Incentivei a esposa – tesão e um pouco de arrependimento (16ª parte )

Um conto erótico de Marido
Categoria: Heterossexual
Contém 3695 palavras
Data: 24/08/2021 09:44:33
Última revisão: 26/08/2021 01:06:11

Tenho muito que agradecer aos comentários. Fiquei muito contente por ver que alguns além de gostarem, ainda se propuseram a debater esse pedaço amargo, tentando imaginar o que ocorreria seguir. Foi muito bacana ler cada comentário. Valeu mesmo. Sei que independente do rumo, a trama agradará alguns, mas não todos, mas enquanto houver feedbacks, seguirei contando essa e outras partes da história. Lembrando que nesse capítulo, uma parte dos problemas começará a ser resolvida, mas isso está longe do fim tanto de problemas quanto de surpresas.

Rodei por mais de uma hora sem saber o rumo, entrava, numa, rua, virava em outra, até que decidi voltar para casa. Infelizmente ou felizmente, não tomo nenhum remédio para ajudar a dormir, porque eu só queria virar vários para poder desligar a cabeça. Chorei, gritei até finalmente apagar. Por volta das 10h ou 11h, ouço barulhos na parte debaixo da casa. Pensei que por medo, Luana não voltaria tão cedo, talvez tivesse vindo pegar umas roupas e voltar para o amante. Olhei-a de cima sem que ela me visse, estava com as mãos na boca, olhando para o nada, uma expressão tensa de quem não sabia o que viria.

Mesmo sendo um homem equilibrado, não estava preparado para discutir sobre o ocorrido, eu queria elaborar tudo para me vingar e naquele momento, a única coisa que ocorreria, seriam ataques intermináveis. Voltei rapidamente para o quarto, peguei algumas poucas peças de roupa, coloquei em uma mala, pois ficaria em um hotel e precisaria mudar de roupa, segunda era dia de trabalhar.

Quando me viu já descendo com a mala, Luana não escondeu o espanto. Sem lhe olhar na cara disse:

--Hoje não tenho cabeça para discutir, mas amanhã virei aqui na parte da tarde para darmos início ao que faremos.

--Também acho melhor nos acalmarmos. –ela respondeu baixo.

--Só te peço para não trazer aquele canalha aqui. Vá dar o boceta e o cu para ele em outro lugar.

--Eu não quero saber dele..,

Aquilo me irritou

--Imagino que não queira mesmo, depois de ontem ficou claro. Vá se foder, sua filha da puta do caralho!

Bati a porta, pois vi que já tinha me irritado em menos de 1 min, definitivamente, eu tinha que pensar melhor.

Passei o domingo todo pensando, iria me separar, mas antes teria que colocar algumas coisas em pratos claros. Arrumei um jeito de passar o vídeo de Kléber para o meu notebook, minha intenção não era de mostra-lo já para Luana, queria que ela acreditasse que o cara estava gostando dela, assim, no momento certo, quando ela estivesse feliz ao lado dele, talvez já o apresentando à família, eu daria uma cópia como presente para ver as barbaridades que ele disse dela.

No dia seguinte, após suas aulas, liguei e perguntei se poderíamos conversar por menos de 30 minutos e prometi que não seria agressivo, aliás, nunca agredi fisicamente nenhuma mulher, muito menos a que fora o amor de minha vida. Luana disse que sim.

Eu já sabia por onde começar a tempestade perfeita para detoná-la, planejei tudo. Quando cheguei, ela estava com cara de quem havia chorado, mas foda-se, levei-a ao meu escritório que tenho em casa, abri meu note e perguntei:

--Quero te mostrar uns e-mails, coisa rápida.- Já tinha previamente os separados, eram de Sue, um de mais de um ano, outro de uns oito meses e outro de abril daquele ano.

--Vou te mostrar estes e-mails que são de trabalho, felizmente eu não apago. Veja só o final deles.

Ela leu os dois primeiros e viu Sue me elogiando além do necessário e elegantemente lamentando por eu ser tão “certinho”. Depois, entreguei-lhe o terceiro em que novamente ela me canta descaradamente e aí peço atenção à data.

--Veja a data por favor, 25 de abril deste ano, confere? – Ela balançou com a cabeça afirmativamente.

