O VELHO E O JAMBEIRO

Um conto erótico de Cláudio Newgromont
Categoria: Homossexual
Contém 782 palavras
Data: 19/09/2021 13:49:14
Última revisão: 28/11/2021 10:37:48
Assuntos: Gay, Homossexual

O amanhecer do domingo é um dos momentos em que sinto maior tesão. Fico elétrico. A rola recusa-se a amolecer, mesmo com uma ou duas punhetas. Gosto de sair de manhãzinha, pelas ruas semidesertas da cidade, a ver o que rola.

Hoje é domingo. Não foi diferente. Tomei um banho caprichado, fiquei cheiroso e leve. Botei um short curtinho de minha irmã, daqueles das pernas transpassadas, sabe, que qualquer movimento que você faz de levantar a perna, a rola e os bagos escapam.

Lógico, não uso cueca, então saio andando, fingindo que não vejo a rola endurecida marcando a roupa, nem o quanto as raríssimas pessoas que encontro na rua, essa hora, dão uma olhada básica, mal disfarçada.

Estacionei o carro numa praça, besuntei meu cu de vaselina (nunca se sabe o que vai rolar, né?), e saí caminhando, sentindo a brisa fresca da manhã dominical.

Num pequeno trecho de rua, encontro um velho, de seus setenta e alguma coisa, sentado num banquinho, na frente da casa, na qual morava sozinho.

– Bom dia!

– Bom dia!

Notei-lhe o rabo de olho para o meu pau e notei o seu próprio pau crescendo. Conversamos amenidades, como dois bons desconhecidos. Calor, já àquela hora da manhã. Tomara banho, estava fresco e cheiroso.

Um jambeiro do seu quintal debruça-se por sobre o muro. Está carregado, vermelho. Comento, elogio e ele me oferece – mas eu preciso colher. Arrumou uma escada-tesoura, arrumou uma vasilha.

Ao colocar meu pé no primeiro degrau, a rola já pulou pra fora. Fingi indiferença, embora com o coração aos pulos. Subi mais alguns degraus e me coloquei inteiramente no ângulo de visão do velho, debaixo da escada, me secando descaradamente.

Meu pau armou a barraca e imagino que ele via desde a cabecinha da minha rola até o final do rego da minha bunda. Eu me esticava, para pegar um fruto mais distante e esticava a perna, para manter o equilíbrio, escancarando-me ainda mais para ele.

Senti suas mãos, que antes seguravam a escada, segurando agora minhas pernas e os dedos subindo pela minha coxa. Eu estava a milímetros de começar a gemer. Mas continuei o jogo.

Ao descer da escada, ele não cedeu espaço, e eu fui roçando meu rabo pelo seu peito, até chegar e sentir a dureza de sua rola – as pernas do meu short completamente enroladas nas minhas coxas, mostrando deslumbrantes nádegas e meu pau palpitando. Dei uma reboladinha escrota e senti ele pegar minha cintura.

Ainda de costas para ele, e já no último degrau da escada (ou primeiro), coloquei a mão para trás, fui acariciando e sentindo as dimensões daquele músculo. Ele gemeu na minha nuca. Arrepiei geral.

Numa ginástica simultânea, concatenada, fui me virando, descendo sua bermuda e me agachando, sua rola endurecida diante de minha boca. Catei-a com os lábios, lambi e sem dizer palavra, comecei a chupá-la avidamente. O idoso remexia o quadril, como se estivesse fodendo uma buceta. O velho estava em dia – ou talvez estivesse “viagrado”... não importa... o fogaréu incendiava aqueles dois homens, numa manhã de domingo, sob um jambeiro.

Meio sem jeito, mas com firmeza, quase rudeza, ele virou meu corpo contra a escada e aprumou a pica pela perna folgada do short, acertando no meu buraquinho lubrificado, e eu senti aquela rola esgarçando minhas pregas ao entrar e deslizando para dentro. Senti-a tocar minha próstata e a resposta veio imediata: meu pau começou a babar transparente.

O velho me estocava com vontade, gemendo umas putarias lá do tempo dele, que eu nunca tinha ouvido, mas que estava sendo uma delícia. Eu me sentia no paraíso, estrepado ali, entre a escada e a barra musculosa daquele homem.

Até que ele deu uma empurrada mais profunda, suspendendo-me no seu cacete, parou e senti sua tora pulsando dentro de mim, e as golfadas se seguiram, vigorosas, me inundando de seu leite, ele gemendo forte e grave. Acho que fazia tempo que não gozava.

Depois que se retirou do meu cu, a pica ainda a meio-mastro, lambuzada e pingando seu líquido esbranquiçado, o homem ficou meio sem jeito, sem ter o que dizer. Então me abaixei de novo e suguei até a última gota, deixando seu pau limpinho. E duro de novo. Velho fogoso da porra!!!

Mas aí ele se apoderou de minha rola e me tocou uma punheta profissa. Em segundos, espirrei longe meus jatos de sêmen. Ele riu, pegou a vasilha de jambo e foi lavar... Seria seu café da manhã.

Eu estava nas nuvens. Com o coração aos pulos, e satisfeito (por momentos), despedi-me do bom velhinho e... segui meu caminho. Quem me encontrava pela rua deveria notar que eu estava com a maior cara de quenga satisfeita do mundo.

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