Isabela, nossa namorada 7

Um conto erótico de João
Categoria: Heterossexual
Contém 2598 palavras
Data: 08/09/2021 14:10:06

Passei a manhã procurando explicações.

Depois da festa de sexta feira, quando eu e Nathalia transamos, passei o fim de semana sem falar com ninguém. Mutei os grupos de WhatsApp, então não sabia os comentários da festa.

Acontece, que várias amigas da Nathalia, convenceram ela de que depois da nossa subida para o quarto da Isadora, só poderia significar que estávamos no mínimo juntos, praticamente namorando.

Os garotos da sala, conversando com as meninas, deram a entender que se eu sumi no fim de semana, era por que estava com vergonha, mas que com certeza gostava dela, e que iria pedi-la em namoro em breve. Os comentários entre os guris da sala, era de que OBVIAMENTE nenhum menino iria recusar namorar com a Nathalia. Ela era inteligente, engraçada e principalmente (para um garoto adolescente no ensino médio), ela era de longe, uma das garotas mais gostosas da sala. E eu sinceramente, concordava. O garoto que tivesse a sorte de beijar ela, com certeza iria querer namorar. Imagina o garoto que pudesse TRANSAR com ela.

Unindo os comentários das amigas da Nathalia, os comentários entre os garotos, e mais alguns boatos aumentados (inclusive um boato meio sem noção de que eu tinha sumido fim de semana planejando um pedido de namoro), em um passe de mágica eu e Nathalia estávamos juntos.

Faltava ainda, descobrir o que Matheus e Isabela pensavam disso. E sinceramente, tinha medo do que Isabela ia pensar. Eu ainda tentava maquinar em minha cabeça, como eu tinha saído de um garoto apaixonado pela Isabela para o garoto que namora a Nathalia.

No intervalo daquele dia, eu pude sentar com eles e tentar conversar, mas a verdade veio em minha direção antes que eu pudesse dar Oi.

Isa: E aí Romeu, aquela sumida de sexta feira rendeu, hein?

MERDA! Isabela comprou a versão da turma - pensei.

Eu: Oi gente, como vocês sabem?

Matheus: O Jonas te viu subindo pro apartamento da Isadora com a Nathalia, aí você chegou hoje aos beijos com ela... enfim, uma coisa leva a outra (riu).

Eu: Entendi.

Isa: E aí, vai contar ou todos os boatos são verdadeiros?

Pensei bem no que falar, até por que ainda gostava muito da Isabela, mesmo que ela tenha transado com Matheus na festa.

Eu: Eu estava procurando vocês na sexta, aí acabei esbarrando na Nathalia. Nos ficamos e ela tinha a chave do AP da Isadora, a gente foi lá pra cima e... bom...

Fiz uma pausa.

Matheus: Pelos boatos, ou você se declarou ou vocês transaram durante quase uma hora e meia lá em cima.

Eu: Não teve declaração, a gente só ficou mesmo.

Isa: Mas e aí, vocês estão juntos?

Eu sinceramente não sabia o que dizer. Eu gostava da Isabela, queria namorar com ela e não com a Nathalia. Mas depois do que eu vi na festa, ela transando com Matheus, não consegui me declarar. Ainda mais com essa situação da Nathalia.

Obviamente eu não iria negar ficar com a Nathalia, ela era maravilhosa, mas será que eu queria namorar com ela?

Eu: Sinceramente eu não sei, não sei a que pé isso ficou. Ainda não consegui falar com ela.

Isa: Mas você gosta dela?

Isa parecia bem interessada na minha situação com a Nathalia.

Agora você quer saber, né? - pensei.

Eu: Então...

Para a minha sorte, antes que eu pudesse responder, o sinal bateu e tivemos que voltar para a sala. Consegui desconversar no caminho.

Durante a última aula, Isadora me passa um bilhete. Era da Nathalia.

Hoje eu vou estar sozinha a tarde, quer ir lá em casa? - Dizia o bilhete.

Seria uma boa oportunidade para conversar sobre o que aconteceu.

Sim! - Escrevi.

Chegando no período da tarde, pedi ao meu pai me levar na casa dela antes de ir pro trabalho. No restante da manhã evitei conversar com Isabela e Matheus, para não ter que tocar no ponto eu e Nathalia.

Recebi uma mensagem no celular da Isabela e li no caminho para a casa da Nathalia.