--Agora, vamos lá, segundo a sua teoria, eu te convenci a transar com outros, porque já estava transando com outras. Mas pela data desse último e-mail, a Sue me cantou em 25 de abril e nessa época você já estava transando há quatro meses com outros, só fazer as contas, o primeiro foi o Carlos em dezembro. Então me responda, se a sua teoria é verdadeira por que eu recusei a estupenda, maravilhosa, elegante Sue se tudo era um plano e ele já tinha dado certo?

Luana mudou de expressão, como se tivesse percebido que o que eu dizia fazia sentido. Olhou novamente para a data do e-mail, seus ombros caíram e por um tempo, buscou uma justificativa, mas o fato é que um homem que trai a mulher não recusaria a Sue. Prossegui:

--Agora eu vou te mostrar um vídeo, que na verdade eu estava guardando para te surpreender no futuro, sim! Quando você estivesse toda feliz com ele, te mostraria isso aqui, mas depois eu pensei, não é justo deixar a adúltera tendo uma pica amiga para consolá-la durante a nossa separação, além de provar que eu fui um injustiçado nessa merda toda, quero mostrar com quem ela ajudou a matar nosso casamento.

Coloquei o pendrive a adiantei o vídeo, até a parte em que ele diz que inventou tudo sobre eu ter tido qualquer conversa com ele. Luana ficou chocada e pálida, mas o pior estava por vir:

--Agora vamos assistir ao vídeo todo que ele me mandou no sábado à noite, depois que você dormiu.

Luana começou a chorar já nos primeiros segundos, ao ouvir o tom debochado ao qual ele se referia a mim e gritou apavorada quando viu que tinha sido filmada dormindo. Tive que parar um pouco o vídeo, pois ela se desesperou e passou a andar desnorteada pelo escritório, imaginando o que mais ele poderia ter filmado Exigi que ela acabasse de ver tudo, especialmente a parte em que ele diz que enjoaria logo dela e a emprestaria para outros, nessa parte, ela demonstrou asco dele.

Voltei com minha oratória;

--Você tinha certeza que eu tinha um caso com a Sue e esse foi o motivo pelo qual você foi me chifrar com seu “amigo” Kléber, mas esses e-mails te mostraram o contrário. Nem a Sue nem qualquer outra, a única mulher que eu transei depois foi a ruiva naquele maldito swing que primeiro você não quis, depois aceitou e aí deu piti. Mas a gente poderia ter continuado juntos, esquecido a experiência e voltado à monogamia ou até ao ménage, pois como disse sentia tesão em ver você com outros, mas você decidiu surtar, mas para não perdermos o foco, ficou claro que não te trai, e também ficou claro que se você tem algum tipo de sentimento especial pelo Kléber, se fodeu legal, tomou no cu nos dois sentidos, o cara é o canalha dos canalhas e ao abrir as pernas para ele no sábado, você foi a infiel da história.

Luana tentou falar sobre Kléber

--Tô pouco me lixando para o Kléber, claro que não gosto dele, foi uma estupi...

Eu a interrompi e disse que aquilo não era relevante, deixei claro que estava pouco me fodendo para o que ela achava. Prossegui.

--Bem esclarecido, que eu não tenho nada com a Sue e demonstrado o caráter de seu “amigo barra comedor”. Agora vamos para o pós-guerra, já estou quase acabando, nós vamos nos separar sim, mas não com a facilidade que você pensa, vou criar muito caso, dificultar ao máximo para te dar os 50% a que tem direito dos bens. Também vou brigar muito pela questão da pensão. E tem mais, como não temos filhos, não pense que será fácil você ficar aqui nessa bela casa enquanto sai a separação. Proponho que nenhum dos dois fique nela ou vamos brigar por isso também na Justiça. Você que arrume um canto, alugue e se aguente, mas no final, você vai receber uma baita grana, a única coisa que não será sem uma boa luta.

Luana, que já estava chorando pelo que viu e ouviu, abaixou a cabeça e acenou afirmativamente.

