Provocantes 3: Propostas na mesa

Um conto erótico de Duque Chaves
Categoria: Gay
Contém 4093 palavras
Data: 14/09/2021 03:04:38

Kris on

Eu estava empolgado por ter meu irmão que mais amava está de volta, Dante era um exemplo pra mim, pelo simples fato de ser autêntico e nunca baixa a cabeça pra alguém, a não ser nossos pais.

Dante era um homem forte, seus olhos eram ágeis como todo seu corpo, mesmo com algumas tatuagens que ele tentou fazer, já que o corpo do vampiro não deixa você fazer nenhuma, devido a rápida cicatrização.

Éramos amigos e sempre fomos, e eu me espelhava e admirava o mesmo, até meus pais, sabiam que ele era um espírito livre.

Mesmo na boate e mesmo todos nós chamamos muita atenção, o poder do vampiro, ele vai além de apenas beleza, nós possuímos o charme, ele e usando na persuasão, na voz, no olhar, no toque, nós somos a própria afrodite quando queremos. Mas o lado lobo é o lado que mais nos deixa humanos, que faz tudo se intensificar em cada um do clã, nós podemos se apaixonar várias vezes, ter vários casos.

Realmente tinha algo de estranho com a família do Huang. Não só pelo nome, mas por causa do jeito que ele me olhava. Mesmo que se eu soubesse que ele não era ameaça, mas porque eu me incomodava com ele? Justo ele? Poderia ser o Arthur ou o Felipe, um dos garoto mais bonitos da escola, mas porque tinha que ser o maldito do garoto com olheiras?

Alguém lá em cima tinha feito uma sacanagem comigo, só pode.

Com a chegada de meu irmão as coisas ficariam mais equilibrada. Dante sempre chegava a fazer o terceiro ano, alegando sempre trocado de outra escola. O que para ele ficava com a diversão, já que eu infelizmente tinha que está fazendo o ensino médio de novo. Eu me canso sabia? E eu tenho certeza que isso é algo chato…

Desde de que botamos os pés aqui nesta cidade, pelo menos eu e meus irmãos pela primeira vez, tudo cheirava a mítico, lendário. Como se tivesse saído de uma lenda antiga, o que realmente poderia ser.

- No que está pensando em irmãozinho? - Dino que estava sentado ao meu lado, me observava nos meus devaneios.

- Nada. Eu apenas estava querendo sair dessa cidade. - por um lado eu queria sim, suplicava em sair daquela cidade que me dava arrepios, eu queria voltar para os outros países que viajamos. Mas por outro, eu estava decidido a ficar e saber o que aquela cidade tinha para me deixar desse jeito. Inquieto e alerta.

- Também não gosto de ficar aqui, alguma coisa nessa cidade me deixa mais do que inquieto, Como se mandasse uma energia, Uma mensagem para cairmos fora.

Dino estava certo e sabia disso. Aquela cidade me deixava com a mesma mensagem. Mesmo que fossemos bem recebidos por todos, mas algo obscuro me fazia querer partir dali o quanto antes.

- Então, Como vai a saga com o Huang ali? - Murilo colocou o óculos escuros e sorriu pra uma garota que passava.

- Que saga? já está falando merda antes do café da manhã? - Rebati encarando o bonitão sorrindo de escárnio.

- Calma maninho. - Dino sorriu de uma forma maldosa. - Sabemos que está apaixonado pelo Huang, por isso briga com ele e com o grupo dele. Admite que está apaixonado e vamos ter mais um casal. Já que Lay é de outro.

Meus irmãos eram horríveis quando queriam e sabia manusear isso com maestria, quando estavam prontos para perturbar sua mente.

- Vai se lascar Dino. Porque não procura Baltazar, não sei o que ele viu em você. - resmungo tocando em sua ferida.

- Ele viu um cara, grande, bonito e sedutor. Coisa que Huang não ver em você. - rebateu Dino sendo um pouco ácido.

- Quem disse que estou querendo alguma coisa com ele?

- Você não precisa falar. - Um sorriso maldoso se formou, ele engoliu o iogurte quase todo.

- Demonstra toda vez que pegamos você o olhando de longe, como se o sangue dele o chamasse. - Baltazar chegou sentando na mesa e já semeando sua intriga.

- Até você Baltazar?