Msg Isa: Oi, Como tais?

Msg eu: Tudo certo, e contigo?

Msg isa: Não muito...

Msg eu: o que houve?

Antes que Isabela enviasse a mensagem, cheguei na casa da Nathalia.

Era uma rua bonita, parecia ser de classe média. A casa de Nathalia era de dois andares, tinha uma parte que a parede era só de vidro.

Toquei a campainha do portão, e ela já abriu a porta e veio até o portão.

Nathalia era realmente linda, vestia uma blusa branca babylook, um short jeans bem curto, uma sandália e seus cabelos pretos e ondulados estavam soltos.

Percebi que ela tinha uma leve maquiagem no rosto e um gloss labial que deixava sua boca brilhosa com os poucos raios de sol daquele dia.

Nathalia: Oi! Entra.

Eu: Oi!

Entrei e fomos conversando sobre as aulas do dia até o quarto dela, que ficava no segundo andar. Seu quarto era espaçoso e arejado, tinha uma sacada e uma cama de casal grande. Além de uma TV na parede virada para a cama.

Nathalia: Senta!

Sentei em sua cama.

Nathalia: Desculpa hoje não conversar contigo na aula, as meninas estavam me pressionando e eu queria ficar sozinha contigo.

Eu: Não tem problema, acho melhor mesmo conversarmos a sós.

Nathalia: E agora que a gente tá ficando, o pessoal tá meio em cima (riu)

Tudo se confirmou, ela realmente acreditava que estávamos juntos, no mínimo ficando sério.

Para quem não foi adolescente na década passada, talvez não entenda. Mas para nós que vivemos nossa juventude no final dos anos 2020, ficar era algo bem sério, tínhamos nossos códigos por assim dizer. Estar ficando significava um passo para o namoro.

Eu: É... o pessoal também pegou no meu pé hoje.

Nathalia começou a falar sobre como se sentiu na festa. Ela disse que tinha bebido bastante naquela noite, e acabou se passando um pouco. Ela disse que geralmente não era tão solta assim, mas que a bebida levou ela ao o que aconteceu.

Nathalia: Eu tinha um crush em ti desde o início do ano, na festa quando te vi fiquei meio envergonhada, aí bebi pra perder a vergonha. Meu plano era a gente ficar, enfim, acabamos no quarto da Isadora (riu envergonhada).

Eu: Relaxa, eu também acho que bebi além da conta. E desculpa se eu acabei me passando, te levando a fazer algo que não querias.

Nathalia: Não, não fiz nada que não queria. Apenas fiz o que tinha vontade mas sem bebida eu não faria nunca (riu).

Ela continuou.

Nathalia: Eu gostei muito. Na verdade foi a melhor que já fiz...

Não sabia bem o que dizer.

Eu: Eu também gostei, foi muito bom.

Um silêncio se instalou no quarto. Eu não menti, realmente foi maravilhoso.

Nathalia: Quer ver um filme?

Eu: Claro!

Nathalia colocou um filme de comédia romântica para nós, era um filme que eu não conhecia, se chamava cartas para Julieta.

Eu e ela deitamos um do lado do outro, e aos poucos ela se aconchegava no meu colo. Nathalia fechou a cortina então o quarto ficou bem escuro, auxiliando o dia já nublado.

Enquanto o filme rolava, pensava: O que tá acontecendo aqui?

Comecei a perceber alguns sinais. O quarto era bem feminino, tinha alguns ursos de pelúcia em um pufe no canto, quarto escuro, filme de romance... Acho que ela era daquelas meninas mais românticas, por isso logo presumiu que estávamos ficando.

Aos poucos, como eu disse, ela ia se aconchegando no meu peito, a ponto de estarmos grudados, como um casal. Eu também gostava de me pensar como romântico, gostava de carinho e sinceramente sempre fui muito carente, então me deixei levar pelo conforto de sua cama e seu corpo abraçado ao meu.

Nathalia: Adoro esse filme!

Voltei rapidamente para a realidade. As Julietas do filme estavam procurando o amado da senhora que havia escrito a elas anos atrás.

Eu: É bem bom.

Ela sorriu e se aconchegou mais ainda.

Depois de alguns minutos, a penumbra do quarto e o corpo pequeno de Nathalia me fez adormecer.

Nathalia: O que achou?

Me assustei. O filme tinha acabado e parecia ter passado apenas dois minutos que fechei o olho.

