfraquecer.

- Deixe-a ir, e tentaremos abrir o Portal.

- UARRRRRRGGGGGHHHYURRRRR!!

Os tentáculos se retraíram. Os monges restantes, o mais velho e outro, vieram e nos seguraram. Desta vez, com espadas afiadas nas mãos.

- Entrem na Câmara, ou serão mortos aqui mesmo.

CONTINUA

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Comentários

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Oi gente tenho fetiche em sexo grupal alguém para conversar sobre o assunto me segue no insta besantos1103

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Que episódio fantástico !! Rs...aguardo ancioso pelo próximo...rs

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Claudia demais amiga nota mil Maravilha parabéns pelo conto continua.

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