- Que foi? Apenas estou falando a verdade. - se defendeu dando uma mordida em sua maçã e dando de ombros para mim.

- Já disse, não sou apaixonado por Richard Huang.

Acho que falei um pouco alto já que as mesas vizinhas e acho que todo o país ouviu a frase dita por mim, já que redirecionaram da minha mesa com meus irmãos para a de Huang se sentava sozinho.

- Eu disse que ele iria falar em voz alta. Me passa os vinte. - Murilo sorriu com a Vitória sobre nosso irmão Baltazar que deu o dinheiro para ele.

- Eu vou matar vocês dois. - Olhei furioso para cada um deles.

- Vai ter que espera porque Alerta de Huang. - disse Alexsander num tom de deboche, apenas para meus ouvidos de vampiros ouvirem.

Huang estava com uma camisa vermelha e os cabelos que agora eram loiros desgrenhados, uma fina camisa de punhos de flanela vermelha o cobria, suas calças jeans rasgadas e o all star o deixando ainda mais, irresistível. Hécate que me ajude.

- O que você tiver que falar de mim, WU YIFAN, fale na minha cara e não por trás. Seja homem pelo menos. - Richard estava surtando, seus olhos estavam vermelhos e algo estava mexendo com ele.

- Eu sou muito Homem, Richard, apenas disse que não me apaixonaria por você. Apenas isso. - Eu queria ter parado de falar, eu não pensava naquilo, e não queria ter aberto a boca. Os olhos dele ficou furiosos e meus irmãos encararam-me de uma forma que nunca vi.

- Só um idiota que nem tem cérebro se apaixonaria por você. Um cara nojento e ridículo. - Richard era conhecido às vezes por não levar desaforo para casa, mesmo ele sendo muito tímido. - É outra, não sou que nem essas meninas e meninos que fica por ai. Eu sei o meu valor. E da próxima vez, você vai engolir tudo que me disser e ainda um processo na sua costa.

Os meus irmãos ficaram calados, atômicos sem saber o que pensar ou o que fazer, fiquei olhando pra eles, mas logo assim que acabei de ouvir aquilo, novamente minha mente me traiu e minha língua soltou a ofensa de uma pessoa da 4 série.

- Não sabe. Porque se soubesse teria me escolhido para ser o seu namorado, mas como disse, não namoraria você, não tem o que precisa para estar ao meu lado.

Dentro de mim sabia que estava errado, por vezes analisando Richard, sabia que todas as qualidades que o garoto possuía tinha o que mais me agradava, mas o meu orgulho era maior do que eu e sabia que não daria certo arriscado muitas coisas por causa do humano. E novamente falando besteira.

A minha mente dava um nó, mesmo eu sabendo que não poderia dar certo, eu queria que de alguma forma nos nós dessemos certo. Mas o descontrole foi maior quando senti o cheiro doce do sangue do humano. O corpo começou a dar sinais de fraqueza e Murilo com Baltazar que observavam a discussão, que mais parecia dois namorados discutindo do que rivais, viram quando o meu corpo ficando em transe.

Richard por um momento ficou calado e observou, ficando hipnotizado.

- Kris…

Murilo e Baltazar se levantaram rápido, e ficaram do meu lado. Mas o que aconteceu foi pior do que sugar o sangue de Huang.

O beijo.

Dei um beijo nele. Deixando um Richard surpreso e uma plateia ao gritos. Eu soltei ele aos poucos, seu coração disparou, seu cheiro estava bem mais forte, meu sistema não estava ajudando. Tudo estava ficando mais rápido, eu sentia o doce do sangue dele na minha boca. Richard andou apenas dois passos atrás. E foi aí que tudo piorou

- Temos que sair daqui. - Baltazar disse para os outros enquanto me levava para longe, deixando um Richard totalmente confuso.

Sair do transe que entrou, quando Alexsander me despertou. Me dando um grande tapa na minha boca.

- Onde, onde estou?

- Eu disse que ele ficaria bem. - Alexsander cruzou os braços se levantando do chão.

Os meus irmãos estavam atrás de uma das arquibancadas. Onde viam me sair do transe. Onde todos os vampiros do nosso clã tinham um costume interessante. Que era roda seus anéis do sol quando estavam pensativos ou nervosos, como um hábito.