Eu: É muito bom! Gostei!

Nathalia começou a rir.

Nathalia: Mentiroso! Você dormiu metade do filme!

Enquanto ela ria da minha cara, eu esfregava os olhos.

Nathalia: Lindo!

Aquele elogio me atingiu de forma estranha. Não falei nada, apenas sorri.

Nathalia: Eu acho que gosto de ti, João.

Se o elogio me atingiu forte, aquela frase me fuzilou. Eu tinha que responder. Mas o que responder??

Para a minha sorte, antes que eu respondesse, ela me deu um selinho delicado.

Nosso pequeno selinho evoluiu para um beijo. Nossos lábios agora em contato estavam molhados. O cheiro do perfume dela pairava pelo ar, um aroma doce e frutado, parecia algodão doce com pêssegos maduros.

Ela se ajeitou em cima de mim e continuou a me beijar. O corpo grudado dela ao meu, fazia meu corpo vibrar e me fazia ficar excitado.

Acredito que ela também, pois ela começou a se movimentar em cima do meu colo, provavelmente já sentindo meu pau duro dentro da bermuda fina de moletom.

Subitamente, ela tirou sua blusa, ficando de short e sutiã. Um sutiã branco com algumas rendas nas bordas.

Eu rapidamente tirei minha blusa e minha bermuda. Estava com muita vontade de transar com ela novamente. Seu corpo delicioso estava ali a minha disposição, eu não podia perder a oportunidade.

Ela começou a abrir seu short, ficando de calcinha e sutiã. Sua calcinha branca de renda. Um tecido bem macio, maravilhoso de tocar. Eu passava a mão por cima em sua banda, sentindo o tecido macio cobrindo sua bundinha mais macia ainda.

Nathalia: Eu te quero de novo!

Ela falou isso e foi beijando minha orelha... meu pescoço... meu ombro... meu peitoral... minha barriga... até que chegou em minha cueca. Colocou seus lábios e beijou o volume que meu pau fazia na cueca Box azul.

Os beijos dela no meu corpo fazia minha pele arrepiar. Seus lábios tocando minha pele... o tecido da minha cueca... me fazia subir pelas paredes.

Ela começou a abaixar minha cueca, fazendo meu pau pular para fora.

Nathalia começou a passar seus lábios por ele, chegando até a cabeça dando beijos e leves lambidas. Eu sinceramente me segurei para não gozar, mas a vontade era grande. Ela pegou com a mão e começou a colocar ele na boca. Meu pau deslizava pela boca dela, ela conseguia colocar quase todo para dentro, quase o dobro do que Isabela fazia.

Sua boca molhada agora fazia movimentos para cima e para baixo no meu pau, eu sentia seus lábios molhados indo quase até a base e voltando até a cabeça, onde ela passava a língua.

Levei minha mão até seus cabelos, onde pude guiar seus movimentos, era delicioso receber um boquete daquela garota incrivelmente gostosa.

Eu: Vem cá!

Puxei ela para cima e a virei, fazendo suas pernas ficarem bem entre minha cabeça. Vi que sua calcinha branca estava molhada, coloquei para o lado, e comecei a chupar seu grelhinho pequeno e rosado. Ela continuou me chupando e ficamos naquele 69 durante vários minutos. Eu lambia sua xoxotinha e ela chupava meu pau, ambos comprometidos em dar prazer um ao outro.

Ela parou de me chupar e começou a bater uma punheta para mim. Eu continuei lambendo seu clitóris em forma circular até que percebi que suas pernas começaram a tremer e ela gemia mais intensamente.

Nathalia: Eu tô gozando, João!

Sua bucetinha começou a soltar cada vez mais lubrificação. Seu melzinho escorria pelo seu branquinho até seu clitóris, e eu lambia tudo.

Nathalia: Isso Amor! Me faz gozar na tua boca!

Eu estava tão excitado que nem notei ela me chamando de amor. Agarrava seu corpo e chupava com gosto aquela xoxota rosada.

Nathalia: vem cá, eu quero dar pra ti.

Ela se virou e deitou em cima de mim. Ajeitou meu pau na entrada de sua xoxota, que entrou sem esforço nenhum, de tão molhada que estava.

Aquela sensação deliciosa de seu pau entrar em uma buceta apertada, entrar todo até o fundo, era a melhor sensação do mundo.

