O Namorado de Mariana. (2°parte)

Um conto erótico de TatiMiriann
Categoria: Heterossexual
Contém 1569 palavras
Data: 31/08/2021 18:20:16
Última revisão: 31/08/2021 20:35:01

Passei o fim de semana pensando no Felipe, lembrando o que tinha acontecido no supermercado, inconsequente não pensou nas consequências que poderia arruinar meu casamento e minha carreira.

Mais tarde em casa, ao tirar a roupa e a calcinha para banhar, estava ensopada, fazia anos que não acontecia aquilo comigo.

Mesmo sendo apaixonada pelo Antônio, estava me apaixonando por Felipe...

O ocorrido mais cedo aguçou meus pensamentos e sonhos eróticos, centenas de vezes sonhei transando com Felipe, o beijo no supermercado presenciado por duas senhoras, atiçou meu corpo a ceder aos encantos do jovem.

Na segunda-feira quando dei aula a ex-turma de Felipe, deixou um vazio na turma, senti falta dele me olhando, piscando e sorrindo, suas brincadeiras deixaram saudades.

No final do expediente me despedi dos colegas professores (as) e de alguns alunos, caminhei até o estacionamento, ao me aproximar do meu carro, Felipe apareceu como um fantasma, fiquei gelada sem reação, a gente ficou se olhando sem dizer uma palavra.

Então Felipe disse: “Quero conversar com você Professora em outro lugar. “

E continuou falando: “Matei aula só para te ver.”

Não sei bem o que eu disse a Felipe, não queria ser vista com ele, entrei no carro e fiquei pensando e pensando no que podia fazer para sair daquela situação que o jovem tinha causado.

Quando abri a porta do passageiro Felipe entrou, liguei o carro e saímos da escola sem olhar para ele apenas guiei o carro.

Há duas quadras da escola, estacionei carro em rua pacata daquela cidade.

A situação estava perigosa, aquele rapaz mexeu comigo e com os meus pensamentos, até na hora de transar com meu marido pensava em Felipe.

Sei o que eu fiz foi errado, proibido e inapropriado que podia destruir minha vida.

Ao parar o carro, Felipe foi tocando meu corpo, os seios, veio para cima de mim como um animal feroz, eu tentei resistir aos encantos, seus beijos intensos aguçaram meu corpo, nenhuma mulher na minha posição resistiria.

Na época com 31 anos me entreguei de corpo e alma aquele jovem bonito cheio de vida e abusado.

Entregue e sem resistir, soltei o cinto de segurança e fomos para o banco de trás, não lembro da roupa que usava no dia, para Felipe, não teve a mínima dificuldade de tirá-la.

Para a minha sorte começou a chover forte, nua com Felipe em cima do meu corpo, começamos a transar, dei ao rapaz o que ele tanto desejava, os vidros foram ficando embaçados e o carro balançando tamanha era a fome dele para me possuir.

Foram os minutos mais intensos e proibidos da minha vida, jovem e transbordando de energia, Felipe “matou” seus desejos e curiosidades quando transamos na pacata rua de Valinhos ao som de chuva e trovoadas.

Meu corpo tremia todinho, parecia uma jovem perdendo a virgindade, sem muita experiência Felipe gozou rápido e dentro de minha vagina. Só esquecemos de um probleminha, a camisinha, eu estava no período fértil.

Depois que transamos, ficamos abraçados aos beijos no banco de trás, conversamos até a chuva passar, ouvi dele tantas confissões amorosas, ele planejou tantas coisas, Felipe até me convidou para viajar nas férias, levei na tudo brincadeira, não ia dar ouvidos ao rapaz que era sustentado pelo pai.

Quando a chuva passou, levei Felipe até sua casa, nos beijamos pela a última, guiei meu carro a farmácia e comprei pílula do dia seguinte.

Ao chegar em casa, fiquei horas pensando e pensando no que havia acontecido e as consequências que podia me causar.

No dia seguinte voltei a escola e pedi demissão, sem dizer o motivo e causa, voltei para casa e expliquei a Antônio o motivo de ter pedido demissão.

Disse a Antônio: “Que estava estressada e que não valia a pena sair de Jundiaí até Valinhos para dar aulas. “

Foi a desculpa que consegui dar na época, Antônio acreditou e encerramos o assunto.

Em Jundiaí consegui ser admitida em outra escola particular, desta vez dando aulas a alunos mais jovens, também troquei de carro com medo de Felipe rastrear pela placa.

Demorei anos para esquecer Felipe, o rapaz havia mexido tanto comigo!

Fiquei 15 anos sem pisar em Valinhos com medo de reencontrar o rapaz que revirou meus pensamentos.

Há 5 anos, Antônio faleceu devido a câncer no pulmão, não quero falar disto porque foi o período mais sofrido da minha vida.

Mesmo depois de anos sem ver Felipe, as vezes me vinha alguns flashes na memória, lembranças do passado.

Mariana foi crescendo, estudou, sofreu com a morte do pai, e com a ausência dele depois, se formou, se tornou médica.

- Sou a mãe mais orgulhosa da terra!

Vocês acreditam em destinos ou coincidências?

A minha resposta: Eu acredito nas duas opções...

Mariana não mora comigo, depois terminou o período de médica residente, por causa do trabalho, minha filha foi morar em Campinas, interior de SP.