A última parte da tempestade perfeita na cabeça de Luana não foi planejada, após eu descarregar tudo aquilo, estava exausto e após uns minutos calados, olhando para o nada esparramado na cadeira, onde só ouvia o choro baixo dela, eu disse:

--Achei que a gente era para sempre. A fase mais difícil que passamos foi quando descobrimos que você não poderia engravidar. Você ficou mal eu também, era doido para ter um casal de filhos, fazer todas as coisas simples como levar à escola, viajar à praia, jogar bola... (minha voz começou a mudar, mas tentei me segurar). Depois disso, nos conformamos e decidimos aproveitar a vida. Ganhei um bom dinheiro e agora...você...você faz isso...

Comecei a apertar meus olhos para não chorar. Luana deve ter se apiedado do meu estado e veio colocando a mão em meu ombro, mas retirei com força, me recompus irritado com meu dramalhão e disse:

--Sobre a Sue, uma última informação, eu não transei com ela, mas agora vou transar e vai ser esta semana.

Recolhi meu note e me levantei. Luana disse que tinha coisas a falar mas eu disse que agora só na presença dos advogados e fui saindo.

Durante a semana consultei um advogado que ficou confuso, pois expliquei que queria o divórcio, mas queria atrasar o processo. Depois ele entendeu, disse que quando ela viesse com o advogado dela, veríamos o que eles queriam e tentaríamos melhorar ao máximo para o meu lado ou dizer que não haveria acordo. Avisei Luana que se apressasse com o advogado dela, pois queria acabar logo com aquele pesadelo. Ela queria uma última conversa, mas eu me recusei, apenas lhe fiz uma pergunta por telefone para que não restasse dúvida:

--Naquela tarde, você transou com o Kléber, não transou?

--Transei e foi péssimo, eu aceitei, pois estava perdida. Ele gozou, mas eu não, comecei a chorar assim que ele saiu de cima de mim...

Eu a cortei e disse que só precisava saber se tinha mesmo transado ou feito uma cena, o resto não me interessava.

Faltava o Kléber: Ahhhhhh! O Kléber!! Quantas vezes naquela semana não pensei em arrumar uma arma fria e descarregar nele. Bastava marcar uma consulta com outro nome e na hora que a secretária abrisse a porta eu o pegaria dentro de sua sala, mas aí pensava em ser preso e não queria isso.

Quebrei a cabeça em como me vingar dele. Creio que citei em algum dos contos que pratico boxe. Nunca passei perto de ser profissional, mas treino desde a adolescência com o saudoso técnico Vázquez, um senhor espanhol que aprendi a gostar muito. Entrei por pressão do meu pai, após apanhar algumas vezes na escola. Seu Vázquez dizia que eu poderia ir longe, mas era indisciplinado com os treinos. Anos depois, ele se afastou por estar muito doente e acabei passando por umas 3 academias, sempre treinando duas vezes por semana para desestressa e manter a forma física. Apesar da moda do MMA já estar começando, segui com o boxe todos esses anos.

Pensei então, porque não dar umas boas porradas nele? Havia o risco de eu apanhar? Claro que sim até porque, Kléber era um cara forte e alto. Além disso, depois de adulto, só me envolvi em uma briga de trânsito com um tiozão desses barrigudos e de óculos escuros que acham que podem tudo porque estão num carrão importado de luxo e veio me agredir, apenas me defendi e dei um murro nele que acabou passando vergonha na frente da mulher e ainda foi ajudado por outros motoristas a se levantar. Resumindo, tinha receio de me ferrar, mas também tinha confiança numa coisa: se o acertasse no ponto certo, o machucaria.

Fiquei matutando como poderia confrontá-lo, no consultório não daria, na saída do trabalho ou de seu apê também não porque ele estava sempre de carro. Era pouco provável que ele aceitasse marcarmos para “trocar porrada”. Até que me lembrei que num dos encontros com Luana e comigo, ele nos contou que era muito chato para comer, mas por sorte a uns 500m do consultório, havia um bom restaurante e muito limpo e que todo dia, ia lá a pé, pois assim aproveitava para caminhar um pouco.

Expliquei ao meu sócio que estava me separando e que por uns dias ficaria meio off. Montei uma campana antes do meio-dia para ver seu trajeto, após uns 300m, havia uma grande farmácia que estava sendo construída, praticamente pronta para inaugurar, tanto que não tinha mais pedreiros nada, acho que era coisa de dias para abrir. O estacionamento em formato de L permitia que Kléber cortasse caminho já saindo na outra rua e foi o que ele fez tanto na ida quanto na volta. Era ali que eu iria encontra-lo.