Ela começou a quicar em mim enquanto me beijava. Nosso corpo grudado entregue ao prazer.

Coloquei o sutiã dela para cima e comecei a chupar seu peitinho rosinha.

Nathalia: Isso! Me come!

Meti dentro dela com força e velocidade, fazendo ela gemer bastante com o meu pau.

Ficamos naquela posição durante vários minutos. Eu revezavam entre beijar a boca dela e chupar seu peitinho.

Eu: Eu vou gozar!

Nathalia: Goza dentro de mim! Eu quero tua porra na minha buceta!

Eu queria ela, queria aquela garota para mim, queria mostrar que desejava ela. Nao me segurei, gozei vários jatos dentro dela. A sensação de gozar dentro é incrível, só quem já fez sabe.

Continuei metendo devagar até liberar todo o gozo dentro dela. Quando parei de meter, ela deitou no meu peito e me deu um beijo molhado.

Nathalia: Relaxa que eu tomo pílula, tá bom?

Eu: Tá bom (respondi, ainda retomando o fôlego)

Ficamos naquela posição durante mais uns 5 minutos, meu pau ainda dentro dela, ela em cima de mim, ambos imóveis sentindo as ondas de prazer remanescentes no nosso corpo.

Eu não sabia o que sentir além de prazer. Nathalia era divertida, carismática, inteligente, bonita... Havia algo em seu sorriso que me fazia querer beija-la.

Pode me chamar de emocionado (que adolescente não é?), mas eu talvez estivesse gostando dela... mas ainda gostava da Isabela... não sabia o que sentia de fato por Nathalia, mas existia algum sentimento de certeza.

Nathalia: João?

Eu: Oi?

Nathalia: Eu gosto de você... e eu não sei se você sente o mesmo mas... eu acho que te amo.

Eu congelei.

Ela olhou em meus olhos. Os olhos dela brilhavam com a pouca luz do quarto. Seus cabelos levemente desajeitados por cima do ombro nu, me deixava hipnotizado. O leve sorriso em sua boca me desarmou. Que menina linda. Eu decidi naquele momento que não valia a pena investir em alguém que não sentia o mesmo por mim. Eu iria investir em alguém que vale a pena.

Eu: Eu gosto de voce também, Nath. Quero ficar com você... Quero namorar você...

Ela deu um sorriso radiante. Me abraçou e me beijou. Era como se tudo houvesse mudado.

Ela disse que seus pais poderiam chegar e nos vestimos. Eu precisava ir, então pedi a minha mãe que me pegasse.

Ao sair da casa dela, ela me deu um beijo na boca, e disse que nós veríamos na escola amanhã.

O caminho inteiro eu fui sorrindo. 16 anos. Segundo ano do ensino médio. Namorando com a garota mais linda da sala. Até que o universo havia dado uma dentro.

Cheguei em casa, tomei um banho e deitei na cama apenas de cueca. Aproveitando a felicidade que duraria pouco.

Peguei meu celular e vi a mensagem da Isabela, o restante da conversa que tínhamos começado no início daquela tarde. Ela tinha enviado naquele mesmo momento, mas como eu entrei na casa da Nathalia, acabei não vendo.

Msg Isa: João, acho que nosso relacionamento, eu voce e o Matheus, não está dando certo. Quando te vi beijar a Nathalia hoje na escola, tive certeza de algo que a alguns dias suspeitava. Eu acho que estou gostando de você. A gente pode conversar sobre isso amanhã na escola?

PUTA MERDA - pensei.

Continua... Próximo do fim.

Pessoal, comentem o que estão achando. Leio todos os comentários e agradeço muito pelo apoio de vocês para que eu escreva!

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Comentários

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Cara! Que forma cativante que vc tem de escrever

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Caraaaaalho kkkkkkkkkk que merda hein kkkkkkkk

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Cara que enrascada você se meteu em nota mil Maravilha parabéns pelo conto

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Tá mandando muito bem, vc tem um jeito diferente de escrever que cativa e prende a leitura, continue.

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Crlho velho essa história me trás muita nostalgia, me lembro muito de cm eu era emocionado tbm nós tempos de escola e de cm qualquer coisinha parecia o fim do mundo, principalmente quando envolvia garotas no meio... Mais sinceramente eu tô torcendo pela Natália, realmente acho q não vale a pena investir na Isabela, isso tava fardado a acabar mau kkkk

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