- Você paralisou, entrou em transe. Quase, por muito pouco não chupou o sangue do Huang. - Baltazar disse olhando para mim que estava sentado, seus olhos castanhos estavam me encarando, ele depois de Dante era o mais velho dente nós. - Saberia que ia morrer, se bebe-se do sangue dele. Não podemos mais beber de sangue humano. A maldição das bruxas nos impede, mas se fosse…

Baltazar olhou pra Murilo e os dois ficaram calados, como se comversassem mentalmente. Uma discussão que os dois, apenas os dois sabiam as respostas.

- Primeira vez que vejo um vampiro se controlar ao tentar beber o sangue de ALGUÉM. Realmente aquele garoto tem algo de especial. - Dino falou coçando o queixo e observado as pessoas que treinavam ao longe. Dino era o mais controlado de todos, depois de Lay o que fazia sentido, ele ficar mais apreensivos com os humanos.

- Huang estar bem? Eu não o machuquei, ou o machuquei? - ainda estava zonzo pelo transe que me permiti entrar. Se não tivessee puxado, eu realmente teria feito um banho de sangue e depois, morrido.

- Além de apaixonado pelo Humano, ele ficou surdo. - comentou Alexsander sendo mais ácido possível, o híbrido tinha seu mecanismo de defesa, mas as vezes ele passava do limite.

- Não enche o saco, garoto. Murilo, cala a boca de seu namorado por favor. - Respondeu Dino de um jeito irritado, os dois se degladiavam por vários motivos. Os dois eram os mais extremos.

Dino acreditava na humanidade e queria ajudar ela de toda forma, mesmo vindo dos judeus sendo perseguidos. Já Alexsander odiava qualquer tipo de fraqueza, pelo que o foi cometido. Os lados da mesma moeda.

- Não deveria está com raiva de minhas palavras irmão. Quem ia matando o garoto por sede de sangue é ele e não eu. - provocou

- Parem vocês dois. Eu não quero mais nenhum Pio. - advertiu Lay olhando furioso. Lay não era o tipo de se estressar com nada, mas os dois sabiam fazer ele sair do sério quando queriam - É respondendo a sua pergunta, não. Ele está bem. Mas toda a escola agora sabe que você o beijo no calor do momento. Já estão até com inveja de Richard, pelo que fiquei sabendo.- brincou o irmão.

Murilo andou um pouco com Baltazar, os dois estavam conversando bem mais baixo, até meus ouvidos de híbrido não conseguia captar nada.

Mesmo com a implicância de Alexsander com Dino, os dois se entre olharam e sorriram, Como se compartilhasse o mesmo pensamento, que eles estavam certo e eu tinha me fudido mais um pouco.

- Que mancada. - bufei de raiva, querendo não pensar mais nisso. Mas o sangue, o corpo dele, o cheiro, tudinho no garoto me movia a ele, mesmo longe eu podia sentir ele, sentir tudo que estava sentido a alguns minutos antes. Meu corpo doía e pedia por ele. Clamava por um pouco da sensação que de êxtase que eu sentiria.

- Olha pelo lado bom. Pelo menos agora provou dele e provou para nós que ele é a pessoa certa para você. - provocou Dino para mim, com aqueles olhos bondosos e comentários sem deboches.

Quando tentei responder, ouvi batida de Palmas vindo até nós. Assim que foco minha vista, abro um sorriso. Era Dante, tirando os óculos escuros e o casaco que ele tinha levado o amarando nas cintura.

- Quer dizer que meu irmão, achou seu parceiro de sangue que precisava? - Mesmo Dante as vezes ser um sádico e lunático, ainda o amava. Ele era um ser que me mostrava o quão bom eu era. E o quão bom era ele.

- Você sabe que se isso for verdade, estamos bem encrencados por causa da maldição das bruxas não e?. - comentou Baltazar ao lado de Dante, que o encarou mudando de semblante pra preocupado.

Agora sim os 7 irmãos estavam juntos. E ainda por cima numa escola pública, fingindo ter entre 17 a 19 anos. Nada iria dar errado não e?

Dante olhou feio pra Baltazar mais mudou de expressão e sorriu para os irmãos.