No dia seguinte, finalmente alguma coisa conspirou ao meu favor, pois fez mais um dia frio e de garoa em São Paulo, assim, as chances de alguém nos ver ou ouvir naquele estacionamento da farmácia seriam bem menores. Cheguei ali bem antes do horário, havia um mendigo tentando se proteger embaixo da pequena marquise. Conforme os minutos iam passando, mais tenso eu olhava, a qualquer momento ele entraria e daria de cara comigo na virada do L. Mentiria se dissesse que não temia passar vergonha e apanhar feio. O que eu inventaria para conhecidos?

Ele surgiu todo pomposo, apesar de passar o dia de jaleco, o bicho era estiloso, estava com as mãos no bolso de uma jaqueta marrom de marca e de cachecol. Quando me viu, instintivamente deu dois passos para trás, manjando se eu tinha algo nas mãos. Depois parou e disse:

--Se veio saber da Luana, esquece. Não a vejo desde domingo cedo.

-- Eu vim quebrar você!

Ainda com as mãos no bolso da jaqueta, ela deu uma risada irônica e balançou a cabeça, olhando para cima como quem diz “Não acredito nisso”.

--Cara, sei que você tá puto e com razão comigo, mas aí já é desespero. Vai para casa, aceita que fez papel de otário e parte para outra.

Confesso que a confiança dele era intimidadora. Pensei comigo “E se esse porra for lutador de artes marciais, vou me foder legal,” mesmo assim, busquei concentração, eu queria que ele me atacasse primeiro para ver o tamanho da encrenca e como sair dela.

--Vamos resolver nossa treta na porrada. Esquece a Luana.

Novamente sorrindo irônico, Kléber disse:

--Comi tua mulher, destruí teu casamento e vou ter que te bater ainda? Só não vale pedir para depois eu comer tua bunda, porque isso eu não curto.

--Tá falando muito e mostrando pouca atitude. Vamos resolver isso, me bate vai?

Disse isso e lhe dei um forte empurrão, ele foi um pouco para trás, tirou as mãos e balançou a cabeça, tentando manter a pose. Dei mais um em seu peito, ele começou a se irritar, mais um e aí, ele fez o que eu queria tentou me dar um soco no rosto com a direita, mas sem muito jeito. Quase todo mundo quando vai brigar pensa em acertar o outro no rosto. Isso numa luta profissional ou mesmo numa briga de rua é uma ótima técnica quando você quer nocautear o outro, pois um ou alguns bons murros fazem o cara apagar ou ficar grogue. Porém quem faz qualquer tipo de luta e tem um bom professor, sabe que se você quer fazer alguém sentir dor, dor, dor, mas dor mesmo, a melhor região é na linha da cintura, especialmente em alguns pontos, como o fígado e o diafragma. Ao contrário do golpe no rosto ou na cabeça, nesses pontos que citei, a pessoa não apaga nem tonteia, fica entendendo tudo, mas sentindo tanta dor que acha que está morrendo. Alguns chegam a defecar ou urinar com uma única pancada. Foi por isso que naquela fração de segundo em que ele me mostrou seu ataque, vibrei, pois me permitiu que com um pequeno passo, já girando para o lado para me esquivar, pudesse ver bem meu alvo desprotegido e soltar um violento murro na região de seu fígado. Menos de três segundos e ele já tinha desabado como uma árvore sendo cortada, que queda!. Aí veio seu segundo erro, tentar se levantar rapidamente, a dor que sentiu era insuportável e ele caiu novamente sem nem antes de ter ficado totalmente em pé. Seu olhar era de pânico, puxava o ar, mas vinha muito pouco. Ele não tinha sequer entendido o que atingiu, tanto que se colocou em posição fetal no chão e depois de segurar muito a região em que levou o murro, chegou a olhar em sua mão se tinha sangue. Com a voz praticamente desaparecendo, ele perguntou:

--O que você fez...Filho da pu...?

Mesmo naquela adrenalina fodida, lembrei-me do velho Vázquez, anos e anos ouvindo-o gritar com sotaque portunhol para não socar o saco de areia só de frente, fazer um pequeno giro e bater de lado para castigar o adversário, aquilo virou um mantra na minha cabeça.

