As crônicas de Josix - Capítulo 1 - Medo

Um conto erótico de Gilles
Categoria: Heterossexual
Contém 1702 palavras
Data: 21/08/2021 09:19:58
Assuntos: Heterossexual, Sexo

Quando tudo começou eu tinha 28 anos. Emprego novo, novos ares, novo ambiente, pessoas novas. Nesta época, um “puritano”, até então homem de uma mulher só. Minha vida sempre foi muito “certinha”, casa, trabalho, trabalho casa. Alguns de vocês que me lêem devem compreender: primeira namorada, primeira transa, descobrir a vida sexual aos poucos, com a mesma pessoa… O fato não é que eu era inexperiente, mas só tinha experiência com uma única mulher.

E, quis o destino que no novo emprego surgisse “Josix”... Ela deveria ter o quê? 18, 20 anos? Não lembro ao certo. Lembro de muitas coisas daquela época, mas não era uma preocupação saber os dados pessoais daquela linda menina morena. Ela era auxiliar no escritório onde eu trabalhava. Ainda estudante, alegre, “saltitante”, sempre com um sorriso no rosto, esbanjando felicidade!

Entre as muitas características daquela moreninha sapeca, eu vou resumir: ela era (e continua…) um tesão. Hummmm….Sabe aquelas meninas pequenas (seria 1,60.. 1,55?) que apesar de todo jeito adolescente esbanja luxúria? Naquele tempo a gente chamaria de “pitelzinho”!!!! Deliciosa de olhar, admirar. Eu lembro que adorava ver ela caminhar, com sua bundinha redondinha, as nádegas balançando de forma suave, harmoniosa, gostosa!!!!

Josix era extrovertida, falava muito, ria alto, principalmente quando na roda do café o assunto era sexo.NEssas horas ela se empolgava, os olhinhos brilhavam, um sorriso malicioso surgia em seu semblante. E eu ficava imaginando: será que ela já??? Bom, o caso é que meu interesse por Josix aumentava dia após dia, vendo aquela menina o dia inteiro, sonhando com ela nas noites, e prestando “homenagens” bem escondidas para toda aquela gostosura.

Naquele emprego, algumas das atividades exigiam muitas horas extras. Uma parte do trabalho era feita após as 18:00, quando normalmente todos saiam, e a gente fazia uma espécie de rodízio, sempre ficando alguém no escritório para cumprir estas tarefas extras. E às vezes acontecia de ficarmos eu e Josix. Ahhh, como eu ficava ansioso doido para chegar os dias em que ficávamos eu e ela no escritório. Eu já desejava aquela menininha sapeca.

O uniforme que usávamos na empresa era uma camisa de malha simples, e calças de brim, leves, lisas, com a cintura de elástico, sem muitos detalhes. E, meus amigos, como ela ficava deliciosa naquele uniforme. Aquele corpinho de menina com as pernas torneadas, a bundinha arrebitada, os peitinho deliciosos que pareciam querer rasgar a blusa .Eu brincava de tentar adivinhar as cores e tamanhos das calcinhas que ela usava, e imaginava o tamanho dos peitinhos deliciosos que ela deveria ter (e tinha!!!).

Muitas vezes quando ela estava sentada eu tentava ficar um pouco mais atrás, só para ver aquela deliciosa bundinha arrebitada. Sabem como é né: ela sentava, deslocava a coluna para frente e deixava aquele monumento de bunda arrebitado para trás. E como a calça era de elástico… Sempre dava uma escapadinha na lingerie que Josix estivesse usando! E vou confessar eu adoro tentar ver uma calcinha. Descobrir aquilo que estava escondido debaixo das roupas de Josix era minha aventura diária. Eu podia ser puritano, certinho, mas havia um instinto safado, tarado surgindo nos meus pensamentos.

Nessas idas e vindas de trabalhos à noite, e nas diversas vezes em que saímos juntos para compras da empresa, cada vez mais eu jogava algumas indiretas para Josix. Muitas das vezes como brincadeiras, mas no meu íntimo eu sabia que estava provocando. e depois de algum tempo, pelo convívio e pela confiança, ela começou a entrar na brincadeira.E foi aí que eu me surpreendi. Porque eu brincava, insinuava, mas não esperava por uma resposta, e quando ela veio… Bom… Eu confesso: não sabia como reagir.

Criou-se em mim um misto de expectativa e receio. Aquela sensação de adolescente, de querer fazer uma coisa “errada” mas com receio, morrendo de vontade mas com a certeza de que não deveria. E nessa brincadeira, eu fui dando corda, deixando as conversas cada vez mais “picantes”, e as indiretas passaram a ser “diretas”.

Então, num dia desses de trabalho após o horário é que aconteceu! Lembro claramente que saí de minha sala depois de terminar minhas tarefas e fui até a sala dela, joguei conversa fora, brinquei, joguei com ela. Comi ela com os olhos. E ela tem um detalhe que eu confirmei muito depois. Quando ela começa a ficar com tesão… Ele morde o cantinho da boca, discretamente e olha diretamente para ver se já tinha um cacete duro na frente dela. E foi a primeira vez que eu vi Josix fazendo isso: mordeu o campo da boca e olhou para minhas calças, observando o volume que se formava. Mal sabia eu que tinha despertado a cobiça daquela mulher. E ela investiu, se insinuou para mim:

- O que é que você está querendo?

E eu respondi:

- Ahhh, você sabe….

- Sei não, me fala!

- Nem vem com essa tá Josix, você sabe muito bem o que eu quero.

- Você é casado. O que está acontecendo? Sua mulher não está “cuidando” de você?