"Do que ele está falando de parceiro de sangue? O que isso significa pra mim? - Pergunto atômico"

- Estava na hora de desencalhar mesmo, pequeno Kris. O próximo vai ser o Lay ou pelo que ouvi por ai, vai ser o irmão do Huang. O chamado Miguel. - Respondeu Dante dando de ombros e desviando da minha pergunta.

"Responde Dante, o que isso tem haver com nós dois. O que os parceiro de sangue representa pra gente? - Lay comecou a ficar nervoso."

Dante olhou pra Baltazar e Murilo e os dois olhavam pra ele com olhos de fúria. Dante olhou pro céu e bufou indignado e reclamou antes de dizer tudo.

"A um tempo atrás a maldição lançada a nós se modificou com a morte da bruxa suprema que lançou, com a perda de força, podemos agora ter um parceiro de sangue, podemos nos alimentar dele, não o transformar, mais esse parceiro se no caso venham a morrer, morreremos junto com ele. A maldição nos levaria a morte de qualquer jeito. Por isso agora ela ficou mais perigoso para se ligarmos a pessoas. - Dante olhou pra mim e meus irmãos. - Pro Vampiro isso não importa, podemos matar os animais, mais chega uma hora que vamos ter esse desejo alforado. Agora pra um Híbrido quando ele acha a pessoa e duplica esse sentimento.

Dante olhou pra nós dois e em seus olhos tudo estava pesando, Baltazar e Murilo sentia a dor do irmao, e pra eles não precisava disso, tinham seus parceiros já, então a maldição não tinha muito o que fazer. Mas nós dois.

"Então quer dizer que vamos morrer de qualquer jeito. - Lay olhou pro céu não acreditando em sua mente. - Sério isso? Passei por todo o inferno do hospício pra morrer por causa de uma maldita bruxa!"

Dante tentou falar mais foi cortado por Murilo.

" A anos nossos pais quando descobriram o que poderia acontecer com vocês dois. Eles estão tentando achar uma maneira de reveter isso. Até pedido ajuda a Nova Salem. - Murilo olhava com pena pra mim e pra Lay. - Vamos dar um jeito nisso, irmãos."

"Vocês são nossa família. Não vamos deixar isso acontecer. - Baltazar prometeu pra si mesmo e pra todos ali que não iria deixar isso acontecer. Meu irmão que odiava quebrar uma promessa, se vendo numa promessa que iria quebrar."

Os olhos se voltaram para Lay que se escolhia para não ser visto pelos irmãos.

- É não iria nos conta? Sério Lay? Estou profundamente magoado, esperava esse comportamento de Kris e não seu. - disse Alexsander fingindo falsa mágoa e tentando mudar o humor do grupo.

- Cala a boca Alexsander, antes que eu faça você se calar. - rebateu Lay na defensiva, ele estava irritado, preocupado.

- Nossa. Seu grosso. - respondeu Alexsander baixinho. Ficando agora reoamente magoado.

- Como eu senti falta desses dramas familiares. - Dante sorriu ao ver os seus irmãos juntos. - Vamos, temos muito o que fazer e um deles é procurar saber mais da vida dos Huangs, não para encher seu saco. - se apressou em dizer. - Mas sim, para saber se ele tem algum paradeiro bruxo. Já que apenas duas pessoas podem fazer isso. Ou um bruxo ou um parceiro de sangue.

- Espero que ele não seja nenhum dos dois. - comentei comigo mesmo, sabendo que meus irmãos ouviram.

- Também espero que ele não seja nenhum deles. Já que temos Alexsander e Dino para provar que os parceiro de sangue são para o resto da vida. - comentou Dante ao me pegar do chao, me levantando. - Bem, antes da maldição ser lançada e vocês terem sorte com isso, mais vamos.

Lay que andava comigo um pouco atrás dos meninos suspirou, ele estava abalado, mas que eu. Lay queria viver um grande amor, um amor para sempre, algo que foi tirado dele desde de quando foi jogado no hospício por seu pai verdadeiro, por causa de ser gay e ainda ter distúrbio. Ele tinha a liberdade agora sendo um vampiro e estava vendo tudo ao chão.

Eu não estava tão diferente de tudo aquilo, eu estava agora no começo de minha vida e já estava preso a alguém que poderia ser minha salvação ou morte. Tem dias que eu não deveria nem sair da cama.