Naquele momento, eu poderia chutar a cara dele, pisar no pescoço, enfim qualquer coisa, acabei lhe dando uns chutes violentos nas pernas e saltei cinco ou seis vezes em seu joelho, batendo com o calcanhar em um deles para que o impacto fosse maior.

Desesperado e quase sem voz, ele tentou acordar o mendigo que estava a a uns 7 metros:

--Amigo...Amigoooo...

Mas eu ainda não estava satisfeito e tentei levantá-lo, deu trabalho, pois o cara era grande e forte, mas consegui e o joguei contra a parede lateral da farmácia. Completamente descomposto e cheio de dores, ele me olhava apavorado e para botar-lhe medo, disse:

--Você vai morrer aqui. Como era aquela risadinha que você deu no vídeo? Ihihihihi. Você vai morrer em alguns minutos.

--Não faz isso...Cara...

Eu lhe dei mais um soco, dessa vez no estômago, sem calcular onde e ele tombou para cima de mim tossindo e quase vomitando. Deixei-o no chão, mas tive que pisar mais e mais vezes em seu joelho. Fiquei girando em volta de seu corpo caído, vendo seu olhar desesperado de dor . Depois, o coloquei sentado e comecei a falar:

--Você consegue me ouvir?

Ele balançou a cabeça.

--Você tem ciência de que se quisesse poderia te matar aqui e se não fosse hoje na porrada em outra ocasião com uma faca ou revólver?

Novamente ele acenou que sim

--Então, filho da puta, grava o que vou te dizer. Se você for à polícia, vou te pegar em outro lugar, mas dessa vez com um martelo e esmagar suas mãos de um jeito que adeus carreira de dentista, sem contar que pegar em qualquer objeto, só se for com uma prótese. Você quer isso?

--Não...Cara..Vou ficar quieto...Só quero ajuda para sair daqui.

--Você percebeu hoje o quanto eu sou louco. Você tirou de mim apenas por maldade, sadismo a pessoa mais importante da minha vida. Acha que vou ter medo de acabar com você? A escolha é sua, recolhe teus cacos e inventa alguma coisa ou aguenta as consequências, mas uma coisa eu te juro, se eu for parar na polícia por sua causa, você vai achar que o que fiz hoje foi carinho de mãe.

Claro que eu estava exagerando, não iria matar o cara, mas tinha que blefar por medo mais de saberem por que eu fiz tudo aquilo do que por causa de um processo na justiça.

--Já ia me esquecendo, deleta aquele vídeo da Luana e se tiver feito outro, faz a mesma coisa, porque se eu sonhar que você pode expô-la, também vou acabar com você.

Não deveria meu preocupar com a adúltera, mas vejo como criminoso jogar fotos e vídeos de uma mulher na internet, por isso, não poderia permitir, mesmo a odiando.

Antes de ir embora, tive que tirar umas fotos e fazer um vídeo dele, sem dúvida, algo imaturo, provavelmente ninguém veria além de mim, mas é como se eu quisesse aquele troféu. O cachecol e um pé de sapato dele estavam caídos, o belo topete dele estava um tanto desarrumado e ele estava sentado naquele chão frio e úmido com as costas na parede “curtindo” a dor que diminuía na velocidade de um conta-gotas em uma caixa de água.

Fui até meu carro que estava um quarteirão para baixo e, curioso, resolvi passar no local e ver se ele ainda estava lá. A cena era cômica e me lembrou aqueles filmes de zumbi onde eles se arrastam bem devagar, Kléber tentava ficar em pé, arrastando uma perna que estava esticada e a outra meio dobrada, com a mão no local do primeiro soco e tentava se virar para chegar ao sapato que havia escapado, mas parecia todo entrevado, ainda o ouvi tentar chamar o mendigo mais umas duas vezes; “ amigooooooo....amigoooo...chama alguém”.

Apesar de ter ficado com medo depois de tê-lo machucado para valer, eu estava de alma parcialmente lavada. O mal que ele me causou não passaria, mas a satisfação de tê-lo machucado muito, essa é algo que guardo até hoje. Depois disso, jamais voltei a brigar (pelo menos até hoje) e nem pretendo, sou pacifista, mas tudo tem limites.