- Está sim, Josix, mas eu estou querendo experimentar…

- Experimentar o quê? Eu?

- …. ehh… Eu devo ter ficado imóvel nessa hora. Não acreditava no que estava acontecendo. Era isso mesmo? Ela ia corresponder? E a resposta dela, naquela hora, se tornou durante muito tempo, a chave para nossas aventuras:

- Então… Vamos?

- Vamos Josix. Eu respondi, sem muita certeza de “vamos onde”, ou vamos fazer o que?

Meus amigos, vocês conseguem imaginar um homem tremendo de excitação? O coração disparado, as pernas trêmulas, a boca seca… E JOsix ali, me olhando com a cara mais safada, com o semblante que só ela sabe fazer. Aquela cara de mulher, que sabe o que quer, que deseja, que sabe o que quer, quando quer, e que vai em busca do prazer.

E eu, de todas as coisas que imaginava fazer, que poderia ter feito, fiz a mais burra de todas: fiquei lá parado com cara de bobo, sem a mínima idéia do que fazer. Lembram que eu disse: eu não tinha nenhuma experiência com esse tipo de “conquista”. Na verdade, eu acho que não esperava mesmo, de verdade, que Josix fosse querer o mesmo que eu. Se bem que, com nossas brincadeiras e joguinhos, onde eu esperava chegar não é?

Como o menino bobo não tomava iniciativa, Josix se levantou, calmamente, suave. Como se cada movimento que ela fizesse fosse para me deixar com mais tesão, com mais vontade. A malícia, o desejo estavam nos olhos dela, no semblante e naquela mordidinha no canto da boca. Ela veio sorrindo, com luxúria. Mostrando que adorava ser desejada, cobiçada. Ela sabia o que queria. E quando resolvia se entregar a alguém, a vitória ela dela. Ela sempre soube que o poder era dela. Eu percebi, muito tempo depois que eu não havia conquistado ou “ganhado” Josix. Era o oposto: eu era a conquista dela. O sucesso de saber fazer os homens ficarem de joelhos aos pés dela. Não como uma dominadora, mas como alguém que mesmo quando se entrega, vence. Era isso, naquele momento, Josix havia vencido.

Ela passou por mim, deslizou os dedos pela manga da minha camisa, num gesto de: vem comigo, e caminhou para fora da sala. Eu fui atrás, paralisado por aquela mulher, em corpo de menina, completamente dominado pelo desejo de tê-la. Josix atravessou o hall do escritório, comigo atrás, vendo em câmera lenta cada passo e movimento daquele conjunto de pernas e bunda que eu desejava tanto. O escritório estava vazio, silencioso. Ela entrou numa sala e no banheiro privativo, me esperou. Eu entrei, ela fechou a porta. Virou-se para mim séria, firme, decidida e me encarou nos olhos, como uma fera que já sabe que capturou sua presa. Seus olhos me ordenando:

- Vem, faz o que você está com vontade!

E eu travei… Num misto de excitação, medo, ansiedade… Não sei. Eu tinha noção de meu pau latejando por baixo de minha calça, duro. Meu saco inchado, pronto para jorrar minha porra dentro daquela delícia de mulher, naquela buceta que eu tanto sonhava e imaginava. Mas eu travei. Na verdade, eu não estava preparado para aquilo. Josix, ali, parada na minha frente, esperando que eu a agarrasse, beijasse, aproveitasse cada pedacinho dela, e que metesse nela e satisfizesse não apenas meu desejo, mas também o dela. E eu só conseguia tremer e não fazer nada. Aqueles instantes foram uma eternidade. O medo tomou conta, e eu não fiz nada do que imaginava tanto e queria fazer. Na defensiva, disse que era só uma brincadeira. Que não, que mesmo que eu quisesse não poderia fazer aquilo, Porque respeitava ela, porque eu era casado, por mil motivos mentirosos que eu listei naquela hora.

Josix permaneceu lá parada, vitoriosa, sorrindo. Vendo o quão travado e medroso eu era. E como senhora da situação e dona do poder, abriu a porta do banheiro, concordando comigo na brincadeira. Ela sabia que já havia vencido, e que embora eu não tivesse tido a coragem de “pegá-la” ali, naquela hora, isso iria acontecer, mais dia, menos dia. Eu fui embora num misto de tristeza e decepção comigo mesmo. Onde eu estava com a cabeça? O que eu esperava que acontecesse? Para que brinca com ela daquele jeito? E então, tomei aquele soco da realidade:

- Seu otário! O que você fez? Que merda foi essa? Porque você não fez nada? E ainda por cima veio embora e largou ela lá??????

É, meus amigos… Aquela foi uma noite difícil. Eu não dormi naquela noite. As cenas ficavam passando uma por uma em minha cabeça. Eu imaginei um milhão de finais diferentes, tudo que eu queira ter feito, tudo que eu po-de-ria ter feito. E fiquei só com a raiva, com a fraqueza e com o medo que eu tive de Josix. Essa era a verdade. Eu tive medo naquele dia, naquela hora. O que será que Josix teria pensado de mim? O que ela estaria imaginando? Mas que merda!!! É claro que ela só estaria pensando uma coisa: que sujeito mais bobo e imbecil!!!!! E então me deparei com o pior: logo de manhã eu teria de estar lá no escritório, de novo, e encarar Josix. E novamente, eu senti o medo tomando conta de mim… (Continua…)

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Comentários

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Adorei muito bom

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Então, Almafer: obrigado pela leitura. Em breve vou postar a sequência.

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Obrigado "enrabador". Em breve postarei mais capítulas de minhas aventuras com Josix!

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