- Espero que eu não esteja tomando atitudes precipitadas. - Comentei com o único que poderia me ajudar nisso.

- Ir atrás da pessoa que ama não é precipitada. E apenas coragem de dar uma chance para o amor. Além do mais, Lay temos um século de vida e já vimos muitas coisas. Precisa de alguém. - Baltazar Comentou, mesmo para mim, aquela observação me fez pensar.

- Sabe, não contei para ninguém. Mas às vezes invejo Murilo e Baltazar, que encontraram seus parceiros. - O desabafo de Lay me fez sentir um pouco de inveja dos dois. De todos na família eles levam isso a sério. Apenas eu e Lay junto ao Dante não tínhamos nossos parceiros de sangue.

"Vivíamos na sentença de uma maldição lançada por uma bruxa antigo. Onde não poderíamos sobreviver de sangue humano. Mas nosso pai e criador conseguiu descobrir uma brecha para essa maldição. Um segredo antigo que ele tinha. - Baltazar olhava pros humanos que estavam a sua frente e sorriam pra eles, gostava da humanidade que ainda restava em si, ele se lembrava isso todo os dias."

"Meu criador e pai, o grande Henry tinha um talento natural, ele nasceu com a licantropia, onde os seres humanos eram lobos, mas assim que foi criado com vampiro seu corpo se modificou. Mesmo não ativando sua maldição, seu corpo se misturou ao veneno de vampiro, criando os híbridos. Os 9 eram os híbridos, onde eles sofreram diferente a maldição que caiu por cima de cada um. Não e mesmo Dante? - Obersou Murilo encarando o irmão amis velho."

O que foi mais fácil para Murilo e Baltazar, já que já estavam virados em vampiros, agora a maldição era mais complicada para os outros que não tinham parceiros. Ou se alimentavam de animais ou dos parceiros.

Se fosse de seres humanos a fome seria saciada mais rápido, do que beber de animais. Sentar em família era algo que eu apreciava. Meus olhos por um momento ficaram vermelhos e Alexandre emprestou os óculos escuros para me usar, para disfarçar.

- O garoto está perto. - disse Dino me encarando. - Ainda aposto num parceiro de sangue.

- Estou junto com Dino. Achamos o parceiro de sangue de Kris. - comentou Alexsander i num tom zombeteiro.

- Não enche o saco. - respondo rispido.

- O papo está ótimo, mas temos que ir. Vamos Kris.

Lay me puxava dando sorrisos para os meninos. Ele sabia que se ficasse mais um pouco, mataria cada um. Enquanto voltávamos para a sala, sinto o cheiro doce de Huang pelo corredor e para no meio da escada. Meu corpo todo tremeu. Como se aquela fosse minha sina e que teria que depender de Richard para sobreviver.

- Eu senti também. - disse uma voz atrás de mim. Ao virar, abro um sorriso. Dante me entenderia. Ele saberia como me ajudar.

- Nós der um momento Lay, por gentileza.

Meu irmão, sem ao menos dizer uma palavra, subiu os degraus das escadas, nos deixando ali sozinho.

- Kris. Relaxa. Vamos, relaxa ai. - disse Dante de uma forma descontraída, balançando meus ombros.

- Não é você que está, preso. - Rebato na defensiva para meu irmão, que sorriu gentil.

- Não está preso a ele. Não ainda. - Dante mudou sua expressão para triste. - Sabe o motivo para eu não querer outro parceiro de sangue? - Balanço a cabeça positivamente. - Ela me deixou, por minha causa ela morreu e prometi a mim mesmo que não abriria mais inscrições para essa vaga. Mas sabe de uma coisa? Eu mudei de ideia. Não contei nem mesmo para nossos pais. Um bruxo me viu bebendo o sangue de um tigre na floresta, uma noite antes de vocês me verem na nossa casa.

Meu queixo se rebaixou. Dante poderia ser tudo de errado, mas não era descuidado.

- Como? Você está louco. Sabe o que pode acontecer com você?

- Obrigado por se preocupar comigo, papai, mas já sou de maior a muito tempo. - Aquele era a forma de agradecimento que Dante demonstrava. - Eu o beijei, e soube no nosso beijo que ele era meu parceiro de sangue. Que eu conquistaria ele para podermos ficar junto. Se Eu o maior solteirão da história me dei ao luxo de achar. Porque vocês não em.