Kléber não foi a polícia e apenas um ano e meio depois recebi de uma fonte 100% segura, a informação de que ele teve que fazer uma cirurgia num dos joelhos, mas houve alguns danos permanentes e mesmo com sessões e sessões de fisioterapia ficou com dores crônicas no joelho que, segundo ele, o impediram de fazer qualquer esporte, pois até para subir alguns degraus, doía. Quando perguntado por essa fonte segura, o que houve com seu joelho, ele disse que tinha sido assaltado por 3 caras e mesmo sem reagir, os caras levaram tudo e ainda o espancaram covardemente. Não consegui esconder uma estridente gargalhada.

Não pensem que tudo foi resolvido, ainda teria que encarar a separação com Luana com direito a algumas surpresas, além de minha vida que enfrentaria novas mudanças.

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Comentários

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Virou filme mas está muito bom

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Imagino a cena, do Kleber apanhando de vc, ele que o humilhou, com palavras e os filmes, vc o colocou no seu devido lugar. Parabens. ksado44sp@bol.com.br

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Cara que conto mais top vc fez bem em quebra esse otário arrogante e em dispensa a sua esposa pois com a atitude dela nao da pra confiar mais!!!

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Relato muito bom. Acho que vocês devem reatar o relacionamento, pois já que Luana é vagabundas você vai tirar muito proveito de corno em ver ela transando com machos que você irá escolher para que te faça de corno assumido.

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Bom , acho que vc está confundindo as coisas , exitem homens com fantasia de compartilhar sua esposa , mas não existe aquele que fantasia ser enganado ,traído , até porque a graça pra quem curte isso é saber e não ser enganado .

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Muito boa a historia, me arrisco a dizer que é uma das melhores séries aqui do site, e essa reviravolta, nossa foi muito legal, foi o primeiro conto que conseguiu me deixar aflito, ancioso pelos próximos capítulos

Parabéns pela história e não desista de publicar novos capítulos, aqui no site há ótimas séries mas alguma simplesmente param sem mais nem menos.

Ancioso pelos próx capitulos

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Não tem como dar 3 estrelas... a violência é a pior solução pra tudo, gera vingança, revanche.. desnecessário.

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nossa esse capitulo foi muito top, excelente narrativa, vc lavou a alma e junto nós lavamos também, pela surra no Kleber.. e quanto a Luana torço pra que vcs consigam se entender... mais uma vez top demais...aguardamos ansiosos os próximos capítulos

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oloco loco. precisava isso náo...

muita calma nessas horas...

tomara que tudo se resolva na Paz.

e que vc sinta o imensurável prazer de perdoar o amor da sua vida...oremos.

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Excelente capitulo.

Gostaria de levantar as dúvidas que tive no posicionamento de Rui.

Ele ama Luana e deveria ter percebido que o fato da esterilidade dela a levou a ter todo este comportamento de ciúmes demasiados de Rui em virtude de outra mulher poder lhe dar filhos o que era impossível para ela portanto ela com sua insegurança não aceitava velo com outra mulher.

Já Rui tinha vontade de vela transando com outros homens e tinha ela como a pessoa mais importante de sua vida.

O golpe que ele viu Kleber dar nela não seria motivo para transformar tudo que sentia por ela que inclusive aceitou um casamento aberto para lhe satisfazer em ódio.

Talvez uma grande mágoa mas não este rompimento visto que ele se preocupava com ela todo tempo fazendo Kleber apagar qualquer filme que porventura tivesse feito para poupava de vergonha e outras atititudes como explorará ela quem era Kleber.

Se ele gostava desta vida vendo ela se relacionar com outros homens deveria pensar com mais calma e cabeça fria no que Luana significa para ele é o que pode perder numa separação dela.

P.S. Faltou um chute no meio das pernas de Kleber na despedida da surra.

Meus parabéns pelos contos

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Rapaz se vc desistir de contar tda a historia manda no meu email vc dexa a gente ansioso par a proxima parte continue assim

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Ótima narrativa...

Com certeza, daria um livro...

Rico em detalhes...

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Séries que despertam o tesão mesmo depois de anos de suas publicações.