No mês de junho, agora deste ano de 2021, eu e minha filha fomos amigas confidentes, sempre que ela arruma um namoradinho sou a primeira a saber.

E foi o que aconteceu, de Campinas, Mariana enviou a mensagem dizendo: “Que havia conhecido um rapaz legal e bonito. “

Qual é a mãe que não torce para a felicidade dos filhos (as)?

Fiquei feliz e perguntei o nome do novo affair...

Mariana disse: “Marcos”.

Conversamos mais sofre o rapaz, ele tinha 36 anos e era Corretor de Imóveis e morava em Campinas, só que ela não enviou a foto, também não havia pedido.

Passaram-se duas semanas, no Domingo de manhã...

Acordei com telefone tocando, era a Mariana perguntando: “Se eu podia ir até Campinas para conhecer seu novo namoradinho? ”

Aceitei na hora, qual mãe não quer conhecer o novo affair da filha?

Combinamos horário do almoço e nos despedimos e desligamos.

Encomendei uma torta de morango e nozes para levar no almoço, feito isso, tomei banho, como toda mulher vaidosa me produzi para receber o “futuro” genro.

Assim que a torta encomendada chegou, tive que ir de Uber até Campinas, porque meu carro estava na oficina mecânica.

Quando cheguei na casa da Mariana, o novo namorado não havia chegado, durante este tempo ficamos conversando no jardim da casa.

Enfim, 30 minutos após chegar na casa da minha filha o misterioso namorado chegou de BMW de vidros escuros, Mariana abriu o portão da garagem para que o anfitrião pudesse estacionar seu carro importado.

Demorou, 1, 2 e 3 minutos e nada do rapaz sair do carro, então minha filha Mariana estranhou e gesticulou as mãos e chamando o namorado.

Agora que o caldo entornou, quando o novo namoradinho da Mariana saiu do carro eu tinha me deslocado ficando próximo a porta de entrada da casa, Mariana aproximou-se do rapaz, os dois se beijaram e disseram algo que não pude escutar.

Os dois foram se aproximando, ele de terno e calça social azul, usando óculos de grau, eu vestida de vestido branco longo e sapatos pretos de salto e usava óculos de sol.

Quando ele se aproximou o reconheci, era o Felipe, mais velho que há 20 anos, eu fiquei gelada, paralisada, imóvel e sem respirar, quase desmaiei de tanta tensão ao revelo.

Felipe também me reconheceu quando estava dentro da BMW por isso demorou a sair, todo sem graça querendo esconder o rosto, estendeu sua mão direita para me cumprimentar...

Disse: Oi, prazer sou o Felipe Marcos!

Agora vos falo, imagine o constrangimento?

Você na minha situação, qual seria a sua reação, como reagiria?

Eu estava gelada e paralisada de mãos cruzadas, tive que ser educada perante a presença da Mariana, olhei para sua mão estendi a minha para o cumprimentar.

Depois de 20 anos, toquei sua pele outra vez, depois do choque, da tensão, tirei os óculos para olhar bem no fundo dos olhos dele e disse.

- “O que está fazendo aqui Felipe? ”

Mariana já fez uma “cara” estranhando e perguntou...

-“Ué, vocês já se conhecem? ”

Ficou um clima estranho, um olhando para o outro...

Quando eu falei para a Mariana...

- Eu já fui professora dele na escola, tal, tal, tal em Valinhos.

Todo sem graça, Felipe não sabia onde “enfiar” a “cara”. Ele confirmou tudo e estendeu a mão outra vez para mim, só que desta vez não estendi a minha, ficou um clima sem graça entre nós.

Tudo veio na mente, suas gracinhas, seus olhares, o beijo no carro, a cena do supermercado e a transa no carro, meus pensamentos estavam fervendo, a mil, não sabia se tudo aquilo era armação dele ou puro destino ou mera coincidência que a vida nos traz.

Mariana ficou surpresa, de “queixo caído e boca no chão” pela grande surpresa.

Para escapar da situação icônica...

Eu disse: Bora, almoçar?

Peguei na mão da minha filha e Felipe ficou parado no jardim de costas para nós, Mariana foi para dentro eu parei e olhei para Felipe que continuou onde estava, continuei e entrei para dentro.

5 minutos depois, Felipe entrou e apareceu na cozinha, eu e Mariana já tínhamos nos servido.

Na mesa comida fresca e saborosa preparado pela Mariana, junto, estava a torta de morango com nozes que tinha encomendado.

Quando Felipe sentou, não sabia o que pensar, o que falar, tudo aquilo que havíamos tido no passado retornou como os mais rápidos dos “foguetes”.

Imagino que o efeito em Felipe foi o mesmo ou até maior, 20 anos depois nos reencontramos e ele na situação de genro.

Continua amanhã.

tatianacolinn@outlook.com

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Comentários

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Tati do céu, imagino a saia justa que você passou... essa história está ficando interessante e excitante. Bjo Pro.

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Delícia me lembra muito um acontecimento comigo.

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Tati demais isso vai dar o que falar nota mil parabéns

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Tati, bem interessante... estou curioso para saber como isso vai prosseguir. Seguindo-a para acompanhar a saga sem perder qq capítulo. Bjs aventureirocarioca2010@hotmail.com

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