Engulo em seco aquelas informações. Ainda era difícil engolir aquilo. Já vi muita coisa e mais ainda do Dante, já que ficamos a tempo junto, onde ele me ajudava a sobreviver e a ficar realmente controlado. Mas ele abrindo o coração e dizendo que posso entregar tudo, quem seria contra?

- Então, porque não vai lá com ele e…

Por um rápido momento, Dante para de falar e sinto o cheiro de Richard, o doce cheiro dele, como se eu tivesse sentido o sabor da comida amsi deliciosa que tinha comido em vida.

- É dele que estou falando. Do meu parceiro.

Minha mente entrou numa perfeita ilusão. Uma da qual era irônica e ouvia o destino rindo de minha cara naquele exato momento, Como se ele tivesse uma plateia e tivesse fazendo um Stand-Up. Vênus estava feliz em ter esse turbilhão de emoções pelo meu peito e rindo da reviravolta em minha vida.

Richard passava rapidamente no corredor de cima, conversando distraído com seu grupinho.

- Eu não acredito nisso, sério que estava falando desse cara? Esse cara e o garoto que está me deixando louco. - as palavras despejavam na frente de Dante que ergue uma sobrancelha em resposta.

- Eu não acredito nisso meu irmãozinho. Estamos apaixonados pelo mesmo garoto e ainda por cima Bruxo. - Dante deu uma risada amarga.

- Não podemos está desse jeito por uma única pessoa. Uma pessoa para dois? Eu não o amo. Não, definitivamente não. - Eu tentava me convencer e não meu irmão que sorria amargo lembrando de uma coisa de seu passado.

- Podemos sim. Já vi isso acontecendo uma vez, dois vampiros amarem uma única mulher, o cheiro é o sangue dela era tudo que eles precisavam, mas apenas um teria que te-la. Os dois duelaram e um dele acabou morto.

Não, Eu não mataria meu irmão por causa de Richard, por causa daquele maldito garoto de olheiras de panda.

- Tem que ter outro jeito. - disse quase ao desespero.

- Os sinais estão bem a sua cara, não só os seus como os meus. - Dante que estava também de óculos escuros até o momento retirou, os olhos vermelhos brilhavam e suas presas aumentaram, seu rosto tinha um brilho sombrio, o brilho de um assassino.

- Não irmão. Eu me recuso a aceitar isso.

Ninguém passava mais naquele corredor e ainda mais naquela escada, já que O sinal tinha tocado já três vezes. Não poderíamos mais entrar, agora apenas para o outro tempo.

" Você sabe que vai morrer de qualquer jeito Kris, mas eu vivi muita e não vou deixar esse outra oportunidade passar, eu vou com tudo. Não vou deixar meu erro me atrapalhar novamente. Eu quero viver s a culpa que carrego, e se eu morrer la na frente. Eu vou livre. Se eu fosse você faria o mesmo."

Como eu realmente odiava o destino. Aquele filho da puta deveria está rindo de nós dois agora. O bruxo que fez esses feitiço, eu faria do seu corpo picadinho e me banharia do seu sangue. E dava o resto de seus ossos para os animais comerem. Que filho da puta. A raiva aumentava e soquei bem forte a parede da escola que criou uma cratera.

- Eu tenho uma ideia.

Olho para Dante que mantinha o rosto sereno e as mãos dentro do seu sobretudo às escondidas, sabia o quanto ele estava arruinado. Sabia de sua história e agora o destino tinha piorado a situação.

- Podemos fazer uma aposta. Para ser justo com os dois. Podemos conquista a confiança e o amor de Richard e fazer ele escolher entre um de cada. Nos dando tempo o suficiente para achar uma saída para o outro perdedor.

Aquela era ideia mais idiota que eu ouvir na vida.

- Não vou fazer isso com você. Eu não vou fazer.

Não seria um filho da puta que fuderia com meu irmão mais ainda. Ele merecia viver. Eu acharia um jeito de sobreviver sem meu parceiro. Vire de costa e deixei Dante ali mesmo, sem nem ao menos olhar para trás.

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Comentários

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Que bom que vc voltou a postar Duque Chaves.

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Obrigado por sentir minha falta. Eu estava sem motivação pra escrever algo

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